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Epílogo

Seis anos depois...


Um barulho baixinho e bem longe ecoava em meus ouvidos, mas não fora o suficiente para me fazer despertar completamente e eu tornei a ressonar outra vez. No entanto, senti movimentos mínimos ao meu redor que pareceram desaparecer em certo momento, mas eu não estava me importando nem um pouco.

Não pelo menos até que eu sentisse arrepios fortes e meu centro pulsando loucamente em busca de um alívio já tão conhecido por mim.

Abri os olhos preguiçosamente, sentindo aquela sensação se intensificar por pensar no único que era capaz de torná-la um vício para mim.

— Bom dia, sirène. — sua voz intensa e já tão íntima de meus dias e noites soou, fazendo-me olhar em seus olhos azuis como um mar anuviado pelo desejo entre as minhas pernas.

— É realmente um bom dia. — falei suavemente, apesar do meu desapontamento em perder o meu clímax por um bom dia.

— Como estão as minhas princesas? — apoiou o peito por cima do meu ventre, acariciando e distribuindo beijos na minha barriga já notável.

— Como pode ter certeza de é uma menina? — sorri, afagando seus fios negros.

— Eu acertei todos eles até o momento. — se gabou, deitando o rosto sobre minha barriga.

— O primeiro não. Fui eu quem acertei sobre Adrian.

— Mas fui eu quem acertei sobre Suria, Maeve e Ariel. — ergueu uma mão, apertando meu nariz.

— Pode ter acertado, Vossa Majestade, mas não se esqueça de que fui eu quem pari. — rolei os olhos ironicamente. Eu nunca iria admitir que sou péssima em pressentir sobre meus próprios filhos.

Isaac semicerrou os olhos em minha direção, certamente pensando em uma forma de me provocar quanto ao que eu chamei de "assunto proibido" entre nós.

— Não se esqueça de que fui eu quem lhe ajudei a fazê-los. — um sorriso depravado surgiu em seus lábios, fazendo-me querer tomá-los de uma só vez. — E se continuarmos nesse ritmo, faltará pouco para completarmos os meus tão sonhados nove.

— Então o que está esperando? Está me devendo um bom dia bem completo para que meu humor melhore nessa manhã tão agraciada. — aproximei-me de sua boca, arrastando o dedo sobre os músculos de seu peito. A verdade era que tínhamos que aproveitar enquanto a barriga ainda estava pequena.

— Seu pedido é uma ordem, Majestade. — levantou uma das sobrancelhas obscenamente.

Isaac se ergueu e abriu minhas pernas novamente, permitindo-me vê-lo completamente e quase me desmanchar em expectativa. Como era possível um homem ficar ainda mais irresistível a cada dia que se passava?

Enquanto seu olhar avaliava meu corpo sem restrições, seus dedos brincavam em minha abertura, provocando-me muitas sensações inebriantes ao ponto de eu ter que controlar os ruídos que saíam de minha boca.

Quando seu corpo se debruçou sobre o meu, não hesitei em capturar os seus lábios e afastar mais minhas pernas para recebê-lo. Logicamente, na primeira vez e na noite de núpcias, eu senti uma dor muito incomum e complemente indesejável. Agora somente a sentia nos primeiros segundos até conseguir me acostumar ao tamanho de Isaac.

Senti-o se afundar lentamente até estar inteiramente em mim e abracei suas costas, trazendo seu rosto mais para perto assim que ele começou a se movimentar, ditando um ritmo perfeito para nós.

Isaac desgrudou nossos lábios e abaixou o rosto no vão de meu pescoço, causando-me ainda mais arrepios ao ouvi-lo murmurando em regozijo ao mesmo tempo em que traçava caminhos de beijos entre meu colo e seios.

Subi as mãos para os cabelos de sua nuca quando senti meu centro se contraindo ao redor de seu membro pelos movimentos cada vez mais sôfregos e rápidos. Em instantes, desmanchei-me debaixo de seu corpo, aproveitando a sensação sempre indescritível.

Pelos seus sussurros mais intensos, percebi que ele veio logo depois de mim, preenchendo-me absolutamente enquanto nós dois nos deleitávamos no momento.

Relaxei a cabeça no travesseiro e fechei os olhos, recebendo seus lábios em um beijo mais calmo e íntimo.

— Temos uma ótima sincronização. — disse, fazendo-me rir e beijá-lo mais uma vez.

No entanto, acho que foi cedo demais para dizer isso. Isaac nem mesmo se retirou de mim e já podíamos ouvir um choro distante que vinha de meus antigos aposentos.

— Temo que Ariel não concorde com você. — brinquei e foi a vez dele rir.


✦✦


Enquanto eu trazia Ariel — o mais novo dos príncipes, com apenas um ano — nos braços, Fiore carregava minha princesa mais nova, Maeve, nos seus para me ajudar. Não era fácil cuidar de quatro crianças estando na quinta gravidez, já com dezesseis luas.

Eu somente descia para o desjejum quando os alimentava devidamente. Muitas nobres, amigas da rainha-viúva Marie, se horrorizaram logo que souberam que eu mesma amamentava meus filhos, o que era considerado extremamente inconveniente e antiético. Porém, eu não via problema algum, os filhos eram meus e nada mais justo do que eu mesma criá-los.

Eu e Isaac não nos importávamos com isso e muito menos com as recomendações do médico real de não copularmos durante esse período. Ter Isaac sempre por perto melhorava meu humor e alguns sintomas nada fáceis de aguentar. Portanto, não seria uma regra cristã que me impediria de me sentir bem e fazer o bem para os meus filhos, quando eu nem mesma praticava a religião.

Todos já estavam à grande mesa se servindo quando eu me aproximei cumprimentando-os.

— Mamãe! — Adrian, Suria e Tristán praticamente pularam de suas cadeiras e agarraram minhas pernas assim que entreguei Ariel a uma de minhas criadas.

Dei um beijo no topo da cabeça de cada um, amando sempre ser recebida assim por eles.

— Pequenas ventanias, deixem que a mamãe e a irmãzinha comam alguma coisa. — Isaac os repreendeu calmamente e os dois retornaram rindo para seus lugares.

Eu amava como ele apelidava nossos filhos. Adrian e Suria tinham apenas cinco e três anos, mas costumam dar bastante trabalho nos corredores e jardins do palácio junto com Tristán, o bebê de Suzan e Zen que eu criei e amamentei como meu filho também.

Tristán e Adrian sempre brincaram juntos desde bebês e, quando Suria veio, o trio se completou, causando bastante dor de cabeça.

Tomei meu lugar na mesa ao lado esquerdo do rei e de frente para a rainha-viúva. Liam e Heilee estavam ao meu lado e Jaqques e Bridget do outro.

— Está tão linda com essa barriguinha, Saphira! — Heilee comentou, empolgada como sempre.

— Tem me dito isso há exatos seis anos, Heilee. — comentei, provocando o riso de todos.

— Ela diz isso, pois a única barriga que tem são as causadas por seus vestidos em formato de bolos de aniversário. — Liam disse e a mesa fora encoberta de risadas pela reação indignada de Heilee.

— Bem, um cão fiel é um verdadeiro cão de guarda da rainha que ergue a pata quando não é chamado no assunto. — rolou os olhos, tomando um gole de chá em sua xícara.

Mesmo estando casados há dois anos, Heilee e Liam se alfinetam dia e noite, rendendo-nos risadas que provavelmente nunca teriam fim.

Lembro até hoje do dia em que ela fez um discurso para rejeitar o título de princesa cedido por sua mãe. Quando ela soube que Liam lhe deu o título sem sua permissão assim que se casou com ele, pensei que não pararia chorar de rir no momento em que ela disse ter suspendido a noite de núpcias por, no mínimo, um ano.

— Um casal tão devotado um ao outro. — Bridget comentou e eu concordei prontamente.

— Santo rum, não mais que você e o príncipe Klemaant. — Heilee rebateu e todos nós rimos outra vez.

Bridget e Jaqques se casaram um ano depois de mim e Isaac e já tinham dois filhos lindíssimos, Meredith e Declan. Eles moravam em uma propriedade no norte de Spéir dada pela rainha-viúva, mas vinham com frequência ao palácio, pois Klemaant ainda trabalhava no parlamento como conselheiro de Isaac.

Desde que se declararam, é quase impossível não vê-los sempre juntos fazendo juras de amor e trocando muitas e muitas carícias. Eu adorava um romantismo, mas francamente, ser uma estrela-do-mar que não deixa suas pedras era completamente incômodo para mim.

O desjejum se seguiu tranquilamente entre todos nós até que cada um tomasse o seu rumo para realizar suas obrigações.


✦✦


A tarde já estava em seu final quando eu fui para o jardim das rosas observar o mar, enquanto deixava as crianças brincarem com Fiore, Heilee e Bridget.

Eu estava extremamente cansada apesar dos vários avisos de Marie para que eu não me esforçasse. A verdade era que eu não conseguia ficar sem fazer nada ou somente tomando conta dos meus filhos.

Depois que a Marinha foi construída e Isaac tornou Spéir uma monarquia parlamentarista, novas funções foram atribuídas a cada um de nós no palácio, nas Cidades Reais e nas áreas litorâneas. Isaac propôs que três cadeiras no parlamento fossem dadas à comerciantes para melhorar a comunicação com o reino e Athos ocupava uma delas.

Na Marinha, todos os produtos importados e exportados pela França passavam por minha vistoria e, então, eu relatava ao rei e ao Conselho, do qual Liam e Jaqques faziam parte também.

No início, enfrentei algumas dificuldades, não agradando muito aos membros da Corte, que mais tarde descobri serem primos ou irmãos do falecido rei. No entanto, Marie me auxiliou muito bem até que eu pegasse o jeito de como tudo funcionava.

Como rainha, ganhei independência para realizar algumas tarefas que condiziam à arte e cultura em Spéir. Eu administrava todos os feriados, festas típicas e funcionamento de comércios ou oficinas ligados a essa área. Eu amava fazê-lo e era extremamente gratificante.

Por conta desses eventos, eu acabava encontrando Hawkins e seus últimos piratas, como também Mama e suas meninas, que sempre vinham ao palácio nos visitar.

Como mãe, eu sempre estava por perto, criando e educando Adrian, Tristán, Suria, Maeve e Ariel, mas para que eu pudesse exercer meus outros ofícios e descansar, Fiore e algumas damas da rainha-viúva insistiram para serem as tutoras deles e eu prontamente aceitei.

Olhei para o horizonte e suspirei. Afinal, eu estava grata por tudo até ali, mesmo que sentisse falta de algumas pessoas.

Depois que me casei, não voltei mais à França por conta das gravidezes sequenciais, mas Léanne e Simon sempre têm vindo me visitar. Quando souberam que seriam tios pela quinta vez, enlouqueceram ainda mais.

Léanne se casaria em breve depois de tanta resistência a um duque da França e Simon já tinha sua princesa ao seu lado esperando pelo primeiro filho deles. Eu estava bastante ansiosa para vê-los outra vez.

Olhei para trás ao ouvir os gritos das crianças e sorri com a cena de Heilee carregando Tristán em suas costas, enquanto Adrian e Suria corriam atrás deles.

Eu ainda temia o momento em que Tristán questionasse o fato de não se parecer muito com seus irmãos — que, ao contrário dele, tinham cabelos escuros — e eu não conseguir lhe explicar. Não quero ele sofra por saber que o pai é um traidor e está louco e que a mãe foi levada assim que deu à luz para ser executada no reino britânico.

Eu o amava tanto quanto os meus filhos de sangue. Amei-o desde que o tive em meus braços pela primeira vez e não seria diferente, caso ele descobrisse toda a verdade.

Para evitar ainda mais traumas, eu e Isaac decidimos nomear um herdeiro quando todos estivessem crescidos, deixando-os escolher se querem ou não se dedicar ao governo direto de Spéir. Não queríamos disputas como a que houve entre ele e Zen.

— Papai, brinque com a gente! — Tristán e Adrian gritaram animados, agarrando-se as pernas do pai.

— Certo, então quem chegar por último no coreto vai se casar com um polvo gigante! — disse, fazendo o trio maluco correr disparadamente pelo jardim.

Observei-o se aproximar de Maeve e agachar para arrumar o vestidinho amarelo dela. Meu coração se derretia inteiramente toda vez que o via fazer algo assim.

Bridget entregou Ariel nos braços dele, que sussurrava algo para o filho mais novo, fazendo-o sorrir e puxar os cabelos do pai.

Adrian era a cópia exata de Isaac e Maeve era extremamente parecida comigo. Já Suria e Ariel continham um pouco de nós dois: um tinha os olhos azuis e o outro, os cabelos rebeldes.

Passei as mãos sobre a minha barriga e sorri, mal acreditando que teríamos nosso quinto filho. Quando Adrian nasceu, eu tive muita dificuldade em entendê-lo, tanto que pedi um tempo a Isaac antes de termos Suria. Agora é tão natural quanto respirar.

— Não vejo a hora de seu nascimento, meu principezinho. Acho que está ficando um pouco pesado, não acha? — conversei com ele, sentindo algumas movimentações e me comovendo com aquilo.

— É plincesa, mamãe. — ouvi a voz de Maeve e foi impossível não pegá-la no colo e enchê-la de beijinhos ao mesmo tempo em que prestigiava sua risada gostosa.

— Maeve sabe das coisas, Saphira. — Isaac se aproximou de mim com Ariel balbuciando seu próprio vocabulário.

— Ora pois, com você enchendo a cabeça dela fica fácil ela saber das coisas. — brinquei, apertando sua bochecha.

Ele apenas riu e se abaixou com jeito para colher uma rosa, fazendo-me abrir um sorriso mínimo pelo que estava pensando em fazer.

— Independente disso, quero dizer que dentre todos os sonhos do grande porto de Spéir, conhecê-la e lutar ao seu lado foi o maior e o melhor que já consegui realizar. — declarou, entregando-me a rosa.

— Isso é golpe baixo, fico extremamente chorosa quando grávida. — limpei os olhos com as costas das mãos, sentindo-o me aconchegar em um de seus braços.

— Eu também te amo, Saphira. — piscou para mim, arrancando uma risada de mim.

— Eu te amo mais do que possa imaginar, Isaac.

Aproximei-me de seus lábios, prestes a dar-lhe um beijo, mas Maeve colocou sua mão entre nós e gargalhamos de seu atrevimento proposital.

— Isso mesmo, princesa, defenda-me da perversão que existe em sua mãe! — Isaac disse e Maeve levantou as mãozinhas para ar, concordando.

Afastei-me dele, puxando sua orelha como eu costumava fazer com Adrian, Tristán e Suria.

— Pois bem, teremos uma longa conversa esta noite, Majestade.

— Céus! Isso dói, Saphira! — gritou, livrando-se de mim. — Digo, ma belle, sirène, l'amour!

Corri atrás de Isaac com um Ariel gargalhando em seu colo e Tristán, Adrian, Suria e mesmo Maeve, nos seguindo pelo jardim ao final de uma tarde agraciada pelos Céus, pelos deuses e por quem mais prezasse por nossa eterna felicidade no palácio de Ardaigh.


Santo rum! Chorando estou! 

Deixarei minhas considerações no próximo capítulo e espero vocês por lá! Na foto da mídia do capítulo, temos o nosso primeiro príncipe Harrington-Valois, o Adrian! ♥ 

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