18
Jeno
Cansado de andar, Jeno gira a mão e se deixa envolver pela nuvem de fumaça. Ele reaparece em sua sala de sacrifícios e franze as sobrancelhas. Ele não tinha a intenção de vir para este quarto. Ele queria ir para a cama.
— Meu filho — uma voz profunda fala em um tom abafado, com um intenso estresse no timbre.
— Sim, pai? — Jeno cantarola inocentemente enquanto remove sua máscara.
— Chegou ao meu conhecimento que você conheceu um garoto... um garoto humano — afirma a voz.
Jeno contrai os lábios. Ele não estava prestes a confirmar ou negar esta afirmação. Ele não tinha muita certeza de qual jogo seu pai estava jogando ainda e não podia discutir livremente Jaemin sem a chance de jogá-lo acidentalmente sob o ônibus.
— Você não aprendeu com os outros que tipo de criaturas horríveis os humanos podem ser? — a voz pergunta, mas quando Jeno permanece em silêncio, levanta-se um grito estrondoso: — Responda-me quando eu falar com você!
— E-ele não é como os outros! — Jeno gagueja rapidamente.
— Como me disseram — a voz suaviza a um sibilo baixo, — Você entende seu propósito aqui, correto?
— Sim, pai — Jeno murmura.
— Então você entende que o seu trabalho para mim está acima de tudo, correto?
— Sim, pai — responde Jeno.
— Bom. Agora, acho que está na hora de lhe dizer como completar sua missão aqui — a voz murmura: — A morte de um anjo nos abrirá a porta, mas a morte de um arcanjo quebrará a barreira nos mantendo todos condenados aqui. Seus poderes fortalecem a cada dia, mas você só sacrificou para me permitir ficar mais forte também. Meu filho, você precisará matar um de cada um para nos libertar.
Jeno sente seu coração cair do peito. Seu estômago torce e gira tanto que ele sente quase como se pudesse vomitar no chão naquele momento. Ele sabia exatamente o que seu pai estava fazendo alusão, e ele odiava isso com cada certeza de seu ser.
— M-mas pai, eu nem sei se esse garoto é realmente um anjo! — Jeno exclama: — Eu nem consigo vê-lo brilhando!
— As desvantagens de você ser humano... você não é capaz de ver se ele é ou não.
— Por favor, pai, me dê um tempo para descobrir se esse menino é um anjo ou não — pede Jeno.
— Por que importa se Na Jaemin vive ou morre? — o pai dele pergunta.
— E-Eu não. Eu só preciso saber se estamos perdendo nosso tempo pensando que ele é um anjo quando não é — ele responde fracamente.
A sala fica quieta, fazendo com que Jeno fique cada vez mais ansioso a cada segundo.
— Muito bem. Você tem três dias para determinar se esse menino é um anjo. Se você não o fizer, mandarei alguém para forçar sua mão — informa o pai dele, — posso sentir fraqueza no seu coração. Mas não se preocupe, meu filho, isso é apenas parte de sua humanidade. Isso deixará você quando você se juntar a mim em seu devido lugar.
— Obrigado, pai.
— Boa sorte — a voz diz antes que a sala fique completamente silenciosa.
Jeno suspira estressadamente enquanto coloca as mãos em cima da cabeça e começa a andar por aí. Ele não tem a menor idéia de como determinar se Jaemin era um anjo ou não, mas não descobrir o que selaria seu destino. Seu pai certamente enviaria demônios à esquerda e à direita para possuir coisas para matar Jaemin, e o pobre garoto está indefeso. Ele não tem poderes ou ferramentas para matar adequadamente um demônio, muito menos colocar uma chance de lutar contra um.
A menos que...
Um toque do bolso de Jeno avisa que ele recebeu uma mensagem. Ele o pega e encontra o nome de Jaemin exibido na tela. Ele morde o lábio inferior, ansioso, enquanto digita rapidamente sua senha. Ele ignora o texto e vai direto ao seu contato.
Ele levanta o telefone até o ouvido e escuta quando a linha toca uma vez... duas vezes...
— Você não precisava me ligar — uma voz diz calmamente na outra linha.
— Sim, eu só... eu queria ouvir sua voz — Jeno murmura enquanto se afunda e se senta no canto da sala.
— Isso é brega — Jaemin ri.
— É, não é? — Jeno responde: — Ei, você se importa de passar na minha casa depois da escola amanhã?
— Parece bom para mim — diz Jaemin com um bocejo.
— Você está cansado? — Jeno pergunta suavemente.
— Um pouco. Todo esse tempo no fliperama hoje me derrotou — ele admite.
— Então você deve dormir — diz Jeno. — vou mandar uma mensagem amanhã.
— Ok — Jaemin cantarola sonolento — Boa noite, Jeno.
— Boa noite, Jaemin.
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