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˖࣪ ❛ OS TEMPOS MUDARAM
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SOB O BRILHO quente da fraca iluminação do restaurante, Sonny e Moon sentaram-se frente a frente. Hoje foi o primeiro ano delas. Sonny olhou para a comida servida na frente delas, enquanto Moon ofereceu um sorriso que Sonny pensou que poderia ofuscar a própria lua.
— Você acredita que já faz um ano? — Moon perguntou, desviando os olhos de Sonny da comida na frente delas e voltando-os para sua namorada. Sua voz era uma mistura de admiração e carinho quando ela viu Sonny.
Sonny riu, passando a mão nervosa pelas pontas do cabelo dela. — Parece que foi ontem que você estava todo corada e nervosa para falar comigo na aula de matemática. — Moon continuou.
Sonny riu, seu rosto esquentando com a lembrança. — Deus, eu estava tão nervosa. Fiquei na aula tipo... Três minutos depois que o sinal tocou porque fiquei em estado de choque porque você falou comigo. — Sonny admitiu, enfiando o garfo no fettuccine Alfredo.
A resposta de Moon foi esticar o braço por cima da mesa, encontrando a mão livre de Sonny. — Bem, eu, pelo menos, achei muito fofa. Contei a Yasmine e Sam tudo sobre você naquele dia na hora do almoço.
A cabeça de Sonny caiu, o rubor no rosto de Sonny aumentando a cada segundo. Como ela não sabia disso? Moon apenas sorriu observando Sonny nervoso antes de empurrar o pequeno presente do seu lado da mesa, na direção de Sonny. — Abra.
Com a curiosidade despertada, Sonny sentou-se e pegou o presente de Moon. Enquanto ela colocava o presente em seu colo, Sonny usou a outra mão para empurrar o presente para Moon em sua direção. Sonny abriu o presente primeiro, revelando um pequeno colar com a lua. Sonny riu, com um sorriso incontrolavelmente largo. — Eu amo isso. — ela disse através de suas risadas.
— Por que você está rindo? — Moon perguntou, não parecendo magoada, mas confusa enquanto Sonny colocava o colar.
Assim que as joias foram colocadas, Sonny agarrou a mão de Moon e beijou os nós dos dedos. — Abra seu presente. — ela respondeu. Moon semicerrou os olhos, um sorriso confuso crescendo. Mesmo assim, Moon começou a abrir seu presente.
Depois de alguns segundos, Moon engasgou de excitação, puxando do embrulho o colar de ouro com um sol. — Oh meu Deus. — ela sussurrou através de suas próprias risadas. Ela sorriu para Sonny do outro lado da mesa. — É perfeito, querida. — ela disse enquanto colocava o colar.
O jantar passou em uma mistura de risadas depois disso. Ao saírem do restaurante, a noite as levou ao trabalho de Sonny, as duas querendo jogar minigolfe e ir ao fliperama. A rivalidade lúdica ganhava vida, a cada tacada e swing, suas risadas misturando-se com a brisa da noite.
— Parece que todas essas habilidades de Miyagi-Do são boas para alguma coisa, afinal. — Sonny brincou depois de ganhar um hole-in-one. Ela girou o taco nas mãos, movendo-se para o lado para que Moon pudesse ir.
Moon revirou os olhos de brincadeira. — Mostre-me. — ela respondeu.
Suas brincadeiras continuaram enquanto elas se dirigiam para um fliperama lotado. Lado a lado, as duas enfrentavam jogo após jogo, do skee-ball às corridas e ao air hockey, os ingressos que ganhavam apenas se acumulando.
A noite delas começou lentamente a chegar ao fim quando chegaram à mesa de prêmios. Chris estava atrás do balcão e ajudou as meninas a contar os ingressos. Elas começaram a trocar seus ganhos, selecionando uma variedade de pequenas bugigangas: chaveiros combinando, um livreto de adesivos da Hello Kitty, anéis com enormes joias de plástico cobrindo-os.
Foi então que o olhar de Sonny desviou-se para cima, para a parede de prêmios maiores, avistando um tigre de pelúcia empoleirado no topo da parede atrás do balcão. Um pequeno sorriso cresceu em seu rosto, lembrando-se do bichinho de pelúcia que ela ganhou na primeira vez no Golf'n'Stuff. — Ei, Chris. — Sonny começou, chamando a atenção dos meninos. Seus olhos ficaram grudados no bicho de pelúcia. — Temos o suficiente para o tigre?
Chris olhou para frente e para trás entre o preço do ingresso do tigre e sua calculadora que continha o que restava dos ingressos de Sonny e Moon. Ele sorriu e acenou com a cabeça para Sonny. — Apenas o suficiente. — ele disse, fazendo Sonny sorrir. — Vamos obtê-lo.
Chris assentiu, virando-se para agarrar a pequena escada para alcançar o prêmio. Sonny se virou para Moon, sua expressão suavizando. — Eu te amo, Moon. Feliz um ano. — ela respirou fundo, sua voz pouco acima do barulho ao redor delas.
A resposta de Moon foi imediata. ela sorriu e penteou uma mecha do cabelo caído de Sonny atrás das orelhas. — Eu também te amo. Feliz um ano, querida. — a mão dela que ainda estava ao lado do rosto de Sonny puxou-a para mais perto até que seus lábios se encontraram.
O beijo foi rápido, afastando-se assim que Chris desceu da escada com o tigre de pelúcia na mão. Ele colocou o bicho de pelúcia junto com o restante dos prêmios das meninas. Imediatamente, Sonny agarrou o tigre e entregou-o a Moon. — Aqui. — ela disse através de um sorriso.
Moon pegou o tigre e abriu a boca para protestar, mas Sonny falou primeiro. — Eu consegui manter a preguiça desde a primeira vez que a encontramos. Você pega o tigre. — Sonny disse e corou quase instantaneamente.
Ela abraçou o tigre mais perto do peito e sorriu para ele. — Já que chamamos a preguiça de Sid, podemos chamar o tigre de Diego. Como a Era do Gelo. Eles serão um pacote como nós.
Sonny sorriu com as palavras, apesar de serem extremamente cafonas, Sonny adorou. Ela assentiu, inclinando-se para beijar a bochecha de Moon. — Perfeito.
★
O dia seguinte foi agitado para as irmãs Thompson. Depois de uma longa conversa, Jess e Sonny tomaram a decisão de deixar Brandon se mudar. Jess e Brandon estavam namorando há quase tanto tempo quanto Sonny e Moon e apesar de ter sido tão pouco tempo, Brandon mostrou que se preocupa com Jess e Sonny até com os amigos de Sonny, considerando que ele estava sempre consertando-os depois das brigas.
Não foram tantas caixas, já que Brandon não estava se mudando para uma casa vazia, mas foi o suficiente para cansar Sonny e deixar seus braços doloridos. Já se passaram algumas horas quando eles finalmente terminaram de mudar tudo. Agora, Jess e Brandon estavam desempacotando as coisas dele enquanto Sonny caminhava cansada para o quarto dela.
Ela girou quando chegou à cama, ficando de costas antes de cair para trás. O conforto imediatamente tomou conta de seu corpo, feliz por finalmente poder relaxar.
Até que o telefone dela começou a explodir com mensagens.
Sonny gemeu ao ouvir o telefone tocar. Ainda deitada, Sonny pegou o telefone na mesa de cabeceira e suspirou no bate-papo em grupo Miyagi-Fang dizendo a todos para irem ao dojo. Depois de avisar a irmã para onde estava indo, Sonny foi para Miyagi-Do, pegando Demetri no caminho, pois ele precisava de uma carona.
— Você sabe do que se trata? — Sonny perguntou quando eles saíram do carro.
Demetri encolheu os ombros, vibrando os lábios enquanto Sonny contornava o carro para ficar ao seu lado para que pudessem entrar no dojo. — Não tenho ideia. Mas acho que é relacionado ao caratê. — ele disse e Sonny revirou os olhos.
— Sim, não brinca. — ela riu. Os dois estavam prestes a caminhar para o quintal pelo portão lateral, mas pararam quando Sam saiu correndo do interior do prédio em direção a eles.
— Eu preciso de vocês dois lá dentro. — ela disse, sem dar tempo para que Sonny e Demetri respondessem antes de agarrar os pulsos de ambos e puxá-los para o dojo.
— Você sabe que não precisa nos puxar. — Sonny disse quando eles entraram no prédio.
Demetri sibilou de dor quando Sam finalmente o soltou. — Eu sinto que acabei de queimar o tapete. — ele reclamou, esfregando o pulso.
— Ainda reclamando constantemente. Clássico de Sonny e Demetri. — uma voz falou e Sonny congelou.
Seus olhos se arregalaram enquanto ela lentamente olhava para cima. — Robby. — ela respirou fundo, chocada com o garoto parado na frente deles.
Assim que Sonny e Demetri se viraram para ele, Robby lutou para fazer contato visual. Ele nervosamente enfiou as mãos nos bolsos e se virou para o chão. — Desculpe. — ele começou. Tanto Sonny quanto Demetri ergueram as sobrancelhas.
— Eu sei que terei que fazer as pazes com todos, e farei. Mas queria começar com vocês. — Robby finalmente olhou para os dois e mordeu o lábio. — Quando saí do reformatório, fiquei preocupado que vocês não quisessem ser meus amigos, já que eram mais próximos do Miguel. Fiquei preocupado que vocês me culpassem. Eu deixei Cobra Kai entrar na minha cabeça. Isso... Isdo me cegou. Me fez desviar o olhar do que era certo e bom. Mas estou farto disso e estou farto deles. — Robby disse, balançando a cabeça vigorosamente com a menção de Cobra Kai. Ele parou e suspirou. — Só espero que vocês me perdoem. Seria útil ter alguns amigos aqui. Sei que nem todo mundo aqui gosta de mim. — Robby disse timidamente, encolhendo os ombros. Ele então empurrou os ombros para trás ansiosamente enquanto esperava que qualquer um deles respondesse.
Em vez de falar, Sonny caminhou em direção ao menino. Robby observou enquanto ela caminhava em direção a ele com os olhos arregalados, esperando para ver o que ela faria. Quando ela passou os braços em volta dos ombros dele e o puxou para um abraço, Robby relaxou.
Sonny sorriu quando sentiu Robby retribuir o abraço. — Bem-vindo de volta, Robby. — ela sussurrou. Ela se afastou do abraço e continuou sorrindo para o garoto enquanto Demetri caminhava em direção aos dois.
Robby deu à garota um sorriso agradecido e um pequeno aceno de cabeça antes de se virar para Demetri. — É bom saber que não preciso mais brigar com você. — Demetri brincou. Robby riu das palavras do menino, agarrando seu ombro e puxando-o para um abraço.
★
Depois de finalmente explicar que Daniel estava deprimido por causa de Silver, Sam fez Sonny, Demetri e Robby se esconderem em uma das salas de treinamento enquanto Daniel entrava para que ele não os visse. Amanda e Sam o levaram para o antigo quarto do Sr. Miyagi, dando aos três adolescentes permissão para sair e esperar um momento para tornar sua presença conhecida e, esperançosamente, ajudar Daniel.
— Toda vez que tento lutar pelo que é certo, alguém se machuca. Não posso falhar com essas crianças novamente. — Daniel perguntou. Sonny franziu a testa, olhando para trás para Demetri. O menino manteve a mesma expressão. Ela se virou bem quando Robby se virou para olhar para os dois.
Os três se entreolharam, tendo uma conversa silenciosa e quando Robby assentiu, Sonny respirou fundo. Ela se levantou da parede e passou por Robyb para ser vista na porta. — Você não falhou. — Sonny falou, sua voz suave enquanto Robby e Demetri saíram de trás da parede para ficar com ela, Sam deixando o lado de seu pai para se juntar a eles.
Os olhos de Daniel lacrimejaram ao ver seus primeiros quatro alunos parados na sua frente. — Sam nos contou o que estava acontecendo. — Demetri disse, enfiando as mãos nos bolsos da frente nervosamente.
Robby deu um passo à frente, com um pequeno sorriso no rosto na esperança de animar Daniel. — Sabe, quando você me conheceu, eu era um garoto confuso. Mas você me deu um emprego. E um lar. E um propósito. — ele disse.
Sonny esperou alguns segundos para Daniel e Robby terminarem seu momento antes de ela agarrar a mão de Demetri e dar um passo à frente para ficar ao lado de Robby, arrastando Demetri com ela. — Quando vocês nos conheceram, estávamos assustados, adolescentes idiotas. — ela disse, carregando o mesmo sorriso de Robby.
Demetri encolheu os ombros. — Ainda somos muito idiotas. — ele disse, fazendo a sala rir, aliviando o ar.
Sonny respirou fundo, inclinando a cabeça para Daniel. — Estávamos sendo perseguidos pelo nosso melhor amigo e Kreese nos fez sentir como se não éramos nada. — ela disse. Sonny esperou até que Daniel olhasse para ela antes de ela falar novamente. Este homem, alguém que sempre esteve lá para ajudá-la quando ela estava deprimida, refletia para ela uma figura paterna. Ele ajudou muito ela e outras pessoas e pensar que só piorou a vida deles partiu seu coração.
— Você nos mostrou força. Você nos fez acreditar em nós mesmos. — Sonny disse, suas palavras alegres, mas contundentes, na esperança de penetrar na mente de Daniel.
Robby assentiu concordando com a garota. — Você não pode simplesmente desistir. — ele adicionou.
As palavras de Robby pareceram atingir o homem porque imediatamente ele começou a balançar a cabeça, culpado. Ele deu um passo cuidadoso em direção aos quatro adolescentes à sua frente. — Robby, as coisas que eu fiz - reformatório, eu estava... Eu só estava tentando ajudar você. — Daniel disse, sua voz quebrada enquanto ele continuava balançando a cabeça.
Robby deu um passo à frente, fazendo Daniel congelar. — Não, eu... Sinto muito. Eu deveria ter ouvido você sobre Cobra Kai. — Robby disse e Sonny deu uma risada.
— Qualquer um de nós poderia ter lhe contado isso. — ela murmurou, instantaneamente ganhando cotoveladas em ambos os lados das costelas de Demetri e Sam e um olhar furioso de Robby.
Sonny murmurou um pequeno pedido de desculpas, limpando a garganta. Robby suspirou, não necessariamente chateado com ela, considerando que ela estava certa. Ele se virou para Daniel e balançou a cabeça. — Mas eu não entendi até que comecei a orientar alguém. Agora Silver está controlando esse garoto. Há alguns outros lá com quem eu também me importo e, uh, precisamos impedir Cobra Kai. — ele disse. Sonny olhou para Sam e Demetri antes que os três caminhassem para ficar com Robby.
— Mas não podemos fazer isso sem você, Sensei. — Sonny disse com um pequeno sorriso no rosto. Os olhos de Daniel, ainda lacrimejantes, piscaram rapidamente. Sam caminhou até o pai dela e agarrou sua mão.
— Pai, nem todo mundo tem alguém como você para protegê-los e ensiná-los. É hora de todos nós nos juntarmos a essa luta. — Sam disse.
As sobrancelhas de Daniel franziram, confuso com as palavras da filha. — Todos nós? — ele perguntou baixinho. Sam olhou para Robby, Sonny e Demetri antes de se virar para o pai e sorrir amplamente. Ela começou a puxar o pai para fora do quarto do Sr. Miyagi e para as portas que davam para o quintal do dojo.
Robby lentamente abriu as portas para Daniel, revelando todos Miyagi-Do, Eagle Fang, Chozen e Johnny. Daniel soltou um pequeno suspiro com a visão à sua frente. Lentamente, ele saiu do dojo, quase em estado de choque. Sonny, Demetri e Robby passaram por Daniel, movendo-se para ficar com os outros alunos. Sonny e Demetri se juntaram ao lado de Eli, Sonny entre os dois meninos enquanto Robby ficou ao lado de Miguel enquanto Sam ficou ao lado de seu pai. — Você não está mais sozinho. Então, o que você me diz, pai? Você vai lutar?
Daniel ficou paralisado, olhando para a filha e para os outros alunos antes de começar a sorrir lentamente.
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