Revisado 🌼

Doutor: Me acompanhe para assinar alguns papéis e efetuar o pagamento.

Felipe: Claro.

Manoela on:

Assim que aquele moço saiu da sala, tratei de tirar a agulha que estava em minha veia, catei minhas roupas, as vesti e saí pela janela do hospital.
Eu não quero ser um peso pra ninguém, muito menos para quem eu não conheço.
Sobre o dinheiro? Eu vou pagar cada centavo, nem que tenha que me vender.

Leila on:

Desespero, essa palavra define o que estou sentindo agora. Meu coração está apertado, estou pálida, não vejo a hora de ver como aquela menina está.
Em tão pouco tempo, ela já é importante para mim.
Estaciono o carro em frente ao hospital, e entro as pressas ao encontro de meu filho.

Leila: Como ela está?

Felipe: A mal agradecida? Está no quarto.

A mesma vai correndo até o tal quarto e abre a porta.

Leila: Não tem ninguém aqui, não tem ninguém aqui! -Começa a chorar e a repetir essa frase várias vezes-.

Enfermeira: O que houve senhora? Está tudo bem?

Leila: Não está nada bem, ela sumiu, foi embora. Nunca mais vou vê-la outra vez. -Abraça os próprios joelhos-.

Enfermeira: Vai ficar tudo bem. Nós vamos achar a menina. Você ao menos sabe o nome dela?

Leila: Não sei...

Enfermeira: Não se desespere, iremos dar um jeito.

Leila: Tudo bem... -Caminha até o Felipe e o abraço-.

Enfermeira: Urgente, a paciente do 204 fugiu do hospital, chamem a polícia!

Felipe: Quem fugiu?

Leila: Aquela menina filho, eu não quero perdê-la. Quero a ajudar, eu me apaguei. -Chora mais uma vez-.

Felipe abraça a mãe e passa as mãos pelas costas dela.

Felipe: Não se preocupa, vou acha-la e trazê-la para você.