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Capítulo 14

Desfoques

Uma dor incômoda no estômago de Diego o impediu de ter uma boa noite de sono, o fazendo rolar pela cama durante horas a fio. Mas, claramente ele preferiu chamar isso de azia ao invés de culpa prévia e póstuma.

Prévia porque ele tinha arquitetado um plano minuciosamente falho para cobrir as mentiras contadas à Malu na noite anterior. O que o levava diretamente à culpa póstuma, já que o olhar e o sorriso brilhantes que ela lhe deu, o fez se sentir como um rockstar. Porém, no instante em que o jovem publicitário encarou o restante da equipe, a tal azia apareceu, como um sintoma da sua recém descoberta compulsão por mentiras.

— Eu posso saber porque a filha do chefe lotou o meu celular com mensagens cheias de ameaças?

Lorenzo quase fez com que Diego sujasse novamente uma camisa no trabalho, só que dessa vez, seria uma mancha quente e pegajosa de café, já que o vice-diretor financeiro o encurralou na copa do escritório.

— Caramba cara! Depois desse susto nem vou mais precisar do café!

— E então? — ele insistiu.

Para Diego, pareceu que a discussão com a Lena tinha acontecido eras atrás, mesmo que no momento em que a filha do chefe apareceu na sua porta com uma arrogância imensurável e palavras ferinas demais, ele tenha jurado a si mesmo que jamais tinha sido tão humilhado na vida, e que portanto, aquilo ficaria gravado a ferro e fogo na sua memória. Porém, ele mal podia se lembrar do que a loira tinha lhe dito.

— Eu, na verdade, não sei... Ela tem alguma coisa por você, não é? — Diego deu um gole no café.

— Pelo visto, muitos planos homicidas. — Lorenzo comentou mexendo na tela do celular, antes de encarar o novato da empresa. — Mas deve ser coisa de família, já que o Geraldo tá com a pá virada hoje, passando em todos os departamentos para dar sermão.

— E eu achando que ia ter um dia de folga, quando não o vi na sala. — o desânimo do assistente ficou mais do que evidente.

— Ih cara, ele fez até a Ju do jurídico sair mais cedo, porque ela não conseguia parar de chorar depois da visitinha dele no setor. — diante da cara horrorizada de Diego, Lorenzo continuou. — Mas, não se preocupa, o RH está passando pano para todo mundo hoje, se quiser fugir com uma dor de barriga, essa é sua chance.

Por um instante Diego pensou em quão bom seria poder voltar para a sua cama e colocar o sono em dia, mas rapidamente percebeu que talvez aquela fosse a resposta para suas preces e que no final, seu plano poderia dar certo.

— Minha mãe sempre disse que se eu fugisse ia ser pior e eu não acho que o Geraldo pense muito diferente. — Diego lançou um sorriso triste para o colega.

— Você quem sabe. — Lorenzo caminhou para fora da copa, mas antes de sair, olhou para com seriedade para o jovem. — Só me faz um favor Diego, me deixa fora das suas conspirações contra o chefe, porque eu quero ficar o mais longe possível da filha dele.

Diego poderia ter se debruçado sobre o pedido peculiar do vice-diretor financeiro, mas a sua curiosidade não foi párea para o seu senso de urgência em chegar à sala de um dos executivos sem ser notado.

Carregando seu copo térmico pelos corredores enquanto observava seus próprios cadarços, o publicitário driblou com facilidade os colegas do andar — já que a maioria deles também mantinha os olhos baixos e fixos, evitando o mal humor do CEO da empresa — no entanto, quase na linha de chegada, Diego teve um imprevisto.

— A Juliana saiu mais cedo. — Helen poderia muito bem ter usado um megafone para abordar Diego, já que todos os olhos daquele andar se voltaram para a cena se desenrolando em frente à sala da diretora do departamento jurídico. — Eu posso te ajudar?

A assistente principal do departamento jurídico não deveria chegar a ter mais do que um metro e meio de altura, mas era reconhecida por todos no Grupo Benini como uma mamãe ursa para com todos os seus companheiros de setor, incluindo a sua chefe.

— Err, hum, a Juliana ficou de entregar um documento para o Geraldo e ele, é hum, está me cobrando agora. — Diego enrolou.

— Tudo bem, que documento é esse? Eu pego para você.

— Não! Quer dizer, eu não quero te atrapalhar e eu, hum, encontrei a Ju no... na... no elevador e ela me falou onde estava. Vai ser rapidinho. — o rapaz não deu motivos para Helen e toda a sua prestatividade impedi-lo de alcançar a sala com dois passos largos e deixá-lo sozinho lá dentro ao fechar a porta em seguida.

A sala da diretora do departamento jurídico da editora deixou Diego boquiaberto por alguns segundos, pois ele nunca esperou encontrar tantas plantas, porta-retratos e miniaturas de gatos em diversas posições. Afinal, a Juliana era sempre tão direta e até mesmo fria, que na sua cabeça, ela só se encaixaria em um lugar totalmente branco e minimalista.

Enquanto mexia nos papéis sobre a mesa, procurando o papel timbrado especial e o carimbo que o departamento usava para documentos oficiais, o jovem publicitário ouviu a mesma voz que sussurrou em sua cabeça quando ele roubou o caderno da Malu, dessa vez gritar para que parasse. E talvez, como um sinal do cosmos, seu celular começou a vibrar no bolso da calça, o deixando levemente assustado.

— Aquela sua urgência ainda é urgente, Didi?

A assistente do seu irmão era, sem dúvida, a última pessoa com quem Diego gostaria de conversar, ainda mais considerando a sua situação de Missão Impossível em andamento, mas a Babi era uma das peças do seu plano.

— Pela sua voz, você não deve estar se divertindo muito aí no Japão, né? — ele perguntou com a certeza de que Alex estaria sendo o completo oposto dela, como uma criança na loja de doces.

— Não é muito bom ver o seu irmão babando ovo em cima da gerente da concorrência. — ela disse amarga. — Estamos no restaurante do hotel e eu precisei de um pouco de ar puro. Então, te liguei, vamos lá, no que eu posso te ajudar?

— Eu preciso de um empréstimo.

— Aceitando um drink. — Diego ouvi uma voz masculina grossa do outro lado.

— Peraí, o quê? — Babi pareceu confusa e em seguida um som abafado deixou claro que ela estava deixando Diego na espera.

— Babi? — ele chamou depois de um longo minuto.

— Didi, olha, eu acho que o Japão pode começar a ficar interessante, então, me passa os dados e o valor que você precisa, que em dois palitos eu já te transfiro.

— Ahñ, acho, então, que... obrigado.

— De nada, Didi, mas me envia rápido, porque eu não sei por quanto tempo mais eu estarei sóbria.

Babi não lhe deu a chance de comentar sobre a sua súbita mudança de comportamento e humor, finalizando rapidamente a ligação. Uma parte de Diego se preocupou com a segurança da amiga, mas ele acreditava que seu irmão não deixaria que nada de ruim acontecesse com ela, afinal, Alex era dono de uma empresa de segurança. Além do mais, ele não estava disposto a reclamar de suas bênçãos divinas e aquele check em sua lista de tarefas do plano mirabolante, só poderia ser encarado assim.

— Bem, acho que não vou precisar roubar um banco para pagar a Malu no final das contas... — ele sussurrou para a sala vazia.

Diego continuou a abrir e fechar as gavetas até encontrar o papel timbrado da empresa e os carimbos oficiais do departamento jurídico do grupo editorial Benini, e silenciando completamente aquela vozinha em sua cabeça, ele carimbou uma folha em branco e a colocou no envelope com a logomarca da editora.

Agora, ele só precisava finalizar essa etapa do plano com algo mais ousado e perigoso do que papeis roubados.

Diego teria que encarar e enganar o pior chefede todos os tempos. 

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Bem pessoal, eu sei que minhas aparições estão ficando raras por aqui, mas eu queria agradecer pela paciência e perseverança de vocês comigo e com essa trupe nova! 

Chegamos em + de 4K de leituras e isso é incrível para mim! Sério mesmo, obrigada <3

Além disso, para quem já conheceu Trato Feito e aqueles outros personagens, me sigam no Instagram/ Facebook/ Twitter, porque eu trarei boas novas em breve sobre eles!

E claro, me digam o que estão achando de Storyboard! 

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