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IV

Pela primeira vez, Alpha conhecera um caminho no qual não envolvia violência. Laval mostrara a Mazu através do GPS da Shadow-989 onde se localizava a instalação secreta. O ser, ambicioso e orgulhoso, obedecera a Mazu prontamente, sem mostrar objeções. Enquanto pilotava a nave, perdido em seus próprios pensamentos, sentiu-se um monstro. Na verdade, essa sensação sempre o acompanhou. O olhar do estelar apenas intensificou como ele se sentia sobre si mesmo. O olhar assustado do ser que antes ele julgara como a verdadeira ameaça.

Mazu deixou Laval na sala onde estivera antes e se dirigiu até a cabine de piloto. Sentou-se sobre o assento ao lado do piloto.

— Você está bem? — Perguntou, receoso; sabia que a seguir viria uma resposta nada boa a julgar pela face fechada de Alpha.

Para sua surpresa, a resposta do agente veio sem vestígios de ódio:

— A granada — falou quase aos sussurros. — Foi minha culpa.

— Me conte sobre esta história — havia pesar no olhar do agente; Mazu observou-o.

— Era meu terceiro ciclo na L.D.A, eu ainda agia como um defensor, não agente — parecia-lhe difícil relembrar aquela história. — Me enviaram para um dos planetas desérticos do sistema Tarme. Um sistema caótico, completamente dominado por vários conflitos entre a L.D.A e o culto de Tenebris. E também haviam eles... O círculo de revolução.

‘’Eu estava com o meu esquadrão averiguando uma aldeia quando capangas do círculo da revolução nos atacaram com suas armas. Tentei salvar alguns seres de meu esquadrão, mas nem todos saíram inteiros; Hipik havia perdido um terço de seu corpo quando um desgraçado nos atacou com um lançador de granadas. Não havia o que fazer, então me escondi em um dos casebres do vilarejo para ter um local seguro para atirar contra aqueles malditos. Parecia uma sala de estar, não me lembro. Tudo o que sei era que aquele era um lugar onde uma família poderia ter morado antes dos conflitos. Usei a janela da sala como ponto estratégico para atirar nos capangas do círculo. De início, deu certo. Sozinho, eu estava aniquilando aqueles desgraçados. Mas… a criança. Ela apareceu na sala. Percebi que aquele casebre tinha sido o lar de uma família, e no caos que se instalou, acabaram deixando para trás a criança. Era um garotinho. Orziniano. Três olhos, um par de antenas, roxo. Ele me olhava. E por um momento, eu me desconcentrei, permiti que a maldita granada ultrapassasse a janela da sala e rolasse pelo chão de madeira. A criança havia pegado a granada, pensou ter sido uma bola. Tudo o que vi depois disso foi uma explosão brilhante. Fui lançado para fora do casebre. Destroços estavam em cima de meu corpo, me deixaram marcas.’’

Ele passou o dedo trêmulo pela cicatriz em seu nariz, e depois, pela outra cicatriz ao lado de seu olho.

— E quando olho para estas cicatrizes, me lembro do rosto inocente do garoto — então olhou para Mazu; aquele olhar ingênuo e inocente ainda estava lá, intacto.

O que veio a seguir foi totalmente inesperado para aqueles que, inicialmente, se odiavam. Mazu levantou-se do assento e abraçou o agente, apoiando seu queixo no ombro do mesmo. Alpha por sua vez se manteve paralisado. Não se sentiu como se estivesse diante de seu pior inimigo; sentiu-se seguro ao lado de seu mais novo amigo.

Após alguns segundos, Mazu desfez o abraço e deparou-se com o rosto desconcertado de Alpha. Esqueceu-se de como os costumes estelares poderiam parecer estranhos para outros seres como Alpha. Um dos pilares da cultura estelar era o sentimento. ‘’Um bom guerreiro luta com o coração’’, falara Kazon para um Mazu criança. Nunca escondia seus sentimentos, nem mesmo deixava alguém com maus sentimentos sozinho.

— Desculpe — falou o estelar, desviando o olhar para o chão. — Devemos continuar.

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