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》Capítulo 23《

Leiam este capítulo escutando sua música de sofrência preferida. Escrevi escutando Sia.

  O pai de Flora, um cara baixo e com uma barriga saliente, encara a filha com um semblante preocupado. Os olhos dela encontram-se vermelhos e inchados. Como se tivesse chorado, o que de fato, aconteceu.

 - Pode me explicar porque um bombeiro me ligou do seu celular falando que meu filho "Pedro" sofreu um acidente? -Faz aspas com os dedos diante da filha, que deixa as lágrimas caírem mais uma vez, não tem domínio sobre elas. Está com uma sensação horrível de perda.

  A única certeza -duvidosa- que tem, é de ir para o Hospital. Sabe que não é da família e nem amiga íntima de Pedro, na verdade, nem de amiga pode ser chamada, não é mesmo? Porém, algo no seu coração, uma voz estranha e desconhecida lá no fundo, quase inaudível, insiste em dizer que ela tem que ir, que ela tem que estar lá. Mesmo que não o toque, que não o veja. Ela tem que estar inteiramente lá.
 
  Seu interior está em conflito, a emoção dá uma surra na razão expulsando-a do corpo da pequena morena.

  Seu pai continua a fitando de forma extremamente preocupada.

  - Filha, você pode me dizer o que aconteceu? - Sobe no degrau em que Flora está e a abraça encostando-a em seu peito.

   Sob o efeito tranquilizante do afeto paterno, as lágrimas param de cair como uma enxurrada de sentimentos inexplicáveis que a atingiram em cheio depois do Beijo com Pedro e o acidente.

 Se afasta do pai e começa a explicar.

  - Pe...Pedro trabalha comigo e...- As palavras fogem para um lugar estranho incapaz de Flora alcançar.

  - Ele sofreu o acidente e você quer ir ve-lo? É isso, filha? -Pergunta em meio a preocupação.

  -  É... e... eu tenho que ir lá, pai - Desce o degrau que faltava e começa a andar. Encara o relevo da calçada e lembra da intensidade daquilo que liberou nela toda essa confusão sentimental. O Beijo após cair literalmente, nos braços de Pedro.
 
- Filha espera! -Flora se vira rapidamente.

 - O que? - se vira e franze o cenho.

 - Está muito engarrafado - pega dois capacetes na escada- Se quiser ver o estado desse cara ainda hoje acho melhor ir de carona com o papai -Sorri prestativo. Dos seus pais a morena não pode reclamar. Um casal unido mesmo com os pesares da vida. Não sufocam as filhas e fazem de tudo para verem seus sorrisos.

 
  Flora o devolve um sorriso afetuoso antes de pegar um capacete e ir com ele em direção a moto estacionada mais a frente. Antes de partirem avistam Débora vindo com algumas sacolas do supermercado.

  - Ou, aonde vocês vão? - pergunta cabreira.

  - Pro hospital, o amigo da sua irmã sofreu um acidente. Avise sua mãe e peça para que me ligue. - partem deixando Débora confusa.

 - Então tá...-diz para o vento e entra em casa confusa.

  Flora agarra na cintura do pai enquanto ele faz ziguezague com a moto por entre os carros parados no engarrafamento. Seus cabelos ondulados e castanhos esvoaçantes dançam no vento noturno desta sexta feira. Sua mente anda por um mundo verde esmeralda durante o trajeto até o Hospital. Enquanto isso, saindo de uma ambulância as pressas, Pedro luta contra o breu que ameaça tomar sua mente. Pisca lentamente e ouve vozes estranhas pedindo-o para manter os olhos abertos. Ele quer falar, gritar que não aguentará por muito tempo, mas não tem forças para o ato. Sua mente pede socorro ao seu corpo, mas o mesmo não o ouve. Não há conexão entre ambos. Apenas seus olhos verdes agora um tanto apagados, liberam um pouco da dor interna que está sentindo.

  - CADÊ MEU IRMÃO? -Laura grita e corre pelo hospital acompanhada de Kian antes de avistar a maca que carrega o irmão caçula- PEDROO! Pedro...Meu irmãozinho - vai até ele e se debruça sobre a maca do irmão fazendo carinho em seu rosto ensanguentado devido ao corte acima da sobrancelha.

 "Não chore Laura, por favor não chore"

 "Eu quero tanto te abraçar minha irmã, mas eu não consigo. Eu não consigo sair daqui, eu não consigo!"

 "Socorro Laura, socorro!"

 "Me ajuda, por favor!"  Pedro grita internamente antes de perder a luta contra a escuridão que agora toma sua mente. Um breu tenso e assustador se espalha enquanto seus olhos se fecham lentamente como uma porta de filme de terror.

 Já não enxerga mais nada ao redor de seu corpo na maca.
 
Se ajoelha em meio a escuridão e se desespera. O breu  se transforma em uma casa grande e extremamente branca. Um garotinho sai correndo chorando de uma das portas, parece assustado.

 "Estou sonhando? Esta é minha casa." Diz perdido em sua mente.

  De repente, a casa some o deixando no escuro novamente,  e rostos conhecidos sorrindo para ele aparecem e somem logo em seguida quando Pedro tenta os alcançar. Primeiro, as crianças do orfanato, depois os amigos que fez pelo mundo, logo em seguida Laura e Sr. Apolo somem.

" Não por favor, não!"

" Voltem! Voltem! "

" Laura, pai..." Pedro chora e apóia a cabeça nos joelhos em meio a escuridão de sua mente.

Escuta uma risada familiar e quando se vira encontra o semblante de...Lilian. Uma sensação o toma e suas lágrimas caem como chuva de verão, fortes e turbulentas.

"Não, Não, Não!" Diz em meio a soluços e quando percebe o rosto da mulher se modificou. Em seus olhos agora existe algo diferente, algo bondoso. O brilho de Flora, mas não dura muito. A imagem vai se apagando e quando vê, foi.

Aos poucos o breu vai tomando cada parte de Pedro, cada poro, até não existir mais nada. Ele se torna a própria escuridão.

           **************************

  Galera do meu coração!!!!! Gostaria de informar que estou me recuperando, ainda sinto uma dorzinha aqui, outra ali. Porém,  nada de muito grave.

Gente fiquei muito triste com esse capítulo admito, mas fazer o que? A vida é assim não é?

Ps.: Não se esqueçam de votar, por favoooor.

PS.2: E comentar também claro. Quero saber o que estão achando.
 
AMO VOCÊS!

                                 KISSES, Maria ✴
 
 
 
 

 

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