06. circles
Hi Lorenas tudo bom? Espero que sim ❤️
Saudades de vocês!!
Muito obrigada pelos 4K!!! Meu deus vcs são perfeites, juro.
Esse capítulo tá mais curto do que eu pensei que seria, mas acho que tá bom de qualquer jeito kkkk enfim espero que vocês aproveitem. Ele tá mais pra uma correria de coisas que choradeira pensando bem
Ah mas o próximo eu chorei real
Música: Circles de Post Malone (EU AMO essa música). Tá na playlist também
⚠️ Aviso: esse capítulo contém cenas de drogas e violência ⚠️
Não esqueçam de ler as notas finais!
Boa leitura 💜
...
— Eu pensei que ia conseguir parar, sabe, há uma semana — Catra disse enquanto cambaleava pelo estúdio da rádio e bebia um copo enorme de vodka e mais alguma coisa misturada. — A Adora tava tão mal, e eu pensei que não seria legal deixar ela pior com meu mal estar.
Catra arrotou de leve e Hordak gargalhou. Ela claramente não conseguiu seguir em frente.
— Quem é Adora?
Catra deu de ombros e olhou para a bebida. Já estavam lá a quase duas horas comandando a rádio. Hordak ficou por perto caso alguma coisa acontecesse com os dois. Prime ainda estava rodando por aí de olho neles. A dupla se escondia desde a semana terior. Geralmente ficavam na rádio até tarde e bebiam para se distrair.
— Minha alma gêmea.
Hordak ficou surpreso com o tom de voz doce dela. Catra podia ser mais sensível e expressiva quando bebia e se drogava.
Ele olhou o monitor do computador vendo os detalhes de transmissão e voltou-se para Catra.
— Num imaginei você com alguém tão cedo.
— A gente não tá junta. É tipo amizade, talvez só um "eu te aturo como posso". Ou algo no meio termo.
Hordak sorriu malicioso.
— Mas você acha ela gostosa?
Catra sorriu e confirmou com a cabeça.
Os dois riram com a mão na barriga. Estavam ficando muito bêbados e chapados. Era uma mistura de tudo ali dentro.
Quando Hordak estava de bom humor ele andava e conversava com Catra. Os dois ficavam fumando escondidos no esgoto, no anfiteatro, na rádio ou qualquer beco escuro e ficavam lá por horas. Era quase como se eles fossem amigos. Quase.
— Sabe o que eu acho, Catra? — Hordak disse depois de um tempo, apontando para ela com um copo de plástico. A garota ficou sentada em cima da mesa com os pés balançando. — Você fica pagando uma de durona, mas não é assim de verdade.
Ela riu rouca. Teve que ficar parada para não ficar tonta.
— Eu sou durona sim, mas com você, seu bosta — retrucou e bebeu mais um pouco. Hordak riu sarcástico. — Tenho uma personalidade para cada grupinho. A banda, minha tia, você, durante as aulas, e etc. Não tô fingindo nada.
Catra ficou em silêncio. Era até fácil viver daquele jeito depois de anos de prática.
— Sei. É que eu tava pensando que, se eu te liberasse, você talvez poderia conseguir parar.
As narinas de Catra dilataram quando olhou com raiva para Hordak.
— Não me vem falando disso. A gente tem um acordo — apontou para ele. — Tá agindo estranho demais pro meu gosto.
— Eu me importo com o seu bem estar.
Catra riu. Hordak não parecia estar brincando.
— Pois eu não.
— Isso pode foder com a sua alma gêmea.
Catra deu de ombros. Estava viajando demais para tentar sentir qualquer coisa. Em um momento vinha tudo de uma vez, depois uma dormência, aí voltava. Adora podia ficar tão afetada assim por dentro também? Devia ter pensado nisso antes de começar.
— Vamos sair daqui porque tá ficando tarde — Hordak disse e Catra concordou. — Deixa só eu colocar algumas músicas na fila aí a gente arruma essa bagunça.
Haviam latas de cerveja pelo chão e mesas, pó, sujeira, cds, tudo junto num só espaço. Catra até limpava tudo mas a poeira simplesmente dava um jeito de surgir do nada todos os dias.
Catra pegou algumas latas e foi até perto da porta para jogar na lixeira. Pelo vidro olhou o que tinha lá fora: o campus com poucos alunos andando, incluindo um grupinho de três garotos. Eles caminhavam na direção da rádio.
Ela engoliu seco. Podia ser só uma visão maluca, mas tinha certeza que aqueles caras estavam furiosos.
— Hordak! — ela chamou alto. Ele veio caminhando lentamente. — Acho que a casa caiu.
— Merda — Hordak xingou isso e outras coisas quando olhou para fora.
Catra trancou a porta, mas ele parou sua mão.
— Não, deixa eles entrarem.
— Aquele ali é o Prime?
— É.
— Então eu vou fechar essa merda e nós fugimos pelos fundos — Catra trancou de novo, mas Hordak destrancou. — Porra!
Catra encarou os olhos avermelhados de Hordak com raiva. Ele fez a mesma coisa, e ela não tinha medo dele. Tinha medo do Prime porque não o conhecia e se ele estava puto com Hordak então a coisa era séria.
— Se fugirmos eles vão nos pegar outro dia. Melhor resolver isso agora.
Catra quase respondeu "resolver agora meu cu!", mas o grupo já estava mais perto.
Prime era alto e musculoso, tinha um sorrisinho debochado e era acompanhado de outros dois alunos que Catra nunca prestou atenção antes. Todos muito parecidos de pele branca. Ela logo sentiu ódio deles.
Hordak abriu a porta e convidou-os para entrar como se fossem tomar chá. Catra cruzou os braços e olhou todos com ódio fervilhando.
— Quem essa aí? — Prime perguntou com voz grossa.
— Cat. Ela tá comigo — Hordak disse em tom neutro. Catra já teria partido para cima com unhas e dentes sem pensar duas vezes. — O que fazem aqui? Precisou de reforços, foi?
Os outros dois garotos sorriram irônicos. Catra cheirava perigo ali. Perigo e álcool.
— Só por precaução.
Prime começou a caminhar pelo estúdio como se fosse dono do lugar. Todos o seguiram até a parte interna onde controlavam a programação. Ele olhou embaixo da mesa, em gavetas de armários de metal, procurando sabe-se lá o quê.
Hordak e Catra observaram em silêncio.
— O que você quer?
— O que tá me devendo, Hordak, óbvio — Prime chutou o armário com força. O barulho foi tão alto que Catra retraiu o corpo. — Onde você guarda as coisas? É aqui, não é?
Nem Catra sabia onde Hordak guardava as coisas. Imagina aquele cara então.
— Eu já disse que não te devo nada ou seus amiguinhos. Se você me deu então não preciso retribuir. Não faço serviços.
— Ela que faz, né? — o garoto da direita perguntou apontando para Catra. Ela contraiu o maxilar.
— Deixem ela fora disso — Hordak ameaçou e chegou mais para o lado de Cat como se fosse protegê-la.
Prime deu risada. Catra ficou apavorada. pensava que as coisas eram só compra e venda, uma besteira normal, não um filme de máfia. A situação começou a ficar muito pesada pro seu gosto.
— Já que não vai me dizer então vai ter que ser obrigado — Prime falou encarando Hordak nos olhos. Catra se preparou. — Ou nós deixamos os dois desacordados e reviramos tudo.
— Não! — Catra disse alto pela primeira vez. — Vão embora, seus viciados de merda.
Hordak olhou Catra como se ela fosse de outro planeta. Prime fez o mesmo, mas com curiosidade. Ela deu um passo à frente.
— Isso é sobre dinheiro, garota — Prime respirou fundo. Ele estalou o pescoço. — Eu não tenho medo de bater em mulher.
— E eu não tenho medo de bater em você — Catra enfatizou. Prime ficou até sem palavras.
Hordak e Catra se encararam por um segundo. Tudo naquele olhar disse que eles estariam juntos o tempo inteiro, não importava onde. Podiam não ser os melhores amigos do mundo, mas se ajudavam como parceiros. Ela pensou que não iria se envolver, porém deixar Hordak sozinho era covardia.
Mas, se Catra se saísse bem daquele roubada, também iria acabar com Hordak por ter se envolvido numa merda daquelas.
Ele sorriu para ela já sabendo disso. Catra não quebrava promessas.
A garota revirou os olhos. Pensou como tinha chegado àquele ponto. Hordak não era tão ruim. Ele ajudou ela a se drogar e tentou parar. Ela que não quis aceitar depois.
Desejou estar no dormitório segura — jogando videogame com Entrapta ou ensaiando alguma música com Scorpia. Pelo menos uma noite não ser tão teimosa e rebelde e não provar nada pra ninguém nem ela mesma.
— Vamos logo acabar com isso — Prime apontou para um dos garotos procurar as coisas, e ele começou a revirar o estúdio. Ficaram dois contra dois.
Lembrou do que Hordak falou sobre ela ter que torcer para que o laço dela e Adora fosse forte o bastante. Ela tinha esperança disso.
Catra se desculpou mentalmente para Adora. Ela viu um último rastro de pó em cima da mesa, passou o dedo e levou às narinas. Era o único jeito de conseguir energia e coragem.
— Podem vir — ela falou.
E eles foram com tudo.
...
Adora tinha acabado de sair do dormitório para fazer uma caminhada no campus, talvez até ir para a rádio só para ver Catra. Não estava se sentindo tão bem nos últimos dias, porém, quando Catra abraçou-a naquela noite, foi uma ajuda. Era bom ter alguém para compartilhar a dor.
Estudou por uma hora até ficar cansada demais para ler, então saiu e foi tomar um ar. Pegou os fones de ouvido e o celular para ouvir a rádio. Virou até um hábito. Ela se sentia mais próxima de Catra quando ouvia as músicas.
A música que tocava naquele momento era "Circles", e Adora cantava baixinho para si mesma. Ajeitou o casaco grande e pesado, visou os tênis no chão de concreto e apreciou o momento de paz.
Ou quase.
Adora sentiu uma dor bem na lateral do rosto. Aquilo veio do nada, e logo desceu para a barriga. Ela se contorceu e tentou tomar ar.
Alguém passando por ali perguntou se estava bem e Adora fez que sim com a cabeça. Ela ficaria.
Mas ela gemeu de dor. Alguém estava batendo em Catra.
Adora caminhou mais rápido, desviando dos alunos curiosos, ainda sentindo dores pelo corpo. Por um momento até que parou, mas voltou com tudo. Quem quer que fosse era bem forte.
Catra ainda devia estar na rádio. Foi o único lugar que Adora pensou e correu para lá.
Então veio outra dor na perna. Ela caiu de joelhos e tomou fôlego. Ficou enjoada, com ânsia de vômito, só que não tinha nada para botar para fora.
Respirou acelerado. Adora soou fria, literalmente. Tudo isso consequência de Catra.
Mesmo assim Adora continuou correndo.
No momento que chegou na rádio e olhou pela janela para o lado de dentro, haviam cinco pessoas lá. Quatro garotos brigando, um que parecia estar do lado da Catra.
A garota tinha o nariz sangrando e ergueu o punho vermelho para socar o maior deles.
Adora sentiu dor no punho quando Catra acertou-o com força.
Ela entrou abrindo a porta com um baque. Já sentia os membros tremendo e suando mais frio. Foi barulho suficiente para chamar atenção do grupo.
— Hey, Adora — Catra disse sorrindo e fungando. — Desculpe por tudo, sério.
— Isso a gente resolve depois. Que merda tá acontecendo? — Adora disse furiosa. Já estava com o emocional abalado o suficiente. Não precisava de dor física também.
— Quem é você? — Prime perguntou erguendo uma sobrancelha que sangrava. Ele tinha o rosto tão roxo que Adora mal entendeu sua expressão. Um sorrisinho de Catra indicava que ela havia feito todo o trabalho e se orgulhava.
— Alma gêmea dela, seu merda.
Adora chegou mais perto deles. Um garoto já estava caído no chão com a mão na barriga. O outro estava de pé, mas com a aparência não muito boa.
Catra se apoiou na mesa de som. Estava mancando, uma das mãos na barriga, corpo tremendo e suado. Mesmo assim ela riu.
— Vocês tão muito ferrados.
Adora olhou uma coisa no chão que com certeza era vômito. Pensando bem, melhor nem saber.
Hordak — que mais parecia um saco de lixo esmagado na rua — se voltou para Prime:
— Já procurou o que queria e não achou. Vão embora!
— Não vai sair dessa tão fácil — Prime falou. Adora não estava entendendo nada.
Ela deu mais um passo na direção dele até ficarem com quase a mesma altura. Todos ficaram em silêncio, e Catra arregalou os olhos.
— Eu não sei o que tá acontecendo aqui — Adora disse em tom calmo, o que era assustador. — Mas você e seus amigos vão embora agora ou eu chamo a polícia, quem sabe até a reitora da universidade. Ou talvez eu mesma te dou um soco e todos acabamos expulsos. O que acha?
Prime bufou bem no rosto dela. Adora nem se mexeu. Não tinha medo. Eles não tinham mais nada para procurar ali. Adora conhecia aquele tipo: riquinhos de fraternidades que amavam uma diversão e dinheiro, se achando os donos do mundo.
Prime acenou com a cabeça para os dois colegas. Ele precisou de ajuda do outro para pegar o que estava no chão, e os três saíram mancando.
Adora suspirou e relaxou o corpo. Ainda sentia um pouco de dor no corpo.
— Uau, eu devia ter te chamado mais cedo — Catra disse ainda com a mão na barriga.
Adora encarou-a com ódio. Podia ela mesma dar um soco em Catra para ela aprender que aquilo não levava a lugar nenhum.
— Você não entende que se morrer eu morro também?
— Nós estamos vivas! Todos nós! — Catra não parecia tão viva assim. — Ok, talvez só oitenta por cento.
A loira olhou para Hordak. Ele fungou.
— Escuta, eu...
— Não quero saber de nada — disse com o máximo de calma que tinha. Depois olhou a alma gêmea de novo. — Isso já foi longe demais, Cat.
Catra ia responder, mas caiu no chão.
Sua respiração acelerou e a visão ficou turva. Ela revirava os olhos e encarava o teto. Adora e Hordak a seguraram e sentiram a pele fria.
— Cat? Cat! — Hordak deu tapinhas no rosto dela. — Porra, ela ta desacordada.
Adora sentiu que ia vomitar.
— O que tá acontecendo com ela? — segurou o rosto da garota com as duas mãos. Catra estava tremendo tanto quanto ela, quase que um espasmo.
— Uma overdose, eu acho — Hordak falou sério e Adora arregalou os olhos. Ele se levantou e cambaleou. — Vem, eu tenho um carro. Vocês duas tem que ir pro hospital. Se alguém da diretoria souber disso...
— Não me importo com a diretoria. Ela precisa de adrenalina.
Adora tentou se controlar. Estava apavorada. Como Catra podia ter feito tudo aquilo? O lugar estava um caos.
Ela pegou Catra nos braços e indicou Hordak para ir na frente.
Eles seguiram para a área onde ficavam os carros dos alunos. Adora carregou Catra com facilidades, mas estava com tanto medo, e não sabia se olhava para o rosto dela ou não. Catra tremia.
Adora queria chorar. Sentiu o rosto ficar vermelho e lágrimas brotarem até a visão embaçar.
Hordak abriu a porta do banco de trás e Adora deixou Catra deitada com cuidado.
— E você também tá quebrado, chapado e bêbado — estendeu a mão para ele. Mal conhecia o cara e já tinha raiva dele também. Estava puta com todo mundo. — Me dá a chave que eu dirijo.
Hordak não protestou contra aquilo e entregou as chaves. Pelo menos ele não era teimoso, Adora pensou.
— Eu tô sempre entregando minhas chaves — disse com um meio sorriso. — Vocês até que não são tão diferentes, sabia?
Adora estava desesperada demais para responder. Ligou o carro e saiu da universidade o mais rápido que podia, seguindo a instruções de Hordak. A loira engoliu seco e apertou os dedos no volante.
— Ela vai morrer? — perguntou com medo da resposta. Ela percebeu o rosto molhado com lágrimas salgadas e enxugou com as costas da mão.
— Não. As drogas eram leves. Meu medo é a bebida. Catra sempre foi mais sensível.
Adora relaxou um pouco mais. Eles seguiram em silêncio até o hospital, e ela olhava pelo espelho a cada dez segundos como se Catra fosse acordar.
— Era você naquela noite depois do show, né? Estavam brigando.
Hordak confirmou.
— Há quanto tempo ela faz isso?
Adora manteve os olhos fixos no caminho. Hordak respondeu:
— Desde ano passado. A gente tava numa festa, a Catra tava com a cara péssima, e acho que já tinha bebido também, e perguntou se eu podia fazer alguma coisa.
— E você deu droga pra ela?
— Ela viu que eu tinha. A gente fez um acordo — Hordak defendeu-se. — Mas você precisava ver o rosto dela naquele dia. Catra precisava de êxtase. Acho que ela não teria conseguido aguentar muito mais tempo, se é que me entende...
Adora ficou sem ar. Pensar que Catra estava abalada há quase três anos a deixava péssima. Ela poderia ter ido muito mais longe.
— Acho que ela continuou vivendo por causa de você — Hordak disse — pelo seu bem também.
...
Chegando no hospital Catra foi levada para longe de Adora, ela loira ficou esperando. Uma médica disse que ela viveria e ficaria bem depois de uma lavagem gástrica, tomando soro e repouso por um ou dois dias.
Nesse meio tempo Hordak disse que ia se tratar também, e ele sumiu. Adora não se importava. Ele ainda tinha culpa.
Adora ligou para Scorpia e Entrapta para explicar a história. Encostou-se numa parede afastada das pessoas e conversou com as duas por pelo menos uma hora.
Cansada de esperar, foi até o balcão e perguntou onde Catra estava.
— A senhorita é da família? — a enfermeira perguntou.
— Sou alma gêmea dela.
Isso foi argumento suficiente.
— Leito 10, no segundo andar. Ela deve estar desacordada, e a médica vai passar lá pela manhã para checar seu estado e decidir se a libera ou não.
— Obrigada.
Adora caminhou até lá com nervosismo. Detestava hospitais mais que tudo. Abraçou o próprio corpo, pensando que nunca em um milhão de anos imaginaria estar num hospital por causa de sua alma gêmea.
Pelo menos Adora não sentia mais nada. Parou de suar e tremer, e o mal estar também havia sumido.
Já eram duas da manhã. Ela deveria estar dormindo, mas não sabia se conseguiria até ver Catra.
Ela chegou até onde Catra estava. As camas eram separadas por cortinas, e quando a viu deitada, dormindo, e respirando, permitiu relaxar a postura.
Adora chegou mais perto de Catra. A garota estava vestida com roupas de hospital, o cabelo curtinho jogado na frente do rosto, expressão calma. Estava tranquila do mesmo jeito que ficava quando tocava piano.
Adora tirou uma mecha de cabelo da frente do rosto de Cat e beijou-a na testa. Ela sentiu o peito se aquecer.
Quando se afastou, inspirou e expirou.
— Santa Etheria, por que tudo aqui tem cheiro de hospital e é tão frio? — fez cara de nojo. Pelo menos ninguém ouviu-a reclamar.
Ela não sabia o que pensar. Ficou com o celular em mãos, ouvindo música, e sentada ao lado da cama. Bastava esperar.
...
Roi
Já é segunda-feira de novo poxa kkkkkk ódio
Sim eu tive a audácia de fazer esse capítulo Gostaram? 😍
Vcs acharam muito pesado? Eu nem narrei a briga e tal. Se alguém se incomodou com qualquer cena desculpa mesmo. Eu tento deixar as cenas o mais implícitas possíveis justamente pra não incomodar demais. Por favor de digam como vcs se sentem em relação a isso 🙏🏼
Sei lá gente eu precisei colocar esses temas mais pesados na fic pq era necessário sabe?
Aaaaaa e o Hordak? O que acham?
O que importa é que o Prime se f#deu kkkkk e ainda rendeu uma cena fofinha no final 💗
E aí o que vocês acham que vai acontecer agora? 😏😳
Próximo capítulo cheio de choro y lagrimas apenas 😔
Perguntinha do dia: vocês tocam algum instrumento? Eu tava pensando nisso enquanto escrevia sobre a Ohio.
Eu toco bateria 💕 e tô tentando aprender violão kkkk já podemos formar uma banda né não?
Ok agora pequeno desabafo:
tá acontecendo tanta coisa no mundo ultimamente que eu fico putassa, com ódio e tristeza demais. Eu realmente espero que vcs estejam bem, se cuidando e se protegendo, ajudando assinando petições e qualquer coisa do tipo, porque o que a gente pode fazer agora é ter respeito e amor pelo próximo ❤️
E com essas palavras eu me despeço ksskkd vejo vocês na sexta-feira com o capítulo 7 cheio de musiquinhas. O spoiler: "I'm With You - Vance Joy"
Beijão e se cuidem! Amo vocês demais 💙💙💙💙💙
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