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• 🌧 || 05. carteira de motorista

COLE SPROUSE

Assim que Lili e Nessa foram embora, Tiera veio correndo em minha direção.

— Colezinho... — ela falou manhosa.

Lembra quando eu falei que era incrível como Lolla não tinha esquecido do apelido? Pois é, o nome "Zinho", vem de Colezinho. Tiera uma vez foi lá em casa e começou a gritar a minha procura. Lolla, curiosa como sempre, guardou o jeito que ela tinha me chamado e começou a me chamar igual mas só o final, que era o que Lolla lembrava.

— Achei que você já tivesse ido embora! — falei puxando ela para meu colo.

— Estava esperando as duas esquisitonas saíssem, aliás, a loirinha não é sua parceira de arte? — fala mexendo em meu peito.

Lili rapidamente vem a minha cabeça. Era para ela ser apenas uma parceira de arte, mas eu gostei dela. O jeito tímido e atrevido de ser, os olhos verdes e incrivelmente cativantes me prenderam.

— Sim, ela é só isso! — beijei o canto de sua boca. — Vamos até a sua casa?

Ela me dá um sorriso que transbordava malícia e puxa a minha mão em direção ao seu carro.

***

No dia seguinte na escola eu fui correndo em direção a Lili.

A ansiedade estava me consumindo ao longo das horas, gostaria de passar mais alguns minutos com ela e descobrir, nem que seja o seu nome completo.

— Ei, Lili... — me apoio no armário ao lado do seu e observo ela, por trás da porta, mexer em alguma coisa no seu próprio armário.

— Oi... — ela fecha a porta. Consigo vê-la melhor. Ela estava vestindo uma calça jeans de cintura alta, um all star branco e uma blusa branca. Estava bonita dentro dessas simples roupas.

— E o nosso trabalho? — puxo uma mexa de sua trança que estava se desfazendo. Vejo ela da de ombros e fica olhando em volta.

— An... Cole? — ela fala baixinho. — Será que podemos conversar depois da aula?

Ergo a sobrancelha. Não via problema em conversarmos nos intervalos ou no começo das aulas.

— Tem algum problema conversarmos agora? — cruzo os braços. Vejo ela olhar ao redor por um tempo e depois olhar em minha direção.

— Seus amigos... — desvia o olhar.

— Quem? — sorrio de leve. Vejo ela ruborizar e falar mais alto:

— Seus amigos... Tiera, os jogadores. Nós não nos damos muito bem... — inclino a cabeça para o lado e vejo agarrar mais forte a mochila no ombro.

Por cima de seu ombros vejo Kj e Charles entrarem nos corredores. Eles sempre foram meio cheios de si, acham que são os melhores e que podem diminuir e fazer o que quiserem com quem, mas não os julgo, eu sou do mesmo jeito em algumas partes.

— Tchau, Cole... — Lili me tira do transe, ficando nas pontas dos pés, ela segura meu ombro e da um beijinho na minha bochecha, depois de sair correndo para a direção salas.

— Quem é a loirinha? — Charles se aproxima e fala, segundos depois que Lili saiu; ainda conseguia sentir o toque leve de seus lábios em minha bochecha.

— Ninguém. — balanço a cabeça, e inventando um outro assunto.

***

Só fui ver a Storm Girl de novo na hora da saída.

Sentada no mesmo lugar de ontem, com os fones no ouvido e um caderno nas pernas, rabiscando alguma coisa. A trança tinha sido arrumada e agora não tinha um único fio que eu pudesse mexer. Me aproximo mais dela e me sento ao seu lado.

— Hey, Storm Girl... — me inclino na direção dela, tentando ver os rabiscos coloridos no caderno. Ela o afasta e olha para mim.

— Oi... — fala fechando o caderno rápido. Observo suas mãos sujas de tinta, pego uma delas, elas são incrivelmente delicadas, macias e geladas; o que é estranho por que estamos no meio do verão.

— Anda aprontando? — ela ri afastando a mão. Não posso deixar de notar o quanto fica bonita sorrindo.

— O que você quer? — ela inclina a cabeça. Sorrio de lado e digo:

— Está falante hoje. — ela arregala os olhos. — Mas isso não é um problema, gosto da sua voz.

— Certo... — ela dá uma risadinha meio envergonhada.

— Nosso trabalho... — levanto a sobrancelha. Ela concorda com a cabeça e olha para frente.

— Você que sabe, o dia que estiver bom para você. — ela fala. Penso. Hoje a tarde não ia dar, treino de futebol.

— Sexta-feira? — pergunto olhando em sua direção. Ela concorda e pega seu caderno de novo. — O que tanto rabisca aí, hein?

— Nada... — via ela abrir seu estojo e procurar alguma coisa la dentro. — Não tem que ir embora?

Começo a rir.

— O que foi? — ela pergunta, segurando o meu braço.

— Já cansou de mim? — falo recuperando o fôlego. Ela arregala os olhos em minha direção e cora.

— Oh... não quis dizer aquilo, eu só... — ela se desespera tentando explicar, rio.

— Está tudo bem! — vejo ela soltar o ar e rir baixinho.

— Seus pais não vão brigar com você por não estar em casa nesse horário? — ela vira em minha direção e pergunta. Observo seu cabelo loiro preso na trança, os traços suaves, os olhos extremamente grandes e verdes.

— Na verdade minha mãe não ia ligar muito... — dou de ombros, querendo parecer indiferente.

— Não ia ligar? — ela arruma sua coluna e larga suas coisas, e vira pra mim.

— Ela não é de achar algo assim muito importante, mas quem se importa? — olho em volta. Vejo a expressão de preocupação em seu rosto e me animo um pouco, era legal ter alguém que ligava para o que você sente ou deixa de sentir.

— Entendo... — ela franze os lábios. — Na verdade não entendo, mas acho que sei como se sente.

Sorrio por sua sinceridade.

— Então —, ela vira a cabeça em minha direção assim que eu falo. — Por que queria tanto que eu fosse embora?

— Não, só... sei lá. — ela dá de ombros e pega seu caderno. — Achei que não passasse de sua parceira de arte...

Era o que devia ser, penso.

Dou uma risadinha baixa e não respondo.

Fico alguns minutos observando ela rabiscar algo que eu não dei importância. Era bonito ver suas caretas de desaprovação ou que havia gostado do que tinha escrito ou desenhado e engraçado escutar seus resmungos e sermões para si própria.

— Lili? — digo depois de algum tempo, ela diz um "oi" bem baixinho, como ela não tinha falado mais nada, continuo. — Você não tem que ir pra casa?

— Não. — ela olha em minha direção. — Sim, e não. Vanessa já foi embora...

— Você não tem um carro? — pergunto, a maioria dos adolescentes tinha um carro. Gostávamos de ter essa liberdade. Vejo ela se aproximar de mim.

— Não tirei minha habilitação... — ela sussurra em meu ouvido. Escutar sua voz de perto foi excitante e confortável. Era como se tivéssemos intimidade o suficiente.

— O que? — eu me ligo depois dela ter se afastado. — Como assim? Tem quantos anos?

— Faço 17 em setembro. — ela já tem a idade para ter um carro.

— Então tem 16 anos hoje? — ela revira os olhos.

— Acho que sim... — dá de ombros. Depois completa com a voz cheia de sarcasmo. — Sabe matemática básica, não? Se vou fazer 17 em setembro, hoje tenho 16. É o óbvio, Cole.

Abro a boca em formato de "o", chocado por ela ter falado assim, nunca em toda a minha vida imaginaria que ela ia falar isso para mim.

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