Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XI

Deixando os recrutas com a série de exercícios já definida de antemão, Erich não precisava se preocupar, apesar de ter as suas dúvidas se eles realmente iriam cumprir as ordens dadas. O homem alto caminha pelos corredores, ao seu lado seu gato o acompanha a passos curtos porém extremamente ágeis.

Ao chegar na sala onde Gryse aos gritos ordenou que ele fosse, ele põe a mão na porta e olha antes de adentrar o local, ali deveriam estar todos os recrutas, entretanto vê apenas duas garotas, uma levantando com o apoio da outra. Ao entrar os três trocam olhares e completamente oposto as ações da comandante age com bastante delicadeza e educação.

- Bom dia meninas. Pelo jeito vocês passaram um perrengue nas mãos da nossa comandante. - Disse se aproximando. As duas garotas se levantaram e se alinharam na frente do alto homem de cabelos pretos. - As duas já estão alinhadas à minha frente... Eu não sou tão rígido quanto a Gryse, a ruiva que vocês conheceram a pouco.

Ele dá a volta pelo lado esquerdo de Jany e se acomoda na cadeira de metal, sentando-se e logo em seguida cruzando as pernas. - Sentem-se aqui na minha frente, fiquem a vontade, ou pelo menos tentem. - A voz de Erich era sempre calma e suave, de maneira nenhuma passava sentimentos de intimidação aos outros. Atendendo o pedido do homem às duas garotas se sentam no chão a sua frente.

Gabriela sentou-se com as pernas juntas em frente ao corpo, envolvendo os joelhos com os dedos das mãos de forma a deixá-los entrelaçados. Jany esticou os membros inferiores pelo chão, inclinando o tronco um pouco para trás se apoiou usando os braços que ficaram esticados na direção oposta as pernas. As duas olhavam diretamente para o homem alto sentado à frente delas. Antes que a primeira frase fosse pronunciada Gabriela sentiu algo macio passando pelo pelo seu braço direito. Ao olhar nota um gato negro como a mais escura das madrugadas, a única cor que destoava no felino eram seus olhos amarelos brilhantes.

O gato pulou no colo de seu dono, que para acomodar melhor o animal descruzou as pernas. O felino deu uma volta ao redor do próprio corpo e deitou-se pondo-se a ronronar demonstrando a satisfação de estar ali.

- Me digam o nome de vocês, as idades também e um pouco sobre quem são e como vieram parar aqui. Sei que provavelmente é repetitivo para vocês duas, a Gryse já deve ter perguntado essas mesmas coisas. Mesmo assim peço que me contem. Ah e claro, antes eu devo me apresentar, me chamo Erich Hayes. - Falou seriamente sem demonstrar muita apatia, mas continua calmo como sempre.

- Jany Cooper, tenho dezoito anos. Cheguei aqui depois de ser sequestrada, os capangas desse lugar me enfiaram numa van e acabei aqui, o sequestro foi logo depois que eu assassinei o meu padrasto. - A garota disse sem mostrar reação, porém aquilo não trazia curiosidade ao comandante, ela falava calmamente, assim como ele gostava.

- Realmente você parece que saiu às pressas, fugida provavelmente, seu cabelo está bagunçado, parece um formato diferente do que você usava regularmente. Estou certo?

- Sim. Exatamente, eu ainda fui trazida para cá de pijama, mas antes que aquelas duas forem buscar nós no quarto, alguns homens me trouxeram essas roupas. - Jany que estava vestida com uma calça jeans velha, uma regata camuflada e um tênis usado se surpreendeu com a dedução do homem.

- E você? - Erich direcionou seu olhar a garota de cabelos levemente cacheados.

- Me chamo Gabriela Lewis. Tenho 19 anos. Eu estava na rua, não tinha para onde ir, meus pais morreram em um acidente de carro. Não tenho mais ninguém, então acabei sendo trazida para cá. - Dessa vez contou mais resumidamente o que talvez foi o motivo dela não se emocionar com as próprias palavras.

- Uma órfã e uma assassina. Muito bem. Mas por essa eu não esperava, encontrar as facetas minhas em formas de duas garotas sentadas no chão aqui na minha frente. Eu também sou órfão. - Disse olhando para a garota que compartilhava da mesma condição que ele. - Nunca conheci meus pais, fui deixado em um orfanato ainda bebê, nunca ninguém me quis, não fui adotado. Quando tinha a sua idade... - levantou o braço e apontou diretamente para Jany. - Fui colocado pra fora e acabei indo morar na rua. - Uma breve pausa foi feita devida a um suspiro.

- Virei um mendigo, roubava para poder me alimentar, afinal não conseguia emprego em lugar nenhum, porém nos primeiros dias comi do lixo, depois notei que não poderia ficar naquilo por muito tempo. - As duas garotas o olhavam prestando atenção não história, mas Jany não parecia muito interessada, já Gabriela estava nitidamente atenta a cada palavra. - Foi em um domingo, passei correndo por um açougue que ficava numa esquina e roubei um pernil de porco que estava dependurado, fui perseguido mas o açougueiro era gordo e não conseguiu me acompanhar. Foi aí que as coisas deram errado de verdade. - Nesse momento ele põe as mãos nos bolsos da calça e retira de um bolso uma carteira de cigarros e do outro um isqueiro zippo prateado. O acende, puxa o cigarro o que faz pedaços de cinzas caírem sobre o pelo de Zeno. Erich solta a fumaça e continua.

- O açougueiro gritou por um policial que passava ali por perto, assim começou a perseguição. Correndo entre becos e vielas eu desviava das latas de lixo com a agilidade de um felino, mas aquela correria logo teria um fim, eu me vi encurralado, cheguei a um portão trancado que era impossível de pular. Não tinha alternativa, teria que abrir mão da minha comida. Quando ia finalmente jogar a carne no chão vi encostado na parede restos de uma obra, e no meio deles uma tábua cheia de pregos. Resumindo, eu abri mão do meu alimento, quando o policial abaixou para pegar eu fiz daqueles pregos minha arma. As pontas cravaram em seus olhos e ele ficou inca citado quando acertei suas mãos. Roubei sua pistola e com um tiro destrui o cadeado, peguei a carne e corri mais uma vez. Nunca soube se aquele foi realmente meu primeiro assassinato. - Com essas palavra ele apoia em seus joelhos e se levanta. As garotas fazem o mesmo se pondo em pé. Dando alguns passos enquanto termina seu cigarro ele finaliza sua história.

- Quando cheguei na rua quase fui atropelado por um carro de luxo. Era a família Back, os pais biológicos da Gryse e adotivos da Hana. A mulher do banco de trás viu o corpo no fim do beco, a carne em minha mão e logo deduziu a situação. Eles me colocaram no porta malas e virei o guarda costas daquelas duas que eram garotas na época.

Caminhando em direção a porta ele faz um gesto para que as meninas o sigam e assim elas o fazem. Os três viram o corredor. - Irei apresentá-las aos recrutas veteranos. - Disse olhando para trás para se certificar que estava sendo ouvido. As duas afirmam com a cabeça.

- Eu nem sei porque contei tudo aquilo a vocês. - Apagou o restante do cigarro na parede e jogou a bituca no chão. Nesse momento Zeno passa a frente de todos se dirigindo ao caixote que dormia. Quando os três chegam a porta veem os recrutas cumprindo os exercícios, porém não estavam suados, ou seja, eles só começaram agora depois de ouvir os passos no corredor. - Eu já esperava por isso. - Pensou silenciosamente.

- Lhes apresento aqui as duas mais novas recrutas. Gabriela e Jany.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro