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Capitulo 99

Tua existência morna não suporta o meu ser em ebulição..

A semana já começou mega corrida.. pra não dizer estressante. Voltei pra casa dos meus pais e tentei me acostumar com essa rotina maluca novamente.

Nesse exato momento estou almoçando uma caesar salad, sentada numa cadeira giratória ouvindo Hans tagarelar sobre nossos futuros trabalhos e projetos.

— E então, eu quero que escreva dois editorias pra semana que vem.. tem como? — me encarou meio receoso segurando várias pastas nas mãos.

— Fica meio apertado, mas eu acho que dá. — óbvio que não iria dizer não, por mais que fazer isso é um pouco cansativo às vezes.

— Ok, vou te mandar os dois temas por e-mail, o Edu já tá pirando com isso.

— Mas não sei se posso prometer, eu tenho medo de fazer na pressa e sair uma merda. — bebi o suco que estava na escrivaninha.

— Relaxa que vai dar tudo certo. Não precisa perder a cabeça.

Ótimo, já que ele acha tão fácil e relaxante fazer dois editoriais em menos de sete dias.. por quê não faz no meu lugar então?

— Ah, e como foi o fim de semana?

— Foi bem legal.. se eu pudesse ficava naquele fim de mundo até o fim do ano.

— Mudando de assunto, no sábado tem uma festa de reinauguração daquela casa noturna Garden Nuun.. o que acha de ir? — me olhou radiante.

Apenas neguei fraco dando alguns suspiros.

— Eu tenho dois editorias inteiros pra fazer, acha mesmo que vou desperdiçar meu sábado indo pra balada? — ri fraco.

— Tenta fazer de tarde ou no domingo.. ah por favor, a gente quem que ir. Você poderia até chamar o Vice!

— Acho melhor não, vou estar atolada de afazeres.

— Af, você não é de recusar nenhuma festinha.. mas se mudar de ideia, me avisa. — deu uma piscadinha e eu apenas assenti sem muita emoção.

Horas depois eu voltei a fazer as inúmeras fotos para algumas marcas e tive mais duas reuniões no fim do dia. Minha cabeça está a mil e só queria injetar café na veia pra poder me manter concentrada em tudo.

Aproveitei e fiz o post nosso de cada dia no Insta.

Inclusive vi que Martina havia acabado de me seguir, parece que ela tinha se redimido pra valer mesmo.

@stellamuniz

Abri a câmera frontal e.. 🤓✨ @nike

Curtido por Gabibastoss e outras 172 mil pessoas.

magdaferraz: Minha norinha mais gata!😘
marianalopez: Saudades mil, vem me visitar 💓
martina.rangel: Lindona Ste!! 👏🏼
felipeferraz: Tá solteira? Tenho interesse.
caioribeiro: sempre linda hahah

(...)

2 dias depois

Hoje é o dia do evento na loja da Farm e tudo ainda continuava uma bagunça. Meu quarto está uma zona e tem papéis e redações pra todo lado, eu to pirando com esses malditos editoriais de moda.

Eu e o Felipe não nos vimos desde o último final de semana, mas estamos nos falamos por mensagens, a sua vida também tá corrida. E amanhã ele disse que viria aqui em casa.

Secava o cabelo de frente pra minha penteadeira e ao mesmo tempo tentava fazer uma maquiagem rápida.

— Oi filha.. — minha mãe bateu na porta do quarto que estava entreaberta.

— Oi mãe! Entra aí! — olhei rápido e ela adentrou.

— Vai querer jantar antes de sair? É camarão.. — se aproximou calmamente e eu desliguei o secador pra podê-la ouvir melhor.

Camarão é de longe uma das comidas preferidas da minha vida toda, se eu pudesse comia todos os dias. Porém não estava com tanta vontade hoje, vou ficar só nos drinks lá do evento mesmo.

— Hum, acho que não. Se eu já comer aqui, não vou comer nada depois. — fiz uma careta.

— Seu quarto por sinal tá uma bagunça.. o que anda fazendo aqui? — olhou ao redor.

— To cheia de coisas pra fazer, tenho que entregar alguns trabalhos importantes aí..

— Bom, se quiser comer é só descer. — fez menção de sair mas eu a interrompi.

— Mãe! Você por acaso.. tem algum remédio pra dor de cabeça? Acho que as minhas pastilhas acabaram..

— Ah, tenho sim. Devem estar lá no meu quarto, tá com muita dor?

— Não, é só pra prevenir mesmo. Essa semana está me consumindo e dores de cabeças são a coisa mais comum que eu to tendo. — funguei um riso e ela riu indo pegar o remédio.


— Vou ter que falar com ela no chá de bebê mesmo.. ela nem quer me ver antes porra, como vou insistir?

Havia contado toda essa parada pro Fábio, e que já estava pensando em conversar sério com a Cecília o quanto antes, porém ela arruma desculpas toda vez que eu mando alguma mensagem.

Aquilo me satura, ela sabia que eu não estava bem e que precisava falar a qualquer custo sobre toda essa coisa de gravidez. Mas a desculpa é a mesma, estava muito fraca e que não tem tempo pra jogar conversa "fora".

— Acho que não vai ser o momento certo, ainda mais com toda a família dela por perto.

— Acha que devo aparecer na casa dela de surpresa?

— Pô sei lá, tenta falar com a mãe dela.. de repente ela pode te ajudar.

Soltei uma gargalhada sarcástica pela sua fala.

— A mãe dela me odeia, não vai me ajudar nunca.. é mais fácil eu subornar o porteiro pra poder subir até o seu andar.

— Mas, tem certeza disso que cê falou? Talvez o filho seja seu mesmo, tem grandes chances também.

— Eu sei que tem. Porém, isso tá martelando minha cabeça, só quero tirar essa dúvida.. só isso.

— Se ela surtou pra caramba por causa do casório, não quero nem ver o surto que vai ser dessa vez.

— E por outro lado, Stella tá me pressionando pra ir fazer isso logo.. até ameaçou não querer casar mais! — suspirei esfregando o rosto.

— Caralho, tu tá sob pressão mesmo, hein? Mas se quer mesmo descobrir, faz isso logo.

— E tem mais, ela não quer que a Stella vá comigo no chá de bebê.. garota sem noção.. — sorri sem humor.

— Ela tá empenhada mesmo nessa parada de família "feliz" né? — negou com a cabeça.

Eu nem comentei com a Ste sobre essa coisa de não ir comigo nesse maldito chá de bebê, que aliás já vai ser nesse sábado. Minha família toda vai e não posso pensar na ideia de faltar, e se caso eu for mesmo pai dessa criança.. teria que ir de todo jeito.

Havia acabado de tirar centenas de fotos e falar com umas pessoas "influentes" que mal fazia ideia quem eram. Meu pé estava doendo por causa do sapato e só quero sentar em algum canto e me empanturrar de salgadinhos.

—Stella Muniz? — uma voz feminina se aproximou com certo receio me dando um leve susto.

— Oi..sim, sou eu. — estava entretida no celular e respondi rápido.

— Eu te vi de longe tirando algumas fotos. Esqueci de me apresentar, me chamo Geórgia, e trabalho na Vogue aqui do Brasil, somos uma das concorrentes do Robin McLean. Sabe quem é, né? — meus olhos arregalaram por alguns instantes e abri um sorriso simpático.

Notei que possuía um crachá com o nome da revista, ela deveria ser algum tipo de periodista da redação.

— Prazer, eu sei bem quem é o Robin. Trabalhei com ele por alguns meses em Los Angeles e Nova Iorque!

— É, eu te vi em algumas revistas por lá.. gostei do seu trabalho. Principalmente o que fez pra Vogue..—sentou ao meu lado educadamente.

— Obrigada, adorei poder trabalhar com vocês. Foi surreal pra mim e até hoje não consigo acreditar.

— Soube que você fez alguns contratos com a W na época que estava no exterior. Ainda os mantém?

Na verdade não, tive que parar com os trabalhos. A agência que eu trabalhava aqui precisou de mim.

— Ah sim. E vi que fez uns editorias legais também pra essa pequena agência. — enfatizou o "pequena".

— Como soube? Achei não acompanhassem a Rodolf Maya.. — soltei um riso frouxo.

— Minha prima acompanha o site, e acabei olhando por cima esses dias. Fiquei interessada.

— Eu ainda to começando, não é nada demais.

— Já pensou em ir pra um lugar mais.. a sua cara? Olha, não quero desmerecer a Rodolf.. mas acredito que lá é desvalido demais pra você.— falou com certa superioridade.

— Como assim? — franzi o cenho.

— Eu trabalho a dois anos na sede da Vogue em São Paulo. Conheço bem a Daniela Falcão, editora-chefe da redação. E sei que ela adoraria ler seus editorias.

— Tá brincado? Óbvio que tá brincando! — balancei a cabeça voltando a encarar a tela do celular. Aquilo era loucura, essa mulher mal me conhece.

— Não estou, não falaria se não fosse sério. Eu pude acompanhar suas redes sociais, e achei o máximo. — sorriu de canto ainda me encarando.

— Peraí, como isso..

— Ste! Finalmente achei você, estava te procurando! — Hans chegou alegremente nos interrompendo.

— Ah, e aí..— o olhei de relance.

— Eu preciso ir, foi bom falar com você. Espero vê-la novamente. — Geórgia se levantou.

— Claro, foi muito bom te conhecer!

— Procurarei manter contato, se não se importar.. é claro.

— Não me importo. Se quiser pegar meu telefone, eu posso te passar.

— Quero sim, vou anotar!

Trocamos os números e Hans nos olhava com certa dúvida. Após ela se despedir e sair ligeiramente, ele me olhou super curioso pra saber o que tinha rolado.

Entrelaçou os braços nos meus e fui contando o que aquela moça "estranha" havia me falado.

Ao entrar no seu quarto, vi ela sentada de frente pro computador vestida de um pijama antigo, e parecia estar bem concentrada diante da tela.

Me aproximei e abracei o seu corpo por trás, dando um cheiro e um beijo no seu pescoço, ela se arrepiou e me olhou rápido.

— Ei.. oi neném, nem te vi entrando. — sorriu fraco com uma voz manhosa.

— E aí meu amor.. — selei nossos lábios num selinho demorado. Amo demais esse seu perfume, ele acaba comigo.

— Minha mãe que abriu a porta? Você me ligou? Ah, que merda, o meu celular ficou carregando lá dentro do banheiro. — se levantou.

— Te mandei uma mensagem só, sua mãe abriu mó sorriso quando me viu. Disse que to sumido daqui.. — me joguei na sua cama tirando os sapatos.

— Tá sumido mesmo. Estava com saudade..— deitou na cama ao meu lado e abraçou meu corpo igual um carrapato.

Comecei a fazer um cafuné nos seus cabelos e podia ouvir sua respiração. Ficamos por alguns instantes somente abraçados numa posição bem confortável.

— Como foi seu dia? Foi da hora o evento ontem? — quebrei o silêncio.

— Foi cansativo. Ah, ontem foi bom também.. só teve uma moça lá que veio com uns papos estranhos, mas releva. — falou com desdém.

— Falando nisso, conversei com Fábio ontem, decidi que vou falar com a Cecília no dia do chá de bebê, ela não me da outra opção.

— Ela tá mesmo se esquivando, né? Cacete! — bufou.

— Óbvio, já deve ter percebido alguma coisa.

— E vai ser no sábado?

— Uhum.

— Quer que eu vá? Ou melhor não?

— Então, já ia te falar sobre isso.. ela meio que não quer que você vá. Eu sei, muito sem noção.. não sei mais o que pensar sobre essas atitudes imbecis..

— Ah — hesitou — Ela não superou ainda, tá na cara que é louca pra voltar com você.

— Quê?

— É sério Felipe, ela só paga de superada. Mas todo mundo ainda vê que ela lambe o chão que você pisa. — levantou a cabeça e me encarou seriamente.

— Caô, acho que ela só quer aproveitar da situação pra tentar forçar uma "amizade" mesmo, e agora querer bancar uma família perfeita.

— É sério que você não vê malícia no que ela faz? Ela estaria cagando pra gravidez se você não fosse o pai.. — sentou na cama ainda sem tirar os olhos de mim.

— Na teoria eu sou né. Mas sei lá, posso não ser e ela pode estar apenas forjando isso tudo.

— Ela não ficaria nada feliz em ter um filho que não fosse seu. Mas fazer cena e criar situações, é bem a cara dela.

— Mas o câncer é real, e eu me sinto bem mal se não demonstrar nenhum tipo de suporte ou ajuda a ela.

— Eu sei. Mas já passou pela sua cabeça que essa situação também pode ser pra passar mais tempo com você?

— Não acho que ela aproveitaria de uma parada tão delicada e séria. Bom, na verdade não posso afirmar com tanta certeza.

— Tá bem claro que aproveitaria. Mesmo sendo uma situação péssima e triste pra ela.

— Porra, e se ela chegar a falecer? Isso tudo é grave pra caralho, se eu parar pra pensar.. não acho que é uma boa ideia querer discutir com ela sobre exames de DNA no dia do chá de bebê. A mina pode ter uma crise de nervos e acabar parando no hospital.

Stella suspirou e permaneceu pensativa.

— Essa dúvida tá me deixando inquieto, mas eu não posso pensar somente em mim. To com mó receio de acontecer alguma coisa e me sentir culpado depois.

— Felipe.. até ontem você estava decidido enfrentar isso de uma vez por todas. Qual é a sua?

— A vida dela tá em jogo Stella! Talvez esse filho seja mesmo meu, dane-se.. o que resta é aceitar.. — cocei os olhos tentando ficar mais calmo.

— Puta que pariu Felipe, você não tá pensando em mim, não? Essa peste me odeia, vai sempre querer me manter longe.. cê sabe que não dá pra conviver em paz.

— Claro que eu penso em você pô, tu é a coisa que eu mais penso no dia.. não tenha dúvidas disso. Só não queria causar uma confusão no dia desse chá aí..

— Se pensasse em mim mesmo, tinha perdido esse medinho idiota e falado com ela de uma vez.

— É incrível que pra você tudo parece tão mais fácil e simples. Desde cancelar casamentos até paternidade falsa, tudo parece coisas fáceis de serem resolvidas.

— A gente já esperou demais pra ficarmos juntos. Só queria tirar essas pedras do nosso caminho, por mais que não seja fácil de lidar.

— Essas "pedras" são pessoas com sentimentos reais, não posso ligar o foda-se e sair metendo o louco por aí. — balancei a cabeça negativamente.

— Você pode sim, sabe que pode.

— Cê fala isso porquê quase sempre agia na emoção, e sair metendo o louco é bem mais a sua cara do que a minha.

— Às vezes é preciso fazer isso, algumas pessoas não merecem a nossa importância.

— Eu quero mesmo casar contigo, na verdade é tudo que eu mais quero no mundo. Mas, deixa eu resolver essa coisa toda no meu tempo, por favor.

— Lipe, se você demorar mais um pouco pra tomar uma atitude.. pode não dar tempo mais.

— Detesto ficar sob pressão, parece que a qualquer momento uma bomba relógio vai explodir.

— E vai! — retrucou cruzando os braços.

Me sentei na beirada da cama e esfreguei o rosto na tentativa de afastar todos os pensamentos de mim.

— Meu bem, eu sei que ela é detestável. Mas tenta manter a calma por enquanto.. e prometo que isso tudo vai se resolver ainda essa semana. — voltei a olhar pro seu rosto exausto.

— Me desculpa tá? Desculpa te pressionar, eu só não vejo a hora disso tudo acabar.. — se aproximou com um olhar aflito e abraçou minhas costas por trás.

Virei meu rosto e depositei um beijo nas suas mãos, e fiquei analisando aquele anel de noivado e abri um sorriso de canto. Ele se encaixava perfeitamente em seu dedo.

— Promete que não vai ficar puta por não poder ir comigo no sábado? — virei meu corpo pra ela.

— Eu queria te acompanhar. Mas o Hans me chamou pra sair.. talvez eu mude de ideia e decida ir com ele.

— Tem certeza que não vai ficar de cara amarrada depois?

— Uhum.. tenho! — murmurou assentindo.

— Tá bom, te amo tá? Não esquece disso não.

Me aproximei e comecei a distribuir beijos pelo seu rosto todo, e ela riu fazendo uma careta engraçada tentando se esquivar dos meus braços.

— Tá com fome? Eu to um pouco.. — torceu o nariz.

— Mais ou menos, quer ir lá embaixo ver se tem algo?

— Vamos.. deve ter sobrado camarão de ontem.

Nós nos levantamos e vi que a feição dela se desfez um pouco, ficou em pé e paralisou por uns segundos.

— Que foi?

— N-nada não, só tive um pouco de tontura. Acho que levantei muito rápido.. — negou fraco e abriu um sorrisinho tímido.

— Tá tudo bem mesmo?

— Tá sim. — suspirou, entrelaçando as nossas mãos e fomos indo em direção ao corredor.

Continua..

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