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16. A União faz a Força!

Depois dos eventos anteriores, me perdi em um mar de questionamentos, especialmente em que envolviam detalhes meio irrelevantes. Entre eles, estava o fato do quanto o Edward mudou em pouco tempo. E não era só sua aparência — como aquele manto longo que ele usava, que o fazia parecer um cosplay quase perfeito de seu herói favorito da Marvel, Wiccano —, me referia principalmente ao nível que ele atingiu com seu avatar. Ele agora conseguia criar portais! Quem imaginaria que aquele mago inexperiente, que mal conseguia usar uma magia útil, tornou-se alguém tão fantástico, e em pouco tempo? Isso é, no mínimo, impressionante.

Relevando tudo o que não conseguia dissernir, o lugar em que aquele portal feito por Edward levou conseguiu me deixar não só boquiaberto, mas Sidney também — uma cena que não era tão comum vindo dela, pois quase não mudava aquela cara de quem quer me matar por qualquer expressão gentil que eu fazia. 

O lugar novo em questão era um grande castelo, mais um na verdade. Porém, diferente do que me lembrava daquele da ADM, este era mais grande e mais chamativo. Talvez tivesse mais quartos, por isso a impressão? Eram muitas dúvidas que surgiam no decorrer de uma longa caminhada pelo seu chão cristalino, repleto de detalhes gregos por cada lado.

Estávamos seguindo o Edu para algum cômodo do castelo que ele denominou ser “A Coruja de Cem Olhos”. Provavelmente, um nome dado para referir a mais um espaço cheio de magos que passamos durante o caminho inteiro, observando de relance.

O percurso foi interrompido bruscamente quando chegamos a uma espécie de “elevador”? Isso mesmo! Nos aproximamos de uma parede que tinha a tal engenhoca em modo de espera, pois estava travado no 105° andar — com essa observação, tive a certeza que aquele lugar era realmente grande, pois até elevador tinha. Não fiquei tão espantado com o fato que existia aquele tipo de coisa naquele lugar, a ADM me preveniu disso.

Enquanto esperávamos pela entrada do mesmo, olhei para Sidney ao meu lado para saber se não era só eu que tinha a sensação de ter uma interrogação evidente sobre minha cabeça. Confesso que não fui nada discreto, e, pelo o que pareceu, ela, como sempre, não parecia se importar com nada em que eu passava. Me lançou um olhar distante e virou a cara na mesma hora. A velha Sidney estava de volta, e com a mesma cara azeda de sempre. Impressionante como Lydia fazia falta naquele momento, pois só ela era capaz de abafar o climão devido ao seu jeito único de ser.

Tanto a tour, quanto o tempo tedioso naquele elevador, foram inteiramente seguidos daquela forma: silencioso e meio desagradável. Fiquei grato pelo tempo naquela cabine ter passado tão depressa. Logo, ficamos cara-a-cara com outro grande espaço curioso, pois tinha uma iluminação baixa, onde apenas luminárias na cor roxa — vindas de estruturas cilíndricas em formato de orbes, distribuídas por toda parte —, traziam um mesclado entre o mistério e magia ao ambiente. Depois de alguns passos, vimos outra estrutura que deu ênfase à proposta daquele lugar, totalmente relevante ao nome na qual Edward o nomeou: “A Coruja de Cem Olhos”.

O móvel em questão tratava-se de uma grande mesa repleta de poções, livros e objetos que eu presumi serem de origem mágica. Realmente, pelo o que seu nome sugeria, havia algo no centro da mesma que se assemelhava ao animal em questão. Uma grande estátua de coruja estava no centro da mesa, e, inacreditavelmente, ela tinha muitos olhos, e todos se mexiam enquanto brilhavam intensamente, dando a impressão que aquele misterioso artefato estivesse vivo. Será que estava?

Cada vez que eu vasculhava pelo lugar, notava rostos desconhecidos por todo o trajeto. Era um ambiente peculiar que transmitia uma sensação profunda e inquietante de curiosidade. Foi quando identifiquei outro dos meus amigos, Kaio, que pude controlar um pouco daquela inquietação. Ele estava parado, vestindo uma variação mais completa de sua roupa feita de pele de animal; no começo, estava sério, conversando com uma senhora alta de cabelos grisalhos. Percebi que a mesma não desviou sua atenção de mim um segundo sequer desde que percebeu minha entrada, e isso era muito estranho. Depois que Kaio também me percebeu no salão, reagiu de imediato ao ignorar todos que o cercavam. E com um sorriso de canto, veio me receber.

É claro que o pessoal que estava presente ficou abismado com aquela atitude, principalmente as mulheres misteriosas que estavam ao redor da longa mesa, pois não parecia ser algo para se fazer numa ocasião como aquela. Dentre elas, uma em especial, a que parecia ter menos de dez anos, teve uma reação mais dispersa das outras. Ela abriu um grande sorriso ao me ver, e novamente após Kaio vir ao meu encontro. Não a conhecia, mas no fundo sabia que ela era mais sociável que as outras, talvez a única.

– Eu sabia! Sabia que você estava bem! – Kaio expressou todo seu contentamento, depois de me sufocar com um super abraço. 

“Era impressão, ou ele está mais musculoso que antes?”

– Viu? Eu falei pra você, Edu! Para que se preocupar? Ele é mais esperto que nós dois juntos! – indagou ele para Edward, que estava atrás de nós.

Edward, por sua vez, com um meio sorriso, cruzou os braços e disse:

– Tá. Típico do Henry, afinal. Novidade nenhuma.

Era difícil dizer em palavras, mas sentia saudades da energia deles. Dito isso, apenas sorri comigo mesmo.

– Sério, Henry, que bom que você está bem, porque do jeito que as coisas estão, é de imaginar o pior – A atenção de Kaio foi instantâneamente alterada para Sidney, que se encontrava a passos de distância da gente. Ela estava distraída, ao que parecia, em analisar o lugar em que estávamos. Parecia inquieta.

Aquele cena não era surpresa alguma para mim. Sidney nunca foi de confiar inteiramente em nada, aposto que muito menos em sua própria sombra. A única coisa que era concreta, seguindo essa mesma perspectiva, era a amizade que ela tinha com a Lydia. E agora que ela estava sem aquele vínculo familiar, tampouco podíamos esperar de uma social partindo dela.

– E aquela é a Sidney, pois é… – levantei o caso de forma cômica.

– Então é verdade o que vimos através dos olhos da coruja… Ela e a amiga estão realmente aqui. – comentou Kaio, intrigado.

– Isso comprova que a Superiora acertou em cheio com sua previsão, pois se ela está aqui com a gente, significa que a desgraçada da Semente levou a Lydia para seu covil. Temos que agir o quanto antes. – Edward revelou uma expressão confiante.

– Você está pronto para o que temos planejado, cara? – Kaio perguntou-me.

– Eu nasci pronto. – confirmei logo em seguida.

– Bem-vindos, Escolhidos e demais convidados – Uma das magas presentes no salão nos fez ficar atentos. – Já que finalmente estão todos aqui presentes, podemos iniciar essa reunião de emergência em prol das ações da Catástrofe. Eu sou Aini, uma mera maga de classe mágica mediana, que estará conduzindo a acolhida dessa ocasião. Por favor, sentem-se. Já iremos começar.

A reunião em questão conduziu-se de maneira agradável e participativa, de forma com que todos pudessem propor suas opiniões referentes ao assunto em pauta. No início, pensei que éramos apenas nós, os Escolhidos, os responsáveis pela força e mente perante a solução para aquela grande incógnita. Mas, após algum tempo, surgiram outros que, necessariamente, eram uma adição fundamental para podermos seguir em debate. Tratava-se de figuras importantes que lideravam reinos, povos, pessoas… Eram o topo da cadeia, se compararmos a pirâmide de onde vinham. Em resumo, eram alguns dos responsáveis pelo comando de alguns dos reinos em SPAM. Apenas três dos cinco reinos estavam presentes.

Das Terras das Feras, a única região que não havia um reino estabelecido em SPAM, veio o chefe da Tribo dos Domadores de Feras, Darak, junto de dois de seus guerreiros e, claro, seus espíritos animais (em especial, um lobo de pêlos prateados do chefe que rosnou para quase todos que passou). Sorridente e despreocupado, o chefe Darak fez questão de cumprimentar todos que estavam na mesa, principalmente Kaio, seu antigo aprendiz; ele deu um soco forte em seu abdômen quando notou sua aparente evolução — acho que era um costume estranho da tribo deles para demonstrar quando estavam contentes com alguém ou alguma coisa. Tadinho do Kaio, quase cuspiu sangue com aquele golpe.

Dos Mares Estreitos, a região marítima, que é onde o Reino Atlantis localiza-se, veio apenas uma senhora. Ela era de idade (aparentava ter entre sessenta a oitenta anos de idade), pele enrugada e coluna decadente. A única coisa que me impedia de duvidar se ela era realmente humana eram as guelras aparentes em seu pescoço. Segundo o anúncio que a maga Aini fez sobre ela, a figura era uma porta-voz do rei de Atlantis, que por problemas de saúde, não pôde comparecer. Só não lembrava se ela estava sentada na minha frente antes, ou depois que eu cheguei. Ela era tão silenciosa.

A última, e não menos importante, veio do mesmo lugar onde deveria ser o Reino das Fadas, local onde o avatar de Sidney foi baseado. Foi dito que esse reino estava tomado pela destruição, a Catástrofe o tomou a poucos dias em um de seus primeiros movimentos de ataque contra SPAM. Diante disso, uma das únicas sobreviventes, a rainha das fadas, estava aflita, porém, prestando seu testemunho a fim de haver um contra-ataque preciso. 

Ela era uma mulher linda de pele pálida, possuía olhos esbeltos na cor esmeralda, orelhas pontudas, cabelos loiros e longos que tocavam acima do seu cóccix; suas roupas eram feitas a partir da mistura de uma seda fina combinada com a elegância da beleza vegetal, pois havia folhas e flores bordadas no tecido. Visualmente era lindo, mas confesso que fiquei desconfortável observando-a por muito tempo. Aquilo era transparente demais! Contudo, aquela mulher, chamada com formalidade de Rainha Lya, transpareceu ser bastante calma, apesar da tragédia que ocorreu no seu lar. Mas quando sua opinião era solicitada, mudava drasticamente de personalidade.

Mesmo com a falta de outros representantes de outros reinos, Leviosa e Solarie, e até mesmo da Administradora (que era para ser uma das pioneiras a frente da pauta estabelecida), a reunião foi útil ao ponto de planejamos algo, à primeira vista, razoável perante o grande problema que tínhamos em mãos. Através da Coruja de Cem Olhos, descobrimos onde ela se escondia: no centro da floresta do Reino das Fadas, numa construção grande erguida há anos atrás pelos outros reinos, como uma maneira de haver paz e prosperidade. Também sabíamos o que ela queria: a mim, ou talvez apenas a dominação de toda SPAM.

Logo, os preparativos para um contra-ataque estavam prontos. É claro que não mediria esforços para resgatar a Lydia. Meu sangue estava fervendo! 

“Aquela desgraçada de Catástrofe vai pagar por ter mexido com quem não devia!”

***

Estava no salão que o coven havia preparado para fornecer comida, armamentos e descanso para aqueles que iriam enfrentar a ameaça. Tinha muita gente no local, a maioria eram da Tribo dos Domadores de Feras, com Darak no comando. Os demais eram uma mistura entre os magos do próprio coven, com alguns sobreviventes de outros reinos. A diversidade de raças era explícita, mas o propósito que compartilhavam era o que as tornavam unidas e em harmonia pelo o que iríamos enfrentar. Se bem que era aquilo que aquele mundo precisava naquele momento, a união dos povos para superar o impacto que aquela praga estava causando com seu próprio mundo. 

“A União faz a força!”, é o que diziam quando os via gargalhar alto e, através de tamanha aglomeração, suas vozes ecoavam por todos os cantos daquele enorme espaço.

Em um banco afastado observando todo aquele entusiasmo e expressões risonhas, enquanto limpava a lâmina da Excalibur, refletia se o erro daqueles que nos antecederam era o que estava vendo diante dos meus olhos. Eles foram capazes de unir tamanho grupo para com que, em harmonia e companheirismo, derrotassem a Catástrofe? Será que esse foi o grande erro deles? Se for pelo menos uma parcela dele, então somos melhores que eles! Poderemos vencer! Minha insegurança, a todo segundo, clamava por um sinal do além que amenizasse tamanha incerteza. Era frustrante caminhar sobre ovos.

– E aí, Líder da Alvorada. Posso sentar com você? – Edward surgiu com uma caixa de itens que pareciam garrafas de vidro de refrigerante, só que tinham uma certa coloração estranha e brilhavam.

Após retornar a minha espada para a bainha, me desloquei um pouco para o lado do assento e o deixei sentar.

– Líder da Alvorada? Eles estão me chamando disso agora? – perguntei sorridente.

– Não seja sarcástico. Isso é legal! Sabe que, após a grande revelação da Superiora durante a reunião, na qual você foi o motivo que nos fez vir até aqui, nos deu uma razão para ter esperança. 

– Ah, tá. É fácil pensar nessa perspectiva, já que não estão com o corpo e alma atrelados a essa loucura toda. Isso é exaustivo, cara! Você não acha? – busquei por uma luz para o que refletia anteriormente. Edward era o mais emotivo do nosso trio, talvez era através dele que acharia a tal força interior.

– Eu sei bem o que você está sentindo. Aqui, toma. – Ele me entregou uma das garrafas da caixa que apoiava no colo, ela tinha uma cor esverdeada.

– E o que isso seria? Álcool? Sabe que a gente é menor, né?

Observei cada detalhe visível daquela coisa, desde o líquido fluorescente ao recipiente transparente que o guardava. O mais curioso era a temperatura da mesma, era tão fria que emanava uma fumaça esbranquiçada.

– É, eu sei. – Ele bufou, decepcionado. – Mas, enfim, isso é uma poção criada pela maga Tini, que é especialista em posologia e herbologia. Cada cor tem sua especificidade. A verde serve para restauração, e é uma ótima calmante. Além de ter um sabor de menta que é delicioso! Anda, experimenta! – Ele me entregou.

Tirei a rolha do frasco, onde saiu uma espécie de fumaça esverdeada — aquilo emanou um aroma fresco de hortelã. Estava receoso, confesso, mas confiei no que Edward havia me falado e levei a garrafa até a minha boca. O gosto demorou para surgir, e quando veio era do mesmo jeito que ele havia me dito: hortelã com um leve toque de baunilha. 

– Caramba! Isso é muito bom! – expressei impressionado, tomando mais do conteúdo daquele frasco logo em seguida.

– Eu te falei. O meu preferido é a poção vermelha, que tem um gosto de morango com leite em pó. Parece que tô tomando um milkshake, juro! Já o Kaio, ama a marrom, que tem gosto de coca-cola.

– Coca-cola? Tá brincando! – larguei automaticamente a outra que segurava e, sedento, cravei meus olhos para a caixa que ele apoiava nas pernas, em busca da mencionada.

Fato: eu sou viciado em coca-cola desde que me lembro. E o Kaio também. Acho que isso foi o grande ponto que nos fez ficar tão “amigos”, além do lance dos videogames e da fácil aproximação que ele tinha com a minha crush, claro.

Fazia um tempo que não saboreava o gosto daquilo. Avistei o frasco com a cor marrom na caixa e logo levei à boca. Depois do primeiro gole, eu apenas arregalei os olhos para o Edward sem ter o que dizer. Tomar aquilo era como estar nas nuvens. E nem ligava pra qual efeito mágico ela servia.

Edward riu daquela cena, eu saboreando com muita vontade a poção.

– Quê?

– Kaio teve a mesma reação quando tomou a primeira. Vocês dois são muito viciados em refri, credo!

– Falando nele… – interrompi a bebida. –  Vi que vocês estão bem. Tipo, muito bem.

Foi como um termômetro descontrolado. O rosto de Edward rapidamente saiu da sua cor clara habitual, e passou para um vermelho rosado em instantes. E nem vou mencionar as gotas de suor nas têmporas, ou os olhos arregalados — Ele continuava o mesmo, abalado por qualquer assunto que envolvesse o seu “garoto dos sonhos”.

– E-Ele te contou alguma coisa?! ANDA, ME FALA! – Ele aumentou o tom de voz. Com certeza estava nervoso.

Após ele pôr a caixa que segurava no seu lado direito do banco, e agora com as mãos livres, começou a me chacoalhar com elas apoiadas nos meus ombros. Por alguns segundos, aquilo fez com que curiosos próximos ficassem atentos.

– Ei! Calma, cara! Ele não me disse nada. – tentei acalmá-lo, minha voz saiu trêmula.

Devagar, tirei suas mãos dos meus ombros repetindo “Relaxa, relaxa!”. Por sorte, deu certo. Aquilo me fez relembrar de seus ataques explosivos que eu tinha que suportar. Ainda bem que minha ex tática de suporte estava funcionando perfeitamente.

– Pensei que ele tinha falado alguma coisa… Foi mal. – Ele riu envergonhado.

– Pelo contrário. Apenas sei o suficiente para imaginar coisas… Vocês também não sabem disfarçar, com aqueles risos bobos e trejeitos suspeitos. – Eles estavam assim durante a reunião “super séria”.

Ele desviou o olhar, e deu um meio sorriso.

– Aconteceu alguma coisa com vocês durante esse tempo que estive ausente? Não precisa me contar se não quiser, claro.

Meu amigo arrumou sua postura no banco, fixou o olhar nos dedos das mãos, onde se distraía com os botões de sua roupa nova, e começou a revelar em um tom de voz rouco, porém audível:

– Ele… Eu… Quer dizer, a gente meio que se beijou.

– QUE MANEIRO! – soquei o ombro dele levemente. Acho que absorvi um pouco dos costumes da tribo do Darak.

– Você acha? – Vi seus olhos brilharem.

– Claro! Sabe, eu não queria revelar cedo demais, mas eu sou o fã número um de vocês dois juntos. Vocês são tipo Tidus e Yuna, de Final Fantasy, ou até mesmo a Ellie e a Dina em The Last of Us! Claro, sem levar em conta o gênero oposto ou o árduo caminho que eles passaram para ficarem juntos.

– Tá, tá, tá! Já entendi o quanto você é fã de carteirinha da gente, nerd.

Rimos juntos.

– Só quero dizer que eu apoio qualquer rolê que surja entre vocês dois. Espero que seja um grande romance, aí sim minhas expectativas vão à loucura!

– Valeu mesmo, Henry. – Ele expressou sua gratidão com um largo sorriso. E isso me fez ficar feliz e realizado.

Durante aquele meio tempo, ele me fez direcionar o olhar para uma parte afastada de onde estávamos. Era uma parte do salão onde dava pra ver o que estava abaixo do castelo, já que ele sustentava-se nos céus, acima do reino Leviosa. Uma pequena grade estava ao redor do salão para dividir aquele espaço com o lado de fora. Sidney, sozinha, estava apoiada na estrutura.

– O que há com ela? Não consigo entender. – comentei intrigado, coçando a nuca.

– Eu não sei, mas… – Ele pegou uma garrafa marrom da caixa ao seu lado, e completou: – Tenho certeza que ela vai se sentir muito melhor quando tomar uma dessa. 

Ele me entregou a garrafa, que continuava gelada como antes.

– Isso não é boa ideia, cara. – revelei inseguro.

– Por quê?

– Porque ela me odeia? – arqueei uma das sobrancelhas.

– Amigo, sério, você passou por inúmeros obstáculos para chegar até aqui, escapou diversas vezes de uma possível morte, e, sem contar, na espada rara que conquistou com o seu próprio mérito! Quer mesmo se dar por vencido por uma simples conversa com a Sidney?

Ainda relutante se realmente faria aquilo, recordei da promessa que eu fiz comigo mesmo, onde não iria dar indício de qualquer forma de comunicação com aquela garota, era só de sua participação na luta para impedir a Catástrofe que precisávamos. Além do mais, isso foi tudo culpa dela, e sua maneira estranha de lidar com o sequestro da Lydia. Mas, enfim, meu plano foi por água abaixo. Fui tolo, não contava com a super persuasão de um dos meus amigos.

– Leve isso como um último teste, um aquecimento para enfrentar o boss final. Será que consegue, Líder da Alvorada? – Foi o que Edward me disse antes que eu fosse empurrado por ele em direção da garota emburrada.

Na ida até o meu destino, torcia que sobrasse pedaços meus suficientes para que eu pudesse usar contra a nossa verdadeira ameaça.

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