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Capítulo 2

 O festival das flores foi à cerda de uma semana atrás. Não sei bem ao certo quantos dias, mas sei que desde então as coisas mudaram, pelo menos para mim.

Antes toda vez que pesava em destino uma tela em branco aparecia em frete aos meus olhos. Era estranho não saber o que te espera logo ali na frete, mas era minha realidade.

Meu pai ao contrário disso, tinha tudo planejado. Desde que nasci ele já sabia que eu estaria nessa convocação. Não sei como, mas com sua influência conseguiu fazer com que fosse escolhida, e que estivesse entre as quinze concorrentes ao trono de Thompson.

Alisei meu vestido pela décima segunda vez, eu acho. Me olhei no espelho do closet e voltei ao quarto encontrando Savanna, minha criada.

— A senhorita está linda! — Elogiou.

— Obrigada. — Agradeci sorrindo.

Me despedi de Savanna e desci ao primeiro andar. Ouvi a voz de algumas garotas vindo do salão principal, mas ignorei e sai do palácio. Fiz um pequeno aceno e cumprimentei os dois guardas que estavam parados na entrada, que como resposta fizeram sua reverência.

Segui pela trilha de pedra sentindo meu coração acelerando cada vez mais. Sabia que o que estava fazendo era loucura, mas simplesmente não conseguia controlar meus atos. Não era a primeira vez e tinha certeza que não seria a última.

Cheguei perto da trilha que levaria ao lago, mas ao invés de segui-la virei à direita, indo pela lateral do palácio. Dei uma pequena olhada ao redor conferindo se estava sozinha e sorri quando não vi nenhum guarda por perto.

Entrei por entre as árvores e segui a pequena e quase imperceptível trilha que havia ali. Respirei fundo e caminhei alguns metros até ver o tronco caído no meio das árvores. Isso deve ter acontecido em algum dia de chuva, provavelmente uma tempestade.

Um sorriso começou a surgir nos meus lábios assim que vi o homem sentado de costas. Ele tinha sua cabeça levantada e olhava para o céu. Hoje estava um dia quente e ensolarado, o que permitia que feixes de luz passassem por entre as árvores, formando desenhos no chão.

— Oi. — Chamei sua atenção fazendo com que ele se virasse.

Um bonito sorriso surgiu em seu rosto enquanto Ian se levantava. Passou a mão pelo terno bem alinhado e de aparência cara, dando um passo à frente.

— Madame! — Brincou.

Dei uma pequena e baixa risada. Ian estendeu sua mão em um claro convite e imediatamente a aceitei. Ele me puxou com delicadeza até o tronco, onde sentei com cuidado para não estragar o vestido.

— Está um bonito dia hoje! — Comentei olhando para o céu como ele fazia minutos antes.

— Está sim, — Concordou apertando gentilmente minha mão que ainda segurava — Só não está mais bonito do que você.

Neguei com a cabeça enquanto baixava os olhos, meio envergonhada. Não sei por que ficava assim, afinal sempre fui uma garota desinibida e até falante demais, isso graças às muitas aulas que tive desde pequena. Aprendi a como me portar diante de pessoas, e principalmente em frente a grandes públicos, então ser tímida não estava no meu perfil, pelo menos até conhecer Ian. Quando ele me olhava era como se fossemos apenas nós dois e nada mais importasse, e isso fazia com que tudo que aprendi sumisse em segundos.

— Sabe que me deixa sem graça. — Confessei.

Seus dedos seguraram meu queixo com delicadeza e o levantaram para que pudesse encara-lo novamente.

— Apenas digo a verdade. — Sorriu.

Ian era com certeza um príncipe. Sempre atencioso e dedicado.

Óbvio que nos conhecemos a relativamente pouco tempo, mas sabe quando você sente que encontrou a pessoa certa? Era isso! O que na verdade, era triste, porque meu pai não aceitaria isso jamais. Sua meta era me tornar rainha de Thompson e sabia que o desapontaria se não conseguisse. O que para ser sincera já estava acontecendo, afinal só um cego para não ver que Mabel e Lorenzo se amam e foram feitos um para o outro. Mas e eu? Fui feita para quem?

— Trouxe uma coisa para você. — Avisou fazendo mistério.

— Mesmo? — Arqueei uma sobrancelha.

Ele ainda segurava minha mão com uma das suas e com a outra pegou algo de dentro do paletó. Franzi a testa quando Ian tirou uma pequena caixa preta e a estendeu em minha direção.

— O que é? — Questionei olhando dele para a caixa.

— Abra e veja! — Incentivou.

Soltei sua mão e peguei a caixa. Abri com cuidado e me deparei com uma linda pulsei. Sorri ao ver o pequeno e único pingente nela. Uma estrela. Toquei com cuidado e a vi brilhar com a luz do sol.

— É linda. — Sussurrei.

Já que eu não parecia disposta a fazer muita coisa, Ian pegou a caixa e tirou a pulseira. Abriu o feixe e me olhou em um pedido silencioso. Imediatamente entendi meu pulso e Ian colocou a pulseira. Quando já estava no lugar levantei o braço a avaliando melhor.

— Quando vi lembrei imediatamente de você. — Confessou — Seu brilho é perceptível mesmo de longe... Assim como as estrelas.

Encarei seus olhos que no momento demonstravam várias emoções. Sempre que Ian me olhava via tanto carinho que ficava até sem palavras.

— Eu amei! — Sorri encantada com seu ato — Muito obrigada.

— Não agradeça, — Negou balançando a cabeça — Sua presença tem tornado meus dias em Thompson imensamente mais agradáveis.

— É reciproco. — Confessei.

Nos encaramos em silêncio por alguns minutos, até notar Ian se aproximando lentamente, ainda com certo receio. Com certeza esperava uma recusa de minha parte, mas não estava disposta a isso. Não queria recusa-lo. Mesmo sabendo que era errado, queria isso. Queria poder decidir sobre meu destino, que sabia não ser o de rainha, pelo menos não de Thomson.

Ian se aproximou até que estivéssemos a alguns poucos centímetros. Seus olhos percorreram todo meu rosto e pararam na boca. Inconscientemente passei a língua pelos lábios, umedecendo-os. Uma de suas mãos segurou minha cintura e a outra subiu delicadamente até a nuca.

— Você pode dizer não... — Sussurrou.

Nossos narizes estavam quase se tocando e faltavam milímetros para nossos lábios.

— Mas quero dizer sim. — Confessei e no instante seguinte sua boca estava na minha.

Nos beijamos sem presa. Era um beijo lento e nós claramente apreciávamos o momento. Nunca tinha provado algo assim e dificilmente me acostumaria novamente com um simples beijo, porque aquele era 'O' beijo.

Desde que vi Ian pela primeira vez senti que alguma coisa mudou. Acho que no fundo não queria admitir o que estava acontecendo, porque era mais fácil assim e porque enquanto não dissesse isso em voz alta, ou concretizasse aquele pensamento, era como se não fosse verdade. Pelo menos era o que tentava dizer a mim.

~ ALGUM TEMPO DEPOIS ~

Estava bem nervosa. Já tinha tomado duas xícaras de chá para ver se conseguia me acalmar, mas aparentemente meu corpo não conseguia entender isso, então apenas continuava andando em círculos pelo quarto.

Tinha decidido contar a Ian sobre a gravidez. Depois de conversar com Mabel e ela me aconselhar a dar a notícia o mais rápido possível, estava disposta a fazer isso ainda hoje, e de preferência antes do jantar.

Ouvi uma batida na porta e no mesmo momento meu coração disparou consideravelmente no peito. Tinha dispensado minha criada dando uma desculpa qualquer.

— Oi. — Ian sussurrou do lado de fora, no corredor.

— Entra. — Indiquei o quarto.

Ele entrou e fechei a porta, respirando fundo antes de me virar. Ian estava parado perto da cama e me olhava sorrindo levemente.

— Queria falar comigo? — Questionou mostrando o pequeno bilhete que deixei em baixo da porta do quarto dele.

— Sim, quero. — Afirmei pigarreando baixo — Preciso contar algo.

— Contar? — Franziu a testa visivelmente confuso.

Segui até a cama e sentei a beirada. Olhei para Ian, que entendeu meu pedido silencioso para que também sentasse. Quando já estávamos acomodados respirei fundo e encarei seus olhos. Percebi que ele estava curioso, mas não queria demostrar.

— Primeiramente, não quero que se sinta pressionado, nem nada do gênero. — Comecei justificando — E depois quero que saiba que não foi planejado, em momento algum quis usar você e nem nada assim. — Neguei baixando a cabeça, sentindo meu coração se apertar com o medo da rejeição.

— Alisson, — Ian chamou fazendo com que o encarasse — Você está divagando e ainda não entendi nada. — Sorriu enquanto pegava minhas mãos — Pode me falar qualquer coisa estrelinha. — Tocou o pingente da pulseira.

Senti uma grande quantidade de água se acumular no canto dos meus olhos e uma lágrima escapar, rolando pela bochecha. Funguei baixo e levantei a cabeça encarando seus olhos, que agora estavam ainda mais preocupados.

— Estou grávida. — Anunciei prendendo a respiração em expectativa.

A primeira reação que imaginei foi Ian falando o quanto sou irresponsável, ou que estava me aproveitando de sua posição. Mas ao contrário disso e me surpreendendo completamente ele desceu da cama, se ajoelhando a minha frente. Suas mãos foram imediatamente para minha barriga e notei que seus olhos estavam fixos ali, encarando emocionado.

Ian não dizia nada e isso estava me deixando cada vez mais nervosa. Precisava de uma resposta sua para poder respirar calmamente.

— Ian. — Chamei sua atenção.

Nós vamos ter um bebê. — Sorriu afagando minha barriga — Tem noção de como isso é perfeito?

Solucei baixo e só então percebi que estava chorando novamente, mas dessa vez as lágrimas não paravam de descer, molhando as bochechas. Sorri em meio ao choro e coloquei a mão sobre as suas. Ian sorriu e se inclinou beijando minha barriga carinhosamente, para depois fazer o mesmo em meus lábios.

Sabia que não seria nada fácil daqui para frente, mas ter o apoio de Ian fazia com que tudo fosse suportável. Afinal meu pai não aceitaria tão facilmente essa situação e jamais quis decepciona-lo. Mas não podia continuar vivendo uma vida que não era minha e se meus pais realmente me amavam entenderiam isso. Pelo menos esperava que sim.

~ ALGUNS ANOS DEPOIS ~

Olhei mais uma vez pela varanda do quarto e sorri ao ouvir as risadas angelicais. Jasmine corria junto com Alex pelo jardim. Os dois eram grudados. Sempre foi assim.

Mabel costumava brincar dizendo que isso renderia um lindo casamento e a aliança mais forte ainda entre nossas províncias. Eu não discordada, na verdade, achava muito bom. Sabia que Alex seria um homem honrado e que cuidaria bem da minha filha, afinal Mabel e Lorenzo o criavam com princípios e admirava isso.

— Quem diria, não é? — Bel comentou enquanto parava ao meu lado e também observava nossos filhos.

— Que estaríamos aqui hoje? — Questionei a olhando de canto.

— Que o destino nos traria até aqui. — Explicou sorrindo.

— Acho que alguém uma vez disse que o destino podia nos surpreender. — Comentei piscando.

— Acho que esse alguém tinha completa razão. — Deu uma risada baixa e a acompanhei.

Voltei a observar as duas crianças que brincavam animadas. Não pude deixar de lembrar quantas vezes parei na varanda de meu antigo quarto aqui no palácio de Thompson para olhar as estrelas enquanto pensava em como meu futuro era incerto, e no quanto queria tomar as rédeas dele.

Então com muita determinação e coragem fiz o que meu coração mandou, e me entreguei ao amor. Por mais que seja difícil às vezes, acho que amar é a melhor parte da nossa vida e Ian tinha mostrado que estava certa. Nosso casamento não era perfeito, mas com certeza éramos muito felizes.

Ouvi uma batida na porta e logo Ian entrava no quarto. Mabel se despediu avisando que precisava fazer algumas coisas, mas no fundo sabia que estava apenas nos dando privacidade. O que foi bem conveniente já que meio minuto depois de estarmos sozinhos senti meu corpo ser abraçado pelas costas. Ainda estava apoiada a grade da varanda, curtindo a brisa leve que soprava balançando as árvores.

— Senti saudade. — Ian sussurrou perto do meu ouvido.

Sorri sentindo minha pele se arrepiar e virei ficando de frente para Ian. Nossos olhos se encontraram e beijei seus lábios demoradamente.

— Também senti. — Confessei sorrindo.

Sua boca buscou a minha com mais vontade e enlacei seu pescoço dedicando-me completamente ao beijo. Ficamos assim por alguns minutos até precisarmos nos separar em busca de ar.

Recostei a cabeça no seu peito e fechei os olhos aproveitando o momento.

— Te amo estrelinha. — Murmurou tocando o pingente da pulseira e sorri sabendo mais do que nunca que tinha encontrado meu destino.



Deixei uma imagem no começo do capitulo de como imagino o Ian. A Alisson vocês já sabem, afinal está nas apêndices de Convocadas. 

Lembrando que não é regra e a imaginação de vocês é livre. 

XOXO <3

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