》Capítulo 29《
Sentada em um banco na última fileira do ônibus,
Flora sente o ar fresco da tarde de sábado. Quanto mais perto do hospital, mais seu coração acelera. Sua única vontade é chegar lá.
"Só para buscar meu celular, é claro!" Pensa e tenta se convencer de que é só isso, de que lá, não existe a presença de um cara alto e forte com um par de olhos verdes esmeralda que fazem suas estruturas tremerem de forma que não consegue entender.
Flora desce no ponto mais próximo do hospital. Faz uma caminhada de dez minutos até o seu destino. E então para em frente a grande porta depois de passar todo o caminho a pé reclamando mentalmente sobre porque do ponto de ônibus ser tão longe. Olha para a faixada, para dentro e respira fundo de olhos fechados antes de entrar. Caminha até a recepcionista e pergunta sobre os responsáveis por Pedro. Uma moça alta, morena, com uma pinta escura no canto da boca e de descendência indiana, a informa que há apenas um acompanhante no quarto do garoto e que ela poderia ir diretamente lá. Flora pensa e acredita que seria melhor apenas falar com quem quer que esteja com Pedro. A recepcionista acaba indo chamar e a pequena morena beberica um pouco de água em um copo descartável. Logo consegue avistar Sr. Apolo de longe caminhando em sua direção com roupas tão simples e comuns que por pouco não pensou que fosse outra pessoa.
- Nossa, não esperava você aqui...- Sr. Apolo a abraça- Bom, Pedro está dormindo, ele queria...
- Não, tudo bem Sr. Apolo -Flora se afasta o bastante para olhar o homem grisalho- Não vim para pertuba-lo. Eu... na verdade, queria saber se o Senhor sabe alguma coisa sobre meu celular. O bombeiro ligou para minha casa na hora do acidente por ele. Disse que não tinha sido destruído. -O homem a observa e escuta tudo atentamente- Não quero perturbar o senhor com isso, mas é que eu preci...
- Não está perturbando, Flora. - Apolo a corta.- Você deve precisar de seu celular, e se não foi destruído está mais do que certa em quere-lo de volta.
A morena lhe dá um sorriso afetuoso. Ela gosta deste homem.
- Bom...- o Senhor coloca uma das mãos no queixo, pensando- Deixaram algumas coisas do Pedro lá no quarto agora pouco, seu celular deve estar junto. Vamos lá...
Sai caminhando sem dar chance a Flora de dizer que prefere esperar ali. Fazer o que? O jeito é seguir o coroa!
Flora caminha logo atrás de Sr. Apolo. Seu coração parece querer pular para fora do peito quando a mão do senhor toca a maçaneta e a gira escancararando-a. Em um gesto de cavalheirismo, pede que a moça entre primeiro. Flora logo bate os olhos em Pedro dormindo. Seus pés fazem o caminho até a cama por vontade própria. A moça fica do lado esquerdo do cara e nem percebe Sr. Apolo cruzando o quarto e começando a mexer em coisas em cima de uma poltrona bege a procura de seu celular.
A moça fica inerte observando aquele jovem pálido e de cabeça enfaixada adormecido. Sua vontade é de acariciar seu rosto e abraça-lo, mas o pouco de controle que ainda tem a impede. Ela então encara a mão do rapaz sozinha ao lado de seu corpo relaxado. Sua mão vai lentamente ao encontro da de Pedro, porém, algo as impede de se tocarem. Um estrondo assusta a todos no quarto. Flora olha pela janela e ver uma tempestade se formando. "Era só o que me faltava" Pensou. Pedro fica com a respiração abalada devido ao susto do trovão e a encontrar bem do seu lado a garota de quem sente que realmente conhece. Sr. Apolo corre até o filho com um aparelho celular na mão e o acalma. Se vira para Flora.
- Esse aqui é o seu, Flora? - ergue a mão com o eletrônico na direção da moça que o pega rapidamente.
- Sim, é esse mesmo. Obrigada Sr. Apolo.
- Eu que agradeço, se não fosse seu celular não é?
A moça sorri e se apressa para se retirar.
- Bom, acho melhor eu já ir indo. Não trouxe guarda-chuva e o ponto é um pouco longe.
- É verdade...- O Senhor caminha em direção a Flora- Olha, o meu motorista foi para casa deixar Laura, eu pedi para que ele voltasse. Se não estiver lá fora está a caminho do hospital. Posso pedir que a leve em casa em segurança e seca. - Ri.
-Ah não, Obrigada. Se eu for rápido não pego...
- Eu insisto, Flora - Sr. Apolo passa da garota e para a porta- Vou ver se ele já chegou, já volto.
- Mas...- Ele já sumiu porta a fora.
- Fica, é melhor pra você. - Uma voz rouca ecoa pelo quarto fazendo o corpo da moça se arrepiar. Ela se vira para a fonte da voz.
- É, acho que não tenho outra opção. - Parada no meio do quarto e com um par de olhos verdes sobre sí, a morena enfia as mãos nos bolsos de trás de sua calça jeans.
-Flora...- O rapaz chama.
- Oi.
- Pode vir até aqui?
Flora franze o cenho e apenas caminha e para ao lado da cama.
- O que foi? - A moça procura sinais de dor- Está se sentindo bem?
- Estou sim.
- Então...Então porque me...-Flora olha para onde estava e depois para Pedro e não conclui frase.
- É que...Não sei explicar. - Pedro analisa todo o rosto da morena atentamente, procurando alguma lembrança para se agarrar- O que nós somos?
- Como assim?
- Somos namorados?
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Eu sei, eu sei! Tô sumida a séculos. Mas peraê que posso explicar!
Então, já falei sobre aqui se eu não me engano. Gente, eu tenho a merda de um bloqueio criativo que me pega do nada. Eu não consigo escrever nada e quando consigo acho ruim. Por isso, eu prefiro não postar nenhum capítulo pra vocês. Acredito que seja bem melhor esperar um tempinho por algo bom do que eu postar capítulos bosta pra vocês, não é? Então estão avisados, sempre que eu passar um tempinho sumida é por isso, está merda chamada bloqueio. Bom, é só isso. Espero que tenham gostado do capítulo. Aaaah, logo logo capítulo do desmemoriado, Pedro galera! Kkkk. Amo vocês.
Kisses, Maria ✴
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