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01. gone

olá! tudo bem?
sempre vou deixar notas finais no capítulo então leiam ok?
vai ser uma leitura meio longa ksks
boa leitura! ❤️

...

Adora não estava pronta para se despedir da praia de novo.

Quando seus pais morrerem, ela foi morar com a tia e a esposa Hope de vez. Foi uma longa viagem até o litoral, e ela estava arrasada. Tinha apenas dez anos de idade na época e não queria saber de mais nada além de chorar ou ficar sozinha.

Mara e Hope lhe apresentaram o mar. Ensinaram como ele pode ser acolhedor e perigoso, mas que ela se sairia bem se quisesse sendo nadando, surfando, ou simplesmente observando as ondas batendo e a maré subindo a noite. E o mais importante: ele estaria lá por ela a qualquer hora.

Bastava caminhar alguns passos. Hope era uma mulher muito rica, e Mara nasceu na praia (assim como a mãe de Adora) e ensinava surfe à crianças e adolescentes havia anos. Sendo assim, a casa de ambas era com a vista para o mar, um lugar grande para correr, aberto, com cheiro da maré. Em consequência, com o passar dos anos, Adora aprendeu a abraçar o mar e a surfar nele. Tia Mara a ensinou a surfar, e ambas iam juntas até a praia quase todo dia. Os cabelos de Adora mudaram de um tom loiro claro para quase castanho, e a pele ficava sempre bronzeada.

Então com dezoito anos, ela teve que ir estudar.

Conseguiu entrar para uma universidade e estava no segundo ano de aulas.

— Adora! — Mara gritou de casa, quase que histérica e podia acordar as pessoas do outro lado do oceano. — Vamos!

— Tô indo!

Ela estava apenas admirando o mar uma última vez antes de ir para a universidade. Era terrível se despedir. Queria morar ali para sempre, mas Hope disse que:

— Ao menos precisa estudar antes de vender arte na praia.

— Eu nem sou boa em artesanato.

— Mais um motivo pra estudar.

Ela estava certa.

Então voltou para casa, jantou e terminou as malas. Iria partir de manhã cedo com Hope e Mara, e esperava que o ano fosse tranquilo.

Antes de se deitar, Adora colocou o pijama, mas parou antes de colocar a camiseta e ficou diante do espelho. Viu a marca no ombro: linhas retas e pontos que formavam um coração. Não era muito grande, mas era sua:

Adora não sabia se a sua alma gêmea possuía uma marca igual ou se aquela se relaciona à pessoa. Era muito raro almas gêmeas terem a mesma marca. Ela pensava muito nisso, e se a outra pessoa era exatamente como ela: se era esforçada, boba, se gostava do mar, de ler a noite, ou se gostava de comer doces.

Mara e Hope eram almas gêmeas. Elas se conheceram quando Hope se mudou para a cidade a trabalho, e as duas se encontraram numa cafeteria ao acaso. De acordo com elas, foi um calor instantâneo na região da marca (uma espada para Hope, um cristal para Mara, ambas na parte de trás do pescoço).

Além das marcas, almas gêmeas podiam sentir o que a outra sentia, mas só se fosse muito forte, e a única vez que Adora sentiu a sua fora dois anos antes quando alguém morreu. Ela não sabia quem, mas tinha certeza do que aconteceu. Deixou a loira preocupada por dias, mas não havia nada que pudesse fazer. Ela não sabia quem era, onde estava, o que fazia...

Mesmo assim Adora se preocupava.

E, se a dor fosse muito forte, como uma violência externa, a outra pessoa poderia se machucar, talvez até a morrer.

Adora não sentiu nada do tipo, mas já ficara tão enjoada uma vez que precisou ir ao hospital por isso.

E, ela nunca contou isso para ninguém, mas jurava que seus sonhos eram memórias de outra pessoa.

Eram apenas vultos. Quando era criança sempre vivia nesses sonhos com alegria, um lugar acolhedor, muita dança e música. Mas depois daquele dia tudo mudou e escureceu, e Adora não identificava o que acontecia. Eram apenas sensações de raiva ou tristeza, um vácuo em seu peito.

Por isso ela queria ter dias mais felizes, porque se aquela pessoa não tinha uma vida boa, ao menos nos sonhos poderia ficar tranquila.

...

A Universidade Bright Moon era um local lindo e gigantesco. O campus se estendia até depois de onde os olhos alcançam, e os prédios tinham a arquitetura antiga, e outros eram modernos também. Era um equilíbrio perfeito. Quando Adora chegou de carro com Hope e Mara, as três viram o local lotado de alunos carregando caixas, malas e qualquer outra coisa que pudessem colocar nos dormitórios.

Adora já sabia o alojamento que ficaria. Sendo assim, seguiu para a ala 2, no segundo andar. Precisou carregar uma caixa com os pertences em uma mão e a mala na outra, e ainda desviar de pessoas apressadas. Por sorte, todo mundo daquele andar também estava no segundo ano da universidade e as coisas não eram tão caóticas quanto em outros cantos.

— Você pegou tudo mesmo? — Mara perguntava preocupada, e Adora apenas assentiu. — Qualquer coisa que precisar comprar nós colocamos dinheiro na conta. Onde fica o caixa eletrônico mesmo?

— Perto do prédio administrativo — Hope respondeu pela garota. Adora estava muito preocupada em chegar no seu quarto. — Ela vai ficar bem. É o segundo ano.

— Pegou os absorventes e remédios para cólica? — Mara não deu ouvidos e perguntou. Adora corou as bochechas.

— Peguei sim — Adora parou um instante quando uma garota passou ao seu lado rindo, e olhou para a tia. — Tem absorvente pra dar e vender até dezembro.

— Ainda bem! — Mara ignorou o sarcasmo da sobrinha e elas seguiram em frente.

Adora as amava demais, mas Mara não sabia o que eram limites de vez em quando.

Elas chegaram na metade do corredor quando viram o quarto. A porta 335 — a sua — estava aberta e uma música eletrônica ecoava lá dentro enquanto uma garota de cabelos curtos rosa, altura média e de coxas grossas arrumava os próprios pertences.

— Glimmer! — ela precisou falar alto para sobrepor a música. A garota virou-se e logo pulou em cima de Adora.

— Adora! Ainda bem! Eu não sei o que faria se você não fosse minha colega de quarto de novo.

— Você subornou quem pra isso acontecer?

— Não é o que importa agora — Glimmer sorriu maliciosa e deu um beijinho na bochecha da amiga. Ela pegou a caixa que Adora carregava e cumprimentou Mara e Hope.

O lado direito do quarto ficaria para Adora exatamente como no ano anterior. Quando ela e Glimmer se conheceram, ambas não se deram muito bem de início com a organização, horários de estudo e coisas do tipo, mas elas tinham muito em comum, e depois que conheceram Bow tudo fez sentido. Eles viraram um trio inseparável.

— Ai, meu Deus do céu, o que é essa bagunça? — Hope fez cara de nojo. Ela olhava para o quarto intercalado do outro lado do corredor.

As quatro olharam a bagunça. Realmente o outro quarto era uma zona. O lado esquerdo era decorado em roxo, a mesa estava cheia de fios e computadores, pôsteres na parede de filmes antigos e roupas espalhadas pelo chão.

O outro canto não tinha muita coisa. Quem quer que morasse ali não se deu ao trabalho de arrumar. As caixas ainda estavam fechadas, as malas abertas com roupas aleatórias espalhadas pela cama. As únicas coisas que se destacavam eram uma guitarra preta em cima da cama em meio à bagunça e um provável violão, ainda na capa, encostado na parede.

— Adora, nunca entre nesse quarto a não ser que queira pegar uma doença — Mara advertiu e a loira deu risada. Já tinha visto lugares piores.

— Já que você está bem nós já vamos — Hope disse, ainda com nojo olhando o outro quarto. Ela beijou a testa de Adora. — Ligue se precisar de qualquer coisa.

— Ok.

Mara abraçou a sobrinha e beijou diversas vezes seu rosto.

— Te amo muito — a mulher disse.

— Também te amo. Não chora!

— Eu não tô chorando — mentiu ela, já secando uma lágrima.

Elas se despediram, e Adora observou-as até sumirem de vista. Sentiria saudades demais.

— Você tá bronzeada. Como foram as férias? Passou o dia na praia? — Glimmer perguntou enquanto sentava na própria cama. Afastou a bagunça para o canto.

Adora sorriu e deu de ombros.

— O máximo que pude.

— Nem sinal de alma gêmea?

— Nenhum. Acho que vai demorar muito pra isso acontecer.

Almas gêmeas podiam se encontrar em qualquer idade, dependendo do que o destino queria. Adora só sentia medo de isso nunca acontecer.

Não que fosse sua maior preocupação. Mas ela queria ao menos saber como era se sentir... completa.

Quando ela e Glimmer se tornaram íntimas, as duas mostraram suas marcas. A de Glimmer ficava nas costas, era um coração, mas diferente do de Adora. E não tinham ideia de quem poderia ser a outra pessoa.

— Olá, colegas de corredor! — uma voz engraçadinha exclamou vinda da porta. Elas olharam a garota de cabelo roxo em maria-chiquinha. Era baixa, usava óculos, e tomava um milkshake gigantesco. — Aceitam um gole?

— Não obrigada — Adora disse educada e se aproximou. — Eu sou a Adora, aquela é Glimmer.

Glimmer acenou simpática. A de cabelo roxo cumprimentou com a cabeça.

— Entrapta. Eu sou do 334 — ela apontou para o quarto da frente. O bagunçado que mais parecia uma mistura de The Walking Dead com o lixão de Toy Story 3.

— Legal, legal, legal... Gostei da decoração — Adora riu entredentes, e Entrapta não pareceu notar. — Qualquer coisa que precisar é só falar com a gente.

— Anotado. Vocês por acaso não viram minha colega de quarto, viram?

— Eu cheguei ainda agora.

— E eu tava muito distraída com Charli XCX — Glimmer deu de ombros.

— Eu ainda não a conheci. Quando cheguei as coisas dela estavam jogadas. Eu saí pra pegar um milkshake, que por sinal é uma delícia e vocês deviam provar... enfim, ela sumiu.

— Uma hora ou outra ela vai ter que aparecer — Adora disse enquanto olhava o quarto oposto.

— Verdade. Ela não parece muito animada esse ano se nem se deu ao trabalho de organizar as tralhas — Glimmer respondeu seca. Odiava bagunça. — Sabe qual o nome dela? Pra nós darmos boas vindas.

— Catra.

Adora ergueu a sobrancelha, tentando lembrar do nome, mas não veio à mente ninguém. Se já estudou com a tal de Catra, não lembrava. Ela fazia muitas aulas e ficava difícil gravar nomes, especialmente porque havia muita gente mas turmas.

— Não conheço, mas ela vai aparecer com certeza — Glimmer disse, e Entrapta assentiu com um sorrisinho. Ela era fofa.

Entrapta voltou para o quarto saltitando animada pelo milkshake. Adora e Glimmer se entreolharam e depois viram o próprio dormitório.

— Ei, que tal se a gente arrumar isso tudo agora e depois encontrar o Bow no refeitório? — Glimmer falou enquanto mexia no celular.

— Eu topo.

— Ai, DESGRAÇA! — Glimmer exclama do nada e coloca a língua pra fora, tenta abanar como se isso fosse adiantar.

— O que foi?

— Queimei a minha língua. Não fui eu. Foi a outra pessoa — ela diz com a língua pra fora. Soa mais como um "queibei binha linga, bão fui eu. Foi a otla pessoa". Adora deu uma gargalhada.

— Eu adoro isso — secou uma lágrima. Glimmer balança a cabeça em negação.

Como dito antes, pessoas sentiam as mesmas coisas às vezes.

Adora precisava se divertir antes das aulas começarem no dia seguinte. Geralmente haviam festas em alguma fraternidade,  mas ela evitava as aglomerações. Preferia passar o dia com Glimmer e Bow e depois dormir para se preparar para as aulas.

Adora deixou a música no volume alto para começar a desempacotar as coisas. Já não tinha medo da universidade. Podia ser cansativo, muito, mas estava animada.

...

— Já pensei que as gays não vinham — Bow disse quando sentamos ao seu lado na mesa do refeitório.

— Também tava morrendo de saudades, Bow — Glimmer revira os olhos. — E a Adora tem muita coisa pra arrumar.

— Meu café até esfriou — ele dá de ombros. Há um copo gigante ao seu lado.

Bow é o tipo de pessoa que mais bebe café do que água.

Ele tem o cabelo crespo e escuro como a sua pele, amarrado em pequenos nós que Adora acha adoráveis. Bow mostrou-se um amigo muito bom nos últimos meses. Ele estuda artes, pratica esportes, gosta de correr, tirar fotos e vive no celular, mas também é bom para conselhos e um ombro amigo para chorar.

Ah, e ele é um curioso.

— Fofocas? Conheceram gente nova?

— Só a Entrapta — Adora disse enquanto batucava na mesa. — Ela fica no mesmo corredor, no 334. Parece legal.

— O quarto dela é uma bagunça. E a outra garota nem sequer arrumou as malas.

— Legal — Bow disse com o queixo apoiado na mão. — Meu colega se chama Hawk, ou pelo menos foi assim que ele se apresentou pra mim. Bissexual pra caralho.

— Finalmente! — Adora sorriu e ergueu as mãos para o alto. Bow também é do tipo que se apaixona por uma pessoa diferente a cada semana. — Como você sabe que ele é bi?

— Perguntando. Eu vi e senti com o meu radar. A gente se cumprimentou e eu perguntei "mano, tu é gay?". Simples.

— Você vai pegar herpes, eu tô prevendo — Glimmer falou e o garoto balançou a cabeça.

— Óbvio que não. Até parece que eu sou assim. Acho que a gente tem que se aventurar antes da alma gêmea aparecer, ou encontrar alguma desse jeito mesmo.

Adora ergueu uma sobrancelha.

— Você fala como se fosse ruim.

— É quase que um compromisso — ele retrucou. Glimmer confirmou. — Pensa bem, se você, Adora, achar essa pessoa, vai ficar com ela pra sempre, não vai? Eu acho isso um saco. A gente devia ter liberdade pra amar quem quiser.

— E nós temos.

— Mas não é a mesma coisa — Glimmer disse concentrada. — Se eu e você namorássemos uma hora ou outra não daria certo porque não somos feitas uma para a outra.

Adora concordou com pesar. Por isso a maioria das pessoas ficava infeliz em relacionamentos que não fossem com a outra metade.

— Mas vejam pelo lado bom — Adora continuou — a outra pessoa pode ser apenas um amigo, um primo, ou até irmão. A base não é romântica.

Adora era uma romântica embora não parecesse. Sempre foi mais para o lado racional, mas de vez em quando pensava o que aconteceria quando encontrasse a outra pessoa.

Também se perguntava porque Bow e Glimmer não percebiam...

Bow nunca mostrou-lhes a marca dele, mas Adora tinha suas teorias.

...

Depois de passarem o dia vagando pelo campus, Bow foi para seu alojamento e Glimmer e Adora foram para o outro lado. O dia seguinte seria corrido.

Então Adora sentiu um enjoo.

Ela não sabia o que era, mas definitivamente não foi sua culpa. A visão ficou turva um instante, e ela precisou piscar várias vezes até recobrar os sentidos.

As duas caminharam pelo corredor e viram o quarto 334, com a porta aberta, e Entrapta estava sozinha e não havia sinal da outra pessoa. A garota acenou educada e elas retribuíram. Adora apertou a barriga, já sentindo os membros tremendo e frios.

— Melhor você se deitar — Glimmer disse e a loira assentiu.

Quando Adora dormiu, seus sonhos foram conturbados. Era tudo muito escuro, havia muita gente, e parecia uma confusão. Nem queria saber o que aconteceu de verdade. Não foi a primeira vez que teve sonhos assim, e nem seria a última.

...

Adora não dormiu direito. Acordou ainda enjoada, e a sensação que teve foi de apenas fechar os olhos um segundo e no outro já era dia.

Sem falar que estava com dor nas costas, e que dor do caramba. Definitivamente não foi sua culpa.

Ela xingou sua alma gêmea por tudo aquilo. Onde diabos a outra pessoa estava e o que tinha feito?

Glimmer saiu mais cedo para evitar a confusão do corredor. Adora fez tudo na lerdeza e preguiça. Tomou banho, arrumou os livros e saiu do quarto.

Uma correria atrás da outra. Dezenas de garotas que iam e vinham do banheiro, entrando nos quartos para arrumar cabelo ou maquiagem, outras nem se davam ao trabalho e iam para a aula de pijama. O primeiro dia é sempre para passar uma boa impressão, mas quando você já fez dois períodos e se cansa todos os dias não faz muita diferença a sua aparência.

Adora olhou tudo com curiosidade. Prendeu o cabelo no típico rabo de cavalo e arrumou a jaqueta vermelha. Só iria descer para tomar café e enfim caminhar até o prédio.

Ela tentou desviar das pessoas enquanto desenrolava o fio dos fones de ouvido. Abaixou a cabeça e não prestou atenção nas pessoas.

Então ela veio.

Ela era sua alma gêmea, e estava bem ali na sua frente. Só não sabia disso ainda.

Quando duas pessoas são feitas uma para a outra, de alguma forma o destino dá um jeito de fazê-las se encontrarem.

Uma situação marcante e intensa do primeiro encontro, o primeiro olhar e toque de duas pessoas.

Assim que Adora e Catra passaram pelo corredor cheio, elas esbarraram ombro com ombro. Um calor percorreu seus corpos quase que imediatamente como se elas tivessem levado um choque ou talvez uma brisa quente subisse e fosse embora.

E assim que isso aconteceu, Adora arregalou os olhos. Ela esperava alguma fala da garota, a sua alma gêmea, que lembraria pelo resto da vida. E tudo o que aconteceu foi:

— Desculpe — Adora disse.

— Foda-se.

E foi isso. Adora saiu apressada, mas antes de dobrar o corredor tentou visar a garota. Ela entrou no quarto 334. Era Catra.

Estava vestida com tênis, uma calça jeans meio rasgada, blusa branca amassada e uma jaqueta apoiada num só ombro. Adora não viu o rosto dela, só alguns piercings na orelha e o cabelo era bem curtinho castanho escuro. A pele também era puxada para o marrom.

Adora prendeu ar e saiu.

Catra nem olhou para ela de volta.

...

A terceira aula era obrigatória para qualquer curso que os alunos fizessem. Adora apenas seguiu para a sala. Seus pés caminhavam e sua mente em outro lugar. Não parava de pensar no calor que sentiu quando encostou em Catra.

Era literatura europeia, e ela sentou em uma das últimas fileiras. A sala era de tamanho médio, e olhou as pessoas entrando.

Quando viu a outra parte da sala, no lado direito e logo abaixo, viu Catra. Reconheceu sua nuca e o corte de cabelo. Estava com a cabeça pendida para o lado como se ela estivesse no tédio.

A professora entrou na sala e começou a falar. Estava um silêncio absurdo. Adora não conseguiu prestar atenção.

Será que aquela garota era mesmo sua alma gêmea?

Ela não parecia. Nem as roupas, o modo de sentar... Adora não esperava uma réplica nerd-esportista-boiola-caminhoneira, mas também não aquilo.

Mas Catra parecia inteligente. Ela não anotava nada, mas prestava atenção, mesmo que com um pouco de desinteresse.

Adora bufou de frustração. Não era possível que isso estivesse acontecendo.

Rasgou um papel do caderno tentando não fazer barulho e começou a dobrar. Ela era boa em fazer origami e era bom para acabar com o estresse. Foi fazendo o formato de um gato, dobrando e moldando. Nem escutava a professora.

O papel quase escapou de suas mãos, mas ela segurou a tempo. O ruim foi que cortou o dedo indicador, justo a parte do papel que não havia sido dobrada.

Adora sufocou um xingamento e colocou o dedo na boca. Escutou um chiado no outro lado da sala.

Catra agitou o mesmo dedo e colocou na boca. Adora viu a garota olhar para os lados, inclusive para trás, mas ela foi mais rápida e desviou.

Puta merda.

Adora era boa em observar pelo canto do olho. Ficou parada até Catra voltar sua atenção à professora. Soltou um suspiro aliviado.

Aquela era sua alma gêmea, e estava no mesmo corredor que ela pelo próximo período.

...

oieeee tudo bem com vocês?

gente eu to tão feliz de postar essa fic. foi uma viagem muito doida na minha cabeça. gostaram da marca da adora? eu achei perfeita 😭❤️

a catra nessa fic é linda demais eu sou uma BOIOLA SIM CARAS

enfim, esse foi mais focado na dorinha, mas o próximo é da catra e acho que vocês vão gostar. já se preparem pros surtos, choro e lágrimas

E ALIÁS eu quero ver vocês adivinharem o que aconteceu. porque quase tudo que a adora sente a catra também, e o próximo capítulo tem umas referências desse. é basicamente o mesmo dia mas de outro ponto de vista. isso é tão legal aaaaa

a música do capítulo é "gone" da charli xcx, e tá na playlist 🥺💛

adora surfista só me fez lembrar de Tá Dando Onda socorro kkkkkkkk e a Entrapta é perfeita. nunca errou

CAPÍTULO 2 NA TERÇA-FEIRA!! Acho que vou postar de madrugada ou de manhã cedo, não sei ainda. mas fiquem de olho 💜

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