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Capitulo Quinze - Shared Dream

Boa leitura, gasparzinhos <3

~o~


Eu continuo reclamando do absurdo da professora de Produção ter mandado fazer duas redações dissertativas com um monte de regras para entregar xerocado até a próxima sexta sendo que é semana de prova e eu estou pirando. Eu não sei como fazer isso, talvez eu tenha que chegar mais cedo em casa durante essa semana. Eu sei que a escola não vai ser moleza, mas até agora fui ótimo nas provas. Parece que os professores gostam de ver a gente sofrer e ficar no limite quanto mais chega o fim do ano.

Eu sei que trabalham muito, mas ao menos sabem as matérias e só precisam corrigir. A gente tem que aprender e tirar nota boa se não quiser se ferrar, além de fazer outras coisas da vida e encontrar tempo para os mil deveres de casa que cada um manda. Por que tem um professor para cada matéria, mas a gente tem que aprender todas, sozinhos?

Sinceramente... Como o Niall consegue ficar tão relaxado? Ele tira nota baixa e ainda passa raspando. Zayn também vive relaxado, mas é super inteligente. Liam é responsável com os estudos como eu. Ele passa se estudar muito e não deixar de fazer os deveres, mas não porque somos nerds ou algo assim. Depois da prova esquecemos tudo.

Eu acho que estou tagarelando tudo isso para o Louis enquanto vamos para minha casa e preciso parar.

- Desculpa por isso, só estou me sentindo pressionado e no limite-

Começo a explicar, mas me viro para o lado que ele anda comigo e não o vejo.

- Louis? – franzi a testa.

- Aqui!

Segui o som da voz e vi o garoto de olhos azuis sorrindo largamente em cima de uma arvore.

- Louis. O que está fazendo? – repreendi, mas fico confuso.

- Sei lá, tentei pensar em estar em cima dessa árvore e aqui eu estou.

- Você nem prestou atenção no que eu falei – fecho minha cara para ele.

- Logico que prestei! – ele segura em um galho e fica de pé. - Você disse que você e Liam não são nerds, mas são sim.

- Esse não é o ponto, Louis – reviro os olhos. – E não somos não.

Ele começa a rir.

- São sim.

Oh Deus.

- Desce daí, Louis. Temos que chegar em casa – ordeno. – Ainda preciso fazer os deveres de hoje e estudar para as provas da semana que vem. Depois vamos tentar o negocio do sonho.

- Nerd – ele irrita. – Relaxa, ainda temos um tempo.

- O quê? Não temos não! Quer dizer... – olho para as coisas ao redor, antes de voltar a me concentrar nele. – Eu não tenho, você tem.

- Quer uma maçã? – ele pergunta depois de me encarar por um tempo.

- Quê?

- Maçã.

Ele começa a se mexer na arvore que eu percebo ser uma macieira de tronco alto comparado a outras. Algumas das que vejo parecem estragadas ou machucadas. Louis vai até o alto da arvore e puxa algo. Ele volta para o galho do inicio, escondido pelas folhas e joga uma maçã na minha direção. Já que tenho péssimo reflexo e não penso muito rápido, acaba batendo no meu peito enquanto me embaralho com os braços tentando pegar nas mãos e ela cai no chão.

Escuto Louis começando a rir.

- Tomlinson – fico levemente corado com meu jeito desleixado e me inclino para pegar a maçã. – Desce daí agora! – falo mais rigidamente.

- Ah, come sua maçã – ele abana a mão em descaso e se reclina contra um galho, apoiando o braço.

- Quando você ficou tão teimoso e infantil? – resmungo, me aproximando da arvore e desistindo.

Ele suspira e virou a cabeça para mim.

- Por que você não sobe também? Logo vai escurecer e vamos poder olhar o céu daqui – ele oferece.

- Mas eu tenho que chegar em casa logo e-

- Harry, você tem o fim de semana para isso – ele me interrompe. – Vem.

Fico com um sentimento de culpa e indecisão por não estar sendo responsável, mas acabo aceitando e começo a escalar a arvore até ficar no galho em frente ao dele. É instável. Ele sorri satisfeito e eu balanço minha cabeça negativamente.

- Por que isso do nada?

- Você estava estressado com a escola – ele me olha sério. – Você está certo em ser responsável, mas não pode se esquecer de dar um tempo para si mesmo. Além de que uma cabeça quente não iria te ajudar nos estudos – ele bate o pé contra o tronco e uma maça cai certinho em sua mão aberta.

Eu arregalo os olhos e depois sorrio.

- Uou, como fez isso?

Ele dá de ombros e sorri de volta, dando uma mordida na maçã. Eu olho para a minha e faço careta.

- A gente nem lavou e a minha caiu no chão – murmuro.

- Viva, Harry – Louis tira a maçã da frente da boca e me encara com um sorriso de lado. – Uma maça da natureza não vai te matar.

Hesito.

- Tudo bem – acabo sorrindo com as sobrancelhas unidas e arrisco uma mordida.

Até que está suculenta. Além de que estou realmente me sentindo mais leve em cima dessa árvore com essa brisa da noite começando. Minha cabeça parece estar sendo espremida constantemente, mas agora está melhorando.

Louis pode ser infantil, mas está sempre me mostrando o lado melhor e necessário. A gente acha que ele está fazendo as coisas para ele mesmo, mas no fim acaba mostrando que foi por você que ele fez.

- Louis – o chamo quietamente já que ele está de olhos fechados para relaxar e os abre para mim. – Obrigado. Eu não poderia ter um amigo ou namorado melhor – falo timidamente com um pequeno sorriso.

Ele ia abrir a boca para falar algo, mas seus olhos pararam em outra coisa lá embaixo atrás de mim. Eu franzi o cenho tentando virar o pescoço para olhar entre as folhas.

- O que foi-

- Shh! – ele coloca o dedo na boca indicando silencio e continua olhando para seja lá o que for.

Eu fico curioso, mas observo Louis e fico calado como mandou. Aos poucos, escuto vozes se aproximando com risos intercalados. Achei que eram pessoas estranhas, mas reconheci aquelas vozes aos poucos e fico em alerta quando tive certeza. Jimmy, Russell e Conor. O que eles estão fazendo aqui? Eles nem moram para esse lado.

- Onde está esse perdedor? – escuto Jimmy.

- Sei lá, a gente tenta de novo segunda – Russell responde.

De quem estão falando? Tentar o quê?

- Eu estava ansiando em arrebentar Styles e vê-lo chorar, mas acho que posso esperar até semana que vem – Conor fala passando embaixo da arvore e fazendo os outros rirem com ele.

Então, é de mim que estão falando. Pelo visto estavam esperando eu aparecer para fazer bullying, ou alguma merda. Ainda bem que estou com Louis e ele resolveu subir nessa arvore, ou as coisas teriam sido piores. Olho para Louis querendo revirar os olhos em relação a eles, mas me deparo com seu rosto furioso fuzilando os três meninos que passam. As mãos dele estão em punhos.

- Lou? – me preocupo e recebo um grunhido de resposta.

Um vento forte passa pela rua de repente. Uma mulher que andava pela calçada do outro lado teve que segurar o vestido e apertar os olhos. Os meninos pararam de andar, as pontas dos casacos voando e o cabelo mexendo nas pontas. De onde esse vento veio?

Olho para Louis e as folhas das arvores ao redor dele estão furiosamente sendo arrancadas e voando diretamente contra o corpo do Jimmy, Conor e Russell. Um galho mais ao alto se arrancou com a força do vento enquanto eu tento me segurar em um deles para manter o equilíbrio. O galho bateu diretamente contra a cabeça de Conor. Ele reclama e passa a mão na cabeça enquanto os outros dois gargalham.

Meu coração está acelerado e agora sei que é Louis a causa desse vento e energia negativa. Ele sentiu raiva outra vez.

Conor se vira, olhando para a árvore. Ele não pode me ver do ângulo que eu estou, mas estranhamente encarou o local onde Louis estava e apertou os olhos parecendo furioso. Ele se virou e mandou os outros seguirem. O que foi tudo isso?

Louis ainda tem as feições numa expressão de raiva, mas quando sumiram de vista, suspirou e fechou os olhos com as sobrancelhas unidas tristemente. A culpa depois da raiva.

- Vamos para casa – é o que penso de melhor.

Ele assente lentamente e some. Eu olho em volta e o encontro lá embaixo me esperando. Desço com cuidado e nossas maçãs com apenas uma mordida estão no chão.

*

- Harry.

- Não, Louis.

- Vamos, Harry!

- Não.

Eu continuo andando de um lado para o outro tentando ler o paragrafo do livro de biologia e me concentrar, mas Louis torna impossível me mandando parar de estudar e deixar para o fim de semana. O problema é que é muito conteúdo e muitas matérias! Tenho que aproveitar todo tempo possível.

- Harreh – ele diz de forma arrastada e eu solto a respiração, bufando.- Vamos, são onze horas da noite. Você está estudando como um louco desde que jantou e tomou banho.

- Todo tempo é preciso – limito a responder, começando a recitar os principais detalhes do paragrafo.

Ele parece desistir e com isso eu suavizo minha expressão, conseguindo me concentrar normalmente. Foi o que achei. Até que vi sua imagem avançando para cima de mim e eu levo um susto, jogando o livro para o alto e caindo na minha cama com os cotovelos apoiados e olhos arregalados. Minha franja fica na frente dos meus olhos e os óculos escorregam pelo nariz.

Louis gargalha e eu assopro a franja da minha testa, o fuzilando com o olhar.

- Não tem graça.

- Pra mim tem – ele sorri descaradamente com os braços cruzados. – Você fica legal de óculos, até hoje não sabia que tinha – ele vem em minha direção.

- Eu consigo ver bem, mas às vezes me dá dor de cabeça quando leio. Ainda mais de noite, então uso óculos. Mal tem grau – tento dar impulso para levantar, mas Louis se coloca em cima de mim entre minhas pernas.

- Você vai estragar sua visão se não precisa deles. Dor de cabeça se resolve tomando bastante água e fechando os olhos. Remédios são industrializados, então quanto menos puder usar, melhor. – Louis tem o rosto próximo do meu.

- Tudo bem – desvio o olhar. – Pode sair de cima? Preciso levantar sem te atravessar e sentir calafrios.

Ele rumina e tira meus óculos. Olho para ele sem desviar dessa vez.

- Só se parar de estudar e dormir.

- Mas Louis-

Tento explicar pela quarta vez.

- Eu quero te beijar – ele me interrompe, olhando para os meus lábios e eu os fecho, sentindo meu rosto corar levemente. – Por favor?

Meu coração acelera com nossas posições em cima da cama. Eu também quero. Foi por isso que falei dessa ideia. Por isso ele está aqui. Mordo o lado de dentro da minha boca e olho para o meu livro no chão. Começo a me levantar e Louis vai se afastando até sair e ficar de pé. Fiquei em pé na frente dele antes de me agachar para pegar o livro de biologia e fechá-lo.

Jogo o livro em cima da mesa e estendo meus dedos para pegar os óculos da mão de Louis. Ele me dá e eu guardo na gaveta. Nada de óculos de agora em diante. A não ser que um dia eu realmente precise.

Passo a mão no cabelo, ajeitando minha franja para o lado. Desligo as luzes e caminho até a cama. Sento na beirada e posso ver o corpo de Louis em contraste com a escuridão. Um espirito.

- Vou tentar dormir com um fantasma me observando – brinco para irrita-lo, me ajeitando na cama por baixo das cobertas.

- Chama esse espirito de fantasma para você ver se eu não puxo seu pé – ele fica levemente irritado e eu rio, deixando o sorriso do riso no rosto.

- O que você vai fazer?

- Ainda não faço ideia, mas vou tentar o que puder – ele senta no chão ao lado da minha cama e eu viro meu corpo para ficar com o rosto de frente para o dele. – Talvez eu tente entrar no seu corpo ou algo assim.

- Você está me assustando – franzi a testa.

- Desculpe – ele abaixa o olhar e eu sorrio.

- Você é lindo.

- Descul... Ah. Certo – ele volta a sorrir. – Boa noite, Harry. – seus olhos encontram os meus.

Eu nem tinha percebido que estou tão cansado. Foi um dia e tanto. Meus olhos ficam abrindo e fechando. Louis cantarola quietamente I Don't Want To Miss A Thing com o queixo apoiado na cama, sem tirar os olhos de mim. Eu fico sorrindo o tempo todo até que meus olhos se fecham definitivamente

Pareceram segundos quando abri meus olhos de novo me deparando com os de Louis no mesmo lugar antes de eu pegar no sono, ainda me olhando. Eu entristeço e faço um biquinho escondido por trás da coberta que puxei até minha boca.

- Não deu certo.

- Acho que não – Louis fica intrigado, mas me encara por uns segundos.

- Que foi?

- Desde quando sua cama fica no meio de um campo deserto com um céu misturado de cores escuras da galáxia e rosas vermelhas ao redor? – ele esganiça, afastando o corpo e olhando em volta.

Eu sento com tudo e vejo o cenário que estamos.

- Desde agora – respondo quietamente, em choque.

Uma corrente de pedras enormes do espaço flutua a uma distancia não muito longa. As mais distantes, brilham como as estrelas. O resto é a mistura de cores escuras que Louis disse, ou um total breu, mas é lindo e quase sufocante. Até no sonho somos clichês.

Olho para o outro lado da cama e depois todo o chão que se estende pelo horizonte num campo de gramas altas que devem bater no meu tornozelo. Alguma brisa as faz parecerem ondas lá no fundo. Vejo o lado que Louis está e tem algumas rosas espalhadas balançando junto com a grama, graciosamente.

- Estou sonhando – concluí. – Estamos no meu sonho – começo a sorrir.

- Acho que sim – Louis para de olhar em volta e prende o olhar no meu.

- O que você fez? – fico curioso.

- Nada – ele coloca o beiço inferior para fora. – Eu só tentei fazer o que sempre faço quando quero ir para algum lugar.

Penso um pouco.

- Você pensou em poder estar em meu sonho e de repente apareceu aqui?

- Acho que sim – ele repete.

- Mas isso foi tão rápido... – eu fico impressionado.

- Na verdade, da ultima vez que vi o horário já eram umas quatro da manhã – ele informa. – Acho que você teve outros sonhos, mas agora está tendo esse.

- Incrível como o horário aqui dentro é diferente do mundo real – observo.

- Talvez, ou é o mesmo. Mas como eu disse a gente não lembra cada sonho enquanto dorme – Louis opina.

Escutamos algumas vozes e risos distantes. Olho por cima do ombro do Louis e ele vira a cabeça. Niall, Liam e Zayn estão conversando sobre alguma coisa e parece não perceberem nossa presença. Freddie aparece e se junta a eles. Louis volta a olhar para mim e suspende uma sobrancelha.

- Freddie?

Dei de ombros e sorri inocentemente.

- Está sonhando com o Freddie? – ele insiste, sem sorrir de volta.

- Ah, qual é – respiro fundo. – Não controlo o que aparece no meu sonho, além do mais ele está conversando com os meninos e estão todos aqui.

Ele faz um breve barulho de desagrado e fecha os olhos, cruzando os braços. Os meninos olham para mim e sorriem antes de desaparecer. Eu ri e me ajeitei na cama, batendo o espaço do meu lado.

- Louis, senta aqui.

Ele abre os olhos e encara minha mão pousada no espaço livre. Ele acaba sorrindo e eu tiro minha mão para ele sentar. Nos olhamos por longos segundos, pensando a mesma coisa.

- Mãos primeiro? – pergunta.

- Mãos primeiro – afirmo, levantando minha mão.

Louis levanta a dele e lentamente vamos fechando o espaço entre elas. Fico com medo, meu coração está vacilando. Minha mão para quando chega na dele e dessa vez não só pela imagem, mas pelo tato. Eu estou sentindo a mão do Louis. Como o de uma pessoa viva. Eu finalmente estou tocando Louis e parece muito mais real do que quando estou acordado.

- Louis – falo quase sufocado, meu sorriso aumentando. – Está sentindo também?

Procuro seus olhos que encaram nossas mãos. Vi ele engolir em seco e balançar a cabeça lentamente antes de olhar para mim. Ele está sério e eu continuo sorrindo. Eu ia falar de novo, mas a mão dele se afastou da minha. Franzi a testa até que ele me puxou pela nuca com tudo e juntou nossos lábios.

Fecho os olhos com o movimento e ao perceber que o contato e gosto dos lábios de Louis são melhores do que imaginei, meu coração se acelera.

Correspondo o beijo de forma lenta, querendo aproveitar cada segundo dessa sensação que pensei nunca poder experimentar com ele. Um beijo nunca é simples quando é com a pessoa que ama, mas se torna muito mais especial se antes você nem podia sentir o calor e textura dos lábios. Talvez seja o beijo mais raro, desejado e especial que terei na vida. Em um sonho.

Puxo seu corpo para cima de mim, ficando entre suas coxas. Louis coloca os braços ao redor do meu pescoço e eu acaricio seu rosto. Após alguns segundos, nos deitamos na cama. Nossas línguas se encontram e eu solto um som de satisfação, sentindo meu corpo esquentar mais rápido que no mundo real levaria a ser.

As coisas ficam intensas e eu estou gostando do rumo. Não sei se Louis pode agir como quer no meu sonho, acredito que sim, mas provavelmente eu que comando o desenrolar dos atos. Preciso aproveitar. Não sei quando poderemos fazer isso outra vez caso a gente nem consiga fazer de novo.

As mãos dele começam a me despir e explorar cada canto que encontram. Pequenas, ásperas e calorosas. Poder sentir seu toque já é motivo para me excitar. Cada contato esquenta por onde passa e me deixa desejoso de mais. Arrasto minhas mãos por seus ombros quando o torso fica exposto depois de despi-lo. Sinto os beijos lentos e carinhosos descendo por meu maxilar até mordiscar pontos sensíveis no meu pescoço.

- Louis – murmuro em contentamento.

Eu nunca me senti tão amado e desejado por um garoto assim antes. Sempre sou eu que beijo a garota. Ou o garoto quando me assumi.  Sou eu que tomo a iniciativa e procuro dar atenção e prazer. Mas agora eu que estou sendo tocado e tendo atenção. Tenho que dizer que é muito melhor.

Meu membro está duro. Louis pressiona nossos volumes.

Então, no meu sonho ele realmente volta a viver.

Os lábios encontram os meus mais uma vez e nossos membros se esbarram em movimentos lentos. Tudo está quente de mais. Estamos suando de forma que ainda não teria acontecido na vida real. Ele murmura meu nome contra meus lábios e eu mordo seu lábio inferior, descendo minhas mãos e tirando as peças de baixo de seu corpo.

Louis me ajuda e tira as minhas. Olhamos rapidamente para o corpo do outro, nossas glandes rosadas e brilhantes de pré-gozo, mas nossa pressa é maior e o desejo também. Será que no meu sonho dói tanto quanto na realidade?

Eu não sei por que, mas como é um sonho, logo Louis já estava dentro de mim como se tivéssemos acelerado um filme sem ver as partes que levaram até esse momento. Eu estou arfando com os olhos fechados e boca aberta. Consigo observar nós dois e ao mesmo tempo estar no meu corpo, tendo dois pontos de vista.

Minhas bochechas e o nariz estão rosados. Eu abro os olhos que estão com lágrimas acumuladas. Louis tem a testa suada com a franja tocando minha testa enquanto me encara intensamente a cada estocada que dá. Gemidos arrastados e presos escapam de nós dois.

O puxo pela nuca para voltar a me beijar. Não quero que acabe. Quero dormir para sempre se isso significar estar com Louis. Quero ama-lo de toda forma possível que possamos sentir.

Ele desce a boca até meu mamilo endurecido, beijando com calma e depois passando a língua ao redor, sugando. Ele mordisca a pontinha e eu mordo meu lábio evitando um gemido. Sua mão toca no meu membro sensível em ritmo com seus movimentos. É o suficiente para eu começar um mantra do seu nome.

Sussurro repetidas vezes contra seu ouvido quando ele sobe, gemendo. Louis beija e morde o lóbulo da minha orelha.

Outra vez tudo se acelera e eu estou sentindo meu orgasmo. Meu coração bate como louco, minha barriga e músculos prolongam meu prazer pelo corpo inteiro com Louis ainda dentro de mim, entrando mais rápido e com mais força. Ele se choca contra mim e eu abro a boca, balançando com seu corpo. Escuto ele xingando e o gozo me preenchendo enquanto as investidas diminuem. Ele chama meu nome.

Eu tive o primeiro e melhor sexo da minha vida em um sonho. Acabei de fazer amor com o garoto que amo da forma mais excêntrica do mundo. Fico envergonhado ao perceber que com certeza estarei molhado ao acordar, ou pelo menos duro.

Pareceu tão rápido, mas ao mesmo tempo tão lento e incrível. Finalmente prendemos nosso olhar. Louis tem o semblante de um homem sério e mais maduro. Talvez pelo o que acabou de acontecer. Eu ainda pareço um adolescente de 17 anos. Loucamente apaixonado por esse cara em cima de mim.

Por um segundo nossas feições mudaram, como se fossemos outras pessoas. Dois homens mais velhos. Fiquei confuso porque apesar de não conhecê-los, me parecem familiares. Eles se olham com ternura antes de voltarem a ser eu e Louis nos olhando da mesma maneira.

Eu abro a boca para dizer que o amo, sentindo algo forte e desconhecido, mas sem controle o cenário muda e estamos vestidos outra vez. Não estamos mais na minha cama.

Olho ao redor.

- A sala de música – ele diz.

Mas está toda escura e destruída. Arregalo os olhos para o piano totalmente quebrado e sujo junto com todo o resto das coisas.

- Louis, o que...

Fui olhar para ele, mas não está mais aqui. Meu coração descompassa e um medo surge.

- Louis?

Virei-me, levando um pequeno susto. Eu estou olhando para mim mesmo. Deitado contra uma das paredes sujas e destruídas da sala. Perto do piano. Tem um grande cobertor em cima de mim e espalhado no espaço ao meu lado.

Aproximei-me com cautela e pude ver o meu rosto dormindo em angustia. Mas espera... Tem outra pessoa aqui. A Casey? Ela está ao lado do Harry deitado, mas me olhando com um sorriso triste. O que está acontecendo? Por que estou sonhando com isso?

- Harry.

Acordo sobressaltado, sugando o ar com força. Sento-me na cama em pânico, meu coração acelerado e minha testa suada. Olho para Louis que tinha me chamado. Ele tem uma expressão aflita e preocupada.

- Tudo bem? – ele coloca a mão em cima da minha, mas eu não sinto nada.

- Acho que sim – consigo falar, ainda confuso.

- Você teve um pesadelo – ele explica, abaixando o olhar.

Fica um silencio e eu encaro a imagem de sua mão em cima da minha. De novo sem tato. Deixo minha cabeça cair de volta no travesseiro e encaro o teto.

- Você estava lá?

É a única coisa que preciso saber. Uma luz fraca do dia amanhecendo se mostra no teto do quarto. Louis fez parte do meu sonho ou era o meu sonho?

- Estava.

Assenti e fechei os olhos.

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