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Capítulo 2

Conseguimos com muito esforço manter o espécie ali por três dias, digamos que, uma arma carregada tendia a ser muito convincente quando se tem algo a pedir, e o médico não teve como recusar, principalmente com o Felipe e Dylan sorrindo para ele como dois loucos que acabaram de fugir do manicômio segurando cada um uma arma... todos tinham achado ótima a idéia de levar o espécie que, agora sabemos se tratar de um primata, para nossa base. Precisávamos de tempo para organizar tudo de forma satisfatória, levar um espécie para um cubículo, como Noah carinhosamente chamava nossa base. Não foi possível fazer muito no lugar, na verdade era impossível deixar uma casa feita para pessoas normais totalmente habitável para um espécie de dois metros de altura com ombros tão largos quanto os dele, mas fizemos o que estava aí nosso alcance.

Claramente, transporta-lo em sigilo também não foi uma tarefa muito fácil, precisamos de um caminhão adaptado para isso, não que ele fosse tão pesado quanto deveria,  estava bastante magro na verdade, mas em uma caminhonete ele ficaria numa posição desconfortável demais. Depois de horas de discussão, decidimos que um caminhão era o melhor meio de transporte. Um colchão inflável foi posto no fundo, entre algumas caixas de suprimentos que precisaríamos levar para manter todo mundo lá, nossa intenção não era prender o pobre macho, muito menos machuca-lo então a tarefa teve suas complicações. Por sorte, os sedativos funcionariam por mais um dia, e ele foi posto da melhor forma possível dentro do caminhão. Dylan foi junto do motorista, ambos armados, na parte de trás ficamos eu, Noah, Raquel e Felipe.

- Eu espero que isso seja a coisa mais sensata a se fazer, se ele tentar matar Raquel... - tínhamos decidido também que Raquel iria falar com ele primeiro, por ser mais gentil e de fácil interação, mas ela e Noah tinham uma longa lista de idas e vindas, o que deixou o ciumento incontrolado. 

- Você não vai atirar nele, Noah, nem pense nisso. Se, algo acontecer, veremos outra forma de interagir com ele. Lembre que, para ele nós somos os inimigos, precisamos mudar esse seu pensamento e, não é atirando que vamos conseguir isso. - Raquel tinha toda razão, o que fez o loiro carrancudo encolher os ombros e mudar o jeito que encarava o espécie inconsciente. - Concorda, Luz? 

Assenti de imediato, não querendo falar muito sobre o assunto já que a idéia tinha sido minha e, vítima ou não, leva-lo para um lugar desconhecido e o pior, para dentro de nossa casa, era um risco muito grande que todos tinham assumido estar cientes quando concordaram. Mesmo assim, ainda sentia a pontada de culpa caso algo viesse a acontecer com eles, minha família. Soltei um suspiro cansado e encostei a cabeça na lata ria do caminhão, sentindo ele tremeluzir indicando que já havíamos entrado em uma estrada de barro, obviamente a que faz ligação entre nossa base e a estrada. 

Quando o caminhão parou ficou claro que todos deveríamos colocar a mão na massa, já que não tinha mais ninguém para ajudar. Eu e Raquel descemos primeiro e a luz fraca do poste antigo do lugar foi o primeiro indício de que estávamos em casa. Me lembrava de quando Dylan acidentalmente tinha batido dois carros de frente com o poste,  como ele conseguiu isso até hoje ninguém sabe. Ela me empurrou para dentro da casa de um andar e o cheiro de lugar fechado há muito tempo me saldou com um abraço caloroso. Começamos a acender as luzes e abrir caminho para que eles passassem com o espécie nos braços para um quarto improvisado no andar de cima. Era o maior que tinha e pertencia a Dylan, segundo ele, como a a idéia foi minha, ele ficaria com meu quarto e eu seria confinada ao sótão, nada mais justo, infelizmente. 


{●●●}


- Fica você então, seu grosso! - gritou Raquel,  após Noah dizer com todas as palavras que nunca estarão no dicionário que ela não iria ficar ali sozinha esperando o espécie acordar.

- Vocês vão acorda-lo!  E nós já conversamos sobre armas, ninguém fica com armas perto dele. - tentei falar da forma mais baixa possível. Noah colocou Raquel de lado e deu já passo em minha direção. 

- Pois eu vou usar, você pode acreditar que ele não nos machucaria, mas eu não vou correr o risco de ficar sem um braço. - ele também conteve  a voz o máximo que pode, infelizmente não foi muito. Dei um passo em sua direção também o fitando a todo momento.

- Mas não vai mesmo! - contestei.

- Vou sim!- 

- Não vai.-

- Vou sim.-

- Não vai!-

-Pessoal?- 

- Vou sim!-

- Não vai!-

- Vou sim!-

- Não vai!-

- PESSOAL!-

- O QUE É PORRA ! - o Dylan nos chamava enquanto continuávamos discutindo, sem notar já estávamos todos gritando. E antes que ele pudesse se quer apontar qual era o problema, um rosnado rasgou o ar nos fazendo olhar em direção ao espécie e... Caralho.  Ele tinha olhos vermelhos, totalmente vermelhos! A posição ameaçadora que ele se colocou naquele momento só queria dizer uma coisa, nossas cabeças estavam prestes a rolar naquele quarto. Só era possível ver o desenho do seu corpo e os olhos quase brilhantes, se a escuridão do quarto não fosse realmente forte, seu rosto também estaria transparente. Empurrei a Raquel para frente,  incentivando-a a falar qualquer coisa, mas Noah a puxou para trás novamente.


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