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PS. OUVIR SE POSSÍVEL A MÍDIA É ESSENCIAL PARA TAL CAPITULO. Leiam a tradução se não souberem ela. :)x

02 De Janeiro de 2020

Todos os dias desde o natal, Harry não saiu do meu lado, ele me acompanhou sempre que podia, ele me deu atenção até quando eu não queria e isso me irritava, mas sempre acabava rindo junto com ele. Foram dias tranquilos, apenas isso e nada mais que uma semana, mas foi perfeito e a cada segundo respirando ao lado dele era bom. Parecia ser um momento para ser gravado na minha história e ficar mantido para sempre na minha memória, porque é verdade, ele está indo e o ambiente vem ficando mais triste porque existem sentimentos entre mim e ele que gritam para ficarmos juntos. Contudo, existem obrigações entre ele e eu que nos fazem ter que ficar longe um do outro e eu entendo isso, mas o entendimento não é capaz de deixar o ambiente menos triste.

No ano novo, meus pais já estavam em Nova Orleans, eles alegaram que essa data é jovem demais, que é uma data que tem mais diversão do que momentos familiares e que devido a situação que meu irmão e eu nos encontramos — em relacionamentos — eles acharam melhor ir para que pudéssemos sair, mas minha mãe puxou nossas orelhas e disse que é o nosso dever ir visitar ela no dia das mães e meu pai disse não se esqueçam do meu aniversário. Eu nunca iria esquecer dessas datas, mas no fim, eu desconfio que eles voltariam para casa, porque, queriam uma privacidade apenas para eles e agora eu entendo esse espaço como ninguém, às vezes ele se faz extremamente necessário.

Nos dias antes do ano novo, Harry e eu não dormíamos direito, ficávamos a madrugada fazendo coisas a mais ou vendo filmes na sala e ambas as coisas faziam com que Jordan ficasse irritado, porque acabávamos fazendo barulho e ele sempre falava sobre descanso para mim, porque eu tinha que trabalhar no outro dia, mas eu só queria ficar perto do Harry, trancada em algum lugar fechado. Toda essa pegação realmente irritou meu irmão a ponto de que no dia vinte e sete de dezembro ele ter preparado uma mochila para ficar um dia inteiro na casa de Maggie e me deixar sozinha com Harry. Este acabou sendo um bom dia, Harry ficou me mostrando vídeos do Thomas e mesmo tão pequeno e muitas vezes sem graça por ser apenas um bebê que apenas bebe leite, dorme e faz côco, Harry tinha ótimas fotos e vídeos curtos do seu filho e eu pude perceber vendo todas as aqueles fotos como o Thomas se parece com Elizabeth, exceto pelos os olhos, os olhos são de Harry, mas o sorriso o nariz, o rosto, a boca e o cabelo, se parece mais com Elizabeth. Ainda sim, é um belo bebê e Harry parece feliz de ter ele, mas como não poderia ficar?

Ontem, Thomas estava agitado e não conseguia dormir, então Harry ficou cantando no telefone para ele até Thomas dormir e eu acabei dormindo também. Foi um bom momento, ver ele sendo pai e sendo cuidadoso com Thomas, não me fez sentir muito em saber que ele vai ir para Los Angeles, eu sei que esse é o lugar onde ele deveria estar no momento, sendo o pai do seu filho, sendo um empresário cada vez mais bem sucedido, subindo na sua carreira e eu tenho que ficar aqui por um tempo, escrevendo sem parar, sendo uma jornalista e fazer meu nome nessa área. Eu tenho que crescer profissionalmente e me tornar uma mulher negra bem sucedida, minha própria chefe, um espelho do que Beyoncé é hoje, alguém poderosa e independente. É claro enviando alguns presentes para Thomas, como uma boa madrinha que sou ou talvez madrasta. Só que, obviamente fazendo parte da vida de Thomas, de alguma forma e em um futuro próximo, longe ou paralelo eu seria madrasta, isso se, Harry realmente ainda estiver lá por mim como disse e como passou os dias se mostrando disposto a estar. No entanto, o futuro não precisa ser pensando com tanta frequência como venho pensando desde que cheguei em Nova Iorque, isso só influencia um estado irritante de ansiedade que me deixa angustiada.

Eu preciso focar no agora, preciso me agarrar nesse momento que eu estou vivendo nesse momento, no aeroporto que vai me tirar algumas lágrimas e por isso eu pedi meu irmão para vir, não apenas para se despedir de Harry, já que eles se tornaram amigos, mas porque quando ele for eu vou ficar com os olhos cheios de lágrimas e sem qualquer condição de dirigir. Então meu irmão é a minha melhor companhia no momento e meu guia para me levar de volta para casa. A única pessoas possível para me segurar nessa despedida, ele é a minha família.

— Angie Angel, você vai ter que me ligar em algum momento. -Harry fala e eu sorrio. Ele cola nossas testas e eu respiro fundo. — Só para me dizer como você está indo.

— Você também, empresário bem sucedido. -Falo e ele fica calado.

— E me liga no meu aniversário. -O moreno comenta mudando de assunto e eu sorrio. É engraçado vê-lo sem graça por causa disso, quando é a verdade. — Tiana do jornalismo.

— Vou te ligar sim se você me ligar no meu aniversário. -Falo, ele sorri e fala baixinho que vai me ligar. O moreno beija meus lábios rapidamente e suspira. Eu agarro as mãos dele.

— Angie Angel, eu não vou te atrapalhar a viver isso. Então, pode demorar para me ligar. -O inglês diz sério e eu mordo meus lábios. — Só me mantenha informado de que você está mesmo vivendo e aprendendo tudo que pode nesse lugar. Porque a oportunidade que você está tendo aqui, ela é incrível.

— Está bem. -Murmuro e concordo com a cabeça, eu já não sei se iria conseguir dizer mais alguma palavra sem chorar. Harry beija-me, dessa vez mais devagar, com calma mesmo sabendo que os últimos minutos estão chegando, mas ainda sim me beijava com calma e intensidade, e eu retribuía aproveitando cada centímetro e cada forma de sentí-lo e a sensação que eu tenho com ele. Dos seus dedos na minha cintura, apertando-me um pouco, dos seus lábios às vezes pressionando os meus, mas sem fazer doer tanto assim. Dos meus dedos passando pelo seu cabelo. Sentindo ele e tudo nele.

Escuto a última chamada para seu voo e paro o beijo suspirando. Harry dá um beijo demorado na minha testa e pega sua mala.

— Até logo, Angie Angel. -Diz, eu concordo com a cabeça e limpo meu rosto.

— Até logo Harry. -Fungo, o moreno sorri pequeno e se despede de Jordan e meu irmão dele.

Desta maneira, Harry simplesmente vai embora.

Meu irmão coloca a mão no meu ombro e eu me viro o abraçando, ele retribui o abraço e passa sua mão vai até o meu cabelo.

— Jj. -Jordan murmura. — Não é o fim do mundo. -Diz e suspiro.

— Eu sei. -Falo abafado. — Mas eu tenho medo de perder ele. Ou da gente nunca mais se ver. Ele foi o primeiro Jordan e eu tenho esse sentimento tão forte com ele.

Meu irmão suspira e começa a andar comigo para fora do aeroporto.

— Angelina, eu sei que você teve essas primeiras vezes com ele. -Jordan fala e me olha. — Eu também sei como elas de alguma forma são especiais. Quando eu tive a minha foi especial, fez parte da vida, mas acabou e eu tive que deixar ir. -Continua e eu suspiro. — Algumas pessoas são feitas para só um momento das nossas vidas, então temos que deixar ela ir, aprender com isso e consequente mudar para podermos crescer um pouco mais. É um processo.

— E como eu vou lidar com isso Jordan? -Pergunto e fungo. Meu irmão apenas respira fundo.

— Vivendo, mesmo que doa e vai doer. Sabe, no hospital eu via a fisioterapia das pessoas a recuperação e os primeiros passos são os que mais doem. Doem muito e você só consegue dar eles com ajuda de outras pessoas. -Explica olha-me rapidamente. — Mas depois, você consegue dar seus próprios passos sozinhas, isso não é tão diferente e é claro, vai demorar um tempo. Mas eu estou aqui, para te ajudar com seus primeiros passos.

— Obrigada Jordan. -Falo e deixo minha cabeça no ombro do meu irmão. Ele murmura um de nada.

As semanas se seguiram e depois, as semanas continuaram a se seguir, é o que tempo faz, ele apenas continua e continua sem fim e no final, o aniversário de Harry é amanhã, não posso me esquecer. É tão triste, a sensação que cresce em mim, quando me lembro dele, que se tornou irritante, eu ia ao meu trabalho e fazia meu melhor, eu escrevia e escrevia, lia o livro que Gemma me indicou, um clichê adolescente Eleanor&Parker, mas não tão clichê assim, a garota é ruiva e gordinha e o rapaz é coreano, se não me engano, a garota tem algumas dificuldades, o garoto tem as deles e eles vivem seu primeiro amor, eu quase chorei lendo esse livro repleto de primeiras vezes e tenho a certeza de que Gemma não fez nada disso por mal. No entanto, quando eu fui fazer a crítica desse livro, ele se saiu mais sentimental e pessoal do que eu imaginava. Felizmente, Gemma não se importou, ela na verdade amou e eu fiquei aliviada por isso, pois não saberia se teria forças para poder escrever tudo de novo sobre esse livro que me fez sentir tanto.

— O que acha de um cappuccino com creme de baunilha? -Daniel fala e eu olho para cima, o dia mal começou e eu estava na lanchonete que costumo comer meu café da manhã, Jordan acabou vindo aqui, consequentemente Daniel, mas ele não conversava muito comigo, ele basicamente só traz o meu cappuccino porque é o mesmo que ele pede. Eu sorrio um pouco.

— Eu acho perfeito. -Falo e Daniel sorri e entrega para mim, o copo de papel com a figura da lanchonete. Eu respiro fundo e olho para janela, havia neve, mas não tanto, como foi em dezembro quase todo o mês de janeiro. Ainda está frio e melancólico, no entanto, esse cappuccino com creme de baunilha continua sendo minha única salvação, já que se eu tomasse meu querido sorvete, poderia inflamar minha garganta, com certeza não quero isso.

— Angelina? -Daniel me chama e eu o olho. — Posso sentar com você hoje, é que desde que Jordan e Maggie estão nisso, é irritante ficar perto deles. -Ele fala, eu sorrio, olhando para Jordan e Maggie que estavam no balcão rindo e abraçados enquanto escolhiam algo para comer. Sorrio um pouco vendo como eles estão felizes.

— Pode sim. -Murmuro, bebo meu cappuccino, olho para Daniel e ele sorri e se senta na minha frente.

Ligo meu notebook, eu comecei uma matéria sobre o Leornado DiCaprio e outros famosos que vem aderindo cada vez mais a militância ambiental tanto na forma de falar em locais como em fazer algo efetivo, achei legal, mesmo que bastante político. Nesse texto, sobre ambientalismo que eu estou preparando, penso em enviar para Gemma e perguntar o que ela acha, já que estávamos discutindo sobre uma coluna a mais na revista dela. Apesar, de não ter certeza se eu conseguiria escrever três colunas de uma vez. Por isso, eu começo a revisar o texto que eu fiz sobre o novo álbum do Kendrick Lamar, este vai The Rolling Stones e pretendo terminá-lo hoje.

— O que vai escrever? -Daniel pergunta.

— Sobre como o Kendrick Lamar me emociona. -Falo, Daniel ri um pouco, sorrio e olho para ele. — Não emociona você também?

— Bastante, mas quando eu estou puto da vida com o sistema desse país; quando não estou normalmente escuto Travis Scott. -Fala e eu sorrio.

— Ele vai fazer um show para poucas pessoas semana que vem. Secret Show. -Comento. Eu ganhei ingresso para ir lá, dois para a área vip e para a festa depois. Claro que eu vou, mas preciso de alguém para ir ou vou acabar dando esses ingressos para Jordan e Maggie, mas eu quero me divertir, não me sinto satisfeita ficando apenas triste, talvez eu vá sozinha porque eu quero me mover.

— Sim, eu comprei um ingresso comum, é incrível como o ingresso vip acaba de repente. -Ele fala e eu o olho. Daniel não é uma pessoa chata, mas ele deu em cima de mim meses atrás, isso pode acabar indo para outro caminho que eu não sei se quero agora, na verdade, eu não estou pronta para esse caminho. No entanto, ele já tem ingressos, ele quer ir e eu não quero ir em um grande show sozinha.

— Eu tenho dois ingressos vip. -Murmuro. — Pode ir comigo. -Mordo meus lábios.

— Um encontro? -Ele pergunta divertido e eu suspiro. Ele fica sério. — Me desculpa, eu entendo.

— Entende o que? -Pergunto um pouco rude.

— Eu também estou longe da pessoa que eu amei intensamente como você parece amar esse rapaz. Ruby, ela mexe com engenharia elétrica e está fazendo pós graduação na França. Isso já faz um ano e meio. Não temos nada agora, mas quando tínhamos... Eu simplesmente a amei. -Ele fala e mordo mordo meus lábios com mais força. — E você precisa de tempo, sobre isso e eu entendo. Ainda venho tendo o meu e quando eu te ofereci o bolo meses atrás, você foi a primeira.

— Daniel... -Chamo ele baixinho e coloco a mão no meu pingente de asa. Sorrio para o rapaz e ele parece estar mais aliviado por eu ter sorrido. — Obrigada por me contar e eu fico feliz em saber que me entende. É horrível parecer a única pessoa que está nesse melodrama. É difícil de explicar e no fundo, eu sei que essa distância é o certo. Eu preciso crescer, conhecer lugares e no fim chamar algum lugar de meu, mas eu tive que deixar ele para trás, não apenas ele, minhas amigas também, isso doí. -Falo e Daniel segura minha mão com receio.

— É uma nova fase da vida. Irritamente deprimente, mas uma nova fase. -Ele fala e eu sorrio. — E você vai ser brilhante nela porque gosta do Kendrick Lamar e trabalha na The Rolling Stones. -Diz divertido, eu acabo rindo um pouco e isso faz ele sorrir.

— Bem, vai ser uma fase nova e fantástica porque eu vou no Secret Show do Travis Scott e ficar na área vip. -Falo e Daniel concorda. Eu pego todo o ar e jogo para meus pulmões. Uma nova fase, uma nova casa, um novo lugar. Já se passou um mês e eu tenho que começar a querer andar, mesmo que seja com passos lentos, não quero voltar para minha vida solitária, mesmo rodeada de gente, preciso disso e no fim, meu coração já está quebrado, ele está apaixonado e sente essa dor pela distância, O meu coração precisa esquecer um pouco disso e sair com alguém novo, conhecer mais Nova Iorque, ir para lugares, conhecer pessoas, não é uma má ideia e a amizade com Daniel não parece ruim, Afinal, eu estou bastante distante das minhas amigas, mesmo perto do irmão, que eu sei que não vai me dá atenção no momento porque está na melhor parte do seu relacionamento, quando tudo é novo. Portanto, preciso começar com isso, começar de novo e encontrar alguma novidade, algo novo. — E você vem comigo.

— Você está pedindo ou mandando? -Ele pergunta e eu simplesmente sorrio.

Continua...

Notas: Olha eu de novo, saudades?

Eu tenho que dizer que eu não entendo como vocês podem ter odiado tanto o Daniel quando eu na verdade acho ele um amorzinho, mas enfim. Desabafos.

O que acham que pode suceder nessa nova fase da vida da Angelina uh?

Vejo vocês no próximo capitulo. Love All. Xx

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