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Capitulo 38

A noite foi muito boa por sinal, depois que o Thomás foi embora eu ainda fiquei com um cara estranho por mais alguns minutos.

Voltei pra casa eram umas três da manhã, meio cedo pra quem trabalha num clube. Peguei meu celular de relance e vi que havia algumas mensagens do Felipe.

Não o respondi, mais tarde eu resolvo isso. Tirei a maquiagem e só me debrucei sobre a cama.

(...)

— Ontem nem conversamos direito, me conta logo tudo que tá acontecendo.. — Carmel me olhava de lado enquanto folheava uma revista no meu quarto.

— Você sabe que eu e o Lipe estamos ficando né.. e parece que ele tá curtindo muito isso. — falei deitada na cama e encarando o teto.

Ela murmurou um "uhum"

— E ele acha que eu não vou nunca mais voltar a trampar lá na casa, nós não conversamos sobre isso ainda, mas eu tenho certeza que é o que ele acha e o que ele quer.

— Amiga, você quer que eu seja sincera ou falsa?

— Sincera né Carmel, óbvio!

— Você não tem que dar satisfações pra ele, por mais que essa frase seja "dolorida".. vocês dois não estão namorando. — disse direta.

— Eu sei que não, mas não gosto de me sentir assim.

— E outra que vocês não tem que se privar de fazer nada, só estão se conhecendo ainda.

— É, mas se caso ele souber que eu entrei nessa novamente, não vai querer mais saber de mim! — exclamei.

— Cacete.. quanto drama amiga, para de se culpar, se ele gostar mesmo de você, não vai se afastar!

Queria ter tanta certeza assim, nunca fui de ficar "sério" com alguém depois do meu último namoro, talvez seja por isso que não esteja acostumada com essa certa "importância" que ele tá dando pra gente.

— Stella abra aqui.. — minha mãe falou dando leves batidas na porta.

Levantei e me dirigi até a maçaneta.

— Eu e seu pai queremos falar com você por alguns instantes, tem como vir aqui? — ordenou ignorando completamente a presença de Carmel.

Assenti sem muito interesse.

— Já volto amiga..

— Vai lá! — exclamou meio sem jeito.

Odeio que meus pais tratem ela de modo indiferente, engraçado que com a Lavínia e Gabriela eles são um amor, tratam até melhor que eu às vezes.

— O que foi ? — cruzei os braços me sentando no sofá.

— Nós iremos viajar. Vamos para Nova Iorque, seu pai tem uma reunião de negócios e vamos aproveitar para passar mais uns dias por lá..

Ótimo, era tudo que eu queria, tirar férias dos meus pais. Perfeito.

— Ah sim, o Gustavo também poderia ir né ?

Eles me olharam sérios e eu segurei o riso.

— Qual é mãe, ele vai aproveitar essa viagem e vai trazer Gabi de vez pra morar aqui!

— E qual o problema? Vocês não são amigas? — meu pai tomou frente.

— Somos, mas ultimamente ela só quer saber dele e eu..

— Para de implicâncias com seu irmão, iremos hoje à noite já! — minha mãe anunciou.

— Ok, não sei se vou estar em casa quando forem. Então boa viagem, eu amo vocês!— me levantei e os abracei de uma vez só.

— Se cuida e tenha juízo, seu irmão vai ficar de olho em você tá ? Não esqueça que ele é os nossos olhos.

— Tá mãe..— revirei os olhos. Óbvio que não, eles juram mesmo que Gustavo manda em alguma coisa né?

Depois de algum tempo, a Stella por fim respondeu minhas mensagens, diz ela que estava com a amiga e que não pode responder.

Combinei de ir na sua casa depois que eu sair do estágio, a semana costumava ser muito entediante, não aguentava mais.

Ainda bem que já vou formar no final do ano, não ia aguentar por muito tempo esse inferno de faculdade.

Cheguei em casa e tomei uma ducha gelada, coloquei algumas roupas em uma mochila e parti para a casa da loirinha, foda-se, iria acampar lá mesmo.

— Entra! — gritou alto, anunciando que a porta principal da sala estava aberta.

Entrei devagar e de cara a avistei esticada no enorme sofá branco, vestia um moletom cinza e parecia estar com a expressão cansada.

— Demorei ?

— Um pouco..

Deixei minha mochila em cima da mesa e fui até ela, me sentei no sofá e ela logo colocou seus pés gelados em cima das minhas pernas.

— Como foi seu dia ? — perguntou manhosa.

— Foi cansativo como sempre, e o seu ?

— Chato como sempre. — dizia concertada em um programa de Tv.

— Sentiu saudades é?

— Uhum.. — murmurou com um sorrisinho de leve.

Fui até ela e me aconcheguei deitando ao seu lado e ficando de conchinha.

Bem coisa de namorados, tem vezes que eu até me assusto com essas atitudes bobas.. e se fosse outra garota tenho certeza que eu não faria isso.

— Ste.. eu falei com a Martina hoje.

— O que essa maluca falou dessa vez?

— Que você nunca vai mudar e que eu vou me arrepender de ter ficado contigo. — falei direto.

Aquilo estava engasgado na minha garganta como um nó.

Ela soltou um riso.

— Quem é ela pra dizer algo sobre mim? Que garota abusada..

— Pois é, o foda é que essas paradas me deixam puto sabe ? Odeio esse tipo de coisa.

— Fe, eu sei que a gente não conversou sobre aquilo, mas eu posso te garantir que tá tudo sob controle e que é pra ficar tranquilo.

— Como assim? Então voltou mesmo a frequentar aquele ambiente estranho ?

Não!— falou de imediato — Mas às vezes dou uma passada pra ver a Carmel, e você sabe que agora é ela que está tomando conta de tudo aquilo né ?

— Não sabia não.. e ela está dando conta ?

— Sim! O ambiente está outro, o Ravi deixava ele tão mais pesado..

E só foi tocar no nome desse infeliz que o clima da conversa mudou totalmente, claro que não dava pra passar em branco o que ele fez, e eu sei que até hoje doía nela ter que esconder isso dos pais e de todo mundo.

A abracei mais ainda pra perto de mim, ela percebeu que não deveria ter lembrando dele.

Pude observar por trás que seus olhos se encheram d'água, mesmo relutando, suas lágrimas insistiam em cair.

— Ei.. tá tudo bem.— falei baixinho próximo ao seu ouvido.

Ela só assentiu e soluçava bem baixo. Aquela cena me deixava mal pra cacete, eu juro que eu mataria esse homem se o visse na minha frente.

Os meus músculos se contraem e meu maxilar trava só em pensar nessa hipótese.

Por fim, ele teve o que mereceu. Mas nada vai tirar da cabeça dela o que aconteceu, e isso é o pior de todos os castigos.

— Eu vou ficar bem.. — sussurrou.

— Eu sei que vai!

— Obrigada por estar aqui, obrigada por estar aqui.. — repetia sem parar enquanto segurava firmemente meus braços que estavam em sua volta.

Depositei um beijo molhado na sua bochecha e ela finalmente abriu um sorrisinho singelo.

Eu odeio mentir, e eu não estava chorando só por causa de ter lembrado do maldito Ravi e daquele maldito acontecimento.

Mas sim por não ter contado a verdade, por medo de perdê-lo.

Eu sei que é idiota, mas mesmo só dando uns beijos sem compromisso, eu já considero que eu o tinha de alguma forma.

E caso eu falasse tudo, o perderia de todas as formas.

— Você gosta mesmo de mim né ? — falei pensativa.

— Uhum.. — murmurou acariciando meus cabelos levemente.

— Vicente veio falar comigo sobre uma agência de modelos.. — mudei de assunto — Disse também que falou de mim para um dos agenciadores.

— Sério, que foda? E aí ?

— Disse que em breve eles vão entrar em contato comigo.

— Que bom, mas eu não to preparado pra ver você nesses ensaios de biquíni não.. — passou a mão nos cabelos e eu ri.

— Para de drama, já tá pensando nisso ?

— Ué, como não pensar ?

— Ih.. muito ciumento pro meu gosto!

— Eu sou mesmo, foda-se, quem mandou ser gata assim? — brincou e nós rimos da sua fala.

Seu celular vibrou sem seguida e ele olhou rápido por uns instantes.

— Puta que pariu, esqueci que hoje é a festa de inauguração do bar do meu tio Sandro..

— E você vai ? Achei que estava cansado..

— Mas eu estou, só que minha mãe já passou mensagem enchendo o saco.

— Quer ir ?

— Só se você for, aceita me acompanhar ?

— Só se você me prometer que não vai beber em plena segunda feira!

— Digo o mesmo pra você mocinha..

Que diabos alguém faz uma festa em plena segunda feira? Isso mesmo, a família do Lipe.

(..)

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