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• 🌧 || 39. pode ir agora

COLE SPROUSE

A festa tinha durado até muito tarde. Realmente tarde.

Altas horas da madrugada, ainda quando eu estava na festa, lembro de Tiera me puxar para um quarto e começar a me beijar, tirando aos poucos meu casaco. Foi ai quando olhei para o relógio e vi que eram quase quatro da manhã e que essa era a nossa deixa para ir, apesar da nossa situação.

Aquilo estava uma bagunça, nuvens de fumaça estavam no teto e sons de gente vomitando era o que eu mais escutava. Por sorte, não vi Lili nem Camila no meio dessa bagunça e consegui ir embora e levar Tiera para casa tranquilo.

Eu estava dormindo, eram cinco da manhã no máximo. Tinha acabado de chegar em casa e continuava com a mesma roupa quando meu celular começou a apitar e tocar.

— Alô...? — Falo sonolento e escuto o som de um fungado.

— Cole! — Lili fala desesperada do outro lado da linha e eu me sento. — Me ajude, por favor.

— O que aconteceu? — Falo apoiando meu celular no ombro e calçando meus sapatos que estavam na borda da cama.

— Ah, Cami ela... — Lili fala mais sua respiração estava ofegante demais.

Hola pequeño...

A voz totalmente arrastada de Camila soa falando e no segundo seguinte um barulho de vomito.

— Ah, por favor, Cami. Me ajude. — Lili fala desesperada e eu me levanto, pegando as chaves do carro e descendo as escadas.

— Lili. — Chamo mas ela continua chorando. — Lili!

— O que?! — Ela grita e eu suspiro, dando graças a Deus que tinha sua atenção.

— Me diga onde você está?

— Na... casa da Nessa. — Ela diz com a voz entrecortada e a voz de Vanessa soa agora.

Lilizinhaa... amor da minha vidinha... — A voz também arrastada de Vanessa soa e Lili chora mais forte, largando o celular em algum lugar da casa, mas eu ainda conseguia escuta-las.

— Vá pro banheiro, por favor... — Lili implora chorando e eu sinto um aperto no coração. Entro no carro e começo a dirigir, mesmo sem saber onde a casa de Vanessa era.

Não, não... Camilinha tá vomitando muito.

É na rua três corações 708, Cole. Vem logo por favor! — Ela desliga e eu corro em direção a rua. Era perto da minha casa então em questão de minutos eu já estava lá.

Vou até a porta e quando vou bater me assusto que esteja aberta. Entro na casa totalmente bagunçada de Vanessa e fecho a porta, já escutando a voz chorosa de Lili.

— Camila me ajuda...

— Oi... — Falo alto e Lili suspira.

— Estou na última porta. — Ela diz com dificuldade e barulho de vomito soa de novo.

Entro na última porta, que no caso era um quarto, provavelmente dos pais da Vanessa, e entro no banheiro mas me arrependo no segundo seguinte.

O cheiro ali dentro era horrível, não sei como Lili estava aguentando. O vestido bonito que ela usava estava todo sujo, seu cabelo preso em um coque mal feito e sua cara vermelha.

— Que bom... — Ela suspira mais assim que escuta Camila resmungar começa a chorar de novo.

Olho para baixo e vejo o chão todo vomitado. Camila estava de roupa e tudo dentro do box e estava rodeada de um líquido nojento. Ela levanta seus olhos caídos em minha direção e sorri.

Hola pequeño! — Ela fala com a voz arrastada.

— Pequeño... — A voz arrastada de Vanessa soa longe e Lili chora.

— Troque de roupa. — Falo para Lili. — Coloque uma roupa velha, sei lá. Eu fico com Camila por enquanto.

— Tá bem. — Lili sai esbaforida do banheiro e eu encaro Camila dentro do box com a cabeça abaixada.

— Pelo amor de Deus, Camila. — Digo e encaro o chão sujo.

— Hm? — Ela fala e eu nego, pulando a sujeira e entrando no box.

Não procuro saber qual era qual, só torço para um lado uma das torneiras e água rapidamente bate na cabeça de Camila. Ela resmunga e eu resmungo junto, saindo do banheiro.

— Fique sentada. — Falo e ela sorri.

Pequeño Cole... — Ela diz e apoiando no vidro do box. — A pequeña quer te enamorar de novo. Mas tá com raiva, e triste, confusa no corazón.

Ignoro o que ela estava dizendo e saio do banheiro, querendo achar Lili rapidamente.

— Lil..? — Chamo e ela funga na sala.

— Oi... — Me sento ao seu lado no sofá e a vejo segurar o choro. — Vanessa está sentada dentro do chuveiro vomitando também...

Ela me explica e eu vejo lágrimas caírem pelo seu resto. Me seguro para não limpá-las.

— Onde tem produtos de limpeza? — Pergunto e ela aponta para um armário baixo. Vou até lá e acho um pano e desinfetante. — Vou limpar o chão que Camila sujou, porque você não vai trocar de roupa como eu pedi e vai ficar com Nessa?

— Eu não consigo... não... — Ela tenta falar mas desaba de novo.

— Lil, eu preciso que me escute. — Seguro sua mão. Ela chora mais forte. — Amor...

— Não me chame assim. Nunca mais! — Ela grita e eu me assusto, afastando-me. Encaro seus olhos vermelhos e sem sentimento me olhando.

— Tá, desculpa... — Respiro fundo e fecho os olhos, tentando tirar aquele jeito que tinha me olhado da cabeça. — Vá ficar com Vanessa, eu não estou pedindo. Vou limpar o banheiro que Camila está e quando ver que ela está bem vou tira-la dali. Deixe uma roupa limpa para ela no quarto.

Ela me olha com raiva e se levanta.

— Você foi a minha última opção de ajuda. — Ela diz se levantando. — Eu não queria olhar pra sua cara, se quer saber!

Ela vai em direção a uma porta que eu chuto que seja o quarto de Vanessa e me sento no sofá, me segurando para não surtar ali mesmo.

A situação com Camila tinha acontecido uma vez, fora uma briga entre Camila e um namorado dela que a vez ficar daquele jeito. Um descontrole que teve e nunca mais. Tenho certeza de que amanhã descubro o porque dessa vez.

O que estava me deixando nervoso era ter Lili, vulnerável e obviamente precisando de um ombro amigo, me tratando como lixo. Isso me mata cada vez mais. Era horrível olhá-la e ver aqueles olhos sem sentimento algum e não poder ajudar.

— Cole! — Lili grita do banheiro e eu corro até lá. Quando chego vejo Camila encostada na parede, vomitando. Ao meu lado Lili se desespera e chora cada vez mais forte, mas pelo menos estava com outra roupa e parecia ser velha então sujar não teria problema. — A Nessa parou de vomitar mas... a Cami...

— Que bom. — Falo me contendo para não segurar sua mão. — Que tal dar um banho rápido da Nessa, colocar uma roupa nela. Dar uma água, talvez?

— Não, eu...

— Consegue fazer isso? — Ela me encara com os olhos vermelhos e respira fundo, saindo do banheiro.

Pego os produtos na sala e limpo o chão o máximo que pude. Camila dentro do box ainda resmungava umas coisas sem sentido e de vez em quando cuspia no chão, sinal de que daqui a pouco pararia de vomitar.

— Pequeño Cole... — Ela sorri e tira o cabelo da cara. — Eu gosto tantinho dele...

— Hm... — Falo sem interesse e continuo a limpar o chão.

— Mas ele beijou... outra menina na frente de mim! — Ela exclama com raiva. — Lá no joguinho... aí, sabe. To com raiva e, tomei bastante.

— Sim. — Jogo o pano sujo no balde e encaro Camila terminar de falar.

— Mas eu não queria... — Ela nega e tosse. — Não. Não. Lilizinha tá triste e eu deixei mais...

— Ela só está nervosa. — Falo abrindo a porta do box. Camila ergue a cabeça e sorri. — Sabe o que vai ajudar? Você me ajudar aqui.

— Um banho? — Ela diz cuspindo no chão e eu faço uma careta de nojo, me inclinando em direção a uma prateleira cheia de produtos.

— Isso aí.

***

Exatamente duas horas depois tínhamos conseguido colocar Camila e Vanessa para dormir. As duas estavam limpas, com remédio para enjoo na barriga e pelo visto sem nenhum indício de que iam vomitar. Estavam serenas deitadas, diferente de Lili.

Ela estava com um short e blusa totalmente molhados e estava deitada em um quarto vazio e tinha uma expressão preocupada enquanto dormia.

Apesar de saber que ela vai me odiar ainda mais, a pego no colo e levo para o banheiro do quarto.

A sento no chão e ligo o chuveiro.

— Não... — Ela resmunga e eu sorrio, tirando minha camiseta e minhas meias. — Não quero.

— É rápido. — A pego no colo e entro com ela no box. Ela se acomoda no meio peito quando a água entre em contato com a nossa pele. — Está morninha.

— Não acho... — Ela diz e eu dou risada, a fazendo se sentar no box.

Nos próximos minutos eu dou um banho nela e, com muita dificuldade e com os olhos muito apertados, consigo trocar a roupa dela e a colocar para dormir.

Ela estava deitada na cama, com os cobertores até a cabeça. Eu não tinha conseguido me conter e comecei a fazer um cafuné nela. Era a única maneira de ter um simples contato com ela, e pelo jeito seria o único que teria em muito tempo.

— Pode ir, Cole... — Ela resmunga, tirando minha mão. Sinto um aperto no peito e tiro minha mão, mas continuo sentado na borda da cama. — Eu falei sério antes. Realmente não quero mais ver você...

— Mas, Lili...

— Não, sem mas... — Ela se senta sonolenta na cama e me encara com uma expressão tão horrível que eu não consigo descrever. Era remorso, magoa e raiva misturado. — Você sabe da bagunça que fez na minha vida... isso aqui foi uma recaída, eu precisava de ajuda...

— Lili... — Tento segurar sua mão, sentindo meus olhos ficarem molhados e ela nega.

— Pare com isso, por favor. — Ela enxuga os olhos e abaixa a cabeça. — Você está todo triste agora e me faz sentir mal, mas eu não fiz nada. Você que foi o idiota da história.

— Eu...

— Não fale que tem um motivo mas me ama de qualquer jeito porque nós dois sabemos que não é verdade.

— Fale sobre tudo. Duvide sobre tudo. Mas nunca duvide do amor que eu sinto sobre você... nunca mesmo.

— Ah é...? — Ela ri. — Se esse amor é tão verdadeiro assim me fale agora, olhando nos meus olhos, o motivo disso.

Nós nos encaramos por um tempo e eu mordo os lábios, me segurando. Eu realmente queria falar mas não poderia der agora, não mesmo.

— Eu já sabia. — Ela deixa algumas lágrimas caírem mas as enxuga rápido, deitando-se de volta, mas dessa vez de costas para mim. — Pode ir agora.

Limpo meu rosto e vou até a porta. Antes de sair, paro e encaro onde Lili estava.

— Meu amor é verdadeiro o suficiente, eu te prometo.

Fecho a porta e saio daquela casa.

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situação inspirada em fatos reais aiai

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