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Capítulo Único; Dentre todos os corpos celestes, eu quero teu corpo celestial

Essa estória é interligada com outra fic minha, a Makeup, então vocês podem ler qualquer uma das duas, sem uma ordem definitiva, pois elas mostram, de pontos de vistas diferentes, um amor que se resume em sardas em lugares inusitados, e marcas de nascença escondidas.

Espero que gostem!

Quando eu vi a minha primeira constelação, eu tinha cinco aninhos. Mamãe me disse, naquela época, que eu não deveria nem apontar e nem contar as estrelas, daria verrugas, sabe? Mas eu lembro bem que, enquanto ela não olhava, eu levantei meu dedinho gordo de uma criança que comia muitos doces escondido para três brilhinhos iguais no céu e decidi, ali debaixo daquele lençol azul escuro, que eu amava estrelas.

Com quinze anos, também percebi que eu amava garotos.

No entanto, pra eles eu nunca apontava. Era difícil, entende? A sociedade não é boa e eu tinha medo que se descobrissem, tal como Plutão, eu fosse deixado de lado, destinado a ser esquecido para todo o sempre. Então eu tinha um plano. Eu admiraria as estrelas sabendo que nunca poderia ter uma, e admiraria os meninos, sabendo também que nunca poderia ser de um.

Mas é inevitável querer algo que não se pode ter. Quanto mais privados, mais possessivos somos e mais queremos. Com 17 anos, então, eu joguei meu plano por água abaixo.

Ou melhor, ele jogou. Choi San tinha cabelos pretos como a noite, olhos negros feito as pedras de obsidiana que eu colecionava, e uma voz aveludada que me levava a loucura. Admirar ele não era o suficiente e rapidamente eu imaginei como seria beijá-lo, escutar ele sussurrar “bom dia” e “eu te amo” em meu ouvido, fazer cafuné em seus cabelos, amá-lo...

Eu virei seu amigo mais íntimo, pensei que só estar perto dele era o suficiente, mas não foi. Sua personalidade era quente, para mim ele era como o sol; ora ele me esquentava, ora me carbonizava. Gostar daquele garoto então se tornou meu passatempo favorito ── este antes que era olhar as estrelas pelo meu telescópio.

Meu San não era como os outros garotos. Okay, ele era sim bobo como Wooyoung do segundo ano e bonito como Mingi do terceiro, mas Choi San tinha algo a mais. Escondido sempre pela gola da jaqueta de couro que usava, eu descobri que em seu pescoço tinha uma galáxia bela de sardas nele, e não era segredo o fato de que eu sempre fui apaixonado por estrelas.

Então pela primeira vez na Terra e no Universo, eu apontei para um menino, porque San não era só um homem por quem eu havia me apaixonado, ele era a constelação mais bela que eu já havia visto e eu não me importaria se nascesse verrugas em meus dedos, ou comentários maldosos sobre mim nos corredores da escola.

Se eu era Plutão, ele era Marte. Se eu era a Lua, ele era o Sol. Se eu fosse um peixe, ele seria o mar e se eu por acaso fosse um admirador, ele seria minha estrela. Eu juro que tentei esquecê-lo, tentei jogá-lo num buraco negro de meu coração e arranca-lo da Via Láctea de minhas emoções, mas não consegui. O problema era que San tinha uma galáxia no pescoço.

E eu? Oh, eu era apaixonado por estrelas.

Choi San era o motivo do meu coração continuar batendo, ele era meu adorável corpo celeste e este eu poderia tocar para sempre.

“Eu gosto de você, Sannie-ah” falei, enrolando meu moletom bege em meus dedos. Estava tendo uma chuva de meteoros naquele dia. Ele havia me convidado para sair à noite.

“Gosta de mim?” ele replicou. Ora, ele amava se fazer de tolo. Que pessoa não o amaria? Que astrólogo não seria apaixonado pelo seu universo?

“S-Sim. Só de você” e eu pedi para todas as estrelas cadentes que realizassem meu desejo de ficar com ele.

Porque Choi San tinha uma galáxia em seu pescoço.

E eu sempre fui apaixonado por ele.

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