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》CAPÍTULO 39《

* Música de Pedro e Flora na festa acima *
 

》FLORA《

— Cara, vai chegar 2070 e você não decide que vestido vai usar, Flora! — Débora profera logo atrás de mim, me olhando através do espelho com as mãos na cintura e um pé batendo impaciente no chão. Débora, sendo Débora apenas.

O fato é que realmente não sei qual vestido usar. Laura me emprestou alguns modelos ontem e é um mais bonito que o outro. Todos chiques e que coincidentemente deram em mim, já que Laura tem mais corpo que eu. Também tem o fato de Pedro estar lá. Quem diria! Sempre fui auto suficiente para me arrumar somente para mim, para me agradar, mas agora que me deixei levar pelo o que for que esteja surgindo entre nós, penso bastante nele em cada coisa que eu vá fazer. Não é como se ele tivesse que aprovar algo que eu vista, não é isso, juro. Mas sei lá, gostaria de arrancar uma expressão admirada daqueles olhos verdes esmeralda. 

Desde nosso primeiro beijo, aqui, no portão da minha casa, algo que eu ainda não tinha visto, se mostrou. Algo que, depois disso nunca mais se escondeu, e se torna cada vez mais incontrolável. Eu quero estar perto dele todos os momentos do meu dia, mesmo que ele volte a ser aquele Pedro, o que não me olhava nos olhos. Isso ainda me frustra e é o que ainda me faz querer correr para longe de Pedro, mas é aí que está, eu simplesmente não consigo. E eu nem preciso tentar para saber disso, simplesmente sei, tenho certeza.
E eu admito meu medo, tenho medo de que essa nossa fase boa acabe, porque é sempre assim, você vive algo bom e de repente uma onda de coisas ruins acontecem, o típico "altos e baixos" da vida. Que Deus proteja meu coração!

Por fim, decido usar um vestido azul cobalto, rodado e de mangas ciganas. Débora faz uma maquiagem simples do jeito que gosto, prendo meu cabelo em um coque e calço meus sapatos, odeio saltos, mas estes de tirinha ficaram lindos com esse vestido de boneca. Laura realmente tem um bom gosto.

***

— Daqui a pouco teremos um buraco no meio do quarto como decoração, de tanto que você anda pra lá e pra cá, Flora — Realmente ter irmãos em certos momentos da vontade de sair distribuindo socos.

— Será que ele vem mesmo?  — Pergunto mais para mim do que para Débora. Sinto-me como uma menininha de treze anos neste exato momento.

—  Ele falou que viria?  — Minha adorável companheira de sangue pergunta.

— Sim, com o motorista.

— Então ele vem né, Flora?!

— Ah mas vai que ele desiste.  — Sento na cadeira em frente ao espelho e me encaro já quase sentindo a decepção de ser abandonada.

— Ah pelo amor de todos os santos né!   Vocês não irão assaltar a um banco, Flora! É uma festa chata de empresa, cheia de gente velha, montada na grana e viradas no champanhe.

As vezes minha irmã me assusta. O que está acontecendo com os irmãos mais novos do mundo? Tem horas que Débora parece ser mais velha que cinco Floras.

— Tá ma…  — Sou interrompida por batidas na porta e logo o rosto de minha mãe aparece.

— Seu acompanhante chegou, Filha. Como você não me falou que ele era tão bonito, Flora?  — Sussurra e sorri piscando para mim.

— Mãe! Se controla, mulher!  — A reprimo rindo de nervoso, meu auto controle foi pra Narnia no "chegou".

Sobre o que estou sentindo por Pedro, só tenho certeza de uma coisa: Não consigo controlar. Não mesmo.

Passo por ela na porta do quarto  e caminho pelo corredor até a sala. Meu coração simplesmente pula umas batidas quando o vejo parado diante da porta todo vestido com uma camisa social preta abotoada até a gola. Uma obra de arte vinculada com o sorriso lindo que ele abre e o par de olhos verdes cintilantes. Seu cabelo ja estava basyante crescido e penteado para trás. Estava mais lindo que o normal. Não pude conter meu sorriso e nem a vermelhidão em minhas bochechas.

— Oi…  — Digo sorrindo e caminhando até ele.

—  Oi, você está perfeita.  — Beija minha testa de uma forma tão carinhosa que o tempo parece até parar para que aquele momento fique cravado em minha memória para sempre.

— Você também.  — Sinto seu sorriso me aquecer e sua mão se entrelaçar a minha.

—  Vamos, senhorita?  — pergunta fazendo graça e abrindo espaço em frente a porta.

Quando chegamos a Apollo nos deparamos com várias pessoas muito bem vestidas e cultas. Uma música sem vocal tranquila tocando ao fundo, flashs por todos os lados  e muitos garçons servindo  bebidas em taças chiques. Definitivamente não estava acostumada a isso, muito pelo contrário, tomo refrigerante em copo de requeijão e de geléia e acho até bonito.

Paramos em frente a um enorme espelho para cumprimentar as pessoas ao redor de Sr. Apollo. Encaro nosso reflexo. Pedro e eu. Lado a lado, duas realidades diferentes mas que naquele momento pareciam ser uma única. Eu estava parecendo uma garota de classe alta, acostumada a ir a festas chiques e eventos de arte moderna em seu porche. Nesse momento eu queria ser essa garota e seria por uma noite. Me deixo levar pelo mundo de Pedro hoje.

Logo avistamos Laura e Kian conversando e vamos até eles.

—  Meu Deus, Floraaa!  — Laura quase grita quando me ver.  — Ficou lindo! Melhor que em mim.

—  Ah que exagero, Laura. — Rio.

—  Exagero nada, ela não está linda, meninos?

— Ela é perfeita… — Pedro sorri e me abraça, kian apenas assente com a cabeça e sorri também.

—  Obrigada, gente.

*****

Chega o momento das fotos e quase choro com o trabalho bem feito de todos. Juntaram as fotos com uma narração maravilhosa sobre a história da empresa, feita  por uma dubladora famosa. Ficou incrível e recebeu muito aplausos. Aplausos chiques e contidos. Na minha opinião uma salva de palmas estridente, assobios e alguém gritando " vocês são os melhores, porraaaaa!" Seria muito mais emocionante, mas, fazer o que? É o que temos para hoje.

Tudo estava lindo, a apresentação foi perfeita. Estava com a sensação de dever cumprido. Pedro ao meu lado só deixava tudo melhor. Já estava tarde e todos os caras ricos e mais velhos estavam pegando o caminho da roça. Eu os observava saírem sorrindo e sinto a falta de alguém. Thomás.

— Pedro, viu Thomás hoje?

— Ele veio, mas ficou de canto e na primeira oportunidade foi embora. Laura me contou o que aconteceu entre eles no passado e eu o entendo. — Ele diz e olha para a irmã ao longe conversando com o Dj.

— Seria ótimo se eles se acertassem, não é? Acho que eles ainda tem muita coisa para viverem juntos. — Digo e a encaro de longe também e nem percebo o olhar verde de Pedro sobre mim — Eles formam um casal tão lindo…

— E a gente? — o encaro rapidamente e dou uma estremecida. Ele se põe a minha frente e sinto meu corpo um vibrador humano — O que acha sobre nós, Flora?

Okay, não esperava por essa nem em um milhão de anos, mas serei sincera. Se me entreguei a Seja lá o que for que esteja começando entre nós então tenho que ser sincera. 

Vamos lá, coragem mulher!

— Eu… Eu...

Ele ri e me puxa para um abraço, beijando minha testa demoradamente. Amo quando ele faz isso. Me passa uma segurança tão grande, me sinto respeitada, confiante e acabo passando meu braços por sua cintura e enfiando o rosto e seu peito.

— Não precisa dizer nada… — Me faz um afago na nuca e todo meu corpo se arrepia, meu coração fica acelerado, será que ele consegue escutar?

Uma música da Olivia O'Brien começa tocar e nem preciso olhar para trás para saber que é obra de Laura. É uma música com uma batida relaxante e parece que estamos a escutando dentro de um banheiro, é diferente, mas muito boa. Pedro começa a nos conduzir lentamente, nem chega a ser uma dança, apenas uma movimentação quase que imperceptível e uma mão na nuca indo e voltando com a ponta dos dedos eletrizando meu corpo por inteiro. De repente ele tira sua mão da minha nunca é põe as duas em minhas bochechas uma de cada lado virando e levantando meu rosto para ele. Seus olhos verdes queimam meu rosto e percorrem dos meus olhos até minha boca. Fecho os olhos lentamente o convidando e o permitindo me beijar. Sinto seu polegar passar por cima de meus lábios antes de sua boca tocar a minha e me tomar para si facilmente. Seu beijo é lento,  mas com uma força que me tira o fôlego e me amolece dentro do seu abraço.

Ele encosta sua testa na minha quando nossas bocas se desgrudam, sorri e começa a falar:

— Somos um ca… —  um barulho de gritos do lado de fora o interrompe e nos faz perceber que estamos completamente sozinhos dentro da Apollo e que algo está acontecendo.

Corremos até a porta e quando nos deparamos com aquela cena só consigo focar em Pedro desesperado do lado da irmã deitada no chão.

— O que aconteceu? — Ele grita para o pai ao lado de Laura.

— Um carro foi jogado na direção dela com tudo aqui na calçada — A última vez que vi Sr. Apolo tão perdido foi quando Pedro estava no hospital.

— Como assim jogado? Cadê esse desgraçado? Não prestou socorro? — Pedro diz indignado.

— Exatamente, isso não foi sem querer, filho.

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