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Final ALTERNATIVO

Como o nome diz... É um final alternativo do que poderia ser a continuação. Não significa que aconteceu. Infelizmente, no final original Louis estava em coma, mas ele não acorda e as máquinas são desligadas. Caso não fosse assim... Aqui está o que aconteceria como vocês pediram tanto que eu repostasse. A música descreve Harry perfeitamente nessa fanfic, não acham? Essa imagem é perfeita *-*

Se puderem dar uma olhada na minha nova fanfic original que já está no meu perfil, Frosty Eyes, eu agradeço :)

Boa leitura, gasparzinhos!

~o~


Naquela manhã quando eu voltava para casa — sem descrever tudo que eu pensei porque é basicamente o que fazer com a vida sem o Louis — meu celular tocou. Um número não conhecido e atendi quase sem emoção antes de se identificarem. Disseram pouco de forma rápida em meio de choro, fazendo meu coração palpitar e os olhos arregalarem. O quê?

...

Eu finalmente ganhei um piano de cauda.

Contei tudo para meus pais naquele dia depois da ligação que recebi. Eles não acharam que eu era louco, mas também não acreditaram completamente. Tudo bem, o que importa é que estão do meu lado. Eles sabem que amo alguém mesmo que eu tenha dito que esse alguém era um espirito que se foi. Eles viam meu desespero e esperança nos olhos. Eles que me levaram para o hospital por conta da ligação depois da explicação que dei.

A sala de música foi restaurada. Os três patetas nunca mais foram vistos, talvez as famílias deles se mudaram pela vergonha já que rapidamente a notícia se espalhou pela cidade nos jornais locais. Liam, Zayn e Niall ficaram arrasados com todas as notícias jorradas de uma vez sobre eles, mas tenho certeza que estão bem. Eu espero que sim porque eu tive que viver o que eles escutaram e estou bem.

Nós nos formamos seis meses atrás. Eu resolvi fazer música na faculdade e adivinha? Os meninos escolheram o mesmo. Acho que estaríamos sempre ligados querendo ou não. Eu já dei aula de piano na sala de música quando começou o novo ano escolar. As crianças são adoráveis. Espero poder ensinar mais pessoas a tocar esse lindo instrumento e se expressarem por meio dele. Quem sabe ser um famoso pianista também e tocar o coração das pessoas mundialmente.

Quanto a Casey? Ela sumiu. Nós nunca mais a vimos ou ouvimos falar desde o dia da formatura, o que é misterioso. Zayn sente falta e tentou contata-la, mas o número não existia mais e a casa dela tinha sido vendida para outras pessoas. Até hoje não temos ideia do que possa ter acontecido e também sinto falta dela, mas ousei pensar que talvez ela tenha sido uma espécie de anjo. Aquelas pessoas que aparecem num determinado momento da sua vida para clarear tudo e ajudar, mas depois que as coisas estão em seu lugar, desaparecem. Bom, serei eternamente grato.

Meus amigos? Digamos que houve alguns novos relacionamentos que deixarei para vocês imaginarem.

Desde que recebi a ligação naquele dia eu me comprometo a uma única coisa acima de tudo, inclusive da música. Todas as noites pedindo que o próximo dia traga a solução. Sim, eu ainda lembro claramente da voz de Jay chorosa após dizer que era ela. Das palavras que mudaram o fim no último segundo:

— Ele acordou... Estou ligando para todos. As meninas conseguiram achar seu contato de alguma forma... Ele acordou, Harry!

Ri brevemente. Eu tinha pensando "O quê? De quem ela está falando?". Acho que nenhum de nós esperava por isso. Nem as irmãs que continuavam tendo esperanças de que ele ia acordar depois de um ano enquanto os doutores queriam desligar os aparelhos e desistir. Nem eu, ele ou os meninos. Não esperávamos que todo esse tempo Louis ainda tinha chances de estar entre nós. Não só de alma, mas de corpo.

Os médicos chamaram de milagre. Eu chamei de uma nova missão.

Acho que ninguém realmente mencionou em voz alta que ele estava morto sem ser entre nós dois ou os meninos e então, o mal entendido continuou existindo. Não. Ele não estava morto. Apenas num sono profundo e mais demorado que o normal.

A coisa em que me comprometo é trazer a memória do Louis de volta.

Porque nada é fácil na vida. Em troca de ainda estar vivo, ele esqueceu tudo de quando vivia fora do corpo. Talvez nunca recupere porque são memorias do espirito e não do corpo material. Mas sei que, no fundo, estão guardadas em algum lugar e ele pode senti-las.

Eu tinha ficado tão feliz quando entrei no quarto do hospital numa pressa exagerada e paralisei tudo ao olhar aquele corpo em carne e osso na cama. Olhos azuis abertos e mais vívidos que nunca. Porém ao gritar seu nome com lágrimas nos olhos e me lançar num abraço, o rosto dele se transformou em confusão e espanto. Eu sorria tanto e acariciava seu rosto sem nem notar que foi a primeira vez que o tocava fora de um sonho porque ele estava ali. Real. Isso que importava.

Louis não sorriu de volta e afastou minhas mãos.

— Quem é você?

Talvez tudo tenha se complicado e se tornado cinza outra vez com essas três palavras, mas no fim do dia eu enxuguei as lágrimas e resolvi aceitar a missão.

O doutor e as meninas acharam plausível ele se esquecer. Também se esqueceu de um ano inteiro antes do acidente. É um efeito que o coma tem depois de tanto tempo. O problema é que eles não sabem que eu realmente nunca fiz parte da vida dele antes disso, mas isso nunca me impediu de agora passar a fazer.

Louis rejeitou eu e qualquer um que tenha conhecido no ano que esqueceu. Mas depois de se recuperar, ter alta do hospital e alguns dias de repouso em casa, também resolveu ir atrás do que perdeu e recomeçar.

Eu me sinto um mentiroso por não dizer o que realmente aconteceu. Eu acho que só quero um momento certo para contar como nos conhecemos como ele sempre justificava ao me contar algumas coisas. Espero que ele não se afaste completamente por achar que sou louco.

Eu estou perdidamente apaixonado por ele. Eu o amo tanto e não posso dizer por mais que minha língua coce a cada dia que o olho. Meus dedos parecem ter vida própria a cada vez que ele se aproxima, mas resisto tocá-lo. Ele ainda não está tão confortável comigo e algumas características mudaram em sua personalidade por causa do acidente, deve ser um choque para qualquer um. Mas a essência é a mesma, a voz estridente de felicidade é a mesma... E ultimamente, nesse último mês que passou, o sorriso que vem me dando voltou a ser igual.

Dói saber que Louis esqueceu tudo que criamos juntos. Dói saber que o coração dele não é meu e pode pertencer a qualquer outra pessoa pela possibilidade de ele não se apaixonar por mim de novo. Eu não tento forçar nada, quero que goste de mim naturalmente como da primeira vez, então fico grato o suficiente de ao menos sermos amigos e do nosso recomeço de amizade ter sido tão fácil quanto antes.

Parecíamos conhecidos de anos e ele já começava a me considerar seu melhor amigo, mal sabendo. Os outros amigos de escola dele o visitaram uma vez e depois se ocuparam com as vidas de universitários, Louis iria fazer o mesmo no próximo ano.

Aqui estou no canto da minha sala de estar sentado ao piano. Esse banco é duro, liso e preto. Levanto a parte de cima das teclas de coloração creme, as revelando. A campainha toca seguida de uma batida na porta enquanto eu ajeito a partitura no local adequado.

— Olá, Louis — escuto minha mãe dizer, fechando a porta.

— Oi Anne.

Sorri com o som de sua voz. Escutei passos em direção da cozinha e outros se aproximando de mim.

— Chegou?! — ele praticamente berra se referindo ao piano novo e parecendo mais feliz do que eu estou.

Faço careta e encolho a cabeça tampando um dos ouvidos. Olho para Louis de pé perto do sofá usando uma camisa branca de estampa, calça jeans com os tornozelos enrolados e Vans. Eu ri brevemente, admirando a pequena figura em relação a mim.

— Alto como sempre, Tomlinson — reclamo de sua voz, brincando.

— Uau! — ele continua a falar alto dando mais uns passos em minha direção e ignorando minha reclamação. — É lindão! Caraaaaaaalho!

Ele simplesmente mete a cabeça na minha frente e eu inclino o corpo para trás, suspendendo a sobrancelha.

— Olha para essas teclas! Estão brilhando de tão novas — murmura a última parte para si, pairando os dedos sobre elas.

O cabelo dele está maior. Por isso que quando era um espirito o cabelo ainda crescia. Retratava o corpo enquanto adormecido, o cabelo continuando a crescer e a barba também. Mais uma vez, resisti entrelaçar os dedos em seus fios de cabelo e puxá-lo para o meu colo. Seu perfume e aproximação tornam impossível e eu não sei como ele não escuta meu coração a cada vez que faz esses movimentos invadindo meu espaço pessoal, tão acelerado que o sinto pulsar em minhas orelhas.

Ele toca uma nota que me faz voltar ao presente.

Dois motivos. O primeiro é que eu queria ser o primeiro a tocar as teclas do piano e estreá-lo. O segundo motivo faz com que eu esqueça o primeiro ou de discutir com ele infantilmente, porque tocou exatamente a mesma nota do dia que nos conhecemos e do dia que me deu o último adeus como espirito.

Dó (C).

— Legal — ele se afasta e me olha com um sorriso inocente.

Talvez seja só uma coincidência. Balanço a cabeça e desvio o olhar, me sentindo nervoso de uma hora para a outra.

— É sim — concordo, tentando me concentrar no que vou fazer.

Estar em qualquer lugar com Louis Tomlinson significa ser complicado de se concentrar em algo que não seja ele. Mas isso já é um ano de pratica, apesar de a situação ter mudado drasticamente agora que é humano e visto por todos.

— Quando disse que ia tocar algo para mim achei que seria no teclado — ele ri e se afasta.

Percebi a insegurança no ato e palavras. Eu tinha o convidado hoje. Esperei ganhar o piano para fazer isso, tocar a música dele. Louis ainda não sabe que é dele, mas irá saber quando eu terminar de tocar.

— Fica melhor no piano — consegui voltar a olha-lo e sorri genuinamente, recuperando a coragem.

Faço sinal para que ele volte a se aproximar. Ele faz bico e uma expressão rígida.

— Tudo bem, pode vir — me afasto e deixo um espaço no banco para ele.

Ele pensa um pouco, mas depois a criança interior está de volta e ele vem quase correndo na pouca distância de três passos. Senta-se com nossos braços e coxas se tocando. Pelo tecido eu já sinto o calor.

— Vou começar.

Toco Blue Autumn. Eu não a toco desde o dia da sala de música, o que faz a saudade jorrar de uma vez em meu peito. Pensei que uma parte de mim morreu quando ele desapareceu, mas agora posso morrer um homem feliz. Meus olhos se mantém fechados ao longo da música, abrindo vez ou outra. Com isso é fácil impedir as lágrimas. Quando termino, sinto meus pelos se arrepiarem. Antes eu diria que Louis acabou de me atravessar.

— Eu conheço essa música.

Engulo em seco, ficando entorpecido. Viro a cabeça lentamente em sua direção.

— Conhece? — minha voz quase some.

Ele sustenta meu olhar seriamente e assente.

— Ah... Bom, ela não é realmente conhecida — procuro as palavras certas para utilizar, me enrolando e ficando mais nervoso que imaginei. — Ela não é de ninguém famoso ou algo assim. Eu que fiz... Com uma ajuda — admito timidamente. — Para você. A música é sua.

Escuto Louis rindo e sinto o rubor nas minhas bochechas.

— Está enganado.

Franzi a testa, o encarando pronto para rebater.

— Não é minha — ele interrompe. — É nossa. Lembra?

Eu mantive minha boca aberta e meus olhos se enchem de lágrimas incontrolavelmente. Não pode ser.

— No último mês eu venho tendo esses sonhos estranhos... — ele olha para frente, colocando os dedos sobre as teclas. — No começo achei que eram apenas sonhos, mas eu consigo lembrar perfeitamente de cada um como se os tivesse vivido, como se fossem memorias.

Ele olha para mim parando de sorrir. Meu peito parece se apertar na área do coração. Fecho a boca e o olho em esperança e expectativa.

— E como eram esses sonhos? — Consegui falar, pausadamente.

— Eu era um homem diferente em outra época, mas também eu mesmo. Tinha você em todos eles — ele sorri outra vez. — Niall, Liam, Zayn... Casey. A Casey tinha uma luz ao redor dela como um espirito de luz. Talvez um anjo... Sempre presente para nos ajudar a ficar juntos.

Eu nunca mencionei a Casey para ele. Meus olhos se arregalam.

— Eu tenho certeza que são sonhos de memorias compartilhadas — sussurra, finalizando.

Eu ainda estou com uma das mãos em cima das teclas, mas com a visão periférica vejo a de Louis se aproximar até ficar por cima da minha. O calor de sua mão faz meus olhos voltarem ao normal e um sorriso começa a aparecer em meu rosto.

— Sim — mordo o lábio, prendendo o choro que quer escapar.

— Mas era muito legal poder aparecer nos lugares quando quiser e colocar aqueles patetas para correr toda vez — ele fala alto, juntando os lábios e parecendo refletir. — E como vocês gostavam de me chamar de fantasma, hein... É espirito, caramba!

É ele.

— Louis!

Eu me jogo nos braços dele que quase cai para trás, mas consegue manter o equilíbrio. Ele dá risadas no meu ouvido, me abraçando de volta tão apertado quanto eu. Ele está aqui. Meu Louis está aqui!

Ele está de volta e dessa vez eu posso sentir a respiração quente contra minha pele e escutar o coração acelerado contra o meu no peito. Esfrego meu rosto de lágrimas contra sua camisa e ele me abraçava forte. Eu devo estar ridículo soluçando tão desamparado com a dor que precisei conviver sem ele, mas estou feliz. Eu realmente não me importo. Estou tão feliz. Ninguém pode tirar isso de mim. Eu posso gritar e sair correndo como Niall ao receber uma nota boa.

— Eu não... Eu senti tanto sua falta- Eu... Meu Deus, como você...? Eu nunca imaginei que- Você não sabia, né? Você estava em coma e achamos que- Deus! — tento falar entre respiração engatada e rápido demais.

— Shh — ele ri e faz carinho na minha cabeça e costas em conforto. — Apesar de nunca ter ido atrás do meu corpo para saber se eu estava vivo... Apesar de eu ter te esquecido por uns meses... Continuei te achando o homem mais lindo que já vi quando apareceu lá no hospital feito um maníaco.

Eu começo a rir e balanço a cabeça negativamente. Definitivamente o garoto espirito está de volta, mas dessa vez humano.

— Você não mudou nada — constatei me afastando para olhá-lo melhor, mas as lágrimas embaçam minha visão. — Estou tão feliz de você lembrar. Achei que teria de recomeçar tudo de novo, Louis. Fiquei com medo de que não fosse gostar de mim como antes e... Eu ia tentar ser seu amigo mesmo assim — fico corado novamente e ele acaricia minhas bochechas para afastar as lágrimas.

— Não chora. Quantas vezes tenho que te dizer? — finge me repreender.

— Mas são lágrimas de felicidade — garanti.

Ele sorri encostando a testa na minha. Olhamos dentro dos olhos do outro.

— Afinal, eu tenho que fazer feliz quem amo.

Ele diz dando uma piscadela cúmplice. Sorri largamente e ele mais ainda. Dessa vez eu o beijo primeiro e sem aviso, não aguentando mais. Quando separo do beijo, ele coloca a mão no meu rosto e retribui com outro mais calmo como se tivéssemos todo o tempo do mundo agora.

Depois disso conversamos bastante sobre tudo.

Chegamos à conclusão que não vamos tentar convencer ninguém mais sobre o que aconteceu. Iriamos destorcer um pouco as coisas, mas de certa forma contando a verdade tirando tudo que pudesse envolver ele ser um espirito. Esse será mais outro segredo nosso. Pergunto-me quantas pessoas por aí podem ter passado por algo parecido ou será que aconteceu só com nós dois?

Nossa relação nunca será normal, é o que sempre dissemos. É única e agora sólida.

Já ouviu falar sobre amar alguém de verdade? No sentido da pessoa ser quem é sem a beleza exterior? Amar a alma por dentro de cada um e não só aquilo que a envolve. Nem a distância e o tempo tem importância ou podem interferir. Quando se ama assim é a forma mais pura que existe, podendo ser de vidas passadas... Tem umas crenças do tipo, não é?

Acho que eu e Louis levamos isso muito literalmente.

— Hey, o que acha de ter aquele primeiro encontro fora da escola que nunca tivemos? — ele pergunta um tempo depois ao nos aconchegarmos no sofá.

Nossos dedos estão brincando um com o outro se entrelaçando ao observarmos com minha cabeça encostada em seu peito, onde posso escutar seu coração. A dele está apoiada na minha.

— Só nós dois — acrescenta quietamente e eu sorrio.

— Eu acho uma ótima ideia, Lou.

Fim.

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