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Escrito por JE0NS4TAN.

Quando você olhou em meus olhos, naquele dia, depois que tudo aconteceu; meu coração se despedaçou, e eu me via completamente incapaz de reagir.

Lembro-me bem, como se fosse ontem, as lágrimas caindo descontroladamente de seus olhos, enquanto a arma era apontada para minha cabeça e para à cabeça dele. Eu ouvi suas lamúrias, seus pedidos desesperados para que eu atirasse em você, para que acabasse com aquilo.

Eu ouvi as três palavras que fizeram meu coração pesar, eu ouvi seus pequenos lábios dizerem um audível, eu te amo.

Uma despedida calma, singela e repleta de desespero.

Eu não tinha dúvidas dos seus sentimentos, porque meu coração ansiava amor. Ele ansiava desejo de cuidar de você, de te encher de beijos, carícias, proteção. Eu te amo tanto meu bem, meu advogado.

Eu homem, repleto de conceitos básicos e fortes, meu homem cheio de justiça e sabedoria. Meu homem, meu amor.

De tantos erros, meu único acerto foi me entregar à vocês dois. Foi me permitir ser amada, cuidada e respeitada. Eu tinha medo, prisões, amarras. E com paciência, vocês dois tiraram isso de mim, me ajudaram, olharam por mim.

Vocês me amaram, cuidaram de mim; mesmo com a minha mente perdida entre a ética e o desejo.

Então, quando eu caí, eu caí por vocês. Eu caí por amor. Eu não me arrependo.

Eu só me arrependo de não ter protegido vocês, quando eu prometi que protegeria. Quando eu prometi que tudo ficaria bem, que vocês teriam um futuro perfeito, sem traumas e consequências. Eu me arrependo.

Me lembro como se fosse ontem, de Jaehyun me avisando que eu não poderia prometer algo, já que eu não sabia absolutamente nada do amanhã. Ele praticamente gritou comigo. Mas, agora eu entendo suas palavras.

Eu não deveria ter prometido com tanto afinco que vocês ficariam bem, porque eu não sabia. Na minha mais pura ignorância, eu acreditei ser invencível e com a minha invencibilidade, eu poderia proteger vocês de todo mal.

Entretanto, as coisas não saíram bem assim. Você levou um tiro, Jungkook também foi alvejado. Eu fui a última, porque fui obrigada a observar vocês me deixarem aos poucos, enquanto apagavam. E depois, eu apaguei.

Eu deveria ter estado ciente da minha situação em tudo aquilo, mas, eu sequer imaginei que o jogo poderia ter virado do jeito que virou.

Então, quando eu acordei, naquele quarto de hospital, completamente desnorteada e com um gosto horrível de metal na boca, eu tinha ciência de que algo muito ruim havia acontecido. E ao olhar os olhos do meu primo e da minha mãe, eu tive a confirmação.

Você ainda estava passando por uma cirurgia, Jungkook estava completamente sedado e somente acordaria no dia seguinte. Eu quebrei duas costelas e levei um tiro, eu não estava bem, contudo, me forcei a ficar.

Eu sabia que teria que ficar bem se quisesse tomar alguma decisão mediante ao meu destino e ao de vocês. Eu sempre soube que eu, absolutamente eu, era um problema. Nunca fui uma pessoa que se importou com as consequências de si, de lidar consigo mesmo. Mas, observando daquele quarto de hospital, com as duas pessoas que conquistaram meu coração, feridas e lutando para sair bem de um hospital. Yoongi, eu percebi, eu de fato percebi as consequências de se conviver comigo, de ser eu.

Eu ignorei as costelas quebradas, o tiro que eu levei e apenas fui ver vocês. Beijei as bochechas de Jungkook, pedindo um perdão silencioso que eu jamais saberia se ele havia ouvido. E observei você ser operado da porta da sala de cirurgia.

Entendi que não se pode salvar todo mundo, aprendi que nem sempre podemos vencer um caso e que podemos ou não sair com traumas deles. Mas, eu sai desse caso com vários traumas irreparáveis na minha mente, incluindo a memória vivida dos seus olhos.

Dos seus olhos me pedindo para atirar em você. Do desespero nítido nos olhos de Jungkook. O alvo nunca foi você ou Jungkook, foi sempre eu.

As armas sempre estiveram apontadas na minha direção, mas, eu nunca fui capaz de ver o óbvio.

Então, eu fui embora. Eu me desvinciliei de todos os laços que eu poderia ter na polícia. De absolutamente toda uma carreira única que eu teria na minha vida, não só pela minha segurança, mas, porque vocês mereciam paz. Vocês merecem paz.

Cortei os meus longos cabelos pretos, pintei-os de vermelho. Me tornei uma pessoa totalmente diferente, até mesmo uma tatuagem fiz. Me tornei Park Naeun ao invés de Choi Nayeong.

Meu passado ficou para trás, incluindo vocês. Eu senti muito, por dias eu chorei. Eu não queria virar as costas, eu não queria deixar vocês. Mas, eu fiz uma promessa quando me tornei policial.

E eu jamais poderia quebra-la. Então, pelas vidas de vocês, eu fui embora. Fui enfrentar a ameaça longe.

Alguns meses depois, eu soube do casamento de vocês dois. Eu soube que finalmente seguiriam em frente com a cerimônia, como deveria ter sido desde sempre. Eu vi a felicidade estampada no rosto de vocês dois, felicidade está, que eu demorei a ver.

Ali eu soube que somente aquilo me bastava. Por que apesar de estar com o coração quebrado, vocês seriam felizes. Eu deixei vocês, porque a culpa e o remorso sempre me consumiram. Mas, além de tudo, o amor que eu sentia era maior que tudo.

Eu errei na primeira vez, e não colocaria tudo a perder novamente.

Eu fiquei, de longe, observando o casamento de vocês dois. Foi à luz do sol, em uma manhã linda de sábado. As cadeiras espalhadas, as flores davam um ar ainda maior de paz aquele lugar. Estava tudo do jeito que Jungkook sempre sonhou. Me recordo do sorriso lindo que ele deu ao entrar e andar pelo pequeno corredor até você.

Ele estava tão feliz. E assim como você, eu partilhei da mesma felicidade. Os dois estavam tão lindos. O perfeito contraste de branco e preto.

Você de preto e ele de branco. Ali, observando vocês dois, me senti completa. E foi depois de ver os lábios de vocês dois se tocando, e as alianças sendo trocadas, que eu fui embora.

Com um sorriso no rosto, enquanto as lágrimas caiam pelas minhas bochechas. Vocês teriam o destino que sempre mereceram antes da minha chegada. E eu seguiria o destino que sempre me foi traçado desde o início de tudo.

Eu voltaria para Los Angeles e de LA eu iria para Busan. Mas, ao entrar no aeroporto e correr para o portão de embarque, eu tive uma surpresa.

Lá estava ele, Jungkook, em seu terno branco chamando meu nome. Ele gritou o meu nome e me forçou a parar. A dor em sua voz era tanta, que eu me senti a pior pessoa da face da terra.

Mas, eu me virei. O casamento já havia acabado à algumas horas, mas, ele havia sido informado sobre mim.

Então, a passos pequenos e chorosos, ele se aproximou de mim. Ignorando todos os meus pedidos silenciosos para que fosse embora, pouco se importando se estava de terno no meio de um aeroporto vazio.

— Por favor.. — antes que ele pudesse falar, os meus dedos lhe calaram. E mais lágrimas escaparam de seus olhos, inundando as bochechas coradas e molhando o terno branco.

— Não me peça. Não faça isso. — minha voz errou várias intensidades, ficando fraca e sem força. — Vocês já sofreram demais, eu já sofri demais. Apenas, me deixe ir embora.

— Você prometeu. — soluçou, como uma criança teimosa, segurando os meus pulsos, aproximando-se ainda mais de mim. Então eu sorri, soluçando cada vez mais intensamente.

Eu pude entender quando você me disse que os olhos de Jungkook jamais mentiriam, mesmo que a boca dele falasse ao contrário.

Os olhos dele, naquele momento brilhavam em desespero e dor. E apesar do sorriso bonito, ele estava triste. Ao observar seus olhos, eu tive a certeza.

— Eu menti. — Ele negou, soluçando cada vez mais e negando para as minhas palavras impensadas — Eu menti. Eu olhei nos seus olhos e menti. Sinto muito, Jungkook.

— Eu não acredito em você. — Me empurrou, com a voz arrastada e rouca — Não acredito em você. Não acredito que olhou nos meus olhos e mentiu que amava a gente. Você não faria isso, Nayeong.

Eu sinto muito, Jungkook. — segurei seus punhos, com paciência e levei as minhas mãos ao seu rosto. Secando suas lágrimas que já caiam de maneira descontrolada, e mesmo que eu tentasse, eu não conseguiria seca-las. — Agora vá, você precisa ir.

— Por favor, não me deixa. Por favor, noona, não me deixa. — ao ouvir ele dizer isso, com a voz e a pose tão vulnerável, eu morri um pouco mais.

Vê-lo tão quebrado quanto eu, foi o pior dos piores golpes.

— Eu sinto muito, coelhinho. — Ele quebrou um pouco mais, e ao me ver se afastar, ele quebrou muito mais. Caindo num choro descontrolado, que me fez soluçar ainda mais. — Jungoo-ah, eu não menti que te amava. Eu não menti sobre o meu amor por vocês. Mas, eu só preciso ir.

Ele tentou avançar, mas, dois dos seguranças que me guiavam, pararam ele ao meio do caminho. Então eu corri, eu corri para dentro do avião que me esperava. E da janela, eu pude notar que ele ainda estava parado, soluçando desconsolado.

Eu esperava qualquer pessoa, menos ele. Vê-lo destruído, me quebrou. E eu jamais me perdoaria por aquilo.

Mas, eu sabia que apesar dos traumas, vocês seguiriam sem mim. Eu sabia que a proteção de vocês seria zelada e aquilo me bastava. Assim como toda profissão, eu escolhi e colhi as minhas consequências. Mas, eu não poderia voltar atrás e colocar vocês novamente em risco.

Como toda profissão, eu sacrifiquei tudo pelo qual eu mais prezava. E como advogado, você me entendia bem.

E, na madrugada de sábado, eu fui embora. Sem destino aparente e somente com a certeza de que eu jamais voltaria. Mas, a realidade era bem vivida de que eu não sabia absolutamente nada do meu destino.

Capítulo não betado.
Se leu até aqui, obrigada.

Música qual essa oneshot foi inspirada, está disponível na playlist.

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