Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

I

Satélites de vigilância circulavam o planeta conhecido por ser coberto por uma tempestade eterna. Em Shan, sempre chovia. Se não fosse pelos sistemas de drenagem instalados pelos melhores arquitetos trompoxianos, o oceano teria varrido qualquer resquício de terra firme do planeta. Eles podiam controlar o nível da água, mas não podiam apaziguar os oceanos. Sempre fervorosos, ondas gigantescas se formavam a todo momento pelo planeta, por isso a base de operações de armas trompoxiano fora construída em uma ilha, no topo de uma alta montanha. Lá em cima, a fúria das águas não atingia aqueles que ali viviam trinta e quatro horas por dia (um dia completo no planeta Shan). Tudo o que os cientistas trompoxianos podiam sentir era o chão tremer de leve, como se um titã estivesse se aproximando e seus passos fossem como explosões no chão. Eram apenas as ondas, lá em baixo na escuridão, esperando o dia em que aquela ilha sucumbisse ao oceano.

Atravessando as nuvens escuras iluminadas temporariamente por raios que cortavam o céu da noite com sua luminosidade azul, a Shadow-989 se aproximava da base. Com seu modo de invisibilidade ativado, nenhum satélite ou sensor da base conseguira detectar a chegada dos invasores. Alpha pilotava a nave em silêncio absoluto, concentrado em alcançar a ilha em segurança.

— Noticias frescas — Qui-va apareceu na cabine de piloto; Mazu, que estava sentado no assento de co-piloto, notou a chegada da mesma —, Kondrak está na base. Ele veio assistir o teste da Armageddon. Consegui acompanhar uma conversa de rádio dos guardas.

— Já sabem onde irão testar a Armageddon? — Alpha indagou.

— Nada, ainda. Meu pai tentou entrar em contato novamente com a líder Korroa. Ela está fora de sinal desde a última reunião.

Alpha não falou, mas a expressão em sua face eram como palavras não ditas: ‘’isso não é bom’’.

— Vou preparar o pessoal. Enquanto mais rápidos agirmos, mais rápido iremos impedir que seres inocentes morram.

Qui-va deixou a cabine.

Distante em seus próprios pensamentos, Mazu agora fitava o show de raios iluminar o céu à frente. Depois de cada explosão luminosa, trovões amedrontadores. Entre os ruídos que pareciam abalar as estruturas do céu chuvoso, o príncipe conseguia escutar elas, suas velhas amigas: as vozes distantes.

Mazu… 

Ele escutou. Estava cada vez mais próximas. Quando pequeno, elas eram como um eco distante. Agora, pareciam estar bem próximas de seus ouvidos.

A ilha onde se encontrava a base trompoxiana surgiu quando a Shadow-989 emergiu das nuvens. Era inteiramente formada por rochas. Ondas de aproximadamente dez metros de altura atingiam as costas da ilha, despejando espuma branca e água para o alto; mas não alto suficiente para atingir a base (que mais parecia uma prisão) no topo da montanha, no centro da ilha. O cume da montanha (também formada por rochas) era como a pata de uma fera petrificada; as rochas afiadas ao redor, como as garras da fera, envolviam a base em um aperto. Construída para suportar os impactos constantes das ondas e tsunamis do oceano.

A Shadow-989 pousou em um ponto alto e inclinado da montanha, abaixo da base. Os guardas que estavam vigiando o perímetro em volta dos muros que circulavam a base jamais poderiam notar a chegada da nave. Quando Alpha desativou o modo de invisibilidade, as cores pretas da lataria da nave encaixaram perfeitamente com as sombras formadas pelas rochas, a camuflando de olhos exteriores, como um camaleão.

A rampa foi abaixada e Alpha, Qui-va e os outros cinco norinianos desceram até as rochas.

— Mandarei um sinal — Alpha fitou o estelar parado acima da rampa da nave. — Eu prometo.

— Vá logo. O tempo é precioso.

Alpha concordou com a cabeça e seguiu em direção à base acompanhado dos outros. Ainda chovia intensamente e a escalada seria arriscada (também escorregadia). Diante do bando de invasores, o agente apoiava seu pé em uma rocha e se segurava em outra. Seu rosto estava totalmente molhado. A situação não era diferente com Qui-va e os outros norinianos. No ambiente escuro de Shan, a pele deles não brilhava mais como no ambiente desértico de onde vieram; sob a luz dos raios, Qui-va parecia azul. Ela escalava agilmente, como uma aranha. Os escolhidos por ela repetiam os mesmos passos. Todos podiam sentir o tremor do choque das ondas ao atingirem a ilha.

No lado norte do muro que circulava a base, dois guardas caminhavam lado a lado sob a forte chuva. Seguravam armas e comentavam sobre a vida. Para seres que tinham como missão garantir a segurança do local, ambos estavam muito distraídos; tão distráidos que não notaram mãos agarrarem a beirada do muro. Segundos depois, um corpo se ergueu da escuridão e alcançou o muro. Era Alpha. Antes que os dois guardas trompoxianos pudessem ao menos saberem o que os atingiu, o agente golpeou as cabeças dos dois com o coldre de sua arma, desmaiando-os. Qui-va e os outros norinianos subiram logo em seguida.

Enquanto isso, ainda parado acima da rampa da nave, Mazu observava a chuva cair, esperando ansiosamente pelo sinal de Alpha. Ele queria agir. Ficar parado enquanto seres inocentes corriam o risco de morrerem por uma arma destruidora o deixava inquieto. Mazu não era bobo, ele sabia se cuidar sozinho, então porque Alpha o subestimava tanto? Como se ele fosse um príncipe indefeso.

De repente, as vozes surgiram novamente…

Mazu…

E desta vez, com companhia.

Observando de longe, escondida entre duas rochas, um ser encapuzado. Morgana. A pele dourada a denunciava. Mazu desceu a rampa e correu até Morgana. A estelar girou os calcanhares e escalou apressadamente a montanha em direção à base. Mazu a perseguiu.

— Ei, pare! — Mazu gritou.
Mazu inclinou seus ombros e um par de asas douradas se formou através da armadura. Ele avançou até Morgana, que agora não estava mais escalando a montanha, estava pulando em direção ao topo. Ela concentrava seu estímulo nos pés e pulava, conseguindo alcançar alturas incríveis. O príncipe se manteve estável no ar e seguiu cada passo da estelar até o topo.

Quando Morgana e Mazu aterrissaram no lado sul do muro, Alpha e Qui-va já haviam entrado na base. Os três guardas que estavam cuidando daquela área foram surpreendidos pela aparição surpresa de dois estelares em conflito. Um deles apontou a arma para Morgana. Ainda com o estímulo concentrado nos pés, Morgana desferiu um chute no guarda, o lançando em direção ao oceano. Os dois guardas restantes atiraram. Mazu se defendeu usando sua starshine. Morgana se esgueirou pelo chão e golpeou ambos os guardas com socos e chutes, quebrando os ossos vitais de seus corpos. Os dois guardas caíram no chão, mortos.

— O que está fazendo aqui? — Os fios molhados de cabelo branco do príncipe estavam espalhados por sua testa.

Morgana não o respondeu. Ela pulou no interior da base, caindo perfeitamente dentro de um dos tubos de ventilação no teto da base e desaparecendo na escuridão. Você não vai escapar tão fácil, pensou Mazu. O que o príncipe não sabia era que Morgana não estava fugindo. Ela estava o atraindo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro