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Capítulo 6

Estamos em maratona

Capítulo dedicado a sonielys


Roberto leu duas vezes até entender que ela tinha beijado o homem no escuro sem ter ideia de como ele era.
Talvez Lígia não fosse tão quietinha como todos pregavam, talvez o temperamento dela era mais forte do que se imaginava.
Levantou-se e pegou uma xícara de café agora morno e nauseante. Sorveu de um gole só, depois ficou girando a xícara vazia na mesa. O barulho da porcelana o distraia, Lígia era uma incógnita, ao mesmo tempo em que era uma moça tímida e retraída, também era jovem impetuosa que beijava desconhecidos no escuro.

Pegou uma foto, onde o hacker a abraçava pela cintura enquanto ele tirava uma selfie. O olhar deles era alegre. Haviam várias fotos como aquela, eram um jovem casal apaixonado como tantos por aí.
Pareciam tão felizes, mas fotos bonitas nem sempre são reais.
Eles não combinavam, a ficha dele apontava para um lado que o perfil psicológico de Lígia não mostrava inclinação.



PROVA 35/E-MAIL AMEAÇADOR (PROVA COLHIDA NA DESCOBERTA DO ESCONDERIJO 15/12/2018)

“Oi Carlos, Jonathan, Guilherme. Seja qual identidade falsa esteja usando.

Quero lhe dizer que se o dinheiro não retornar para onde ele não devia nem se quer ter saído, vou aí engatilhar meu revólver e sentar o dedo nesta gostosinha, quem sabe não rola de eu fazer um sexo com ela do jeito que ela merece  antes de matá-la. Então pensa bem, você tem 15 dias nenhum a mais.

O espanhol te mandou um forte abraço.

Adiel”

***


Roberto olhou a folha de sulfite com nojo, sabia que os “amigos” do Stalker faziam daquilo para pior e não eram de não cumprir promessas, tortura era algo corriqueiro para eles. O detetive vasculhou a caixa e pegou um CD.



PROVA 14 CD 34535 /DEPOIMENTO DE ADIEL CARVALHO

19/05/2019

— Senhor Adiel, você já vai mofar na cadeia, assuma o que fez com Lígia.

— Não fiz nada contra aquele demônio, e se tivesse feito ela bem merecia.

— Demônio? — o policial focou no rosto de Adiel que parecia não estar muito satisfeito.

— Sim, ela tentou atirar em mim.

— Tentou? — Adiel suspirou furioso — E só por isso você está reclamando? Achei que era normal na sua profissão.

— Não, ela atirou mesmo. A bala zuniu na minha orelha.

— Lígia atentou contra sua integridade física, é isso?

— Ela tentou me matar mesmo. Oh mulher maluca.

— E o que o senhor fez?

— Bem eu…

Neste ponto a imagem começou a picotar, o detetive tirou o DVD e notou que o disco estava arranhado de maneira indelével.

13/02/18

Estar com ele entre meus braços acalma minha alma e sossega meu coração, de alguma forma absurda Carlos tem o poder de me tranquilizar, é como se o abraço dele me dissesse que está tudo bem, e que enquanto eu estiver com ele, sempre estará, eu estou em casa, ele é o que eu procurei minha vida inteira.

— Lígia, eu vou arrumar a energia elétrica, vou te ajudar, não gosto de você aflita. Vai dar tudo certo, será o melhor baile de todos, confie em mim.

Ele beija a minha boca com urgência e  sai da sala com mais agilidade de que quando entrou. Pelo menos para mim, talvez fosse à lei da física, para chegar até mim, levou mais tempo do que para sair.
Não demora muito, a luz ilumina a sala, inundando meus olhos que ardem com a claridade depois da escuridão, espero uns dez minutos, até a volta de Carlos.
Depois desse tempo entendo que ele não vai voltar. Mas por quê?

Desço as escadas e vejo vários homens mascarados, qualquer um pode ser ele. Luana vem ao meu encontro, às bochechas coradas e um ar feliz.

— Lígia, que surpresa linda. Uma cascata de luz na piscina, foi mágico. Vários casais se beijando, fotógrafos entraram pela saída que você separou para eles, amei Lili, quando eu crescer quero ser igual a você, eu achando que você estava com medo e você no controle, arrasou...

Fico confusa diante de tantos eventos que eu não sabia, porém, que atribuíram a mim.

— Luana, estou procurando uma pessoa. Mas não sei onde achar…

—Lígia, já ia esquecendo — ela mexe na bolsa e tira meu celular — um rapaz mascarado me entregou e te deixou um recado, ele disse que cobrou um e falta um. Não entendi, mas o cara disse que você entenderia.

Tenho de me conter para não contar tudo que me afligia, peguei o celular com um sorriso amarelo, com a desculpa de ir ao banheiro, saio da frente de Luana e me tranco, vasculho meu smartphone e nada de errado, mas a parte pior, não há uma mensagem, ou uma chamada perdida, mesmo ele estando online há dois minutos.

A festa adentra a madrugada sem nenhuma intercorrência, tudo está perfeito, por volta das três da manhã às pessoas começam a ir embora. Aos poucos o salão ficou vazio,  por volta das cinco da manhã  só a equipe de festas ainda está presente, serpentinas e confetes se acumulam pelo chão. As luzes agora azuis dão uma penumbra gostosa, a música que toca é suave, Felipe aparece.

— Lígia, parabéns... Depois dizem que mulher bonita é burra, olha só o que você fez...

— Isso é um elogio? Um assédio? Eu não entendo muito bem o que você quis com isso.

— Um elogio, você é bonita, inteligente e gostosa, e se quiser não um assédio, mas um momento sexual, estou ao seu dispor.

— Menos, Felipe — estou estressada e a última coisa que eu preciso é meu patrão tentando flertar comigo. — Vou para casa, a equipe de limpeza chega em uma hora.

— Quer que eu te leve?

— Não, estou de carro e não bebi nada já pra ir embora dirigindo.

— Me leva então porque eu bebi.

— Engraçado, parece que está no auge da sobriedade — ele então cruza o salão e pega uma garrafa de vinho que está pelo meio e toma todo o líquido no gargalo.

— Agora preciso de uma carona.

— Ok, aguarde eu me trocar.

Vou ao banheiro, coloco meu jeans e camiseta, quando volto Felipe não está no salão, dou de ombros, caminho até o estacionamento, o encontro encostado no meu carro com um sorriso sacana, abro a porta e ele entra. O deixo na porta de seu condomínio no Morumbi.

— Entra, Lígia, você pode tirar uma soneca.

— Tudo que eu quero é uma soneca, mas na MINHA cama. Até quinta-feira Felipe.

Ligo meu som e dirijo por uma São Paulo sem trânsito e sem movimento, é terça de carnaval dia treze de fevereiro de 2018. Preciso conversar com Carlos ou ele vem me ver, igual uma pessoa normal, ou não precisa me ver nunca mais.






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