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Cap. 7: Invisível

Ele estava caminhando calmamente pelas ruas - quase desertas - procurando alguém para tragar, poderia ser qualquer um. Não. Não era qualquer um. Escolhia suas vítimas a dedo aquelas que ele sabia que iam gritar, implorar misericórdia, perdir alguma intervenção divina e não seriam correspondidas. Pessoas que fariam sua brincadeira com a vida ser mais divertida.
Mas infelizmente - para ele - não havia uma viva alma nas ruas era a hora de voltar. Seu monstro interior já estava bem allimentado afinal.


4:20 AM:

Me levanto bocejando, olho para o relógio e me assusto, já é madrugada. Nossa. Dormi demais. De repente sinto fome.

Hora do lanche!

Me dirijo às escadas que levam para a sala de estar e a cozinha, a televisão iluminação da TV - que varia em seus reflexos - se destaca em meio ao breu da casa. Já sei quem está lá.

- Pai? - Chamo para confirmar.

- Oi filho. Estou sem sono.

- percebi. - respondo escorregando pelo corrimão. Chego ao hall em um segundo.

- Vai fazer o que? - Pergunta meu pai.

- Comer. - Rio ao responde.

- Traz alguma coisa para mim também. - Vou para cozinha e trago o tradicional misto quente e dois copos de refrigerante.

- Qual o filme? - pergunto colocando a bandeja em cima da mesa.

- A morte do Demônio. - ele responde. Gargalho alto. - que leve. - respondo sarcasticamente.

- não me lembro de ter pedido sua opinião. - Ele rebate jogando um travesseiro em meu rosto. Devolvo com mais força.

- Leva a bandeja para o carro. - Ele fala desligando a TV

- Vamos fazer aquilo? - Pergunto curioso.

- Yeah! - responde pegando a chave do carro que estava em cima da mesa e indo em direção a porta.

- Se a mamãe acordar? - indago.

- Deixa um bilhetinho avisando. - gargalho novamente com a resposta me dirigindo a garagem.

5:00 AM:

Chegamos ao lugar de sempre - não tão de sempre assim - está deserto como de costume. Trocamos de roupa no carro assim que paramos.

- Pega as coisas lá no porta-malas Adray. - encarando o celular para ver as horas, ele ordena. Ouço o barulho da tranca que se permite destravar - já volto. - Aviso. Saio do carro sendo recepcionado pelo vento frio da madrugada.

Senti saudades.

Pego as duas bolas de basquete no porta-malas e o fecho. Meu pai já estava do lado de fora com as duas mãos na cintura me esperando.

- Vamos logo. Quero te detonar de novo. - ele fala com um sorriso sarcástico no rosto.

- desde quando você me detona no basquete? - enfatizo debochando.

- Te detomo desde que você se entendeu por gente.

- Mentir é errado papai. Se passaram tantos anos e você não aprendeu sequer a quicar a bola?

- Você fala demais e faz menos. Quero ver provar que eu estou mentindo.

- pois bem. - Corro em direção a quadra jogando a bola para perto da cesta. Vamos ver se esse coroa é mesmo melhor que eu.

6:00 AM

- Tem certeza que ela não vai perceber? - Pergunto receoso

- ela sempre acorda depois das 9:00 você sabe disso. - Ele diz abrindo a porta.

- Olha quem resolveu dar o ar da Graça... - A voz de minha mãe se fez ouvir fazendo meu pai saltar assustado. Ela estava sentada no sofá de braços e pernas cruzadas, ainda com a camisola.

- Mãe...

- Cala boca! - Ela entrecorta ríspida - Então... - Ela se levanta caminhando lentamente em nossa direção - os rapazes acham que podem fazer essas brincadeirinhas? Não meus queridos.

- Amor eu...

- Eu não terminei de falar! - Ela arqueia uma das sobrancelhas, a expressão debochada que ela fazia sempre que... essa não. Ela ergue o papel e com um pigarreio para limpar todo o sarcasmo da garganta começa a ler o bilhete como se declamasse um poema dos seus livros de romance.

Mãe vamos sair,
Precisamos de um tempo sozinhos
Voltamos mais tarde!

Ela solta o papel que cai em zig-zag até ser amparado pelo chão e em seguida aplaude a própria leitura.

- Meus parabéns senhores. Isto é... maravilhoso para moleques.

- Desculpa - Falamos em uníssono.

- Um... dois... - Ela começa a contar se aproximando de nós com aquele olhar... quando percebi já estava no meio da escada correndo ao lado do meu pai.

- Liga para a polícia. - Ele sussurra enquanto bate a porta com força e a tranca segurando a gargalhada.

Berwanger estava em frente a tela do computador, não tinha dormido a noite toda.

- Mais uma para lista - Ele sorri sem graça enquanto fecha a tela do computador e se dirige ao banheiro para se banhar e retirar toda a indisposição de mais uma noite em claro. Desde que sua família foi dizimada ele luta incansável para encontrar o culpado, o maldito culpado pelo esvaziamengo da fonte da sua felicidade, pelo congelamento do seu coração, sim, o maldito responsável pela maior das suas desgraças. Desde lá, foram incontáveis noites em Claro, chegou a passar dez dias sem dormir a noite. Investigava na delegacia, no carro, em casa, sempre que podia buscava pistas do filho da puta que retirou dele toda a vontade de viver.

Sua secretária, seus amigos - que eram pouquíssimos - Sempre acharam absurdo e se perguntaram o motivo de toda essa obsessão. "Não quero que entendam nem que me apoiem, não preciso de vocês, apenas me deixem fazer eu que eu quero" era sua resposta.

Saiu do banheiro e foi para o quarto deixando um rastro de água por onde passava. Arrumou-se eu foi em direção ao veículo, precisava ser rápido. Precisava correr. Algo lhe dizia que precisava correr.

Chegou na delegacia e foi rapidamente para sua sala. Entrou e encontrou aquele ser, o ser que ele amava tanto quanto o desgraçado que matou sua família.

- Olá Bryan. - o outro se dirige a ele, estava sentado em sua cadeira, aquilo o encheu de raiva.

- É Berwanger para você. - Ele fala frio fuzilando o homem com o olhar.

- Para que essa raiva Bryan? O dia mal começou. - O dia mal começou e já está muito bom, bom como sal no cappuccino.

- Sai da minha cadeira.

- Nossa que frio, poderia me congelar se não estivesse tão quente aqui dentro.

- O que você quer Josh? - Ele pergunta cerrando os punhos. Josh era o ser que ele mais odiava no colegial, era ele quem estava por trás de seus piores dias na escola, todas as brincadeiras de mal gosto. Sempre foi o garoto-problema da sua vida. A pessoa que ele mais odiava. Ah! Como o odiava!

- Meu querido amigo...

- Não sou seu amigo.

- Mesmo? Já esqueceu de nossos tempos de escola?

- Como poderia esquecer o pior período da minha vida?

- as boas lembranças nunca são esquecidas, afinal. - Josh gargalha.

- Fala logo o que quer e vaza da minha sala.

- Ah! Bryan... faz tempo que não nos vemos não é? Nós mudamos muito desde o colégio... você nem tanto. Iniciamos a carreira profissional juntos e veja você, continua sendo um detetive mesquinho e incompetente.

- Meça suas palavras comigo desgraçado! - Berwanger brada dentro da sala.

- Meça suas palavras comigo, afinal estou acima de você.

- Diz logo o que tem para dizer porra! - Ele berra agarrando Josh pelo colarinho do paletó.

- Esquentadinho você hein. Não mudou nada. Bem... digamos que você está demitido. - Berwanger cerra os punhos com força e joga Josh contra a parede e ele continua.

- Seu incompetente. Não consegue prender um criminoso desse nível? Você é uma vergonha. Ainda bem que Samantha se foi. Era deplorável para ela chamar um ser patético como você de marido.

- Como se atrave?! - Seus gritos ecoam pela delegacia fazendo todos se voltarem para a porta fechada. Alice que estava no bebedouro corre de volta para a sala do seu - agora não mais - chefe.

- Saia daqui. Você é incapaz de exercer essa função - Josh arranca o crachá do paletó de Berwanger. Ele em troca lhe dá um soco fazendo sua boca sangrar. - Vai se foder. - Cospe as palavras antes de sair da sala com passos pesados, recebendo os olhares de uns e ouvindo burburinhos de outros.

Ao chegar na porta da delegacia o som a voz de Alice alcançou seus ouvidos.

- Chefe! - Ela grita exasperada, Berwanger se vira observando sua ex-secretária exausta e ofegante.

- Não sou mais seu chefe Alice. - Ele fala voltando a caminhar e se dirigir a escada que levava para o estacionamento, ela o segue.

- Não fui com a cara daquele Josh. Prefiro o senhor como meu chefe.

- Você ouviu. Sou um incompetente. - Ele fala ainda de costas.

- O senhor não é um incompetente. Faz o que pode. Fazemos o que está ao nosso alcance não pode se deixar levar pela opinião daquele idiota.

- Obrigado Alice. Você é uma excelente profissional vai ser ótima auxiliando o seu novo Chefe.

- Quem disse que ele é meu chefe?

- Como é?

- mudei de Setor. Não ficarei naquela sala com ele. E mais... vou lhe ajudar com tudo que precisar.

- Obrigado Alice.

- conte comigo sempre Senhor.

- me faz um favor? Para de me chamar de Senhor. Me chama de Bryan. - Ela ri sem graça. - Pode deixar. Ah! Encontraram uma coisa nos exames de corpo de delito doa últimos meses.

- O que? - Berwanger mostra interesse. - lhe envio quando chegar em casa. É um detalhe quase invisível.

- Obrigado mais uma vez Alice. Você tem se tornado importante para mim. Conte comigo para tudo.

- Obrigado... Bryan - Ela fala delicadamente e ambos se unem em um abraço, aquilo não era somente um abraço entre amigos, mas denunciava um sentimento que acabara de nascer entre os dois. Um sentimento quase invisível.

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