Elizabeth Evans

𖡡 High Wycombe, Inglaterra

Meus olhos arregalam quando sinto os fios do meu biquíni soltarem, me dando sensação de liberdade. Isso seria muito bom se eu estivesse sozinha.

- Brad... - Sussurro ao lado do homem que virava a carne na churrasqueira e me olha sorridente. - Consegue amarrar pra mim? - Sorrio amarelo e ele concorda rapidamente largando o garfo e a faca e passando os dedos pela minha pele até encontrar os dois fiozinhos que ele cruza em meu pescoço. E quando termina deixa um beijo casto em meu ombro esquerdo.

- Obrigada! - Digo.

- Só aceito com um beijinho. - Diz sorridente e eu nego com a cabeça vendo Aaron me olhar fixamente.

Suspiro fundo me voltando a sentar oa lado da morena Kiara, o céu alaranjado de qual o sol começava a desaparecer.

...

Separo uma pijama para Kiara, me sento no chão ao lado do frigobar e separo doces, salgadinhos e refrigerante sob ele, ficando mais fácil acesso.

Kiara vai dormir aqui, já que ficou muito tarde pra ela atravessar a cidade até sua casa. A garota sai e entra novamente no banheiro para se tocar.

- Pelo amor de Deus eu acho nunca senti tanto tesão por um homem como eu sinto pelo chefe. - Chamo pelo apelido que Kiara se refere ao homem.

- Não acha que isso pode dar merda? já que você mora dentro da casa dele em que a esposa também tá nisso?

- Você acha que eu ligo pra demonia? Eu quero mesmo foder com o marido dela. Ela é só um empecilho. - Lato e minha amiga gargalha maligna.

- Você vai ser a pessoa mais querida naquele escritório, ninguém mais aguenta aquela mulher.

- Eu sei muito bem. Mas voltando... Eu não diria que é só tesão, algo mais me atrai nele. Talvez o jeito fofo e tímido normal, ou a maneira que ele tenta ainda ser firme pela mulher mas aos poucos ta se soltando pra mim... Não sei, kie.

- Uau, você não me atualizou que vocês ficaram...

- Não?! Menina... Nem posso começar a contar porque aí eu vou ter que ir lá no quarto dele. - Rio e ela sorri colocando a mão na boca.

...

Aaron Taylor-Johnson
𖡡 High Wycombe, Inglaterra

O tic-tac do relógio na mesa de cabeceira me faz querer socar ele.

- Aaron... - Sinto o aroma de melancia que o shampoo de minha mulher exala quando seus braços rodeiam minhas costas que estavam viradas para ela. Observo meus dedos da mão respirando fundo, seu toque me enjoa. - Tá tudo bem amor?

- Tá sim, Sam. Só preciso dormir. - Digo baixinho e ouço minha esposa bufar.

- Sinceramente... O que a de errado com você? Você não liga mais pra mim. Hoje eu coloquei um maiô novo, passei bronzeador e até me depilei do jeitinho que eu sei que você gosta, amor. Mas você simplesmente parece estar cego. Não me retribui mais nada.

- Sam eu só tô cansado...

- Cansado até pra transar? - Sua voz se exalta. - Vamos lá, Aaron por favor.

Suspiro fundo agora me movimentando pré deitar e observo a mulher sentada do meu lado.

- Tá, vem cá. - Chamo, dando batidinhas em meu colo.

Grudo sua boca na minha e ela começa a se movimentar em meu colo, de maneira que tentava me satisfazer.

Suspiro fundo quando sua boca da espaço para minha a língua adentrar e eu subo minhas mãos até seu peito. Os apertando e vendo a mulher se movimentar mais rápido.

Vamos porra, levanta! - meu pensamento grita comigo mesmo já que meu pau não dava sinal de vida algum para eu continuar isso.

meus dedos escorregam até a parte da frente de sua calcinha bege e eu a tiro do meu colo de maneira que eu conseguisse dedilhar sua boceta.

- Me fode, Aaron, por favor! - Chora, manhosa e eu quase vomito quando o medo se aproxima de mim ao eu perceber que meu pinto não retribui suas carícias.

- Não... Não consigo! - Solto-a e me dirijo ate o banheiro deixando a mulher de pernas abertas para mim. Mas não era a mulher que eu queria.

Encurralado no banheiro, as paredes brancas ao meu redor parecem se fechar, sufocando-me lentamente. Cada batida do meu coração ressoa no silêncio, ecoando como um tambor ensurdecedor.

Gotas de suor brotam em minha testa, deslizando pelo meu rosto tenso. O ar parece denso, difícil de respirar, como se estivesse carregado com o peso dos meus medos.

Meus músculos estão tensos, minhas mãos tremem incontrolavelmente, buscando desesperadamente por algo para agarrar. Eu me sinto cada vez mais aprisionado nesta pequena sala.

Mas o que me espera lá fora é pior do que a crise que estou tendo sozinho aqui dentro.

Passos lentos e pesados, o peso da crise ainda pesando em meus ombros. Deixo-me despir, deixando cair cada peça de roupa com um suspiro de alívio.
A água quente do chuveiro acaricia minha pele tensa, suavizando-a, enquanto o vapor enche o ar, deixo-me afundar sob o calor reconfortante, fechando os olhos para o mundo lá fora, deixando-me levar pelo som suave da água que cai. Respiro fundo, deixando o peso da crise ser abafado pelo vapor do chuveiro.