Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

IV

Mazu continuou a andar pela cidade, sem rumo. Tudo o que via em sua volta eram lojas, naves e seres. Por um momento, sentiu falta da natureza de Volair-C. Olhou para o céu e não enxergou nenhuma estrela; as luzes vindas dos prédios gigantescos ofuscaram o céu por completo. Tudo o que se podia ver naquela noite era a única lua do planeta Rodsu.

Mazu

O sussurro chamou repentinamente.

Mazu olhou para trás. Se sentiu observado, como se alguém estivesse o perseguindo. Seria difícil detectar algo estranho, muitos seres iam e vinham de todos os lados, formando uma multidão. Ninguém parecia suspeito. Então, retornou a sua caminhada.

Ao passar próximo de um beco, escutou gritos; era uma voz feminina. O beco era sem saída e estava repleto de latas de lixo. Encostada na parede de tijolos no final daquele beco imundo, uma mulher estava aos prantos enquanto alguém misterioso tentava puxar a bolsa das mãos firmes da fêmea. Ninguém na calçada pareceu perceber — ou não se importavam.

Mazu adentrou no beco e agarrou o ombro do estranho, o arremessando contra a parede de tijolos. Era um ser magro, sua pele parecia ser feita de metal. Não, era de metal. Vestia roupas comuns, porém não era um ser orgânico.

Apoiando-se no chão com seus dois braços no chão, o ser se levantou com dificuldade e correu para fora do beco, deixando para trás o estelar e a mulher assustada. Mazu a olhou. A pele dela era verde clara e haviam pintas em seu rosto e braço. Os longos cabelos da mulher pareciam um conjunto de cobras entrelaçadas no topo de sua cabeça.

— Você está bem? — Mazu indagou.

— E-estou, estou sim — ela falou, tremula. — Esses androides desgraçados…

— Quem era aquele?

— Quem não. Aquilo! — A mulher apoiou a alça da bola em seu ombro. — São androides, ou robôs, como preferir chamar. Desde que foram dispensados, vivem por aí, largados. Roubando pobres trabalhadoras como eu.

Um silêncio ensurdecedor se instalou entre os dois quando a mulher observou mais atentamente Mazu. Ela se aproximou, mas o príncipe recuou alguns passos.

— Espera um pouco… — Ela firmou os olhos. — Você é aquele estelar que estão procurando.

— Engano seu.

— Eu nunca me engano, querido. Não se preocupe, não irei te entregar. Não contribuo para o governo. Sou uma koriniana, meu povo lutou ao seu lado antigamente. Pode me chamar de Ela.

— Mazu.

Algo na voz de Ela parecia suspeito, mas o que não parecia suspeito em uma galáxia cheia de horrores? Ela foi a primeira pessoa a ser gentil com Mazu desde que deixara seu povo. Não se sentiu sozinho, apesar da desconfiança continuar o alertando.

— Eu sei, você não confia em mim. Mas posso te oferecer abrigo, pelo menos por enquanto. Não quero me envolver em sua bagunça. Se quiser, venha — ela caminhou em direção a saída do beco.

Mazu a observou partir.

Deixara Alpha, decidiu não seguir essa jornada com alguém que o odiava profundamente. Talvez fosse bom encontrar um lugar seguro para descansar por enquanto. Naquele momento, toda a galáxia estava à sua procura, não poderia ficar à solta pelas ruas. Respirou profundamente e seguiu a mulher, que desacelerou os passos para que o príncipe pudesse acompanhá-la.

— Antes que eu ofereça meu lar para você, uma pergunta — indagou, desconfiada. — Você faz parte daquele grupo de loucos que chamam de culto de Tenebris?

— Não, jamais faria parte disso.

— Então de onde você veio, garoto? — Ela arqueou as sobrancelhas.

— Vim… Fugi do meu povo. Faço parte daqueles que se exilaram — explicou.

— Fugiu, é? — Ela pareceu se acalmar. — Não precisa me explicar, todos nós cometemos erros. Quando eu era mais nova, eu também era um problema. Já conhece Aurora?

— Um pouco.

— Então deve ter percebido o caos.

— Meu povo acredita que todas as raças de Aurora vivem em paz. Desde que vim para cá, tudo o que vi foi desunião.

— A união das raças é apenas uma ilusão, meu filho. O líder da cúpula, nosso governo, nos diz que já estamos unidos, mas não chamo isto de união.

— Desigualdade não é união — Mazu falou, pensativo.

— Você tem visão das coisas — ela sorriu. — Tudo começou a desandar quando as raças superiores começaram a navegar pelo espaço com sua alta-tecnologia e desbravar novos planetas, consequentemente conhecendo outros povos. Não houve respeito, nem união. Houve dominação. Há muitos anos, este planeta pertencia a raça Ru, agora — ela apontou para um ser do outro lado da rua, um runiliano, sentado na beirada da calçada, pedindo esmola — todos eles vivem largados.

— Pela misericórdia de Yebek, isso é horrível!

— E seres como aquele — nos prédios mais altos haviam telas digitais transmitindo a imagem de Kondrak discursando na cúpula da união —, que dizem ser nossos líderes, fazem promessas que jamais irão cumprir.

Mazu assistiu atentamente a imagem de Kondrak. Ele parecia estar no centro de uma grande arena onde vários seres que pareciam importantes estavam sentados em arquibancadas. O príncipe não conseguia escutar o que Kondrak falava, os ruídos da cidade se sobressaiam.

— De onde venho, os líderes estão junto com o povo, não acima — Mazu falou.

— Bem-vindo a Aurora, querido — Ela falou rispidamente. — Vamos, moro ali perto.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro