• 🌧 || 48. oi
COLE SPROUSE
No dia seguinte chego atrasado na escola. Lolla passou a madrugada inteira vomitando por toda parte e eu tive que limpar enquanto minha mãe e padrasto cuidavam dela. Eu tinha certeza que estava com uma cara péssima, mas eu não podia faltar.
Fui me arrastando para a sala de história, por sorte eu já tinha passado nessa matéria e não teria problema nenhum se eu tirasse uma soneca.
Assim que entro na sala o sinal bate, fazendo com que eu me sente em qualquer lugar, apenas pra evitar sermão da professora.
Bocejo e cruzo os braços, sentindo o cansaço chegar.
— Noite mal dormida, Cole? — O cara ao meu lado fala. Franzo as sobrancelhas e olho pra ele. Hmm, Martin. — Não sei se lembra de mim.
— Lembro. — Falo simplesmente, sem dar mais nenhuma palavra para ele. Não sinto coisas boas vindo dele, a partir do momento em que ele vira amiguinho da Lili em seu momento mais vulnerável.
— Legal. — Ele fala. A professora entra e começa a falar umas coisas sem sentido. — Vai na festa de semana que vem?
— Sim.
— Qual vai ser o próximo jogo da escola? — Ele me pergunta. Bufo.
— Sem ser esse sábado, o próximo. — Falo. — Por que? Vai aparecer por lá com sua namoradinha?
— Você é engraçadinho. — Ele diz com riso na voz e começa a prestar atenção na aula. Olho para ele com um pouco de raiva. Engraçadinho, quem ele pensava para me chamar de engraçadinho?
***
No recreio, não fico na cantina com Tiera ou com os caras, prefiro ficar ao lado de fora pegando um ar e, por consequência, pode observar Lili.
— Oi. — Ela diz quando passa por mim. Arregalo os olhos e a vejo seguir andando com Camila. Vou atrás delas, vendo que esse simples oi poderia ser uma ponte para a aproximação.
— Eai. — Digo e Lili sorri sem os dentes para mim.
— O que você quer, Cole? — Camila fala sem paciência.
— Sempre com modos. — Pisco. — Vamos terminar o trabalho quando exatamente?
Lili dá de ombros e olha para Camila.
— Tanto faz, na verdade. — Ela fala. — Vou passar a tarde na escola hoje. Vá lá no jornal.
— Martin vai estar lá? — Pergunto, lembrando do engraçadinho de hoje mais cedo.
Lili franze as sobrancelhas em completa confusão.
— Não sei, acho que não. — Fala. — Ele normalmente não está lá nas quintas.
— Está bem. Vou estar lá então. — Falo, já me despedindo. — Tchau garotas.
— Até mais. — Lili diz, sorrindo e eu gravo esse sorriso porque, depois de muito tempo, parecia ser um sorriso genuíno.
***
Passo o restante da manhã ansioso para a tarde. Eu sentia que poderia tentar começar a esclarecer as coisas com Lili. Talvez fosse uma ideia péssima, mas essa ideia poderia também dar muito certo.
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