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Capitulo 53

Acordei relativamente bem. A Mel tinha dormido lá em casa e ainda não acordou. Eu tomava meu chá na copa da cozinha enquanto via algumas notificações, e também aproveitei para desejar um feliz dia pra Lalá, que tava fazendo aniversário hoje.

Fazia tempo que não nos víamos, talvez seja porque a correria do dia a dia era punk e não sobrava tempo para fazer tudo que queríamos.

Mas mesmo assim não deixei de mandar um texto dizendo o quanto ela é especial pra mim.

Não ia prometer nada, se eu for nessa festa, é melhor já ir me preparando pra ver quem eu não estou afim.

Terminei de tomar o meu café da manhã e só fiquei entediada vendo o Instagram até eu perceber que a Carmel tinha acordado.

— Finalmente né ? Achei que tinha entrado em coma.. — falei assim que a vi na cozinha.

Ela se sentou na minha frente ainda sonolenta e serviu um pouco de chá em sua xícara.

— Fazia tanto tempo que eu não dormia tão bem como hoje.. — se espreguiçou.

Abri um sorriso largo e ficamos papeando a manhã toda. Carmel fez algumas ligações e veio me contar algumas coisas toda felizinha.

— Tenho uma surpresa! — me olhou com os olhos brilhantes.

— O quê?

— A agência de viagens estava me ligando e consegui uma super promoção! Com o direito de levar apenas um acompanhante.. pra Lima.

— Tá falando sério? — franzi o cenho.

— Sim, não é demais? Eu quero muito poder te levar, vai ser incrível. — falou entusiasmada.

Abri um sorriso sem graça, não posso viajar agora.

Tenho mil coisas para fazer aqui, seria loucura eu sumir com a Carmel por aí.

— Eu adoraria muito, mas é que.. — mordi os meus lábios inferiores — Não sei se seria uma boa ideia, to ocupada e você sabe disso.

— O que custa ? Vai ser só alguns dias, vamos por favor! — implorou fazendo um biquinho engraçado.

— Não posso prometer nada, o que vou falar pra agência? Eu mal comecei a trabalhar.

— Fala que ficou doente e vai precisar tirar uns dias de folga, sei lá.. inventa algo.

— Eu nem tenho grana pra fazer viagem.

— Relaxa, já tá tudo incluso. Você só vai me fazer companhia.

— E que dia pretende ir?

— Bom.. a viagem ta marcada pra depois de amanhã. — falou receosa.

— Não sei amiga, ainda vou pensar no seu caso. — respondi séria.

— Tudo bem. Tenho que ir pro Clube, de tarde eu volto. — se levantou rápido.

— Então, hoje tem aniversário pra eu ir. Da Lavínia, às nove.

— Ah, tudo bem. Eu te espero aqui, pode ser ?

— Você que sabe amiga.. é até melhor mesmo porque se eu voltar bêbada tu vai ter que me aturar.

Ela fez uma cara de "óbvio, eu sempre faço isso" e eu soltei um riso. Após ela sair, eu tomei um banho, me arrumei e dei uma leve ajeitada na casa e depois fui pra agência.

— E aí, o que resolveu ? — Vicente me olhou.

— Vou mesmo voltar pro interior, mamãe falou que já estão me esperando por lá.. e acho que vai ser o melhor a se fazer.

Tínhamos acabado de voltar da faculdade e eu já estava prestes a começar a arrumar minhas coisas.

— E ela aceitou de boa eu ficar aqui sozinho ?

— Aham, pelo visto sim.

— Ótimo. Vou sentir falta de brigar com você todo dia, era o meu único hobby.. — abriu um sorriso sínico.

— Também vou sentir falta dos machos que trazia pra cá — retruquei — Mas antes de ir embora, quero dar uma passada lá no Felipe. Só pra despedir dele..

— Aí você não cansa mesmo de correr atrás desse macho né ? Até no último momento. — gargalhou.

— Queria que eu fosse embora sem ao menos falar com ele ? Aí me poupe tá ? Para de dar pitaco nas coisas.. — retruquei dando uma leve revirada de olhos.

(...)

Passei em casa bem rápido pra almoçar, e acabei chamando Cecília também. Ela é vegetariana e fez questão de fazer um almoço todo cheio de vegetais e legumes, e no fim das contas até que ficou bom.

— Você sempre faz sua própria comida? — falei dando uma garfada.

— Quase sempre, mas também nem tem segredo, é muito fácil de fazer.

Apenas assenti, pois tava com a boca cheia.

— Confesso que queria muito uma carne aqui nesse prato.. — falei após beber um gole de um suco verde que ela também fez.

— É tudo uma questão de hábitos, eu demorei pra me acostumar. E hoje eu adoro esse cardápio.

— Por isso é magra desse jeito, só come folha e bebe esses desintoxicante..tá explicando! — brinquei e ela deu uma leve gargalhada.

— Já vai ter que sair né ?

— Vou pô, hoje o trampo tá pesado. Nem sei que horas eu volto. — olhei rápido o relógio de pulso.

— É, vou ter que estudar hoje à tarde também, haja paciência.. — suspirou.

Encarei a tela do celular por uns instantes, Gui havia nos chamado para o aniversário da Lalá que iria ser num bar chamada La Musique.

— Ou, tu conhece esse tal de La Musique ?

— Ah, aquele bar que é tipo uma balada? Já fui algumas vezes.. porquê?

— É que um amigo meu me chamou pro aniversário da namorada dele, nunca fui lá.

— Lá é bem legal, você vai gostar.

— Pô já que tu sabe onde fica, poderia ir comigo né?  — soltei um riso sem jeito.

Eu juro que estou tentando seguir o baile e esquecer de quem eu realmente gosto. Não quero me envolver novamente, eu curto a Ceci mas não é nada que me prenda totalmente. E a sua companhia era legal, me fazia distrair e me fazia ver o mundo mais zen.

— Não vai te atrapalhar? Nem conheço seus amigos direito..— respondeu tímida.

— Vamos logo, o Lucca e o Caio também vão, pelo menos esses você já conhece.

— Tu tá me levando pro mal caminho né? Eu preciso estudar menino! — deu um sorriso frouxo e eu a acompanhei.

Fui pro trampo mega apressado, no fim do dia tudo ocorreu bem. Ás horas naquele fórum só me fizeram ficar mais estressado, e parecia que o relógio tinha pausado no tempo.

Havia me lembrando que a Stella ia também, me xinguei muito mentalmente por ter convidado a Cecília. Mas agora já foi, a merda não poderia ser desfeita.

Voltei pra casa na mesma correria, já iam ser sete e meia. Tirei a roupa e já ia entrar pro banho. Quando o interfone tocou desesperadamente.

— Mas que cacete.. — murmuro indo atender.

O porteiro disse que era a Martina e ela queria muito falar comigo, não entendi muito bem essa sua visita repentina. Mas ok, deixar ela subir. Vesti novamente uma camiseta e um short qualquer e a aguardei.

— Oi Lipe..— falou baixo assim que o elevador parou na minha porta. Que já havia deixado aberta.

— Oi, entra aí — indaguei — O que cê manda?

— É, você tá com pressa? — notou que meu cabelo estava um pouco molhado.

— Não, é que eu já ia entrar no banho.. mas pode falar.

— Desculpa. Não queria te atrapalhar, prometo que vou ser rápida. — falou séria.

— Olha, desculpa pelo que eu te disse aquele dia. Nunca foi minha intenção te magoar.

— Me desculpa também, não soube a hora de parar, quis te forçar a ficar comigo. Foi mal por tudo isso..

— Tá tranquilo. Mas o que exatamente veio fazer aqui?

— Eu vou embora. — disse direta.

— Sério? Pra onde?

— Pro interior, vou voltar a morar em Mesquita com os meus pais.. — abriu um sorriso de leve.

— Ah sim, e porquê decidiu ir embora?

— Estou com outros projetos, pretendo ir pra Milão ainda esse ano. Quero explorar mais o meu curso.

— Cara, você sabe que eu sempre vou te desejar muita sorte né? Independentemente de tudo que aconteceu.

— Sim Fe, eu sei. Só vim me despedir, semana que vem já vou vazar.

— Vai com Deus, fica bem aí.. — aproximei dando um abraço apertado nela.

— Fica bem também! Prometo que vou voltar pra te visitar!

Nós nos abraçamos rápido e ela foi embora. Foi uma despedida bem casual. E acredito que ela tenha que respirar novos ares, seguir a vida e tentar ser alguém melhor.

No fundo ela não é má, mas sim uma garota vazia e frustrada. Um dia creio que vai achar a pessoa certa, todo mundo merece achar.

Crescemos e fizemos o colegial juntos. E ver que ela finalmente amadureceu seus pensamentos e decidiu seguir a vida em outro lugar, só me faz ver que nada está perdido, Martina se mudou pro Rio muito nova, foi um ciclo da sua vida que precisava ser encerrado.

Iam ser nove da noite, eu cheguei no local como o combinado. Logo avistei Gabriela e o meu irmão conversando animadamente bem na entrada.

— Oi gatinha, que bom te ver!— Gabriela me abraçou de lado.

— Oi gente..— cumprimentei ela e meu irmão.

Pedi pra ela tirar algumas fotos minhas, na entrada do local mesmo. E logo atualizei meu feed.

@StellaMuniz

🖤🖤 @LaMusique

Curtido por @Gabibastoos e outras 985 pessoas.

@Lalacardoso: Gata como sempre, amo-te!
@Vicentebrangel: Te amo caralhoow ♥️😚
@Gabibastoss: a fotógrafa é boa né? Linda amg🤯
@LisboaCarmel: Muito linda meu amor!
@Luccaribeiro: Gente boa dms hehehe

Nós entramos e tudo está calmo por enquanto, vi a  Lavínia e Gui de longe e nos aproximamos, ela tinha reservado um camarote só para os seus convidados.

E hoje seria dia de funk, ou seja, isso aqui vai ferver daqui a pouco.

— Querem? — Lalá ofereceu caipirinha pra nós.

— Sim, por favor!— pedi e ela me entregou um copo. Dei uns goles generosos.

Ficamos conversando e rindo alto, esperando o resto dos seus amigos chegarem. A música ainda estava de boa e não tinha muita gente dançando.

Após uns minutos, observei mesmo com a luz baixa o Felipe vindo na direção em que estávamos. Forcei um pouco a visão e vi que ele não está sozinho.

Meu coração palpitou muito rápido e me subiu um nervoso, as minhas mãos ficaram gélidas. Até tentei disfarçar dando mais alguns goles na minha bebida e tentando ficar de costas para eles.

Assim que eu me deparei com Stella, eu já previ que isso não ia prestar. Ela tá linda, na real sempre está, mas hoje está até demais, e é impossível não prestar atenção.

Meus olhos a observavam, enquanto ela bebericava alguma bebida, parecia estar incomodada também.

— Tá tudo bem? — Cecília falou ao meu lado, deve ter percebido meu estado de transe.

— Tá, tá sim..— pisquei rápido os olhos na tentativa de voltar ao estado normal.

— Me parece nervoso.. — analisou meu rosto.

— Ela tá ali. — tentei disfarçar ao falar.

— Ela quem? — ela "caçou"com os olhos.

— A garota de quem eu te falei outro dia.

— Aquela ali? — apontou discretamente pra Stella e eu assenti fraco.

— Uhum.

— Caraca, ela é gatinha mesmo hein.. — exclamou boquiaberta.

— Tá, mas não olha muito se não ela pode perceber!— murmurei e Cecília soltou um riso.

— Desculpa. Tem certeza que tá se sentindo bem? — indagou com certa preocupação.

— Eu já esperava encontrá-la aqui, eu tenho que ao menos fingir que tá tudo bem..

A música tocava alto, Cecília entrelaçou um de seus braços ao redor do meu pescoço enquanto bebia sua cerveja. Sua animação é bem contagiante, mas justo naquele instante eu não conseguia me animar tanto assim.

Eu percebia as encaradas discretas da Stella sobre nós, olhava sem entender, deve ter pensado que eu já estou em outra e deixei de gostar dela e não penso mais em nós.

Mal sabe ela que esses pensamentos me assombram todo santo dia, eu queria tanto ter o dom de perdoar fácil e esquecer essas merdas que aconteceram. E me odeio por isso.

— Vou ali no bar pedir água, minha garganta tá seca. — exclamei pra Gabi e ela apenas fez um joinha com as mãos.

Era só mais um pretexto pra eu sair de perto, desci as escadas com certa pressa e fui em direção ao bar.

Me sentei em uma das cadeiras giratórias e tentei me entreter com o celular.

— Uma água sem gás e com gelo, por favor! — pedi encarecidamente pro barman.

Bebi a água toda de uma vez.

Como é que ele já está em outra tão rápido? Eu sei que não tenho direito de exigir nem de julga-lo, mas me incomoda muito o fato dele estar ficando já com outra pessoa, é uma mistura sinistra de ciúmes e de remorso.

E eu posso imaginar agora como foi pra ele me ver naquela cama com aquele homem nojento. E agora que ele decidiu "seguir o baile", iria ter que aceitar o nosso fim definitivo.

— Me vê uma Heineken, por favor. — a sua voz masculina e inconfundível brotou ao meu lado.

Tentei não olhar, mas não consegui e me virei com cautela e um certo receio.

No mesmo instante ele também me olhou, cruzamos o olhar e parece que tudo ficou em slow motion. Nós estávamos lado a lado e eu creio que água nenhuma seria o suficiente para me acalmar. Cacete.

— Oi. — ele falou casualmente.

— Oi.

Suspirei e continuei encarando a paisagem.

— Tá bem? — questionou.

— Não muito e você ?

Seus olhos me olharam com tristeza, como de quem quisesse me dizer algo mas tinha uma trava.

— Tô tentando ficar. — pegou sua cerveja e bebeu direto do bico da garrafa.

— Pelo visto já deve estar..

— Porquê acha isso?

— Não sei, vi que está acompanhando.

— Ah, a Cecília.. é como eu disse, tô tentando ficar bem.

Assenti fraco.

O silêncio me assusta, eu não tinha ideia se ele está sentindo a minha falta ou se está gradualmente aprendendo a me esquecer.

— Sinto sua falta.. — falei tão baixo quase que pra mim mesma.

Abaixei a cabeça e não esperei por resposta alguma.

— Também sinto. — respondeu seco. Como se tivesse um imenso nó na garganta que o impedia de falar algo a mais.

Sempre quis alguém que pudesse me ouvir. Não as bobagens que falo, mas o que minha alma não sabe dizer, que fizesse esforço pra captar tudo que não sai da minha boca.

E o Felipe conseguia isso de mim.

— Ainda está com raiva, né? — quebrei mais um pouco o "silêncio". A música ainda tocava no fundo, mas meus ouvidos não prestavam atenção nela.

— Não. A raiva é passageira, não posso me remoer pra sempre. Só tenho dificuldade pra aceitar certas coisas.. cê sabe que não é fácil conseguir perdoar e esquecer tudo.

— Eu sei, e até as coisas se ajustarem leva um tempo mesmo. Mas é foda, eu nunca pensei tanto em você desde o dia que decidir que ia tentar esquecer tudo isso. — ri sem humor.

Ele ia abrir a boca para me responder, quando fomos interrompidos por uma voz feminina extremamente feliz.

— Caraca, eu achei que tinha ido embora! — aquela deveria ser a Cecília. Era bem simpática e tinha um sorriso bonito nos lábios.

Não sou muito de reparar em gestos nem em olhares alheios. Mas o semblante do Felipe mudou quando a viu, ele abriu um sorrisinho tímido e a acompanhou com os olhos.

Parecia estar bem contente em ter a sua companhia, formavam um casal bem bonito..

— Já iria voltar.. só estava conversando com a..

— Stella né? O Lipe me falou muito de você. — falou sorridente.

Ele claramente ficou sem jeito.

— Sim, prazer. — forcei um sorriso.

— Ok, não quero atrapalhar. Me encontra lá em cima tá? — falou pro Felipe e ele assentiu.

Ao sair depositou um selinho fraco em seus lábios e ele mal se moveu. Pareceu algo bem automático, e eu desviei rápido o olhar, só queria ir embora de lá.

Fiz uma menção de levantar mas ele me impediu segurando fraco em meus braços.

— Que foi?

— Vamos lá fora ? Sério, um segundo.

Fomos até uma área afastada, ao lado de uns carros estacionados.

Ela se posicionou seriamente na minha frente com os braços cruzados e sem esboçar reação alguma.

— É difícil de explicar, eu não fazia ideia de onde estava me metendo quando te vi vindo na minha direção enquanto eu tava sentado naquele maldito balanço. — recordei do nosso "primeiro encontro"

Tudo voltou como um filme na minha mente.

— E depois começamos ficando sem compromisso algum. Mas não deu Stella, não deu pra me segurar, caralho, como eu queria algo a mais contigo. Como eu queria poder te ver todo dia e no fim de cada um deles poder transar com você.. — passei as mãos no rosto em forma de exaustão.

Ela me encarava com a boca entreaberta e com os olhos fixos em cada palavra que eu dizia. No fundo eu sabia que ela queria dizer o mesmo.

— Sabe o que me deixa mal pra cacete? É que apesar de tudo.. eu sou fodidamente apaixonado por você. Sinto muito.

— Não, não, eu é que sinto.. por ter envolvido você nisso tudo. Queria que a gente tivesse se conhecido de outro jeito. Eu nunca pensei que fosse dizer isso mas.. eu também sou apaixonada por você. — seus olhos marejados não queriam me encarar de volta, fitou o chão e ficou paralisada.

Não disse absolutamente nada, apenas aproximei e a puxei pra um forte abraço, e puta que pariu, aquele abraço nenhuma tinha.

Meu peito acelera toda vez que isso acontece, nisso ela também envolveu seus braços ao redor do meu corpo. Abraços me trazem calma, ainda mais os dela.

— Desculpa por chorar, eu sou uma idiota.. — falou assim que se afastou.

Limpei o seu rosto com o polegar, a vontade que eu estava de beija-lá, era nítida. Mas eu vou me segurar, não é só isso que importava agora.

— Felipe, acho que precisamos viver um dia de cada vez. Sem pressa e sem correria. Ficar distante não é algo definitivo, vive sua vida lá que eu vou vivendo a minha aqui.. o que eu sinto não vai mudar.

— Cê tem razão, vou aprender a lidar com os meus sentimentos e aprender a perdoar do jeito que tem que ser. Do jeito que é pra ser.

Não era uma despedida, e sim um até breve. Falar sobre o que sinto com ela me deixou mais tranquilo.

Amadurecer é necessário, é preciso aprender a lidar com seus próprios demônios, e só assim conseguir enfrentar os de outra pessoa, pra darmos a chance de nos perdoar antes.

— Independente de tudo, quero que seja feliz. Seja com a Cecília ou seja sozinho. E se for para um dia ficarmos em paz e juntos, esse dia vai chegar.. e eu prometo que terei mais juízo da próxima vez.

— Também quero que seja feliz, e que cê consiga ter muito sucesso em tudo que está fazendo. Eu sempre vou torcer de longe. Você sabe que consegue.

Laura e Luiz tinham deixado cicatrizes em nós dois, e não era fácil querer embarcar de quebra em outro relacionamento. Quem dera viver num mundo onde amar alguém fosse suficiente pra ficar junto dela.

Eu sou intenso demais e ela é impulsiva demais. São dois extremos demais para ficarem juntos.

Nós teremos sorte de encontrarmo-nos outra vez.. é uma questão de tempo, e de vários desencontros.

Continua.

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