Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Encontro

POV MAX - QUARTA FEIRA

A V L💥

Eu: S. O. S

── Qual a emergência, Max? ── Mia perguntou entrando que nem um furacão no meu quarto.

Eu estava deitado na cama discutindo comigo mesmo sobre qual roupa usar para o encontro. Não era nem seis e meia ainda e eu já podia sentir minha ansiedade correndo solta pelas minhas veias.

── Eu não tenho roupa para o encontro com o Erick. ── choraminguei recebendo um olhar de ódio de Mia, ela claramente não concordava com a minha emergência.

── Era um encontro? Pra mim ele só estava tentando ser gentil. ── era tão bom ter amigas que jogam a realidade na minha cara.

── Exatamente, o Erick não é gentil, é óbvio que ele só tomou coragem agora pra convidar o Max pra sair. Por que o Max? Também não sabemos, tem tantos outros garotos bo... ── Mia se calou assim que eu arremessei um travesseiro em sua cara.

── É muito bom você perguntar isso pra duas lésbicas. ── comentou Tayla.

── Eu acho tão errado o estereótipo de que toda lésbica tem o cabelo raspado, usa piercings e roupas mais masculinas. ── Mia disse começando a fuçar meu guarda roupa.

── Mas a maioria é assim mesmo, Mi.
── Tayla disse com a boca cheia de  brigadeiro, ela tinha entrado junto com Mia segurando com unhas e dentes um prato de brigadeiro.

── Será que podemos deixar essa conversa pra mais tarde, agora eu preciso que me ajudem a escolher uma roupa. ── supliquei.

── Tem certeza que ficou bom? ── perguntei enquanto Mia arrumava meu cabelo do jeito que ela mais achava que ficava bom, isso após passar um creme que eu nem sabia que tinha.

Ele era bem cheiroso por sinal.

── Claro que ficou, não se preocupe, Max. ── era tão fácil pra ela dizer.

Olhei de novo no espelho, ignorando os grunhidos de Mia para que ela pudesse ajeitar meu cabelo e que para isso eu precisava ficar parado.

Camisa social preta, calça beje e um air force branco, eu também usava uma correntinha de prata em volta do pescoço e meu smartwatch.

── As pessoas precisam normalizar camisa social, é tão linda e elegante, serve pra tudo na minha opinião. ── Mia comentou após achar que meu cabelo estava pronto e guardar a escova que estava usando.

── Eu concordo, apesar dessa também ser a minha opinião sobre os blazers, são tão lindos! ── explamou a morena animada, sentada na cadeira da minha escrivaninha.

Seu brigadeiro já tinha acabado faz tempo.

── Sim, sim, blazers são tudo. ── concordei amarrando o cadarço do meu tênis.

Com as garotas ali eu quase não tive tempo de ficar ansioso.

── Já viu um que é verde água? Porra! É fantástico. Tem um rosa bebê também que é incrível. ── Mia se deitou na minha cama.

── Com uma camisa branca por baixo então, fica bem foda. ── Tayla exaltou.

── Eu deveria gravar essa conversa, porque ela nunca mais vai acontecer. ── disse passando perfume.

── Claro que vai, no seu casamento ela vai acontecer.

── Ha Ha Ha, que engraçado. ── debochei de Mia.

── Quem disse que eu estava brincando?

── Vai logo pro seu encontro e vê se não briguem, por favor. ── Tayla disse.

── Só se for pra quem beijar melhor. ── Mia me lançou um sorriso confiante.

── Acho que eles vão fazer mais do que beijar. ── ouvi Tayla dizer assim que abri a porta do quarto.

── Será que ele deve levar camisinhas? Se bem que o Erick parece o tipo de garoto que tem sempre uma guardada na carteira. ── por que mesmo eu era amigo delas?

── Meu Deus, Mia.

💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛

Eu não sabia que tinha como Erick melhorar, eu sinceramente não sabia como ele tinha feito isso, só sei que ele tinha. Ele usava uma camisa preta, jaqueta bomber vinho por cima, calça preta e um fluidstreet preto. Talvez nos sejamos os novos All Star e vans.

Aí meu Deus alguém me cancela.

Percebi que ele parecia nervoso, já que batucava os dedos na mesa.

Durante o caminho até a sorveteria eu só conseguia ficar mais nervoso, o que me fez arrepender de não ter aceitado a carona das meninas quando elas ofereceram.

── Isso é estranho. ── disse assim que me aproximei, sentando de frente para Erick que parecia alheio no mundo antes de me olhar.

── O que? ── juntou as sobrancelhas.

── Nós dois em um lugar sem brigar. ── cruzei as mãos sobre a mesa.

── Sente falta de brigar comigo?

A sorveteria não estava vazia, tinha umas cinco mesas cheias de adolescentes conversando sobre algo que parecia muito engraçado, também havia outras três mesas aonde tinha adultos. O barulho de conversas, risadas, passos, de liquidificador, caixa registradora e muitas outras coisas me fazia relaxar, me fazendo perceber que não estávamos completamente sozinhos.

── Não disse isso. ── meus olhos acabaram caindo sobre o chão, eu não fugia de seus olhos, apenas achava desnecessário encará-lo no momento.

Ao contrário de mim, Erick me olhava descaradamente.

── Mas foi o que pareceu. ── o encarei, e odiei não conseguir decifrar sua expressão amena.

── O que vão querer? ── antes que uma possível briga começasse uma garçonete de cabelo ruivo interrompeu.

── Um milkshake de chocolate, por favor. ── pedi vendo a garota, Jane como estava escrito em seu uniforme, com os olhos quase presos em Erick.

Não gostei nada daqueles olhos.

E muito menos do sentimento que se ponderou dentro de mim.

── Um sorvete de morango com muita calda de morango. ── sorriu para a atendente, essa que sorriu de volta.

Engoli um rosnado bem no fundo da minha garganta.

── Mais alguma coisa? ── perguntou colocando um fio ruivo atrás da orelha, tentando disfarçar o quanto secava Erick.

"Que você suma, por favor." Por pouco não verbalizei meu pensamento.

── Não, obrigado. ── dito isso Erick voltou a me olhar. Ah, agora ele me olhava?

── Vão comer aqui ou levar?

── Levar. ── interrompi Erick, que me olhou estranhando minha resposta.

── Certo, já volto com os seus pedidos. ── a garota saiu para o meu alívio.

Eu não estava gostando de sentir o que estava sentindo, por mais que eu não fizesse idéia do que estava sentindo eu sabia que era bem forte.

── Pensei que íamos ficar aqui. ── encarei Erick, tentando não demonstrar minhas emoções.

── Pensou errado. ── ditei.

── Certo, sobre o que estávamos falando mesmo? ── me ajeiteu no acento.

No tédio começei a brincar com os botões da minha camisa, eles pareciam bem mais interessantes do que Erick.

── Não sei. ── bufei.

── O que foi? ── é óbvio que ele notou minha mudança de comportamento.

── Nada. ── disse grosseiramente.

── Você parece bravo. ── não me diga. ── O que aconteceu pra você ficar bravo do nada?

"Aconteceu que você é um burro que não percebe o quanto eu te..."

Espera, que? Amor?

Amar?!

Eu amo o Erick? Não, não... É paixão, não é paixão?

Não, não. Não pode ser. Paixão é completamente diferente do amor, eu não posso estar amando Erick, se eu estiver então significa que eu vou sofrer ainda mais com o meu sentimento não correspondido. Minha cabeça estava uma zona, eu vim nesse encontro pra tomar sorvete e tentar não brigar com o cara que acha que eu o odeio. Por que isso está acontecendo comigo?

── Max! ── ouvi Erick gritar meu nome assim que me levantei correndo do meu assento.

Assim que meus pés ficaram fora da sorveteria corri para longe, meus pulmões não queriam respirar e eu precisava de ar puro. A sorveteria ficava alguns metros da praia, por isso não tardei em andar até lá.

Avistei uma pedra grande aonde eu poderia me sentar e me arrastei até lá.

── Ei, ei, você está bem? ── não tive tempo de raciocinar nada, já que logo Erick estava ajoelhado bem na minha frente.

Procurei por algo para me conectar quando Erick me forçou a olha-ló, suas mãos seguraram delicadamente meu rosto e sendo forçado tive que encontrar seus amáveis e preocupados olhos.

── Respira. ── eu quase não escutava sua voz.

── Eu não posso, Erick. ── sussurrei com toda a força que eu ainda tinha em meus pulmões.

── Você pode respirar. ── disse com firmeza.

── Eu não posso te... ── amar. Eu não posso te amar.

── Respira, Max. Respira. ── ele colocou minha cabeça em seu ombro, começando a esfregar minhas costas.

Minhas mãos imediatamente agarraram seu corpo, como se ele pudesse me proteger do elefante no meio da sala que eu tanto tentava desviar.

Acabei fazendo o que ele queria, o que parecia mais sábio a se fazer naquele momento. Respirar era a única coisa que estava no meu controle naquele momento, e por mais que eu odiasse não ter o controle sobre o resto, eu sabia que não podia simplesmente fugir, por mais que cada célula do meu corpo gritasse para que eu partisse.

── Está bem? ── a preocupação e doçura em sua voz me arrepiou.

Por mais que nem tudo aquilo fosse programado, uma parte de mim me lembrava que Erick ainda era Erick.

Não o garoto que me convidou pra tomar sorvete. Não o que se agarrou no meu braço com medo do escuro. E definitivamente não o que gargalhava com qualquer besteira que eu falasse.

── Está. ── não quis soar rude, mas acho que falhei.

── Isso foi o que? Ataque de pânico? Ansiedade? ── senti ele afagar minha bochecha.

── Choque de realidade do qual eu não estava preparado. ── encarei tudo menos o seu rosto.

── Quer conversar?

── Sabe o que eu queria de verdade? ── ele negou. ── Socar sua cara. ── vi seus olhos perplexos.

── Sem motivo?

── Oh, tem um motivo, você só não sabe qual é. ── Erick se levantou, andando até o meio da areia e começando a tirar sua jaqueta.

── O que está fazendo?

── Disse que quer socar minha cara. ── jogou a peça de roupa na areia. ── Vamos lá. ── nenhum e milhões diversos tipos de pensamentos se passavam pela minha cabeça, mas eu tentava ignorar cada um como se eu fosse o artista pintando na tela em branco que eu tentava deixar meu cérebro ser.

Desabotoei alguns botões da minha camisa enquanto caminhava até Erick.

── Vale tudo? ── perguntei começando a arregaçar as mangas de minha camisa.

── Vale tudo.

No começo foi tudo bem de leve, ele atacava, eu desviava, eu atacava, ele desviava, o dei algumas rasteiras assim como ele também me deu várias, o ar frio fazia com que uma grande quantidade de ar saísse de nossas bocas.

Fui o primeiro a o acertar, bochecha direita, nada demais, sem sangue. Erick falhou ao tentar me chutar, acabei torcendo sua perna e o jogando contra o chão, isso me deu tempo para avançar contra ele. Um soco, lábio inferior cortado.

No meio Erick conseguiu me dar uma cruzada com força no nariz, sangue de leve. O dei um gancho de esquerda e pude ouvir seus dentes batendo.

Em uma ação sem pensar ele pulou em cima de mim, no começo foi fácil ficar em pé, mas quando eu vi já estávamos deitados rolando um por cima do outro. Observei um arranhão de quase três dedos perto de sua orelha e um mancha avermelhada em seu maxilar. Talvez pela adrenalina eu não sentisse os meus arranhões, mas eu sabia que os tinha.

Erick ia me dar um jab quando consegui escapar e o empurrei para o lado, me colocando em cima dele, dessa vez foi certeiro o soco que o dei, mas foi melhor ainda quando ele conseguiu me escurralar e me acertar uma cruzada, pude sentir um leve gosto de sangue na boca. Foi perfeito.

── E aí, bora tomar sorvete? ── sorriu.

Sorri de volta.

💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛

Estávamos sentados outra vez nas pedras, apenas observando o mar após tomarmos nossos sorvetes. Não conversamos desde que a briga se encerrou, e eu sinceramente não fazia questão. Sentir algo que não fosse o que eu já sentia era a única maneira de não me fazer surtar mais do que eu já estava surtando.

Eu ainda tinha minhas dúvidas sobre Erick, é claro que existia a possibilidade dele gostar de garotos, mas como é que eu faria pra descobrir isso?

── Está melhor agora? ── a voz de Erick me tirou de meus pensamentos.

── Sim, obrigado.

── De nada, da próxima vez eu posso cobrar pra te bater. ── apesar da máscara em seu tom de voz eu podia sentir que ele não queria que uma próxima vez se repetisse.

── Fala isso pros arranhões no seu rosto. ── forcei um sorriso.

── Só se você falar para os seus. ── sorriu, e apesar do ferimento que tinha ali perto eu não o achei menos atraente.

── Vem, vamos sentar lá na areia. ── me levantei.

── Você não manda em mim. ── resmungou me seguindo.

Ao invés de se sentar ao meu lado Erick se deitou, colocando a cabeça em meu colo, pegando minha mão e a levando até seu couro cabeludo, claramente me pedindo para acariciar, assim como eu fiz hoje na escola.

── Folgado. ── sibilei começando a fazer exatamente o que ele queria. Não era um vício apenas dele.

Eu sinceramente não estava conseguindo ingerir toda aquela situação. Erick estava flertando comigo? Eu estava flertando com ele? Sim, eu era péssimo com flertes.

Deixei para surtar quando estivesse prestes a dormir e me tocar de que ele é quem tinha me pedido, silenciosamente é claro, para afagar seu cabelo.

── Como se você também não gostasse. ── ignorei sua resposta.

── Então... ── começou depois de um tempinho. ── Você, a Mia e a namorada dela são algum tipo de trisal ou algo do tipo? ── não levei para o lado de que pudesse ser só mais uma provocação sua já que parecia apenas uma curiosidade inocente.

Soltei um pequeno riso.

── Não, Erick. Elas são como irmãs pra mim, mais a Tayla porque a minha mãe tem um amor maternal por ela. Se bem que ela também gosta muito da Mia. É, elas definitivamente são minhas irmãs. ── observei um sorriso estranho crescer em seus lábios.

── Você parece gostar muito delas. ── o mesmo tinha os olhos presos no céu.

── É... ── meu olhar pousou sobre o mar, com um sorriso singelo nos lábios. ── Eu gosto.

── Mas por que quer saber disso? ── voltei a olhar para ele, que desviou rapidamente os olhos de mim para o céu. Eu sabia que ele estava me observando, só não sabia porquê ele fugia.

── Sei lá. ── deu de ombros, apesar de não acreditar resolvi ficar na minha.

── Os eclipses lunares são um dos eventos mais legais para a humanidade acompanhar envolvendo a Lua. Sabia que até por isso a Nasa já calculou todos os fenômenos do tipo que ocorrerão até 2100? E só neste século serão 228, se não me engano. ── ele disse distraído, enquanto admirava o céu.

Quase engasguei com a minha própria saliva ao ouvir ele dizer a mesma coisa que sua outra versão em meu sonho.

── É bem legal né? ── seus olhinhos cheios de expectativas encontraram os meus, totalmente nervosos.

── Hurum. ── foi tudo o que eu consegui dizer.

── Você gosta de rock? ── uni minhas sobrancelhas ao ouvir sua pergunta aleatória. ── Nós não sabemos nada um do outro pois só brigamos, acho que seria legal nos conhecermos. ── molhou os lábios e eu deixei um suspiro pesado sair de minha boca.

── Pois eu definitivamente não. ── falei sem pensar, me arrependendo logo em seguida ao olhar para Erick.

Sua expressão caiu e seus olhos antes marejados de um brilho que eu nunca tinha visto antes se apagou.

Ele moveu seu corpo para longe do meu, ficando sentado.

── Por que não? ── a braveza era notável em seu tom de voz.

── Porque não. ── "porque eu não suportaria se nos tornassemos amigos com tudo que sinto por você, Erick. É mais fácil você achar que eu te odeio."

── Você se acha né? Acha que eu quero ficar perto de você ou alguma coisa do tipo! ── rosnou.

── Em nenhum momento eu disse isso.

── Nem precisa. ── ele se levantou.

── Você quer calar a boca e sentar, garoto? Eu não fiz nada pra você ficar desse jeito, engole esse seu showzinho de quinta categoria e esse seu narizinho empinado de filhinho de papai. ── por um breve momento pude ver seus olhos pegarem fogo ao ouvir minhas palavras.

── Ninguém fala assim com Erick Gutierrez! ── avançou contra mim.

Trinquei o maxilar, eu não estava entendendo porra nenhuma do que tinha acontecido pra ele ter esse surto do nada.

── Olha só, eu cansei tá bom? Eu cansei! ── me levantei, andando para longe de Erick.

── O que quer dizer com isso? ── ele segurou meu braço no meio do caminho.

── Que não dá mais, Erick. Ano que vem estaremos em faculdades diferentes em até lugares diferentes, nossa provocação básica de garotos do quinto ano acabará e nunca mais nos veremos. ── olhei em seus olhos, por mais que me doesse dizer aquilo, era a mais pura verdade.

Eu o amo, mas não vamos viver assim pra sempre, tem uma hora que esse joguinho de gato e rato não é mais uma brincadeira, é uma tortura.

── Mas eu não quero... Eu não quero que isso aconteça. ── desviou por um curto momento seus olhos dos meus, que refletiam o mesmo pesar que os seus.

── Nem sempre podemos ter tudo que queremos.

── Eu quero... ── ele colou nossas testas, meu corpo se sobressaiu ao contato próximo e acabei fechando os olhos ao notar que ele o fez primeiro.

── O que você quer? ── pude ouvir e sentir sua respiração em meu rosto.

── Eu quero... ── ele agarrou minha camisa, na área do meu ombro direito. ── Você... Eu quero você, Max Dempsey.

Dito isso nossos lábios se encontram em  um beijo caloroso. Tudo ao meu redor parece parar e tudo que eu sentia era o seu corpo colado ao meu. O beijo acabou se aprofundando e eu quase pulei no lugar ao sentir seu gosto.

Sorvete de morango!

É algo impetuoso e delicado, mas receoso e completamente falho. Seus lábios são como eu imaginei, muito macios.

Minhas mãos vagam até seu rosto, enfiando elas em seus fios castanhos e suas mãos tocam minha cintura.

O beijo é uma mistura entre feroz e calmo, ainda mais porque estamos conhecendo a boca um do outro pela primeira vez. A parte de Erick também gostar de garotos e corresponder aos meus sentimentos eu coloquei junto com o fato que ele deitou a cabeça em meu colo, um compilado para eu surtar mais tarde e provavelmente, até amanhã.

O beijo se encerra quando nós precisamos desesperadamente respirar. A algo de gracioso em seu rosto, como sempre na verdade, mas é mais do que isso, como se assim como eu ele também tivesse acabado de realizar um desejo que a tempos vinha sentindo.

"Borboletas na barriga" não era nem de perto um terço da intensidade desse termo que eu sentia.

A sensação de beijar Erick era como uma velha e nova ao mesmo tempo, porque o sentimento sempre esteve ali, mas eu nunca o tinha beijado antes, então tecnicamente era uma nova sensação, assim como era velha... Ahr, eu só sabia que era tudo tão confuso.

── Por que fez isso? ── eu queria desesperadamente ouvir ele dizer.

Minha mão caiu sobre seu rosto, acariciando sua bochecha com meu polegar, foi engraçado ver ele praticamente se esfregar contra a palma de minha mão, como um gatinho.

Um gatinho que eu queria demais que fosse meu, unicamente meu.

── Porque eu gosto de você. ── é agora que eu desmaio?

Puxei seu rosto contra o meu fazendo nossos lábios se colarem, dessa vez com mais precisão e confiança.

Por Deus, esse garoto ainda seria minha morte.

💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛

Eu não sabia direito o quanto tínhamos nos beijado até sentir meus lábios inchados.

Nós havíamos nos sentado de volta na areia, quer dizer, eu sentei de volta na areia, Erick como o bom folgado que é se acomodou graciosamente em meu colo.

Não que eu esteja reclamando é claro, longe disso, é apenas um fato.

── Acho melhor pararmos. ── argumentei cortando o beijo que mais parecia pornográfico do que romântico.

── Por quê? ── meu cérebro falhou miseravelmente em achar uma resposta com Erick chupando o próprio lábio inferior.

── É que... ── mordi o meu próprio lábio, como é que eu explico que meu pau está duro e que sentir a pressão dele contra o meu membro não ajuda em nada?

── Você está de pau duro. ── ele deduziu por si só. Eu ficava feliz ou envergonhado por isso?

Não soube já que sua mão não tardou em envolver minha intimidade, causando em mim um arrepio.

── Erick... ── soltei um grunhido quando pude ver seu sorriso de quem estava muito orgulhoso de si próprio.

── Eu morri de vontade de te beijar hoje na escola. ── confessou parecendo tímido.

Porra, ele estava com a mão no meu pau, como é que ele pode estar tímido?!

── E por que não beijou? ── sua mão apertou minha coxa, e agradeci aos céus quando sua bunda saiu de cima do meu membro antes que fôssemos presos por ato obsceno.

Eu não precisava que Joseph me tirasse da cadeia de novo.

── Porque eu pensei que você me odiasse. ── foquei minha atenção em seu rosto, ainda tínhamos muito tempo pela frente.

Por tudo em pratos limpos era algo que eu definitivamente queria, muito antes de beijar Erick, mas a coragem sempre fugia e o medo da rejeição era muito grande, por isso eu resolvi apenas seguir adiante.

Agora, nessa praia com ele em meu colo era algo que eu apreciava com todo o meu ser. O medo havia ido embora e confessar tudo não me deixava mais de cabelo em pé.

── E o que mudou?

── Quando você não me zuou por ter medo do escuro, na verdade você começou a fazer cafuné no meu cabelo. Não acho que quando alguém odeia outra ela começa a acariciar seu cabelo. Por isso é que eu tive coragem de te chamar pra sair.

── Você precisa melhorar em chamar alguém pra sair, seu convite não foi nada afável.

── Eu pago seu sorvete e é assim que você me retribui? ── bateu em meu peito.

── É só a verdade. ── dei de ombros, vendo ele fazer uma careta. ── Eu não sei como é que eu fui me apaixonar por você. ── efiei o nariz em seu pescoço, algo que eu sempre quis fazer desde percebi meus sentimentos em relação a ele.

Cheirei como um cachorro seu pescoço? Muito provavelmente.

Mas porra, era tão cheiroso...

── Qual é o seu... ── voltei a olhar em seus olhos para perguntar qual era o perfume que ele usava, mas parei ao perceber que ele parecia petrificado no lugar.

── Repete. ── soou baixinho, com uma expressão de euforia e espanto ao mesmo tempo.

── Qual é o seu... ── ele me cortou.

── A última coisa.

── Que eu sou apaixonado por você? ── observei que era por causa disso.

── Repete. ── vi seus olhos brilharem e soltei um sorriso.

── Eu sou apaixonado por você, Erick. ── alcancei sua mão, levando até meus lábios aonde deixei um simples selar e logo após entrelacei nossos dedos.

── Porra. ── sua expressão relaxou um pouco, como se a barra de carregamento daquela nova informação ainda estivesse na metade.

Acariciei sua mão repousada em minha coxa, como uma forma de incentivo, apesar de querer ouvir eu entendia se ele não estivesse pronto para falar.

── Lembra uma vez que você, a Mia, a Tayla e outros amigos seus estavam jogando bola? ── franzi o cenho, confuso do porquê dele estar relembrando aquilo justo agora.

── Lembro, nós jogávamos três vezes por semana na quadra do campo perto da escola, mas isso já faz anos.

── Eu ficava lá te vendo escondido. ── quis desesperadamente rir, mas me segurei já que ele parecia receoso ao me confessar isso.

Eu não podia estar mais pasmo.

── É sério? ── perguntei não acreditando.

── Sim. ── começou a brincar com os botões da minha camisa.

── Então você é apaixonado por mim a muito mais tempo que eu sou por você. ── ergui seu queixo.

Concordou com a cabeça, ainda não me olhando.

O abracei, enfiando meu rosto em seu pescoço e sentindo ele apoiar o queixo em meu ombro.

Inalei seu cheiro viciante observando seus pelos se arrepiarem.

── Obrigado por me dizer. ── sussurrei contra a pele de seu pescoço, perto de sua orelha.

── D-De na...da. ── vi ele sacudir um pouco a cabeça, como se tivesse sentido um arrepio.

Era algo íntimo e ele se propôs a me contar, isso já valia muito pra mim.

Quantidade de palavras: 4.041

Safados e fofos, assim que eu gosto kkkkkkk

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro