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Capitulo 74

E cá estou eu sem ti, Romeu. Será que sabes que o meu coração ainda é teu?

1 mês depois

— O que acha dessa cor? É bem bonita também.. — questionei para Nathan, eu pintava as unhas dos pés e estava em dúvida sobre qual cor escolher.

— Gosto do roxo — apontou para o esmalte. — Mas o branco ficou bonito também.

Hoje faz exatamente um mês daquela social que teve na mansão dos Ross. E daquele dia em diante, uma  amizade repentina surgiu entre mim e Nathan.

Ele é bem diferente do que eu pensei que fosse, era legal e sabia conversar.. e aliás, até tá me ensinando a andar de skate, porém eu sou um desastre.

E sobre a Sunset, está tudo perfeito até agora, os jobs já começaram a aparecer e hoje eu estou mais amiga do pessoal.

No início foi meio chatinho, mas eu, Beca e Mari já estamos tirando tudo de letra e nem parece que faz tão pouco tempo que nós chegamos aqui.

Nathan está aqui na vizinhança, as meninas saíram  para comprar alguns produtos de limpeza. Mas hoje eu estou e com uma dor de cabeça filha da puta e não quis sair pra lugar algum.

Então ele se ofereceu para fazer uma visita, por falar nisso, eu até tive a chance de conhecer sua loja outro dia, e ela é incrivelmente linda e estilosa.

Comprei até alguns looks.

By the way, também se abrevia.. — ele dizia pela milésima vez. Além de tudo, também estava sendo um ótimo professor de inglês nas horas vagas.

— Ok, whatever também se abrevia, né? — anotei rápido no meu bloco de notas e ele só assentiu.

— Aqui só tem frutas? — dizia olhando os armários da cozinha. O americano quando se tornava amigo de alguém, ele simplesmente se tornava de casa. E quando eu digo isso, Nathan era capaz de vir aqui até se não tivesse ninguém.

— Sim, Beca entrou em uma neura de emagrecer.. — falei concentrada novamente nas minhas unhas. Sim eu faço tudo ao mesmo tempo como podem notar.

— Neura? — me olhou estranhamente. Tinha muitas palavrinhas que ele não sabia ao certo em português.

— É — ri — Não sei explicar, mas ela tá bem louca com isso..

E por falar em louca, eu já estou surtando por não ter mais tanto contato com o Felipe, a gente se fala normalmente.. mas parece que somos cada vez mais desconhecidos um do outro.

A distância prejudicou a nossa comunicação, e no início nos falávamos bem mais que agora.

De certa forma, entendo que seus afazeres também exigem sua atenção, mas por outro lado eu acho que sua atenção já não está tão mais em mim.

— Tá pensativa hoje.

— Uhum — murmurei — Problemas lá do Brasil, não quero te encher com isso.

Tell me more, agora fiquei curioso. — ele esquecia que estava falando com uma mera brasileira e falava algumas coisas em inglês. E era no automático e isso é bem fofo às vezes.

Comentei brevemente sobre tudo, na verdade foi um desabafo. Essa coisa de se distanciar do Lipe não era pra mim, eu ouvia músicas e lembrava dele, filmes e séries me faziam lembrar, fora que às vezes sonhava com ele.

Isso chega a ser perturbador, nunca pensei tanto nele como agora.

— Entende agora porquê evito falar sobre ? A minha vida era uma bagunça.. — suspirei.

— Sua vida era interessante, porém seria mais legal se você já morasse aqui. — brincou e soltei um riso.

— Essa conversa me deu fome.

— Podemos pedir algo. — olhou rápido o celular.

— Pode ser..

Ele ligou para algum restaurante e o silêncio reinou ali. Ficamos nos encarando por uns segundos, fiquei meio sem jeito.

E a merda do fast-food não atendia nunca, ele olhou para os meus lábios e não conseguia desviar o olhar. Era como se estivesse hipnotizado.

— Ei, o que foi? — tentei quebrar o gelo em um tom humorado.

Antes de me dar conta, lembro de sentir seus lábios entrando em contato com os meus. Num só impulso ele tinha me beijado, e eu cedi.. cedi sem raciocinar o que estávamos fazendo.

Não é um beijo desesperado, é um beijo calmo, como aquele que dávamos quando éramos só adolescentes tímidos e apaixonados.

Se pudesse ver aquela cena em terceira pessoa, eu diria que parecia cena de filme de romance. Onde a mocinha é beijada pela primeira vez pelo seu crush do ensino médio.

Suas duas mãos pousaram sobre o meu pescoço, foi pausando o beijo com vários selinhos.

Night Sr.. can I take you order? Are you there ? —  (Boa noite senhor.. posso anotar seu pedido? Você está aí ?) fomos interrompidos pelo cara do lanche que ficou na linha de espera.

Soltamos uma risada ainda com os rostos perto um do outro. Nathan pegou de volta seu celular e fez os nossos pedidos.

Ainda não entendi o que houve ali e o porquê nos beijamos do nada, fiquei estática e sem saber o que fazer.

— O que foi isso? — disse após ele desligar a ligação.

— Eu não sei.. me desculpa, desculpa mesmo.. — falou sem parar e com o rosto vermelho de vergonha.

— Não precisa pedir desculpas, eu.. eu gostei. — sorri e ele me olhou radiante.

Se aproximou e me deu mais um selinho demorado. Era estranho mas ao mesmo tempo era bom, porém continuava sendo bizarro a gente se beijando assim.

Por mais que eu não esperava, eu sentia que não era algo errado.. e isso tornava tudo mais weird ainda.

Após uns minutos, deitei minha cabeça em seu colo enquanto víamos televisão. Olhava o meu celular até ver que Felipe tinha postado um story no Instagram.

Pisquei rápido os olhos só para ter certeza do que eu estava vendo. Meu coração doeu, e mesmo que eles dois não tivessem nada. É horrível sentir ciúmes de algo que não pode mais ter controle algum, e estaria errada se fosse reclamar ou algo do tipo.

Ele é livre igual a mim, e ele também tem escolhas e decisões..

Me senti péssima por ter cedido esse beijo. Me senti mal por estarmos "com outras pessoas", o Nathan é um carinha incrível, mas não queria iludi-lo. Só que se o Felipe realmente estiver com Cecília.. eu vou ser obrigada a seguir minha vida também.

Mesmo não querendo que as coisas mudassem entre nós. O Rio nunca foi tão distante pra mim, me sentia do outro lado do mundo.. me sentia impotente e sem poder fazer nada perante aquilo.

— Está tudo ok? — Nathan perguntou enquanto fazia um carinho nos meus cabelos. Percebeu minha cara de reprovação e insatisfação.

— Está. Está sim. — forço um sorrisinho e aconchego mais no seu cafuné. Ele abaixa e deposita um beijo molhado na minha testa.

— Vamos tirar um story. — levantei e ele assentiu sem entender muito bem.

Dane-se, posso estar fazendo isso por ciúmes e me sinto péssima. Porém, eu não consigo controlar as minhas emoções.

— Qual foi? Postou isso sem eu ver ? — olhei a foto que Cecília tinha publicado no meu story.

— Quem mandou não me dar atenção? — protestou enquanto separava algumas cartas do tarô.

— Eu ia perder a partida, releva poxa.. — sorri fraco.

— Vem.. senta aqui, to treinado o tarô ultimamente. — me chamou para sentar de frente pra ela em uma mesinha que ficava no centro da sala.

Após nos reencontrarmos no pagode, voltamos a nos ver com mais frequência novamente. E sua amizade tem sido boa pra mim nesses últimos dias, eu odiava ficar sozinho e pensativo.

— Acredita mesmo nessas paradas? — sentei meio relutante.

— Só dá a sua mão, vai.. — pegou minha mão direita e analisou por uns segundos. Depois embaralhou as cartas e tirou umas cinco aleatórias.

— E aí, o que diz? — falei sem dar credibilidade. Ela toda semana estava tentando algo, primeiro foi o seu incenso feito especialmente para acalmar coelhos, e agora quer aprender a ler mãos.

Ela observa atentamente as cartas e em seguida as colocou lado a lado e me mostrou uma por uma.

— O que significa? — arqueei as sobrancelhas.

—Aqui vejo um futuro incerto.. vejo que você ainda gosta de alguém e não sabe o que vai ser daqui pra frente. Também te vejo formado laços e até criando novos caminhos.. —falava seriamente e concentrada no que via.

Até poderia fazer algum sentido, porém eu ainda não entendia bulhufas do que ela estava tentando dizer.

— Só isso?

— É.. as cartas não costumam revelar sobre tudo. E como seu futuro ainda é incerto, não dá pra saber o que vai acontecer, pois existem muitos possíveis fins. — as embaralhou novamente.

— Cara, talvez faça algum sentido. Mas sei lá, acho que sou meio cético. — me levantei.

— Faz total sentido. Eu acredito super.

Peguei novamente o celular e vi que Stella também tinha postado algo. Abri sem pensar duas vezes e dei de cara com uma foto estranha do seu pé com o pé de outra pessoa. Que porra é essa?

Quem era aquele moleque? E porquê caralhos eles tiraram uma foto assim? Fui até o insta do cara e vi que ele também morava em LA e seguia Stella, senti meu coração acelerar, pelo visto devem estar juntos. Tentei não ligar, mas é impossível.

Cecília também seguia ela, e ao ver o mesmo story que eu, me olhou com uma cara de "dó", mesmo sendo involuntário.


Continua..

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