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˖࣪ ❛ COLEGAS DE QUARTO
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SONNY NÃO ACHAVA que o Sekai Tailai poderia piorar depois que foi revelado que Tory estava com Cobra Kai e que os Dragões de Ferro realmente sabiam como chutar traseiros, mas no terceiro evento (onde Miyagi-Do foi horrível), Sonny foi provado errado.

Johnny e Daniel gritavam um com o outro toda vez que um aluno subia. Os dois homens se contradiziam completamente, tirando qualquer adolescente que estivesse competindo do foco e fazendo Miyagi-Do perder como um todo.

Sonny não queria mostrar a cara depois do quão mal seu time tinha se saído. Ela saiu da arena com a cabeça baixa, perdendo o aceno de Maria quando ela passou por ela, e apenas ficando perto de Sam para não esbarrar em ninguém.

Quando voltaram para o hotel, ela começou a ir direto para os elevadores antes que a voz de Daniel a parasse nos outros seis alunos.

— Todos, ouçam.

Depois que todos os sete alunos estavam em volta de Daniel e Johnny, Daniel continuou. — Tudo bem, o evento desta manhã foi difícil, mas não vamos desanimar ainda. Temos mais dois eventos hoje. E as eliminações não começam até o segundo.

— Whoa, whoa, whoa. Se essa não foi a rodada de eliminação, o que é? Ter nossas cabeças cortadas com espadas? — Demetri perguntou do outro lado do círculo.

Sonny, parado bem na frente dele, suspirou enquanto ela cruzava os braços. — Não azarar nada... — ela murmurou baixinho, mas Demetri a ouviu e imediatamente levantou as mãos em sinal de rendição.

Daniel olhou para os dois, não gostando da negatividade deles. — Sabíamos que isso não seria fácil. Estamos enfrentando os melhores dojos do mundo, mas não se esqueçam de que vocês também são um deles. — ele disse, fazendo Sonny se afastar de Demetri e voltar para Daniel. Os olhos dela suavizaram com as palavras de seu sensei. Depois do quão horrível todos eles estavam se saindo, Sonny precisava ouvir isso.

— É, então é melhor você começar a lutar como tal. — Johnny retrucou, assustando Sonny e fazendo-a estremecer levemente.

Daniel olhou para Johnny como se ele fosse louco. — Johnny, vamos lá, cara. — ele suspirou, repreendendo o homem antes de se virar para os alunos. — A melhor coisa que vocês podem fazer agora é limpar suas mentes, descansar um pouco, deixar isso para trás. Vocês conseguiram, certo? Eu acredito em vocês.

Sonny sorriu para seu sensei, balançando a cabeça. Seu estômago roncou enquanto ela, Sam e Devon começaram a andar em direção aos elevadores, então ela rapidamente se virou para fazer um desvio para o pequeno café no saguão.

Assim que ela se virou para começar a andar, Sonny sentiu um dos meninos correr para acompanhá-la.

— Ei. — Eli suspirou, tentando recuperar o fôlego da corrida para alcançar Sonny. — Seu quarto tem duas camas, certo? — ele perguntou, sem dar tempo para Sonny retribuir sua saudação.

— É... — Sonny disse, olhando de soslaio para Hawk através dos cílios antes de falar novamente. — Por quê? — ela perguntou, embora parte dela soubesse o que ele ia perguntar.

Hawk se encolheu um pouco e se virou para encará-la enquanto eles entravam no café. — Posso ficar com você, por favor? — ele perguntou e Sonny suspirou, pegando um muffin de mirtilo.

— Hawk... — ela gemeu, começando a andar em direção ao caixa. Sonny colocou o muffin no balcão e deu um sorriso ao caixa.

— Não posso ficar com Demetri mais uma noite. Você sabe como ele fica. — ele reclamou e Sonny revirou os olhos, entregando seu cartão ao caixa e finalmente se virando para Eli. — Temos dormido com ele na última década. Você já deveria estar imune aos peidos dele. — Sonny disse, pegando seu muffin e começando a se afastar.

Ela ouviu Eli persegui-la até que ele estava ao seu lado novamente. — Não é só isso. Ele não para de falar sobre o MIT e eu estou ficando realmente enjoado disso. — Eli murmurou, suas mãos indo para sua cabeça em aborrecimento.

Sonny levantou as sobrancelhas de brincadeira, com um pequeno sorriso no rosto. — Então, em vez disso, você quer dividir o quarto comigo para que eu possa me gabar do MIT. — ela disse e Hawk gemeu quando chegaram ao elevador. O resto da equipe já tinha ido embora, pegando o elevador enquanto os dois iam para o café.

Sonny riu da irritação de Hawk e se virou para sorrir para o garoto enquanto ela apertava o botão do elevador. — Estou brincando. — ela disse e quando as portas do elevador se abriram, Sonny se encolheu.

— Mas eu tenho uma luz noturna, então... — rla murmurou, entrando no elevador.

Hawk zombou de uma risada das palavras dela, seguindo-a para dentro. — Você ainda dorme com uma luz noturna? — ele riu. Sonny olhou feio para o garoto, pressionando o andar em que seu quarto e o dos outros meninos estavam.

— Cuidado. Estou surpresa por não ter que comprar tapetes higiênicos para você, caso molhe a cama. — Sonny retrucou e imediatamente Hawk desviou o olhar de Sonny, fazendo a garota sorrir triunfantemente.

Os dois discutiram o resto do caminho até o quarto do hotel, Hawk alegando que o que Sonny disse foi um "golpe baixo", mas Sonny disse que não aceitava brincadeiras e que ninguém mais a ouviu.

Quando chegaram ao quarto dos meninos, Hawk deixou os dois entrarem com sua chave e, depois de explicar a Miguel e Demetri que ficaria com Sonny, Hawk começou a fazer as malas enquanto Sonny se sentava na mesa.

— E se a gente pular o resto dos eventos? Passar em Las Ramblas e comprar uns churros? — Demetri perguntou, deitado na cama compartilhada com Robby enquanto folheava o folheto de viagem.

Sonny levantou os olhos do telefone quando Hawk parou de fazer as malas, balançando a cabeça. — O quê? Você já está desistindo? — ele perguntou e Demetri colocou o folheto ao lado dele e sentou-se, jogando os braços para cima.

— Vamos ser realistas aqui. Não há como vencermos. A essa altura, prefiro não perder mais células cerebrais. — ele murmurou. Sonny se inclinou para frente de seu assento e pegou o folheto da cama de Demetri e começou a folheá-lo.

Hawk revirou os olhos enquanto jogava uma camisa na mala. — Meu Deus, cara, nós entendemos. Você vai para o MIT. Conte a eles sobre seus peidos nojentos. — ele reclamou, resmungando a última parte, mas Demetri a ouviu.

Ele virou a cabeça para Eli, sua boca abrindo e fechando em choque. — Não. Não fui eu. — Demetri gaguejou. Sonny colocou os pés na cadeira e ergueu as sobrancelhas em diversão com Demetri mentindo.

— Só dizendo. Quem negou, forneceu. — Eli disse e Demetri zombou do garoto.

Sonny riu, erguendo os olhos do folheto para rir, mas seu rosto caiu quando viu a carranca no rosto de Miguel. Sonny deixou o folheto cair na mesa enquanto suas sobrancelhas se franziam. — Ei, você está bem? — ela perguntou, fazendo Eli e Demetri se virarem para Miguel também.

— Você lutou muito bem. — Eli disse, esperando animar Miguel, mas Miguel apenas suspirou, esfregando o olho cansado. — Obrigado, mas... Não é com isso que estou preocupado. Não sei o que se passa na cabeça de Robby, mas ele não está lutando da mesma forma.

Sonny franziu a testa. Ela não era cega. Ela podia ver o quão frequentemente Robby se distraía por causa de Tory, tanto dentro quanto fora do tatame. Mas ela também entendia completamente de onde ele estava vindo. Se Moon fizesse caratê e ela mudasse de lado para Cobra Kai, ela ficaria um caco.

— Ele provavelmente ainda está chateado por Tory estar em Cobra Kai. — Sonny deu de ombros, esperando tirar um pouco da culpa de Robby.

Miguel olhou para Sonny, balançando a cabeça. — Bem, ele precisa superar isso. — ele retrucou, fazendo Sonny piscar em choque, mas ela não levou seu tom a sério enquanto ele continuava. — Nesse ritmo, não vai importar se avançarmos porque ele vai ser o único lutando por nós nas finais, mesmo que você se saia bem, Sonny. Estamos ferrados.

Sonny olhou para baixo depois disso. Ela nem tinha pensado que se Miyagi-Do chegasse às finais, seriam ela e Robby lutando pelo time. Se Robby se distrair durante isso, Miyagi-Do estará acabada.

— Não sei se significa alguma coisa, mas... Todos nós achamos que deveria ser você lá fora. — Hawk admitiu baixinho, já que Robby estava no banheiro tomando banho. Sonny lambeu os lábios e assentiu com a cabeça, culpada.

— Ele está certo. — ela murmurou, fazendo a cabeça de Miguel disparar para olhar para ela. Ele se virou para Demetri, que estava coçando a sobrancelha. — É verdade. Sim.

Então, a fechadura da porta do banheiro clicou e rapidamente. Hawk voltou a arrumar as coisas e Sonny reabriu o folheto em suas mãos, fingindo lê-lo enquanto Robby saía.

Ela tentou olhar para cima o mais casualmente que pôde para que Robby não percebesse que estavam falando dele, mas quando Donny levantou a cabeça, Miguel, Hawk e Demetri também o fizeram.

Robby apertou os olhos para todos os olhos nele, apertando a toalha mais firmemente em sua cintura. — O que? — ele perguntou e Sonny balançou a cabeça para silenciosamente dizer "nada" e olhou de volta para o folheto.

— Uh, nada, não. Estávamos apenas investigando o caso arquivado de quem cortou o queijo ontem à noite. — Demetri lutou para encontrar uma desculpa. Os meninos e Sonny concordaram com a cabeça e Demetri sorriu, jogando-se de volta na cama. — E como todos sabemos, quem quer que tenha sentido o cheiro... — ele apontou armas de dedo para Hawk. — Deu um jeito.

Eli revirou os olhos, fechando o zíper da mala e mostrando o dedo do meio para Demetri. Ele zombou silenciosamente de Hawk novamente, mostrando o dedo do meio para ele de volta.

Sonny fechou o folheto e jogou de volta para Demetri e se levantou. Ela estava cansada dos dois garotos discutindo sobre peidos e pegou sua bolsa do chão. — É, bem, se continuar acontecendo hoje à noite, sabemos quem não foi. — ela provocou, balançando o dedo para Demetri.

Demetri mostrou o dedo do meio para Sonny assim como fez com Hawk, e Sonny cantarolou, virando a palma da mão para cima e trocando o dedo que estava para fora, de modo que ela estava mostrando o dedo do meio para ele agora, sem mais apontar para ele.

Sonny se virou para Hawk, erguendo as sobrancelhas enquanto o observava pendurando sua mochila no ombro e agarrando o guidão de sua bagagem. — Você está pronto para ir? — ela perguntou e Hawk olhou para Sonny enquanto ele desembrulhava um pirulito.

Ele colocou o doce na boca e assentiu, murmurando um "sim" que Sonny mal conseguiu entender por causa do pirulito.

•••

Sonny se separou de Hawk a caminho da arena para a próxima rodada. Ela tirou sua garrafa de água da bolsa de treinamento e quase engasgou com o quão quente estava, então ela saiu para procurar gelo. Sonny ainda tinha cerca de dez minutos, então ela não se sentiu muito apressada, ela só não sabia onde poderia encontrar gelo.

Ela poderia jurar que se lembrava de ter visto Devon encher sua garrafa com gelo no dia anterior nas salas de treinamento.

Enquanto ela caminhava pelos corredores, Sonny espiava por todas as portas abertas na esperança de encontrar uma máquina de gelo e, depois da quinta porta, Sonny ainda não encontrou gelo, mas viu o capitão dos Dragões de Ferro treinando um a um com seu sensei.

O garoto, Sonny não conseguia lembrar seu nome, mas era algo como "Alex" ou "Ace" ou algo assim, estava dando socos nas mãos enluvadas de seu sensei quando o homem de repente abaixou os braços.

— Pare. — o sensei disse e o garoto abaixou os punhos. O sensei de repente golpeou o garoto na lateral da cabeça.

Sonny arfou, dando um pequeno passo para trás para que nenhum dos dois a visse. O coração dela batia tão rápido que Sonny ficou com um pouco de medo de que eles pudessem ouvir.

— O que você está fazendo errado? — o homem perguntou ao garoto e, em vez de deixá-lo responder, o sensei levantou as mãos novamente.

O garoto deu um soco e seu sensei assentiu. — De novo. — ele instruiu.

O garoto tentou de novo e quando ele errou, Sonny fechou os olhos por um segundo. Parte dela estava gritando para dar um passo à frente, mas esse homem era assustador. Se ele fosse capaz de machucar essa criança que tinha o dobro do tamanho dela, Sonny nem queria imaginar o que o homem faria com ela.

Ela abriu os olhos no momento em que o sensei tirou a luva e golpeou o garoto mais três vezes. Sonny estremeceu quando o garoto se curvou para longe dos golpes do sensei.

A respiração de Sonny ficou presa na garganta e quando o garoto abriu os olhos, eles pousaram bem nela. Os olhos de Sonny dobraram de tamanho. Ela olhou para frente e para trás entre o garoto e o corredor antes de se afastar rapidamente, esquecendo completamente do gelo que queria e, em vez disso, foi direto para seu time na arena.

Ela chegou perto de seu time quando a rodada começou e franziu as sobrancelhas ao não ver Daniel em lugar nenhum.

— Nesta rodada final de pontos, os competidores tentarão derrubar seus oponentes de suas plataformas. Depois que você cair, você está fora. Os pontos são determinados por vitórias, derrotas e tempo. As classificações finais após este evento determinarão a colocação na rodada de eliminação desta noite.

Sonny olhou para as plataformas nas quais ela teria que lutar e soltou um pequeno suspiro de alívio pelo fato de que elas tinham apenas cerca de 30 centímetros de altura.

— Tudo bem. Ouçam! — Johnny gritou, fazendo Sonny olhar para ele, ela e o resto de sua equipe se aglomerando em volta dele.

— Parece que estou assumindo o comando, então estamos fazendo as coisas de forma diferente. Chega de ficar esperando como vadias assustadas, esperando que eles venham até você, certo? Você vai até eles. Agressivo. Derrube-os primeiro. — Johnny disse e Sonny mordeu o lábio nervosamente.

Do outro lado do círculo, ela observou Sam olhar para as plataformas antes de travar os olhos com Sonny. Ambas sabiam que aquelas plataformas eram estreitas demais para serem agressivas. Eles teriam que usar Miyagi-Do.

— Essas plataformas são muito estreitas. Meu pai iria querer equilíbrio. — Sam disse e Johnny sarcasticamente levantou as sobrancelhas para a garota.

— É, bem, seu pai não está aqui. Tudo bem? É hora de começarmos a marcar alguns pontos. — ele retrucou, fazendo Sam piscar em choque.

— Sora Haruto de Kirobukan na plataforma um. Devon Lee de Miyagi-Do na plataforma dois.

O anúncio fez Sonny se virar para Devon, que estava ao seu lado. A menina mais nova parecia estar a um inconveniente de sair correndo da sala.

— Não me decepcione, Lee. — Johnny disse e Devon rapidamente assentiu. — Sim, sensei. — ela murmurou, mal alto o suficiente para alguém ouvir antes que ela andasse em direção à plataforma.

Assim como Johnny disse para fazer, Devon lutou agressivamente contra sua oponente. Ela girou, jogando a perna para fora para chutar a garota com quem estava lutando e a garota se abaixou, desviando do chute de Devon. Por causa de quão estreitas as plataformas, Devon perdeu o equilíbrio tentando ficar com o pé direito e imediatamente, a oponente chutou Devon nas costas e a derrubou da plataforma.

— Lee fora. Tempo, dez segundos. — soou pelos alto-falantes e Sonny suspirou, abaixando a cabeça. Enquanto Devon caminhava de volta para seu time, Johnny bufou. — Precisamos melhorar. Vocês todos precisam se esforçar. Vamos fazer isso! — ele estalou e Sonny franziu a testa.

Quando Devon chegou perto o suficiente dela, Sonny envolveu seu braço em volta da garota, esfregando sua mão para cima e para baixo no braço da garota. — Está tudo bem. Aquele chute que você deu foi foda. — Sonny sussurrou. Devon olhou para Sonny e ela pôde ver a carranca de Devon se transformar em um sorriso só um pouquinho.

— Maria Alvarez da Furia de Pantera na plataforma um. Sonny Thompson da Miyagi na plataforma dois.

Sonny se virou para a plataforma enquanto seu braço lentamente caía de Devon.

— Vamos, Thompson! Você consegue! — Johnny gritou enquanto Hawk dava tapinhas nas costas de Sonny, desejando-lhe boa sorte em voz baixa antes de ela caminhar em direção à plataforma.

Ela oscilou levemente enquanto ela e Maria tomavam seus lugares. Sonny olhou para cima dos pés dela e para a garota na frente dela e ficou chocado ao ver Maria sorrir para ela. Sonny sorriu de volta, feliz que essa luta não terminaria em alguma nova rivalidade e se posicionou.

Ao sinal, Maria se moveu primeiro e Sonny desviou do primeiro soco, seus pés firmes enquanto a plataforma se movia abaixo deles. Maria tentou acertar Sonny com um chute baixo, mas Sonny pulou por cima. No ar, Sonny percebeu o quão familiares os movimentos pareciam. Equilibrar-se, pousar suavemente, ajustar seu peso - tudo isso a lembrava de uma líder de torcida.

Maria atacou novamente, mirando mais alto dessa vez, mas Sonny girou, evitando o golpe. Suas rotinas de torcida a ensinaram a controlar seu ímpeto em espaços apertados. A plataforma balançou, mas Sonny manteve o controle.

Quando Maria entrou com outro golpe no peito, Sonny viu sua abertura. Ela deu um passo para trás, colocando seu peso no pé de trás, e balançou sua perna para cima em um chute alto.

O pé dela atingiu o rosto de Maria - não muito forte, mas com força suficiente para quebrar seu equilíbrio. Maria tropeçou, seus braços se agitando enquanto tentava se firmar, mas o chute a fez cair da plataforma para o chão acolchoado abaixo.

— Alvarez fora. Tempo, cinquenta e cinco segundos.

Sonny pulou da plataforma e começou a caminhar de volta para sua equipe. Johnny gritou, batendo palmas de excitação antes de apontar para Sonny. — É assim que deveríamos estar fazendo, rapazes! — ele gritou antes de se virar para Sonny e estender o punho para um toque de punho. — Fodão, Thompson.

Sonny sorriu, devolvendo o toque de punho. — Obrigada, Sensei. — ela disse com um grande sorriso e enquanto passava pelo homem, ele deu um tapinha em suas costas com um sentimento de orgulho.

Sonny caminhou até Hawk, que tinha as sobrancelhas erguidas para ela. — Toda essa torcida está realmente te ajudando nessa coisa, hein? — ela riu e Sonny suspirou de felicidade.

— Sim. — Ela disse. — Vou ligar para Moon hoje à noite e dizer a ela que é tudo graças a ela por me fazer entrar para o time de líderes de torcida. — Sonny disse, com um grande sorriso no rosto enquanto pensava em poder ligar para Moon depois que essa rodada acabasse.

Com o passar do tempo, os Miyagi-Do foram chamados e todos perderam suas lutas, exceto Miguel, que venceu sua luta em 40 segundos.

No final da rodada, Miyagi-Do foi para o décimo segundo lugar. Claro, Sonny estava chateada, mas ela não estava necessariamente brava com ninguém do time especificamente. Eles estavam todos esgotados pelos gritos de Johnnys dizendo para eles serem agressivos, apesar desta rodada precisar focar no equilíbrio.

Sonny começou a seguir seu time para fora da arena sem pensar, seu braço entrelaçado com o de Hawk enquanto ela esfregava as têmporas, suas tranças francesas começando a lhe dar uma dor de cabeça terrível.

— Ei! Onde diabos vocês pensam que estão indo? — Johnny gritou e os sete estudantes pararam. Demetri olhou para si mesmo e se encolheu. — De volta ao hotel para lavar essa desgraça. — ele murmurou.

Johnny balançou a cabeça, com um olhar de raiva no rosto. — Você não vai escapar tão fácil. Vestiário. Agora.

Depois disso, ele se virou e começou a caminhar em direção ao vestiário, sem nem mesmo se virar para ver se alguma das crianças o seguia.

A caminhada até o vestiário foi silenciosa. Johnny entrou primeiro e ficou parado no centro da sala. Ele silenciosamente levantou o braço e sinalizou de forma passiva e agressiva para que todos se sentassem nos bancos.

Sonny sentou-se na ponta do banco diretamente em frente a Johnny. Robby sentou-se ao lado dela, depois Miguel e depois Hawk.

— O que eu vi de você agora, não foi caratê. Foi fraqueza! Vocês lutaram como cordeirinhos esperando o abate. Se continuarmos assim, seremos eliminados hoje à noite! — Johnny gritou e Sonny imediatamente olhou para as palavras de seu sensei. Ela se recostou nos armários, nervosa demais para levantar o dedo para morder a unha e decidiu morder o lábio inferior.

— Alguns de vocês vão deixar isso para trás. Mas alguns de vocês vão carregar isso pelo resto de suas vidas. Sabendo que tiveram essa chance de fazer algo de si mesmos. Mas, em vez disso, vocês desmoronaram sob pressão. — Johnny cuspiu enquanto começava a andar de um lado para o outro. — E vocês vão viver vidas de merda em apartamentos de merda com empregos de merda. E sempre terão que viver com esse fracasso!

Sonny olhou para os sapatos do homem, parte dela estava nervosa e envergonhada demais para encará-lo, mesmo tendo vencido a partida.

— Então, se você quer evitar alguma humilhação, por que não pulamos a próxima rodada e pegamos o próximo voo para casa? — Johnny gritou, e Sonny finalmente olhou para ele. Johnny balançou a cabeça, e como se toda a sua raiva saísse com seus gritos, ele agora parecia apenas desapontado. — O que há de errado com vocês? Onde está sua briga? Vocês não vão se defender?

— Não é tudo culpa nossa. — Sam deixou escapar, fazendo Sonny desviar o olhar de Johnny e olhar para ela. Os olhos de Sonny estavam arregalados e seu queixo caiu um pouco enquanto os olhos de Sam se moviam para travar com os dela por uma fração de segundo antes de se voltarem para Johnny. — Você continua nos culpando como se isso não fosse culpa sua também! Se meu pai estivesse lá, nunca teríamos perdido assim.

— É, bom, ele não estava lá. — Johnny respondeu com atrevimento.

— Provavelmente por sua causa! — Sam gritou. Sonny soltou um suspiro baixo quando Sam começou a balançar a cabeça. — Você continua desrespeitando-o, tentando provar que seu jeito é melhor, quando é tão claro que deveríamos estar usando Miyagi-Do. Você nem deveria estar usando esse kimono. — Sam cuspiu, chocando Sonny.

Mas o que chocou Sonny ainda mais foi Devon se levantando do assento e ficando bem na cara de Sam. — Ei! Não fale do meu sensei desse jeito!

Sam levantou as sobrancelhas, cruzando os braços sobre o peito enquanto dava um passo mais perto de Devon. — Seu sensei te derrubou do tabuleiro em dez segundos, então eu me sentaria se fosse você! Você não está nos ajudando! Eu nem sei como vocês entraram nesse time! — Sam cuspiu e Sonny puxou os lábios em uma linha para conter sua risada chocada e muito desconfortável.

Sonny observou toda a confiança que Devon tinha gritando com Sam desaparecer em segundos. Ela se sentiu mal pela garota enquanto ela se sentava e olhava para o chão, envergonhada.

Demetri suspirou ao lado dela, querendo acabar com o silêncio constrangedor. — Bem, eu, por exemplo, vou deixar tudo isso para trás quando for para MI...

— Cala a boca sobre o MIT! — Eli gritou. Demetri olhou para Eli com os olhos arregalados e Sonny rapidamente puxou os joelhos dela para cima do banco e em direção ao peito.

Eli se inclinou para frente para poder ver Sonny na outra ponta do banco que eles estavam dividindo e apontou para ela de cima de Miguel e Robby. — Você não ouve Sonny tagarelando sobre isso 24 horas por dia, 7 dias por semana! Alguns de nós realmente se importam em ganhar o torneio. Seria legal se você também se importasse. — Eli retrucou.

— Gente, podemos, por favor, não fazer isso? Precisamos nos concentrar. — Robby gemeu, um pequeno clamor ecoando na sala enquanto ele se recostava nos armários como Sonny havia feito.

— Parece que você deveria ouvir seu próprio conselho. — Miguel murmurou.

Sonny fechou os olhos e deixou a cabeça cair nos joelhos.

— Tem algo a dizer? — Robby perguntou.

— Eu já fiz isso. — Sonny ouviu Miguel responder antes de se levantar e começar a sair do vestiário.

— Ei, ainda não terminei. — Johnny disse, mas a cabeça de Sonny ainda estava nos joelhos, então ela não conseguia ver o que estava acontecendo.

— Sem querer ofender, mas tenho certeza de que já ouvimos o suficiente de você. — Miguel disse, saindo da sala.

Um por um, Sonny pôde ouvir seus companheiros de equipe ao seu redor se levantando e saindo da sala.

— Gente, vamos lá. — Johnny disse e Sonny finalmente sentiu Robby começar a se levantar do lado dela.

— Robby? — Johnny perguntou, e Robby suspirou.

— Desculpe, pai. — ele murmurou, saindo do quarto.

Ficou quieto depois disso. Sonny silenciosamente esperava que ela estivesse quieta o suficiente para que talvez o sensei tivesse se esquecido dela.

— Thompson? Você está bem? — Johnny perguntou, fazendo Sonny gemer pelo fato de que ela não era tão invisível quanto pensava. Ela empurrou os joelhos para fora do banco e sentou-se ereta.

— Sim. — ela gemeu, começando a se levantar. Sonny começou a tirar o elástico de cabelo de uma de suas tranças enquanto caminhava até seu sensei. — Dica rápida: chutar seu time quando eles estão caídos não vai nos ajudar a vencer. Isso só vai nos separar de dentro para fora e já estamos fazendo isso também. — Sonny disse e as sobrancelhas de Johnny se ergueram, chocado que Sonny estivesse dizendo algo desafiador contra ele.

Com isso, Sonny saiu cansada do vestiário, passando a mão pelos cabelos agora soltos.

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