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Parte 1

Hinata.

Eu precisava de um emprego, precisava pagar minhas contas e sair da sombra de Neji. Não aguentava mais mamãe me acusando de ser um peso para minha família, eu não tinha culpa se meu irmão gêmeo era um gênio e eu não!

Tinha super poderes, isso é verdade; porém, força não me levaria a lugar nenhum, visto que se quer podia mostrar do que era capaz sem parecer uma aberração de circo.

Aliás, muitas das vezes, eu preferia que os homens tivessem herdado esses benditos poderes, não nós mulheres. Bem, no momento, somente eu e Hanabi usufruímos de super força e todo o resto. Pois, mamãe, como usou seus poderes erroneamente, acabou perdendo-os quando tinha minha idade. Agora ela queria que eu trouxesse a honra para a família novamente, como se eu fosse culpada por minha mãe querer exibir os superpoderes e acabar virando uma humana normal.

Enfim!

Seria tudo mais fácil se eu não tivesse esses dons, não precisaria me esconder, ou temer mandar alguém para a UTI apenas com um simples esbarrão ou pisão no pé.

Que seja.

Porquanto, mais uma vez, seguia andando em direção a outra entrevista, já sabendo o que me aguardaria. Até que, infelizmente, o destino resolveu brincar comigo, fazendo-me presenciar um possível acidente.

E agora? Eu ajudava às pessoas do ônibus ou finjia que não vi? Estávamos em plena luz do dia, o que dificultava e limitava minhas ações. Afinal, qualquer um poderia me ver aqui, estava totalmente exposta. 

Pelo que tinha observado com minha visão aprimorada, havia várias crianças dentro do ônibus. Jamais conseguiria deitar minha cabeça no travesseiro, sabendo que não as ajudei.

Então é isso, lá vou eu!

Esperava que ninguém me visse, do contrário, estaria bem ferrada. Só que, e daí? A vida já estava uma bela bosta mesmo, pior não dava para ficar. Ou será que dava?

(...)

Naruto.

Eu estava desesperado, vendo o ônibus derrapando e quase caindo de um viaduto muito alto. Se despencasse, seria um adeus na certa.

As crianças jaziam gritando, segurando-se como podiam, enquanto eu permanecia me agarrando ao meu banco, como se daquilo dependesse minha vida. Porque, na real, dependia.

Somente um milagre nos livraria do iminente acidente, pois o ônibus em que estávamos, por certo tinha perdido o freio. Inclusive, o motorista, coitado, fazia o possível para manobrar àquela giringonça, sem sucesso. Ele girava o volante pra lá e prá cá, numa tentativa vã de guiar aquele trambolho para longe do viaduto.

A sorte era que a rua estava sem movimento de outros carros, senão, seria ainda bem pior.

Mas, pelo que parecia, o esforço hercúleo dele não era suficiente. Estávamos perdidos, era o fim, eu morreria aos meus dezoito anos e se quer realizaria meus sonhos.

Foi quando a avistei, um anjo em meio à escuridão que nos abatia. A garota era miúda, pequena mesmo, vestia um moletom rosa e o capuz da blusa tampava quase todo seu rosto. Era impossível distinguir suas feições. No entanto, naquele momento, aquilo não era importante, eu iria morrer e ficar reparando em uma garota aleatória no meio da pista, não me ajudaria em nada.

Mal sabia que essa mesma garota seria nossa salvação.

Tanto que, no segundo instante, eu a vi segurar a traseira do ônibus com apenas uma mão. Aquilo parecia uma miragem ou minha mente me pregara uma peça, visto que eu temia morrer daquele jeito. Não era difícil que meu cérebro criasse uma ilusão, de que alguém nos salvaria.

Porém, esfreguei os olhos várias vezes e ela continuava lá, girando a traseira do ônibus, como se não pesasse mais que cinco quilos. Só podia ser loucura da minha cabeça!

Ademais, quando olhei novamente, o ônibus já estava perfeitamente parado e alinhado na pista. Meu coração acelerou a tal ponto, pensei que sairia do meu peito. Consequentemente, a primeira coisa que fiz, quando notei todos bem, foi procurar pela nossa salvadora. Minha salvadora.

Não demorou muito, a avistei de costas, eu daria tudo para ver seu rosto, quase sai correndo para agradecer. Contudo, travei, literalmente, não conseguia se quer me mexer. Só podia vê-la pela janela de trás do ônibus e, como se ela lesse meus pensamentos, virou o rosto minimamente, permitindo-me olhá-la de lado. O capuz ainda cobria a maior parte de sua face, mas, consegui vislumbrar, mesmo que de relance, seus olhos e a brancura de sua pele, contrastando com o cabelo incrivelmente escuro. Pois, devido ao vento que batia forte naquele momento, seus fios esvoaçaram para fora do capuz, me dando até uma vertigem. Ela era linda, maravilhosa e aqueles olhos eram tão incríveis, pareciam prateados, ou seriam liláses?

Eu não conseguia precisar de longe, só que, eu queria a todo custo falar com ela pessoalmente. Foi aí que tomei uma decisão, saí do meu torpor e corri para fora do ônibus. Entretanto, quando estava quase chegando perto, eu vi meu anjo correr para longe de mim, ela se movimentava tão rápido, era impossível alcancá-la.

— Ei, quem você é? - gritei, torcendo para que me olhasse de volta, ou me dissesse ao menos seu nome.

Todavia, a garota apenas parou por um instante, mas não se virou pra mim.

— Eu não existo, desculpe. - respondeu, e da mesma forma que veio, ela sumiu.

Daquele dia em diante, eu dormia e sonhava com ela. Acordava e ela não me saía dos pensamentos. A garota que salvou todo mundo dentro daquele ônibus, sem que ninguém a visse. Era uma visão? Um delírio? Às vezes eu julgava estar louco, procurando por alguém que não existia, como ela mesmo me afirmou.

Eu, de fato, parecia perturbado, perseguindo um fantasma. Mas, estava decidido, jamais desistiria, um dia a encontraria. Eu olharia em seus olhos e agradeceria por ter me salvado, eu estava perdido, tinha fugido de casa, me encontrava sem rumo. Contudo, ao vislumbrar aquele anjo, minha vida ganhou um novo sentido. Encontrá-la.

E, desde aquele quase acidente, eu não desisti do meu propósito de vida. Mais hora ou menos hora eu a acharia. Paguei diversos detetives para isso, graças a minha empresa de games que caminhava muito bem, obrigado.

Eu descobriria sim de quem se tratava o meu anjo. A garota que eu carinhosamente apelidei como: Strong Girl.

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