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Conversas e confusões

POV MAX - QUARTA FEIRA

Estávamos deitados de barriga pra cima em minha cama.

── É tão lindo né? ── ele me perguntou enquanto brincávamos com nossas mãos suspensas sobre o ar.

Nós riamos e sorriamos para qualquer palhaçada que fazíamos, o que fazia meu peito se esquentar com uma sensação gloriosa.

── Sim.

── Os eclipses lunares são um dos eventos mais legais para a humanidade acompanhar envolvendo a Lua. Sabia que até por isso a Nasa já calculou todos os fenômenos do tipo que ocorrerão até 2100? E só neste século serão 228, se não me engano.

── Uau, meu namorado é tão inteligente. ── me gabei.

Ele me encarou, e eu senti que o mundo tinha parado para nós assim que suas orbes encontraram as minhas.

── Seu namorado em... ── disse em um tom brincalhão, enquanto erguia as sobrancelhas e me direcionava um sorriso.

── E não é isso que você é? ── disse calmamente.

── Com toda certeza. ── ele uniu nossos lábios em um selinho.

Não demorou muito para o selinho se transformar em um beijo de verdade, com mais agitação e afobação. Minha mão partiu até sua nuca, puxando os fios dali e enfiando minha língua com precisão em sua boca.

Eu ainda me impressionava como o meu namorado beijava tão bem.

Logo suas mãos já estavam de baixo da minha camisa, passando vagorosamente sobre o meu abdômen me fazer sentir borboletas no estômago.

Sabe quando você acha que está nas nuvens e não tem como melhorar? Era assim que eu me sentia nesse exato momento.

Erick se posicionou em cima de mim, não tardando em se livrar de minha camisa e começar a espalhar beijos por todo o meu peitoral. Meu membro se encontrava ereto diante de tamanha ação. Seus olhos não desviaram dos meus, como um diálogo não verbal. Sua língua molhava meus mamilos enquanto eu estava quase entrando em combustão.

Mordi meu lábio inferior assim que ele sugou meu mamilo esquerdo, provocando em mim mais um delírio constante. Suas mãos vagavam por meu corpo com precisão, quase como se fosse robotizado a fazer isso.

── Erick.... ── ofeguei assim que sua mão apertou meu pau com força e sem hesitação.

Abandonando os meus mamilos Erick subiu até a área do meu pescoço.

── Eu adoro quando você faz isso. ── ele sussurrou mordendo o lombo de minha orelha direita.

── O q-que? ── foi impossível não gaguejar.

── Quando sussurra meu nome baixinho assim. Me deixa louco. ── esfregou seu nariz em minha pele, me fazendo grunhir algo inteligível.

── E-Erick... ── simplesmente saiu, não era premeditado, mas que se foda não é mesmo?

── Porra, Max. ── ele me cheirou, como um cachorro. ── Você é tão cheiroso.

Abri a boca pronto para responder quando seus lábios tomaram os meus. Ele dominou o beijo com maestria e eu só faltava ficar com os lábios inchados. Mas de novo, quem é que se importa? Eu é que não.

O beijo foi feroz e complexo, com direito a hálito de sorvete de morango com calda de morango. Eu não sabia dizer qual era o meu próprio nome, não quando a língua de Erick explorava tão bem a minha boca, não quando nossos corpos se roçavam e principalmente não quando Erick tinha a mão em minha cintura causando um turbilhão de coisas em meu estômago. Se meu coração estava acelerado? A resposta é que se eu estivesse usando um relógio que marcasse meu batimento cardíaco ele estaria apitando nesse exato momento.

Ou talvez ele realmente estivesse já que eu estava escutando alguma coisa.

"Erguendo-se, de volta às ruas.
Cumpri meu tempo, aproveitei minhas chances.
Percorri um longo caminho, agora estou de volta.
Só um homem e sua vontade de sobreviver."

── Está ouvindo isso? ── cortei o beijo olhando para os lados. Quando é que "Eye Of The Tiger" começou a tocar?

── O que? ── Erick me olhou confuso, por um momento eu achei que estava ficando louco, já que a música cada vez ficava mais alta.

── Isso! ── ele só podia estar brincando com a minha cara.

── Isso o que, Max. Eu não escuto na... ── subitamente ele desapareceu, em um minuto ele estava ali e em outro eu me encontrava com os olhos abertos cheios de remelas e o meu bendito despertador tocando.

── Ahrr... ── estiquei o braço em direção a minha cabeceira, tentando achar meu maldito celular, no qual eu quase arremessei na parede.

Maldito Erick e seus olhos perfeitos! Maldito Erick e seu corpo perfeito!
Maldito Erick e seu cheiro perfeito!
Maldito Erick e sua voz perfeita!
Maldito Erick e seu...

── Maldito Erick! ── bufei enfiando a cara no travesseiro.

Por que eu não podia simplesmente odiá-lo? A minha vida seria tão mais fácil.

Resmungando o quanto eu "odiava" Erick andei até o banheiro, fiz minhas necessidades e na força do ódio liguei o chuveiro. Não demorei mais que vinte minutos no banho e vesti um moletom preto, calça jeans e meu surrado vans.

Com meu celular em mãos preparei meu café, no começo eu odiava café, tomava apenas para me manter acordado nas aulas, mas com o tempo acabei me acostumando e agora não vivo mais sem. Minha mãe é advogada e está em uma viajem importante a negócios. Meu pai sumiu no mundo e eu sinceramente não me importava em saber seu paradeiro ou qualquer outra coisa parecida ao seu respeito.

Tenho Joseph. Joseph é o meu padrasto, mais pai do que o meu próprio jamais será. Não só ele teve a sorte de ter encontrado alguém como a minha mãe como ela também tinha muita sorte de ter encontrado alguém como ele. E eu tenho sorte por ter eles dois.

Joseph é design gráfico, e provavelmente só acordará daqui a três ou quatro horas.

Puta💜: Sonhou com o príncipe encantado hoje?

Eu: Vai se fuder, grt.

Puta💜: Tayla já fez isso, querido😉

Eu: Te odeio🙄

Puta💜: Idem, mas e aí, vai ter briga hoje de novo? Se for me avisa que dessa vez eu levo pipoca.

Eu: Você é tão engraçada quanto um poste com a luz apagada.

Puta💜: Seu conceito do que é engraçado me preocupa.

Eu: Ah cala a boca.

Puta: Também te amo, te vejo na escola, puto.

Apenas exibi um sorriso lendo a mensagem. Nossa amizade era tão linda.

Escovei os dentes por fim e peguei a mochila. Verificando se não estava esquecendo nada antes de ir andando até a escola. Não dava nem quinze minutos da minha casa até a escola, mas eu ainda me cansava. Que é, eu sou bem sedentário.

Do caminho de casa até a escola ouvi minha playlist só com as músicas do Bruno Mars. E se eu dancei que nem um doido algumas vezes e pessoas me olharam como se eu fosse um alien isso já era problema meu.

── Bom dia, querido. ── Mia me cumprimentou assim que me aproximei da área dos armários.

Mia era minha melhor amiga desde o oitavo ano. Passamos pelo inferno chamado ensino médio e estávamos no nosso último ano. Tayla chegou logo depois, aonde se colou com Mia como se as duas fossem algo inseparável, como um pote sem sua tampa. Sim, era bem brega, mas fazer o que né? São minhas melhores amigas.

Um gay e duas lésbicas, existe algo mais clichê?

── Sua mãe já chegou? ── Tayla me perguntou com os olhos piscando em adoração e um sorriso largo nos lábios.

Franzi o cenho, eu não entendia essa sua fixação sobre a chegada da minha mãe, todo o dia era a mesma pergunta.

── Ainda não. Por que você sempre pergunta isso? ── perguntei olhando para Mia, já que Tayla era consolada pela mesma após ouvir minha resposta.

── Tia Claire prometeu trazer um chocolate especial que só existe na Itália pra ela. ── respondeu enquanto tinha a cabeça de Tayla sobre seu ombro e afagava seu cabelo.

── Ela prometeu trazer um chocolate especial pra Tayla e ela não me perguntou se eu queria nada?! ── fiz um drama básico, colocando a mão no peito como se estivesse horrorizado.

Eu sabia que minha mãe e Tayla eram mais do que apenas amigas. O carinho que minha mãe sentia por ela era quase ou até igual o carinho e amor que sentia por mim. Por ser criada em orfanatos Tayla sempre buscou esse tipo de amor. E eu sinceramente ficava muito feliz por ela ter encontrado minha mãe.

── Porque eu sou a preferida dela. ── semirrei os olhos em direção a Tayla, que mexia nos botões da jaqueta xadrez da namorada, como um ser tão maduro que sou apenas dei a língua em sua direção.

E ela fez a mesma coisa de volta.

── Essas crianças de hoje em dia estão cada vez mais infantis. ── Mia murmurou recebendo um olhar duro de mim e Tayla.

── Quais são suas aulas agora? ── mudou totalmente de assunto.

── Química. ── resmunguei frustrado, mexendo na alça da minha mochila.

── História. ── Tayla sorriu, ela adorava essa matéria.

── Eu também. ── eu tentei ignorar quando elas se olharam e se beijaram.

Ahrrr, era tão frustrante ser melhor amigo de um casal.

── É como dizia o velho Froide, o pai da sacanagem, um dia ele subiu em uma montanha no mais alto dos montes, olhou para cima e gritou aquela frase: Estou cansado de ser vela!

── Não é esse o ditado. ── Mia cortou o beijo só para me corrigir.

── Dane-se.

💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛🍨💜💛

Deus. Deuszinho. Cristo. Afrodite. Zeus. Apolo. Diana. Ares. Qualquer tipo de Deus que esteja livre, será que o senhor pode me ajudar e tirar o encosto sentado atrás de mim?

Bufei quando percebi que o que eu tinha pedido não havia se concretizado. O que? Esperança é a última que morre.

Namorada da puta💛: É tão cheiroso assim?

A professora estava explicando alguma atividade que tinha passado para um aluno que nem reparou quando comecei a mexer no celular. Que continue assim por favor.

Eu: Pior que é, o desgraçado cheira tão bem...😩🤤🤤

Namorada da puta💛: Você realmente é BEM gamado nesse cara em. Acho que nem se eu fosse hétero seria tão apaixonado em um homem assim.

Ler a palavra "apaixonado" fez minha espinha gelar e meu corpo travar. Era verdade? Óbvio que sim, mas ainda me deixava em pânico.

Eu: Está querendo me ajudar ou me enlouquecer ainda mais?

Namorada da puta💛: Nenhum dos dois, meu querido, é apenas um fato.

Eu: Por que não vai atentar sua namorada?

Namorada da puta💛: Ela foi no banheiro😪

Eu: Então vai lá se pegar com ela ao invés de encher meu saco.

Namorada da puta💛: Olha que assim acabo espalhando seus segredinhos pra toda a escola. Seus sonhos eróticos não são segredo pra ninguém, Max.

Namorada da puta💛: Mas em uma coisa você tem razão, vou sair pra dar uns pegas no banheiro com a minha namorada gostosa/gata. Boa sorte com o playboy😘

── E aí, loirinho. Trouxe o cérebro hoje pra aula? ── Erick me cutucou com seu lápis assim que guardei de novo meu celular.

Olhei pra professora e vi que ela estava em um debate com dois alunos sobre alguma... O que raios era fotofosforilação? Ah quer saber? Foda-se.

Me virei para Erick.

── Sim, por quê? Quer o meu pra ver se fica inteligente, desculpe, não faço milagres. ── rebati percebendo que a professora estava longe de nos escutar.

── Devia tomar mais cuidado com o que fala. ── por um instante quase fechei os olhos com a sua aproximação. Por que ele tinha que chegar sempre tão perto?

Abri a boca para respondê-lo quando o observei virar a cabeça para os dois lados da sala, como se procurasse por alguém.

── Está sem suas namoradinhas hoje. ── trinquei meu maxilar e fechei os punhos com força.

Eu aceitava suas provocações quando eram sobre mim, mas sobre as minhas garotas não! Só eu podia falar mal delas.

── Limpe a porra da boca pra falar delas. ── cuspi e vi seu olhar vacilar por um curto período de tempo.

Era óbvio que eu tinha visto errado.

── Por que, neném? Elas não te deram a bunda ho... ── antes que ele pudesse falar mais alguma coisa me levantei da cadeira, não dei tempo pra ele e apenas vi meu punho socando seu rosto.

E doeu! Doeu pra caralho. Mais por dentro do que por fora na verdade.

── Erick, você está bem? ── uma garota na qual eu sabia que fazia parte de seu grupo de babacas se aproximou.

Não reparei quando todos da sala focaram suas atenções em nós. Ou melhor, em mim.

Por que eu sentia que só vinha mais merda pela frente?

Quantidade de palavras: 2.111

Estou empolgada, finalmente consegui terminar essa fic!!

Primeiras impressões...?💖

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