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˖࣪ ❛ NÃO É BOM O SUFICIENTE
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QUERO DIZER, vocês dois são obvios. É realmente só aquela sétima vaga em disputa. — Demetri disse enquanto ele, Sonny e Eli estavam no armário de Eli. Sonny sorriu e gentilmente esfregou o cotovelo contra o lado de Demetri.

— Sim, e é todo seu. — Sonny disse enquanto Eli fechava seu armário e concordava com a cabeça. Quando eles começaram a andar pelo corredor, Demetri suspirou e balançou a cabeça. — Eu aprecio o apoio, mas eu fiz uma análise estatística. E embora haja 18% de chance de vocês dois estarem certos, o dinheiro inteligente está com Kenny.

Demetri, que estava de pé à esquerda de Eli, virou-se para ele e ergueu as sobrancelhas. — Quero dizer, ele venceu você naquele mano a mano. Golpe baixo, não obstante. — ele disse, ganhando um revirar de olhos de Eli.

— Ok, Payne tem poder. Mas você também. Não se descarte, cara. — Eli disse, dando um tapa no peito de Demetri.

Demetri suspirou enquanto olhava para o corredor à frente deles. — Prefiro focar em algo realmente realizável para mim, entrar no MIT. — ele suspirou antes de se virar para Eli ao lado dele animadamente e dar um tapa em seu peito. — Decisões de Ação Antecipada saem a qualquer momento, sabia?

Sonny olhou para os dois garotos enquanto Eli suspirava, sua cabeça caindo. — É, eu sei. — ele murmurou e Sonny franziu a testa, sabendo que Eli ainda não tinha contado a Demetri que ele não se candidatou ao MIT.

Demetri cutucou o ombro de Eli com o seu, dando-lhe um pequeno sorriso. — Ei, vamos lá, cara. Não tenha medo. — ele disse, fazendo Eli e Sonny olharem para ele.

— Posso não ter confiança em me tornar um campeão mundial de caratê, mas sei que o MIT não pode recusar os Binary Bros. — Demetri disse assim que o sinal tocou.

Os passos de Sonny diminuíram e seus ombros caíram. Demetri continuou destacando Sonny, ignorando completamente o fato de que ela também se candidatou ao MIT; que ela esperava ir para o MIT com eles. Sonny apertou os olhos enquanto observava Demetri virar em um dos corredores para sua classe, deixando Eli e Sonny.

Algo em seu peito a fez perseguir Eli e descobrir o que estava acontecendo com Demetri. Ela e Eli estavam indo na mesma direção de qualquer maneira, ela poderia muito bem descobrir o que estava acontecendo com Demetri no processo.

— Ei. — Sonny murmurou, se aproximando um pouco mais de Eli enquanto andavam. O garoto percebeu que ela estava tentando dizer algo mais baixo e se inclinou para mais perto dela. — Demetri... Tem agido estranho com você sobre o MIT? — Sonny perguntou, seus olhos permanecendo em Eli, esperando conseguir ler seu rosto.

Ela observou enquanto suas sobrancelhas se erguiam e seus olhos se contraíam. Ele estava escondendo algo. — O que você quer dizer? — ele perguntou nervosamente, sem olhar para Sonny.

O queixo de Sonny caiu, parando completamente quando Hawk abruptamente entrou em sua sala de aula. — Você está fazendo isso agora também! — ela gritou atrás dele.

Sonny estava parada no corredor, com o estômago embrulhado enquanto todos os diferentes cenários do que poderia estar acontecendo começavam a circular em sua mente.

•••

Sonny estava no final da primeira fila, ao lado de Hawk e na frente de Demetri. No deck de sparring, na frente dos alunos, Daniel e Johnny estavam com um homem que Sonny nunca tinha visto antes,

— Por favor, dêem as boas-vindas ao nosso convidado do fim de semana, Sensei Barnes. — Daniel apresentou-se e os olhos de Sonny se arregalaram um pouco mais, reconhecendo o nome do homem de histórias passadas.

Sussurros sobre o envolvimento do Sensei Barnes na briga pela Casa Silver começaram a circular entre os alunos, e Sonny disse que outros também reconheceram seu nome.

— Silêncio! — Sensei Barnes gritou, fazendo os olhos de Sonny se arregalarem. Ela se encolheu, seus ombros se endireitando enquanto ela ficava mais alta.

— Para manter as coisas imparciais, trouxemos o Sensei Barnes para observar e selecionar nossos sete melhores. — Daniel explicou. Sonny entendeu o que Daniel e Johnny queriam fazer, mas ela achava que os sensei deveriam ser tendenciosos. Se alguém conhece os pontos fortes e as capacidades de seus alunos, são eles, não um estranho aleatório.

— Durante meus anos como o Terror do Torneio, tudo o que eu queria era estar no Sekai Takai. Mas eu perdi minha chance. Estou aqui para garantir que maximize a sua. — Sensei Barnes explicou, começando a andar pelas fileiras de estudantes.

— Todo mundo que eu conheço que participou disso tem histórias de terror. Essa coisa é intensa. Imprevisível. Pessoas morreram. Mexam-se! — Barnes gritou, ficando bem na cara do Big Reds quando percebeu que ele estava um passo fora da linha.

— Quem está pronto para isso? — ele perguntou, e as sobrancelhas de Demetri franziram. Ele se inclinou para frente para que sua boca ficasse bem perto da orelha de Sonny. — Espere, pronto para o torneio ou para morrer? — ele sussurrou. Sonny apertou os lábios em uma linha para esconder suas risadas.

— Eu farei com vocês o que o Sekai Takai fará. Eu os surpreenderei com eventos, eu os levarei aos seus limites. E se alguma de vocês, flores delicadas, sentir vontade de ir até seus senseis e chorar, não o faça. Recebi autoridade total para essas eliminações. — Sensei Barnes disse e Daniel imediatamente balançou a cabeça.

— Seleções. Vamos manter isso positivo. — ele interrompeu e Barnes se virou para encará-lo. — Você veio até mim. O acordo era do meu jeito ou da rodovia. — ele disse a Daniel, e Daniel imediatamente recuou, balançando a cabeça compreensivamente.

Sensei Barnes se virou para os alunos, seu olhar se contorceu em um olhar duro. — Subam no deck de treino! Agora! — ele gritou.

Enquanto todos os alunos corriam para chegar ao deck de treino, Sonny andava com Hawk, observando o novo Sensei com olhos arregalados. Hawk notou Sonny encarando o Sensei Barnes e riu.

— Esse cara é como o Sensei Lawrence quando entramos. — ele disse, fazendo Sonny correr até ele. Ela riu, revirando os olhos um pouco enquanto pensava em seus primeiros seis meses no caratê.

— É, pelo menos esse cara não está tirando sarro da sua boca ou chamando meus pais de hippies. — Sonny murmurou de volta, arrancando uma risada alta de Hawk.

•••

Depois de perseguir um bando de galinhas, quebrar tábuas, fazer exercícios de sentar na parede até não poder mais e formar dupla com Hawk para lutar com seus companheiros de equipe e praticar trabalho em equipe, Sonny tinha certeza de que não havia uma única parte de seu corpo que não doeria na manhã seguinte.

Mas Barnes finalmente terminou de analisar os alunos. Depois de somar as pontuações, Sensei Barnes reuniu todos os alunos para anunciar suas decisões. — Parabéns. Vocês não morreram. Mas ainda assim, metade de vocês não duraria uma partida no Sekai Takai. — Barnes pegou seu caderno e começou a folhear as páginas. — Para os doze que podem, juntem-se a mim aqui quando eu chamar seu nome.

Os dedos de Sonny tamborilavam ansiosamente em sua perna, e o pequeno medo de não estar na lista começou a tomar conta dela.

— Hawk. — Sensei Barnes anunciou. Sonny virou-se para Hawk ao lado dela, um grande sorriso no rosto enquanto ela agarrava um dos ombros dele e o sacudia um pouco. Hawk riu da excitação de Sonny por ele e começou a caminhar até o deck de sparring.

Ele chegou na metade do caminho até Barnes quando o homem gritou outro nome.

— Sonny.

O sorriso de Sonny se iluminou ao ouvir seu nome. Todos ao redor dela aplaudiram e ela acelerou para andar com Hawk. Os dois chegaram ao Sensei Barnes com segundos de diferença e assim que estavam de frente para o resto da classe, Hawk passou um braço preguiçoso em volta de Sonny, puxando-a para seu lado para parabenizá-la.

Sensei Barnes sorriu para os dois. — Eu nunca vi tanto trabalho em equipe. Vocês dois trabalham muito bem. — ele disse, fazendo Sonny se virar para Hawk animadamente.

— Claro que sim! — Sonny gritou, saindo do abraço com Hawk para apertar sua mão.

Ele então chamou Robby, Miguel, Sam, Tory. Sonny esperava todos esses nomes, mas o que ela não esperava, era o que Sensei Barnes disse em seguida.

— Músculos.

O rosto de Sonny se contraiu e ela se inclinou em direção a Hawk, seus olhos permanecendo em todos os estudantes parados na frente deles. — Quem? — ela sussurrou, mas Hawk apenas deu de ombros.

Barnes olhou para os alunos e assentiu para Mitch. — É, você. — os olhos de Mitch se arregalaram.

— Eu tenho um novo apelido? — Mitch perguntou. Barnes o ignorou, gesticulando para o garoto se aproximar. — Suba aqui. — Sensei Barnes repreendeu e Mitch soltou uma risada alta.

— Eu tenho um novo apelido! — ele gritou, correndo em direção ao convés de treino.

— Kenny. — Sensei Barnes chamou em seguida, e assim que Kenny assumiu seu lugar no convés, Sensei Barnes se virou para ele. — Kenny, bom trabalho. Ninguém nunca pega a galinha. — ele deu a eles um aceno orgulhoso. Kenny sorriu largamente com as palavras e Joey riu.

— Chris e Demetri. — Barnes continuou. Os olhos de Sonny se arregalaram e ela olhou para Demetri com um grande sorriso. Quando ele olhou para ela, Sonny fez uma pequena e silenciosa comemoração, suas bochechas ficando um pouco doloridas de quão forte ela estava sorrindo. Ela realmente esperava que todos os três pudessem ir para o Sekai Takai.

Barnes reabriu seu caderno e então gemeu, fechando-o rapidamente. — Ah, certo. Devon e o sobrenome, Anthony.

Todos aplaudiram os dois últimos alunos e, quando estavam de pé com os outros dez, Sensei Barnes olhou de volta para as crianças que não estavam na lista. — Parabéns, top 12. Me encontrem aqui amanhã para a segunda rodada. O resto de vocês, vocês estão fora. Mais sorte na próxima vez.

•••

— Não tem como você não conseguir uma vaga, Sonny. Você já chegou ao top 12. Chegar ao top 7 vai ser fácil. — Moon disse enquanto levava Sonny para o karatê. Mesmo Sonny sabendo que ela estava certa, ela ainda estava nervosa. Seu pé batia no chão do carro de Moon rapidamente enquanto ela observava as ruas passando por sua janela.

— É, só estou nervosa e tudo. — Sonny suspirou antes de desviar o olhar da janela do passageiro para se virar para Moon, suas sobrancelhas franzindo um pouco. — Além disso, Demetri tem agido muito estranho ultimamente. Não sei, só estou com um mau pressentimento.

Quando Moon chegou ao dojo, ela estacionou o carro e acariciou Sonny. Ela deu um pequeno sorriso para a garota enquanto recostava a cabeça no assento. — Tudo vai se resolver, certo? — Moon disse, levantando a mão para segurar a bochecha de Sonny.

Sonny respirou fundo, tentando se acalmar antes de assentir, dando um pequeno sorriso a Moon. — É.

Moon se inclinou em direção a Sonny, puxando o rosto da menina para si, já que ela ainda estava segurando a bochecha de Sonny. Moon sorriu no beijo, aliviando o último resquício de estresse que estava circulando no intestino de Sonny. Quando elas se afastaram, uma pequena risada passou pelos lábios de Moon. — Agora, vá matar isso aí.

Sonny riu, inclinando-se para dar mais um beijo rápido em Moon, sua mão atrás das costas para abrir a porta. — Eu te amo. — Sonny disse enquanto ela se afastava, abrindo a porta e começando a sair do carro.

— Eu também te amo! — Moon gritou atrás dela, observando Sonny pegar sua bolsa no pé do carro e fechar a porta.

Enquanto Sonny caminhava em direção ao quintal do dojo, ela começou a perceber o quão dolorida estava da noite anterior. Ela e os outros onze treinaram a noite toda para a segunda rodada. Seus músculos doíam e ela definitivamente poderia se ver dormindo no gramado se o Sensei Barnes lhe desse cinco minutos.

Mas, em vez disso, Sonny ficou presa colando bandeiras nos membros de Demetri enquanto Miguel colocava as bandeiras dela nos dela.

Hawk, que já tinha suas bandeiras nos braços, pernas e costas, sorriu para os três na frente dele. — Prontos para o grande dia? — ele perguntou e imediatamente, Demetri sorriu. Assim que Sonny terminou de colocar sua última bandeira, Demetri deu um passo em direção a Hawk e deu um soco brincalhão em seu ombro.

— Oh, eu nasci pronto. Assim como o MIT, você não vai para Barcelona sem mim. — Demetri cantou e as sobrancelhas de Sonny franziram. Mais uma vez ele a estava deixando de fora quando falou sobre o MIT.

Parecia ser a gota d'água para Sonny. Ela mal conseguia se controlar quando deu um passo à frente, no momento em que Miguel terminava de colocar sua última bandeira nas costas.

— Por que você continua fazendo isso? — Sonny deixou escapar, fazendo Miguel, Hawk e Demetri se virarem para ela com olhares confusos. Sonny manteve os olhos em Demetri, franzindo a testa enquanto ela balançava a cabeça. — Você continua dizendo que você e Eli vão para o MIT. Eu me inscrevi também! Eu também vou! Por que você não reconhece isso? — Sonny gritou.

Hawk virou-se para Miguel e inclinou-se para mais perto dele. — Eu correria agora enquanto você ainda pode. — ele sussurrou. Miguel virou-se para Hawk, rindo, mas assim que percebeu que o garoto não estava brincando, ele saiu correndo, deixando Hawk com Sonny e Demetri.

Sonny balançou a cabeça em irritação. — Quero dizer... Você continua me excluindo disso como se... — antes que Sonny pudesse terminar a frase, ela se virou para Eli. Ela observou enquanto o rosto dele caiu e ele desviou o olhar dela.

O coração de Sonny caiu e ela sentiu como se tivesse levado um soco no estômago. Lentamente, ela se virou para encarar Demetri na frente dela, seu queixo caído e seus olhos começaram a lacrimejar.

— Você não acha que eu vou conseguir entrar? — Sonny sussurrou e, assim como Eli, Demetri desviou o olhar de Sonny e mordeu o lábio.

Sonny sentiu a traição se contorcer em seu peito e deu um passo à frente, movendo-se para que Demetri olhasse para ela. — É isso que é, não é? — Sonny gritou, chegando mais perto de Demetri. — Você não acha que eu vou entrar!

O garoto pulou para trás como se finalmente tivesse surtado. — Ok, tudo bem! Acho que você não vai entrar! — Demetri gritou.

Estava tudo quieto entre os três. Hawk observava Sonny com uma pequena carranca. Toda vez que era só ele e Demetri, Demetri trazia sua teoria sobre Sonny não entrar na escola. Hawk dizia para ele parar, para ter fé em sua amiga. Ele nunca pensou que Demetri diria isso na cara de Sonny.

Sonny estava congelada, ela podia jurar que parou de respirar por um segundo. — O quê? — ela perguntou, sua voz quase um sussurro enquanto se endireitava.

Demetri respirou fundo antes de finalmente encontrar o olhar de Sonny. — Só... Pense nisso, Sonny! Você nunca foi para um acampamento de informática em nenhum verão com Eli e eu, você saiu do time de robótica porque caratê e torcida eram muito para você, você tirou uma nota média nos seus SATs e ACTs, e... — Demetri divagou, tirando palhas para se defender.

Parecia que ele estava lutando consigo mesmo para dizer suas próximas palavras. Sonny o observou com olhos arregalados e cheios de lágrimas enquanto Hawk balançava a cabeça desesperadamente para o garoto, implorando silenciosamente para que ele não continuasse.

— Você não é boa o suficiente! — Demetri gritou, finalmente perdendo a paciência.

Sonny sentiu o vento lhe tirar. Ela olhou para o garoto, seu melhor amigo, em choque.

As lágrimas em seus olhos finalmente caíram quando ela piscou e Sonny teve que engolir o choro. Seu peito apertou e os ombros tremeram enquanto ela tentava controlar sua respiração. Como alguém em quem ela confiava com sua vida poderia dizer algo tão cruel a ela?

Sonny respirou fundo e reprimiu sua tristeza. Enquanto ela mantinha seu queixo mais alto, Sonny tentou o máximo para transformar sua tristeza em raiva.

Demetri e Eli observaram o rosto de Sonny, que antes segurava um choro, de repente parecia frio como pedra, apesar das lágrimas. Ela deu um passo em direção a Demetri, o garoto deu um passo assustado para trás.

Ele olhou para ela com os olhos arregalados enquanto ela balançava a cabeça. — Sabe de uma coisa? Acho que não consigo passar mais quatro anos com você de qualquer maneira. — Sonny cuspiu. Ela viu o rosto de Demetri cair e uma pequena parte de Sonny disse a ela para retirar o que disse imediatamente, para não ferir os sentimentos dos meninos.

Mas outra parte dela afastou esses pensamentos enquanto pensava em tudo o que ele disse a ela. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. — Divirta-se no Vale, Demetri. Porque eu vou chutar sua bunda por suas bandeiras.

— Top 12, preparem-se! — gritou o Sensei Barnes do deck de treino.

Sonny começou a andar em direção ao homem, certificando-se de bater o ombro no de Demetri ao passar por ele. Assim que ela se afastou do garoto, as lágrimas em seus olhos começaram a voltar. Ela rapidamente as enxugou quando ouviu passos correndo atrás dela.

— Sonny! Espera! — Eli gritou e Sonny parou abruptamente e girou, assustando Eli. Ele quase caiu de tão rápido que teve que parar.

— Você concorda com ele? — Sonny perguntou, sua voz trêmula e seus olhos cheios de lágrimas. Ela observou como o rosto de Eli de alguma forma caiu mais e ele balançou a cabeça quase imediatamente.

— Não, eu não concordo com ele, Sonny. De jeito nenhum. — ele disse rapidamente. Sonny desviou o olhar para esconder as lágrimas em seus olhos.

Ele sempre odiou ver Sonny chorando, desde que eram pequenos. Ele nunca soube como confortá-la. Hawk abriu e fechou a boca, balançando a cabeça e tentando encontrar palavras para fazer Sonny olhar para ele novamente.

— Você sabe como Demetri fica quan... — ele começou, mas Sonny interrompeu Eli, indo embora e murmurando um pequeno "só me deixe em paz".

Eli observou Sonny ir embora com uma leve carranca antes de segui-la e aos outros dez alunos até o deck de treino.

Os doze estudantes estavam em duas filas que se encaravam. Sonny estava em pé na frente de Demetri, sua mandíbula cerrada e seus olhos um pouco marejados, mas o garoto nem sequer olhava para ela.

— O desafio de hoje é uma Battle Royale. As regras são simples. Proteja suas bandeiras. Roube as outras. Perca suas bandeiras e você está fora. Aquele com mais bandeiras no final vai para Barcelona. O resto de vocês será julgado pelo desempenho. Vocês têm dois minutos. Prontos? — Sensei Barnes perguntou e todos os alunos se curvaram para ele e depois uns para os outros.

Ele esperou até que todos estivessem em suas posições de luta antes de gritar. — E lutem!

Sonny correu em direção a Demetri e o garoto a reconheceu. Ele sabia que ela correria atrás dele. Ele saiu correndo em segundos, suas pernas mais longas dando a si mesmo distância entre ele e Sonny.

Quando Sonny saltou do deck de sparring atrás de Demetri, ela caiu ao lado de Chris, que imediatamente arrancou uma das bandeiras de Sonny do braço dela.

Sonny congelou, olhando para o braço que não tinha mais uma bandeira antes de se virar para Chris. Seu queixo caiu e seus olhos se arregalaram. — Cara! — ela gritou e Chris apenas deu de ombros.

— Desculpe, Sonny. Você sabe que nós dois não podemos faltar ao trabalho. — Chris disse com uma pequena carranca. Os lábios de Sonny se curvaram de raiva quando Chris pulou em sua direção. Ele agarrou os ombros de Sonny para tentar pegar mais de suas bandeiras, mas isso só deu a Sonny a abertura perfeita para agarrar as duas bandeiras de braço de Chris.

Chris congelou, ofegante quando ouviu as duas bandeiras arrancarem de seu gi. Sonny correu por baixo de um dos braços de Chris para ficar atrás dele, roubando a bandeira em suas costas também.

— Sonny! — Chris gritou quando Sonny começou a correr para longe. A garota correu para trás, encarando Chris com um grande sorriso enquanto ela enfiava suas três bandeiras na alça do sutiã. — Desculpe, Chris! Nós dois não podemos faltar ao trabalho.

Sonny de repente esbarrou em alguém. Ela se virou para ver quem ela esbarrou e seus olhos se arregalaram quando ela percebeu que esbarrou em Robby, que estava no meio de uma luta com Miguel e Hawk.

Sonny deu um passo para trás, colocando distância entre ela e os garotos. Eles formaram um quadrado, todos esperando que um deles fizesse um movimento.

Robby pulou em direção a Sonny, tentando pegar uma de suas bandeiras, mas Sonny pulou para trás antes que seus dedos pudessem agarrar o tecido. Com sua atenção em Sonny, Hawk tentou usar essa oportunidade para pegar algumas das bandeiras de Robby.

Hawk correu até Robby agarrando seu braço para tentar tirar uma bandeira do braço de Robby, mas Robby girou, torcendo o braço de Hawk para que ele não pudesse se mover. Ao mesmo tempo, ele e Miguel arrancaram uma bandeira de Hawk.

— Merda! — Hawk gritou e Sonny correu em direção aos três garotos. Antes que eles pudessem fugir, Sonny arrancou uma bandeira de Miguel e Robby cada para dar o troco.

Ela fugiu antes que qualquer um dos garotos pudesse persegui-la, todos eles se espalhando em suas próprias direções. Enquanto Sonny corria em direção ao lago de carpas, ela viu Demetri arrancar uma das bandeiras de Mitch do outro lado.

O pulso de Sonny acelerou enquanto ela se esforçava mais, a raiva a levando para frente. Ela correu em direção ao convés que se estendia sobre a água, mal diminuindo a velocidade ao pular nele. Seus pés bateram nas tábuas de madeira rapidamente e, sem perder o impulso, ela correu pelo convés flutuante e se lançou, pousando na grama a apenas um pé de Demetri.

— Ei, Dem. — Sonny suspirou.

Demetri girou, com os olhos arregalados, mas Sonny já estava sobre ele. Ela deu um soco em direção ao rosto dele, e Demetri mal teve tempo de bloqueá-lo com o antebraço. Ele tentou dar um chute baixo nas pernas dela, mas Sonny pulou para trás.

Os punhos de Sonny voaram, dando soco após soco em direção a Demetri, o que o forçou a dar um passo para trás a cada soco que ele bloqueava. Ele conseguiu se esquivar e deu uma cotovelada na lateral de Sonny, mas ela se contorceu, pegando seu braço e o desequilibrando. Ela mandou uma joelhada rápida em seu estômago, fazendo-o cambalear para trás.

Ela fingiu ir para a esquerda antes de girar e dar um chute alto no ombro de Demetri, jogando-o para o lado. Demetri tropeçou e, usando esse tempo, Sonny saltou, girando no ar, e deu um chute giratório bem no peito de Demetri. O chute o fez cair no chão, sem fôlego e atordoado.

Antes que ele pudesse se recuperar, Sonny arrancou suas duas bandeiras de braços com um bufo triunfante. Ela deu um passo para trás, segurando-as firmemente, seu peito arfando para recuperar o fôlego enquanto ela o encarava.

— Como isso não é bom o suficiente? — Sonny provocou, empurrando as bandeiras de Demetri para dentro da alça do sutiã dela junto com as de Chris, Miguel e Robby.

Demetri olhou para ela, choque estampado em seu rosto. Ele mal podia acreditar na intensidade em seus olhos, na raiva que ela sentia dele. A Sonny que ele conhecia não estava parada na frente dele, e talvez fosse culpa dele. Demetri abriu a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu.

— Hora! É isso! — Sensei Barnes gritou, fazendo Sonny desviar o olhar de Demetri e olhar para o homem do outro lado do dojo, gesticulando para todas as crianças virem em sua direção. — Deixe-me ver essas bandeiras! Vamos!

Sonny não deu uma última olhada para Demetri, passando por cima dele para caminhar em direção a Barnes. Ela se alinhou na ponta ao lado de Tory, puxando todas as bandeiras que ela pegou e as ergueu.

Barnes sorriu para os cinco primeiros alinhados. — Tudo bem, claramente temos nossos cinco primeiros. — ele riu e Sonny sorriu quando viu o homem olhar para ela.

— Sonny, Tory, Robby, Sam, Miguel. Vocês vão lutar para Barcelona. — Sensei Barnes disse e Sonny sorriu largamente. Tory puxou a garota para um abraço, fazendo os sorrisos de Sonny se transformarem em risadas de excitação enquanto Barnes se virava para olhar para Devon, Hawk, Demetri e Kenny.

— Vocês, os quatro últimos, estão empatados. Voltarei hoje à noite e revisarei minhas anotações, recontarei as pontuações. Anunciarei os dois finalistas pela manhã. — ele disse enquanto Sam passava por Robby e Tory, jogando os braços em volta de Sonny em felicidade.

Sonny riu enquanto Sam soltava um grito de alegria. — Nós vamos para Barcelona!

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