Acaso ou Destino?
Acaso. Destino. Coincidências. São formas interessantes de encarar ou mesmo de aceitar o que acontece em nossas vidas, ou pior, a maneira de justificar possíveis erros.
Certamente nunca fui esse tipo de pessoa que encara tais usos como justificativas, até que aquela noite aconteceu.
Fazia pouco mais de uma semana que meu melhor amigo havia morrido. O correto seria ainda me manter em luto e vivenciar aquela dor. Ele era mais que um amigo, era como um irmão para mim. De certa forma era meu ponto de equilíbrio, algo que meu pai nunca havia sido. Encontrei em Jonathan muito mais do que uma simples amizade, havia muita cumplicidade entre nós.
O que acabei fazendo foi exatamente o oposto. Fiz o que sempre fazia em situações assim: fugi para o trabalho. Mergulhei nele de corpo e alma, para quem sabe assim aceitar que estava cada vez mais sozinho.
Alguns anos, antes de ele ser diagnosticado com câncer outro diagnóstico me levaria ao desespero. Minha mãe estava se perdendo no tempo, nas suas lembranças, em seus hábitos. Estava deixando de ser quem era. Alzheimer.
Quantas perdas eu seria capaz de suportar? Questionava-me sobre isso quando ela chegou. E mais tarde entenderia o que as pessoas se referiam sobre acaso e destino.
Olhos intrigantes. Um castanho amarelado, não recordava de ter vistos olhos assim. Foi o que mais me chamou atenção naquele primeiro instante de contato. Meus pensamentos ainda estavam nele, no amigo que nunca mais estaria fisicamente perto. Teria que me contentar em visita-lo nas minhas memórias.
Depois veio a voz. Havia uma ronquidão prazerosa ali. O movimentar dos seus lábios eram tão graciosos e hipnotizantes que aos poucos foram me livrando do meu estado nostálgico e me trazendo para o presente.
Ela exalava um cheiro agradável. Suave. Quase imperceptível. Detesto perfumes fortes. As iniciantes usam aqueles que provocam rastros. As que estão mais tempo nessa vida entendem que o mínimo de transferência que passarem para seus clientes, maiores são as chances de um novo contato. Pessoas na mesma posição que a minha dão muito valor a descrição, mesmo que o óbvio esteja escancarado, portanto, não gostava das iniciantes, por vários motivos e esse era um dos que mais pesavam.
Aquela garota não era iniciante. E todo gesto que fazia refletia essa minha constatação. Um alívio percorreu meu corpo. Não estava com vontade de lidar com uma novata. De fato até me questionava se deveria seguir com aquilo.
Ainda não tinha entendido como acabei chamando companhia para aquele inicio de noite. Quem eu quero enganar? Claro que eu sabia. Não podia ficar sozinho, a dor da perda me consumia por dentro e da última vez que senti algo semelhante quase me perdi. Aquela garota estava ali para me manter vivo por mais um dia.
— O que deseja tomar? — assim que libertei a sua mão após um beijo polido depositado naquela pele macia decidi em ter um momento com ela no bar, algo para avaliar se deveria subir para o quarto.
— Um Manhattan seria perfeito. — ela respondeu com decisão, gostei daquilo.
Terminamos nossos drinks. Ela me elogiou dizendo como estava elegante. Essas garotas mentem com tanta facilidade. Algo que sempre me impressionou, porém no tom usado por ela não demonstrava que fosse uma mentira. Ela estaria dizendo a verdade? Esse questionamento levaria muito tempo para ser sanado, mas nesse momento teria de deixar-me acreditar como sempre fazia.
De fato estava usando um dos meus melhores ternos. Meus sapatos eram novos. Estava um pouco mais magro que habitual. Meus cabelos tinham sido cortados recentemente. Barba feita. Não recordo da última vez que havia deixado minha barba crescer mais do que centímetros depois de alguns dias de descanso forçado.
Raramente usava aquelas abotoaduras com as iniciais da minha família, mas naquele dia, pela manhã, uma força invisível me guiou até elas. As coloquei como para me lembrar de quem era e de onde vinha. Normalmente não agia dessa forma, não sou esse tipo de pessoa com necessidade de afirmação.
Aquele não estava sendo um dia comum e certamente não fui uma pessoa muito agradável. E eu não gostava de ser assim. E aquela moça simpática não merecia aspereza, nada do que acontecia comigo era sua culpa. Deveria ter lhe pago e terminado o encontro ali no bar.
Tinha algo nela que me impediu. Aquele olhar. Tinha algo naqueles olhos. Aquela cor me intrigava.
— Deseja mais alguma coisa? Mais um drink ou podemos subir?
— O que o Sr. White deseja fazer?
A forma como ela falou meu nome naquele momento foi o responsável pelo o que se seguiu. Meu nome simplesmente dançou por seus lábios e a sonoridade que foram emitidas todas as letras que o compunham me deixaram em estado de excitação latente. Literalmente ela havia me deixado de pau duro apenas dizendo meu nome e isso nunca havia acontecido antes.
Abandonei meu acento naquele banco desconfortável e lhe estendi a mão. A derme dela entrou em contato com minha pela segunda vez naquela noite. Só que dessa vez havia uma sensação completamente diferente. Ela havia me deixado excitado, natural que fosse dessa forma. Ela repetiu meus movimentos ficando diante de mim. Estava alguns centímetros mais alta. Todas sempre estão isso não era nenhuma novidade. Abri o caminho. Ela vinha quase ao meu lado e gostei daquilo.
Algumas ficam distantes. Longe demais. Deixam transparecer o que são e o quão inseguras estão com tudo aquilo. As novatas normalmente se comportam dessa forma. Outras se dependuram em nossos braços nos acariciando na frente dos outros. Tem homens que gostam. Eu definitivamente não estava entre eles. Gostava de atitudes como a dessa moça. Estava perto o suficiente para impor a sua presença e discrição. Tanto que ela recebeu olhares de admiração e não de julgamento como normalmente acontecia. Ninguém que passou por nós suspeitou que ela fosse uma prostituta e estava satisfeito quanto aquilo.
A subida fora rápida. Não estávamos sozinhos no elevador, outro casal nos fazia companhia. As mulheres se cumprimentaram com sorrisos tímidos. Ambos a contemplaram. Nós descemos primeiro. E novamente ela me seguia com a mesma postura. Talvez estivesse me analisando como eu fizera. Certamente que sim.
— Aceita mais um drink?
— Por favor!
Segui até o minibar e servi dois copos com uísque. Sentei na beirada da cama e a observei atentamente. O vestido preto vinha colado ao seu corpo, porém não de uma forma vulgar. O comprimento da barra chegava aos joelhos. Era até sóbrio a julgar pelo que ela representava. Os cabelos também não chamavam a atenção. Um castanho liso até na altura dos seios. Estavam soltos encobriam o decote sutil em meia lua do vestido.
Ela sorveu o líquido amargo em um gole muito pequeno e acomodou o copo sobre o aparador da televisão de plasma. Começaria com a sua dança. Sorrindo e sem tirar o contato direto com meus olhos. O vestido escorregou e seu corpo fora revelado.
Usava um belo conjunto rendado na cor preta. Particularmente gosto dessa parte. É uma das minhas favoritas, vê-las se despindo e descobrir como estão por baixo. Algumas já vêm sem nada. Prefiro essas que dão importância a uma bela peça íntima e essa moça demonstrava bom gosto na escolha.
Terminei meu uísque enquanto deixava que ela me guiasse em seu ritual de conquista. Como as tais frases feitas que são ensaiadas a dizer.
"Sr. White você cheira bem." "Sr. White você é tão gostoso!" "Sr. White! Que grande!".
Você segue se deixando levar por isso, afinal o que queremos é foder e acabar logo com tudo aquilo e elas tem que desempenhar o seu papel. Ela não disse que eu era grande. Ela disse que meu gosto era excitante.
A boca dela era quente. Úmida e extremamente quente. Os lábios generosos comprimiam a cabeça do meu pau. Nada muito de diferente do que tantas outras fizeram, mas estava sendo. Como ela poderia saber a pressão exata sem nunca ter feito isso comigo antes? Sentia como se estivesse lendo meus pensamentos, afinal ela acabava fazendo exatamente como desejava.
Naquele momento afastei algumas mechas castanhas que caíram em seu delicado rosto enquanto sua boca engolia meu pau – de tamanho normal – por completo. Estava inteiro dentro dela e ela me encarava de volta como se realmente estivesse gostando de fazer aquilo.
Continuei observando o que viria na sequência. Vagarosamente ela retornou para ponta lambendo com suavidade a cabeça que latejava. A língua dela seguiu por toda a sua extensão até novamente a base.
Ela não fazia isso ajoelhada. Estava com as duas pernas estendidas, generosamente abertas. Eu tinha uma visão privilegiada do seu corpo refletido no espelho a minha frente enquanto ela me chupava. Um corpo muito atraente.
Eu tenho um metro e sessenta e oito. Acredito que a moça ali me chupando tenha o mesmo sem aqueles sapatos de saltos altos, tão finos, que muitas vezes me deixam impressionado com o equilíbrio que demonstram ao se locomoverem.
Essa garota sabia usá-los. E eles deixavam um contorno bonito em suas panturrilhas, coxas e bunda. E que bunda era aquela. Redonda. Empinada. Lisinha. E muito generosa. O corpo dela tinha um desenho interessante. Quadris um pouco mais largos, uma cintura fina, mas não exagerada. Os seios eram fartos. Se ela se mexesse com mais rapidez eles movimentavam dentro do seu sutiã. Podemos dizer que não é uma mulher magricela, como muitas são. Essa moça tem curvas e também não era assim tão jovem, por isso, aquele corpo todo formado.
Ela me lambia e sugava sem pressa. Dosava a intensidade dos seus atos impedindo que gozasse. Sugava de tempos em tempos minhas bolas e raramente deixava de acaricia-las. Sabia fazer. Podia dizer que ela realmente estava gostando de me excitar e me causar prazer e de que aquilo não fosse rápido. Poderia jurar que ela estava satisfeita com a minha companhia.
Com uma sucção mais forte ela o abandou com um estalo. Eu a encarava atento pronto para deixar ser guiado pelo meu gozo. Agradeci por ela ter parado. Certamente se gozasse naquele instante não teria prosseguido. Depois que gozo, o encanto se perde e desejo ir embora.
A moça ainda mantinha seu corpo inclinado com as pernas estendidas. Seu rosto estava a centímetros do meu. Sentia o cheiro do seu Manhattan conforme respirava. Umedecendo os lábios veio em minha direção.
— Você beija?
— Como assim?
— Você gosta que lhe beijem a boca? Pergunto por que nem todos gostam...
Ela sorriu mordendo os lábios e seguiu: — Malditos filmes!
— O que os filmes tem com isso?
— Vendem uma imagem de que não devemos nos beijar.
— Gostaria de me beijar?
— Anseio por isso desde o momento em que lhe vi no bar.
Por um impulso, não saberia dizer. Meus lábios tomaram os dela com tanta intensidade que me assustou. Uma das de suas mãos adentraram pelos meus cabelos enquanto a outra seguia me masturbando. Ofegando me afastei.
A moça sentou no meu colo. Acomodou seu corpo sobre o meu. Ela ainda usava os sapatos. Os joelhos dela pressionavam suavemente meu quadril. Senti a renda de sua calcinha raspando sobre a pele fina da cabeça do meu pau. A sensação era boa.
Segurei de forma firme aqueles seios. Ela sorriu satisfeita, como se estivesse ansiando por aquilo. Circulei algumas vezes com meu polegar nos seus bicos rijos. Ela arfou e roçou seu sexo no meu. Conforme a pressão que colocava em seus seios, a mesma era executava entre nossos sexos.
Agarrei um deles e os trouxe até a minha boca. Agora seria a vez de ela sentir prazer, assim eu supunha. Ela inclinou seu tronco um pouco para trás facilitando a minha investida e também a dança lenta que mantinha nos sexos em contato. Ela estava úmida. Essa constatação me excitou mais ainda. Suguei aqueles seios com força, além da que estava acostumando aplicar. Ela não mostrou resistência, pelo contrário, gemeria alto.
— Sr. White isso é tão bom!
Desejava aquela mulher. Como eu desejava aquela mulher. Segui sugando seus seios, alternando-os dentro da minha boca. Ela dançava mais rápido no meu colo. Desci com uma de minhas mãos para o encontro daquelas nádegas. Puxei de lado aquele fio que a sua calcinha e meu pau sentiu como se fosse beijado novamente com o contato daqueles grandes lábios.
Eu queria entrar dentro dela o mais rápido possível. Ela me encarava com curiosidade. A boca dela abriu. Ia me dizer alguma coisa, parou quando viu meu gesto em direção à proteção sobre o criado.
Ela a pegaria por mim. Rompeu o lacre e me entregou o preservativo.
Se posicionou na beirada da cama. Novamente com as pernas estendidas se apoiando nos cotovelos. Lançou um olhar malicioso. Me posicionei atrás daquelas nádegas tão generosas e a penetrei com suavidade. A moça gemeu baixo remexendo seu quadril.
Meu pau entrava e saia quase que por inteiro. Gostava de ver ela me engolindo e o umedecendo. Os sons que ela emitia quando estava mais ao fundo indicava que desejava que viesse com mais força.
Sabia que não conseguiria me segurar por muito tempo. Estava além do que esperava. Ela não deveria ser maravilhosamente tão apertada. Elas não costumavam ser assim. O que essa mulher tinha era algo inimaginável. E como dançava!
Eu só pensava em não gozar. Não queria gozar. Queria que aquilo continuasse infinitamente. Senti que novamente ela leu meus pensamentos e diminuiu seu ritmo.
— Tem algum pedido especial Sr. White?
— Como assim?
— Algo que queria que eu faça? Alguma fantasia a realizar... Você quem manda. Estou aqui para o seu prazer!
De fato estava. Foi para isso que havia lhe pago e muito bem por sinal. Estou nessa vida de sexo pago já algum tempo e essa moça configurava em a terceira mais cara. Pelo o que ela estava fazendo com meu corpo e minha mente teria lhe dado o triplo.
Fui me deixando levar por aquele torpor de sensações e a acompanhei no ritmo mais agitado. Estocava com mais intensidade e rapidez. Ela deixou ser guiada segurando firme na borda da cama ainda com a colcha.
Queria lhe morder bem ali. E me controlando mantive meus dentes unidos tão forte que chegavam a doer meu maxilar. Queria gozar, mas queria acima de tudo que ela gozasse. Não de uma forma fingida. Se fosse para ela gemer alto que fosse por estar imersa como eu estava no prazer que me oferecia.
Acho que consegui. Senti o líquido quente escorrendo do seu corpo indo de encontro ao meu e seus gemidos parando como se lhe faltasse o ar. Um espasmo insistia na sua coxa esquerda. Não aguentei e também me entreguei urrando alto com meu corpo jogado sobre o dela.
Quando recuperei meu fôlego removi a camisinha usada a descartando na lixeira e fui para o outro lado do quarto evitando olhar para aquela mulher. Sentia sua presença. Via o vulto de sua silhueta sendo projetada na parede. E respirava fundo para não me entregar. Meu pau ainda latejava. Meu corpo ainda ansiava pelo dela, como em uma crise de abstinência. Precisava acabar com aquele jogo e começar tudo de novo. O que seria algo fora do meu padrão.
Era para estar saciado. Satisfeito. Preenchido. Mas me sentia totalmente o oposto. Aquele gozo não fora o suficiente para me deixar entorpecido. O cheiro que ela exalava ia além da minha compreensão. Era apenas um animal sendo guiado pelo cio da fêmea.
Quando me virei, ela ondulava vagarosamente seu corpo. Seios rosados me encaravam com volúpia. Queria provar aquela mulher de todas as formas.
— Deseja mais um drink, Sr. White?
E novamente meu nome dançou pelos seus lábios e quase gozei ao escutá-lo.
— Gostaria que deitasse.
Ela sorriu com malícia. Executando o meu pedido.
— Assim?
Ela havia deitado com a cabeça nos travesseiros. As pernas ficaram dobradas apoiadas ainda naqueles sapatos imensos e bem abertas.
Conseguia contemplar sua linda e suculenta boceta que me convidava para o pecado. Umedeci meus lábios de forma instintiva. Como se salivasse ao ver o alimento desejado. De certa forma era um. Qual seria o seu gosto? Será que gostaria como havia dito que tinha gostado do meu? Pelo cheiro que sentia tinha certeza que sim e por conta disso me joguei no meio daquelas pernas torneadas. Me agarrando a elas para me manter no equilíbrio e em contato com a realidade que a cada sugada me levava a um estado de torpor fora do normal.
Podia ver de relance as unhas dela entrando pela colcha embaixo de nós. Elevando seu quadril em direção a minha boca quando me afastava para tomar ar. Ela queria aquilo, desejava mais e eu lhe daria o que desejasse.
Meu paladar estava sendo invadido pelo seu gosto adocicado e cítrico ao mesmo tempo. Praticamente lhe bebia de tanto que sua essência escorria. E novamente vi espasmos sendo projetados na sua perna esquerda. Aquele seria o sinal? Era assim que o gozo vinha para aquela mulher? E novamente ela parou de gemer como se o ar lhe faltasse. Ela havia gozado dentro da minha boca e como aquilo era bom.
Precisei me afastar com ela emitindo um gemido baixo de protesto, fui à busca novamente da proteção. Estava na hora de terminar com aquela tortura que essa moça me infligia.
A quis daquela maneira. Deitada. Aberta para me receber. As pernas dela me envolveram. Eu senti a ponta do seu salto próximo a minhas nádegas. E como outrora fui engolido. Deslizava sem dificuldade por aquele canal quente, úmido e apertado. Sendo guiado por forças ocultas dizendo que estava na hora de abandonar meus fantasmas e ser liberto novamente para vida que me rondava.
O que me mantinha ainda na escuridão era o fato de estar sentindo isso com a garota errada. E com esse pensamento gozei. O último. Aquele que foi um dos mais intensos que tivera até então. E como um ingrato, abandonei seu corpo sem lhe olhar e segui para o banho.
Precisava ficar livre daquele cheiro. Daquele gosto. Daquela presença, que me deixava confuso e impotente. Perdido em minhas confusões me despedi da mulher com tamanha rapidez que só notei que um item importante da minha vestimenta havia ficado para trás quando já estava dentro do meu carro.
Pedi para meu chofer aguardar e retornei para aquele quarto. Foi nesse momento que percebi que o destino estava rindo da minha cara. Fazendo uma brincadeira irônica, ácida e dolorida.
Ela me encarou assustada pressionando a toalha contra seu corpo que há pouco tempo estava em contato com o meu.
— Desculpa, não queria lhe assustar. — caminhei vagarosamente pelo quarto sem conseguir tirar meus olhos dela — Esqueci minhas abotoaduras.
Tive de desviar meu olhar em busca do objeto procurado, que para minha sorte estavam próximos, sobre o aparador da televisão que emitia imagens que naquele momento eram disformes para mim. A única imagem nítida que tinha era sobre aqueles cabelos molhados.
Abandonei o quarto com apenas uma certeza, que saiu em voz alta quando era para ter sido apenas para mim:
— Uma loira.
xXx
Oi meus amores! Saudades? Eu estava com muita!
Quem já é meu leitor pode estar confuso. Narração em primeira pessoa??? Isso mesmo meus amores, estarei me arriscando a escrever em primeira pessoa e fui ousada porque decidi fazer no ponto de vista masculino. Quando terminei reencontro eu senti que Sr. White precisa de ter a sua voz e aqui estaremos conhecendo essa linda história de amor pelo ponto de vista dele.
Porém há algo que gostaria de esclarecer. Diferente das minhas outras histórias que eu costumo só postar quando estão concluídas a do Sr. White ainda está em andamento, então por conta disso não irei fixar dias de postagens. Eu não estou passando por um bom momento na minha vida particular e isso meio que me tirou o ânimo de escrever e como antes do furacão passar eu já tinha alguns capítulos adiantados e então pensei que talvez com o incentivo de vocês me façam a voltar a encontrar alegria novamente. Por isso peço paciência caso eu venha demorar. Um beijão!
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