39
— Você deve estar desesperado — Xiao ri, — Mas quão desesperado você está?
— O que você está jogando? — Jeno sibila.
— Você não viria para mim se eu não fosse sua última opção — ele ressalta, — E eu não vou te dar o que você quer sem uma troca adequada.
— Que tal uma troca: você nos dá o que nós queremos e eu adio a obliteração da sua alma patética por mais um dia — Jeno rosna enquanto dá um passo em direção a Xiao. Uma mão agarra seu ombro, parando-o. Ele olha por cima do ombro e encontra Xuxi balançando a cabeça. Ele solta um suspiro irritado, e o brilho fraco em seus olhos se apaga.
— O que você espera de mim em troca? — Jeno murmura.
— Fico feliz que você pergunte. Você sabe, essas restrições estão realmente perturbando minha linha de pensamento — Xiao cantarola condescendente.
— Bem, deixe-me ajudá-lo com isso — Jeno comenta com um sorriso de lado. Ele levanta a mão no ar em um movimento fluido, então sorri ainda mais enquanto ele segura sua mão em um punho.
Xiao grita em agonia, seus gritos perfurando o ar parado como uma adaga.
— Mestre! O menino! — Xuxi grita: — Ele podia ouvi-lo!
Jeno rosna e depois relaxa a mão. Xiao rapidamente para de gritar. Ele respira pesadamente enquanto tenta se recuperar da dor intensa.
— Diga-nos o que queremos saber. Agora! — Jeno se encaixa.
Xiao ri sem fôlego por um momento antes de conseguir falar.
— A caverna... é difícil de encontrar. É. .. muito perigosa… — Xiao consegue respirar — Eu... eu tentei. .. olhar antes... mas antes que eu pudesse... pude entrar na caverna... seu... seu pai veio até mim. Ele me deu uma escolha. Ele me deu um propósito. Ele me prometeu uma boa vida após a morte no Inferno se eu aceitasse sua oferta.
— Então você sabe como chegar lá — murmura Jeno.
— Eu não sei apenas como chegar lá, eu sei como sobreviver para chegar lá — corrige Xiao.
— Como vamos fazer isso, então? — Jeno pergunta.
— Não é tão fácil de explicar e é muito mais difícil de realizar — Xiao responde — Você precisa de mim.
— Por quê? — Jeno grunhe.
— Só eu sei o que você tem que fazer para chegar lá ileso. Leve-me com você e eu irei me certificar de que você conseguirá tudo o que deseja lá — propõe Xiao.
— Não. Foda-se. Eu não confio em você tanto quanto um humano pode confundir você — Jeno nega, — Vamos descobrir por conta própria.
— Mas você não pode. Você não saberia por onde começar — insiste Xiao, — Eu sei que você não confia em mim, mas não posso prejudicá-lo. Fazer isso não apenas perderia a minha parte no negócio mas também me traz um sofrimento inimaginável. E, ao contrário de você, na verdade, temo a tortura que seu pai é capaz de me infligir.
Jeno olha para Xuxi. O garoto alto se inclina e sussurra em seu ouvido: — Ele está falando a verdade.
— Como você sabe? — Jeno murmura baixinho.
— Seu pai me fez um acordo semelhante. Ele não pode fazer mal a você — Xuxi responde.
— E quanto ao Jaemin? — Jeno pergunta.
— Eu já disse: não quero machucar os vermes que você gosta. Prefiro que veja sua idiotice por si mesmo. E no devido tempo você verá — Xiao responde.
— E como posso confiar em você? — Jeno pergunta.
— Simples — Xiao diz suavemente — Pacto de sangue.
— Isso dificilmente significa qualquer coisa-
— Não, Jeno. Um pacto de sangue de demônio — Xiao o corrige — Então... o que você diz?
Jeno respira fundo uma última vez, forçando-se a considerar o quão desesperado ele realmente está para ajudar Jaemin.
— Você tem um acordo.
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