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Capitulo Dezenove - Don't Be Surprised

Boa leitura, garparzinhos...

~o~


- Se eu soubesse, talvez teria aproveitado mais aqueles três dias com você.

- Teria mesmo? E quanto ao peso na consciência sobre o que estava por vir?

Fico em silêncio e ele conclui:

- Você ganharia tempo, mas não aproveitaria o momento.

Eu sou um dos últimos a sair da sala para o intervalo depois de fazer a prova. Espero por Niall do lado de fora, torcendo por ele. Não demora muito e o loiro aparece. O rosto pálido e os olhos alarmados em direção ao chão. Ah, não.

- Foi tão ruim assim? – pergunto.

Ele balança a cabeça.

- Pela primeira vez eu sabia do que estava falando – ele respira fundo. – Foi ótimo.

Eu dou um tapa na cabeça dele e ele é pego de surpresa.

- Ai! O que foi isso? – se indignou.

- Eu que te pergunto – reviro os olhos e começamos a ir para o refeitório. – Que tipo de reação é essa? Achei que tinha se ferrado.

- Desculpa, mas não vou correr de felicidade até receber a nota – ele passa a mão na cabeça e depois dá um tapinha no meu ombro, me fazendo olhá-lo. – Obrigado por estudar comigo.

Eu fiquei uns três dias indo para a casa do Niall e por isso visitava Louis por dez a vinte minutos. No ultimo dia, que foi ontem, eu nem pude passar na sala de música porque depois das aulas foi jogo de futebol e precisávamos ir logo para casa ao final. Por isso sinto uma falta imensa dele. Hoje podemos aproveitar o fim de semana, sendo uma sexta.

- De nada – sorri para ele e fomos para a fila avistando Zayn, Liam e Casey numa mesa.

Pegamos nosso almoço e sentamos na mesa com eles.

- E aí? Fizeram prova?

- Nem, só depois daqui – Zayn informa.

- Estou nervoso – Liam morde o lábio, mexendo com a comida sem comer.

- Por quê? Já fez praticamente todas as provas e se deu bem, além de ser um nerd – Zayn retruca.

- Não sou nerd – Liam resmunga.

- É sim, que nem o Harry – Niall opinou e eu dei um empurrão no braço dele.

- Só porque eles estudam ao contrario de vocês, não quer dizer que sejam nerds – Casey nos defende.

- Só porque é nerd como eles, não quer dizer que tenha argumento – Zayn dá lingua e ela dá de volta.

A gente ri e conversamos até terminarmos de comer, indo para a árvore. Mais tarde, o sinal toca trazendo o fim das aulas por hoje. Me despeço dos meninos. Parece que Liam gostou da prova tanto quanto Zayn. Vou para o armário e subo as escadas familiares. Quando estou a caminho do ultimo lance, alguém vem descendo rápido e se choca comigo.

Seguro no corrimão quase caindo, mas uma mão rodeou meu pulso me ajudando a equilibrar. Reconheci a mão e encontrei os olhos azuis que esperava.

- Louis?

Ele sorri calmamente e solta meu pulso. Não que fizesse diferença se ainda segurasse. Eu senti a pressão de algo me impedindo, mas não o toque em si. Por isso não desequilibrei com o contato e sim o reflexo do susto.

Eu sorri de volta.

- Olá, Harold – Louis formaliza de brincadeira. – Desculpa por isso.

- Tudo bem – solto o corrimão. – Mais preocupante que isso é você me chamar de Harold. Sou Harry e apenas Harry – enfatizo.

- Eu sei, mas você sabe que gosto de te irritar, huh? – ele desce para o degrau que eu estou. – Como foi os estudos?

Reparo que ele veste um casaco preto, uma regata branca e uma calça jeans preta. O cabelo dele cresceu um pouco desde o inicio do ano para cá. O que acho estranho se ele for um espirito... Isso não deveria acontecer, certo? O estilo dele de se vestir mudou. Ele está sempre usando a camisa branca com a calça de suspensórios. Nem sei por que está vestido assim.

- Foi bom. Niall se saiu bem, é o que parece – respondo, franzindo as sobrancelhas. – Senti sua falta. Louis?

Ele tem a expressão calma e os olhos fixos na minha direção. Quando disse que senti falta, ele sorriu de uma forma que diz o mesmo para mim. Talvez, eu acabei de me apaixonar uma segunda vez por ele. Tirando o fato de que o amo.

- Por que está aqui? – prossigo, ficando curioso. – Estava indo para algum lugar?

- Te buscar – ele sorri de lado e levanta as mãos, afastando uma mecha do meu rosto que não está amarrada no coque e colocando para trás da minha orelha.

- Me buscar? – repito pausadamente, perdendo a concentração com o gesto dele. – Mas eu já estava indo para a sala de música. Achou que eu não ia vir de novo? Foi só para os estudos, acabou ontem e eu te avisei.

Ele fez que não e juntou os lábios, colocando as mãos nos bolsos. Virou a cabeça de perfil para mim como se pensasse em descer. Soltou um barulho que lembra ao de um suspiro.

- Nunca tivemos um encontro apropriado – volta a me olhar, franzindo a testa. – Fora daqui. Apenas eu e você.

Oh. Agora que ele menciona... Nunca tinha pensado dessa forma.

- Hm – olho para cima e depois para ele. – Por que isso agora?

Ainda quero entender. Não pensei nisso antes porque está agradável do jeito que fazemos. Se bem que seria interessante termos um encontro fora da escola, apenas nós dois.

- Pensei que mesmo sendo um espirito, eu quero que você viva todas as experiências de um namoro normal.

Posso sentir a sinceridade dele na forma que me olha, mas apesar de ser verdade de algum modo eu também percebo quando tem algo mais por trás das intenções e que ele pretende esconder. Ele sabe que posso identificar.

- O que houve? – fui direto.

Ele não se abala.

- Eu já tinha pensado nisso – Louis me encara. – Eu realmente quero que viva essas experiências e criar memorias com você.

- Eu sei – asseguro. – Não estou duvidando disso, mas também tem outro motivo, não tem?

Ele desvia o olhar e isso o entrega definitivamente.

- Me fala – peço.

Ele fica calado, evitando meu olhar. Eu repasso o que aconteceu atrás da resposta. Isso pode ser algo comum, mas ele falaria antes para mim ou esperaria que eu chegasse na sala de música. Não tem problema ele sair, mas sim na sua pressa de descer e me encontrar antes que o encontrasse.

Uma suspeita me vem em mente do que pode ser, mas não transpareci isso a ele.

- Por que a pressa? Por que agora? – penso melhor nas perguntas, querendo ter certeza do que suspeito.

- Por que não agora? – ele retruca.

- Louis – alerto.

Ele está ficando impaciente, algo quase raro. Louis pega meu pulso mais uma vez e faz menção de descer. Com isso eu sei que tem algo errado e mesmo não querendo me dizer, também não consegue mentir. Por isso tenta descer e ignorar.

Louis está evitando a sala de música por alguma razão. Por quê? Não precisei muito esforço para me desvencilhar de sua mão e subir o mais rápido que pude.

- Harry!

Ele chama por mim em uma ultima tentativa com o tom irritado e comandante. Eu paro em frente a porta fechada, tendo um mal pressentimento. Abro a porta e meu coração despenca. Aperto o trinco com uma força enorme e o solto, meus olhos lacrimejando automaticamente.

Destruída. A sala de música está destruída.

Olho para o lado quando Louis chega. Ele me olha num relance de fúria e depois apenas preocupação. Tentamos nos comunicar com o olhar. Eu não consigo acreditar e ele está consternado por não ter evitado.

Entro na sala com passos débeis e encho os pulmões quase berrando uma pergunta enraivecida de quem fez isso, mas paro bruscamente com algo trincando abaixo dos meus pés. Deixo cinco segundos transcorrerem para que levante o pé e veja os cacos de vidro.

A sala está escura e só posso distinguir as coisas por conta dos raios incidentes do lado de fora. Os cacos são das lâmpadas que quebraram do teto. Tento aguentar a dor que aumenta em meu peito.

Meus olhos cheios de água analisam os sofás rasgados, instrumentos quebrados e lançados ao chão. As vidraças das estantes trincadas. Tudo, menos as janelas da parede. Arregalo os olhos quando noto rosas estraçalhadas ao fundo da sala e penso no canteiro lá fora e a situação que deve estar.

Viro para Louis em assombro, segurando uma esperança em meu olhar. Ele fecha os olhos em pesar negando que qualquer coisa tenha se salvado. Arrancaram as flores.

As rosas que Louis cuidava com tanto carinho depois que se esqueceram delas e que o lembrava das meninas. As mesmas que usava com outras flores para fazer minhas coroas e buquês. Se foram. Mortas.

Até ali meus olhos aguentaram as lágrimas, mas minha visão procurou o piano e foi quando não segurei mais.

Caído no chão. Parte superior e pernas quebradas, as teclas sujas e arrancadas, o banco revirado. Achei que tinha ficado em choque quando sofri bullying pela primeira vez, mas só estava atordoado. Choque é o que estou sentindo agora.

Estou suando, mas com muito frio. Meu corpo está fraco e eu fico de joelhos no meio da sala, olhando para o piano que fez parte de praticamente todos os dias que Louis e eu tivemos.

Minha respiração se torna desregular, as lágrimas descendo meu rosto silenciosamente. Sinto-me confuso e olho tudo embaçado. Meu coração está acelerado e tenho sensação de que vou vomitar. Uma pontada latejante surge na minha têmpora esquerda.

Louis percebe e rapidamente se ajoelha do meu lado, colocando os braços ao meu redor numa tentativa desesperada de me aquecer e me acalmar enquanto sussurra palavras desconexas no meu ouvido. Depois, apenas escondeu o rosto no meu pescoço, mas eu não posso sentir.

Assim como o toque dele, nada mais aqui existe e eu me sinto sozinho.

*

Arrastei meus pés pela calçada e Louis acompanhou meu ritmo. O silencio da sala de música até aqui já está formando outro nó na minha garganta. Aperto a alça da minha mochila, como que procurando forças.

- Como conseguiu sorrir? Tão verdadeiramente?

Minha voz falha seja pelo tempo sem falar, ou pelo choro de mais cedo. Eu me refiro ao momento na escada antes de eu descobrir a verdade. Nós dois olhamos adiante.

- Porque você estava bem a minha frente – ele murmura. – E você estava bem. Aquela sala ainda existia para você.

Paro de andar e ele também.

- Por que não me disse? Por que tentou esconder de mim? – eu tenho uma ideia, mas ainda acho difícil de entender.

- Odeio quando choram – diz baixinho, entristecido.

Eu sorrio fraco. É verdade, desde que o conheci eu sei.

- Também odeia mentir – acrescento porque em nenhum momento ele mentiu.

- Odeio mesmo te ver daquela forma e não ser capaz de te consolar – finaliza. – Nunca me senti tão impotente.

- Posso não sentir, mas vejo. Você estava lá e por isso saí do choque – o garanti.

Louis usou uma verdade para fugir de outra. Sempre tentando agir da melhor forma, mas sem enganar os que confiam nele. Olho para ele e lembro o quanto devia estar o machucando também e mesmo assim ainda não chorou. Ao menos, não na minha frente.

- Quando isso aconteceu?

- Acho que ontem – ele me olha hesitante.

- Você acha? – estranho.

- Eu não estava lá – conclui. – Você ia para a casa do Niall e mesmo junto dele, eu te acompanhei na ida e na volta para ter certeza de que os patetas não tentariam algo – voltamos a andar. – Mas não apareci porque sei que você diria não ser necessário.

Então, foi isso? Não posso culpa-lo, mas agora que mencionou esses três... E se eles...?

- Estávamos te esperando, Styles.

No mesmo instante Louis e eu olhamos para o dono da voz, parando.

- Você também, Louis.

Conor.

Eu arregalo os olhos ao mencionar do nome de Louis. Os outros dois se aproximam parecendo confusos, procurando por Louis já que o conhecem, mas provavelmente não conseguem ver. Então, Conor pode olhar quando Louis está materializado. Louis fica tenso ao meu lado.

- Quem diria – Conor sorri descaradamente. – Além de gay tem um relacionamento com uma aberração que nem está vivo – ele olha para Louis. – Não sabia que tinha morrido, Louis. Meus pêsames.

- Cala a boca! – Louis se defende antes que eu o faça, pois ainda estou reunindo todas as peças. – Acha que está me intimidando? – Louis ri sarcasticamente. – Estou há um ano dessa forma, nada mais é novidade, mas você tornou mais fácil porque agora pode me escutar te dizer umas verdades.

- Conor, eu não estou vendo nada – Russell fala. – Onde está o Louis?

- Nem eu, isso tá esquisito – Jimmy faz uma careta. – Com quem estamos falando, além do Harry?

- Não se preocupem – Conor olha para eles. – Já fizemos o que tínhamos para fazer. Teve um dia que te segui até a sala de música e descobri seus segredinhos – ele vira a cabeça lentamente para mim com um sorriso maldoso. – Destruímos a preciosa sala de música e aquelas flores ridículas.

Eu sabia, mas escutar ele admitindo descaradamente me corroeu por dentro. Senti raiva, as lágrimas se formaram outra vez e vi Louis avançar.

- Seu filho da puta – Louis usa a espiritualidade para fazer os três bateram a cabeça um no outro e caírem no chão. – Um dia você vai pagar por isso! Vai pagar por encontrar felicidade na desgraça dos outros!

Eu sinto o sangue subir a cabeça e guiado pela emoção sem a razão, me aproximo ficando de joelhos por cima de Conor. Dou um soco que corta seco no ar. Mais outro e mais outro. Eu só quero acabar com esse desgraçado por tudo que ele já fez! Eu o odeio tanto que poderia dizer ser de outra vida.

- Harry – Louis aparece de joelhos na minha frente, atrás da cabeça de Conor e eu paro no mesmo segundo. – Não perca seu tempo. Não se rebaixe. O ódio não nos leva a lugares bons.

Olho minhas juntas vermelhas. O nariz e canto da boca de Conor estão sangrando. Ele levanta uma sobrancelha e sorri sem se render. Os outros parecem mais confusos e assustados. Eu fecho os olhos e respiro fundo.

Conor não tem conserto, mas destruiu o que é importante para mim e eu não pude ficar de braços cruzados. Encaro Russell e Jimmy, que acham que vou tentar soca-los também. Levanto, olhando para Conor.

- Poderia me vingar e destruir algo que preza, mas não existe algo assim para você, existe? Não existe alguém que você ame e te ame da mesma forma. Provavelmente nem seus pais – provoco. Sei que é errado, mas eu só quero que ele sinta algo do que senti. – Me dá pena sua inveja de mim.

- Quem teria inveja de alguém imbecil como você?!

Louis atravessa o braço na garganta dele de trás para frente quando se sentou pronto para levantar. Ele para de falar, ficando apavorado. Quem não ficaria com algo atravessando sua garganta?

- Harry não vai se vingar e eu concordo – Louis diz lentamente no ouvido dele. – Mas vamos entrega-lo por seus crimes. Você vandalizou a escola, uma propriedade particular.

Louis retira o braço e Conor parece voltar a respirar normalmente. Seja pelo susto, ou o bloqueio que Louis deve fazer atravessando alguém assim. Ao menos quando atravessou o meu corpo, causou calafrio. Quando Conor recupera a confiança, Jimmy e Russell levantam bufando.

- Isso é ridículo – Russell passa por mim, esbarrando no meu ombro de propósito. – Vou embora, vocês são loucos.

- Logo atrás de você, parceiro – Jimmy faz o mesmo e eu os ignoro.

Conor levanta e Louis fica na frente dele, o bloqueando.

- O que te faz pensar que irei admitir algo, ou deixar que me denunciem sem provas? – Conor desafia. – Ei, idiotas! Esperem! – berrou.

Escutei os passos de Jimmy e Russell parando. Louis ri brevemente.

- Tenho certeza que não será difícil convencê-lo.

Louis coloca a mão no peito de Conor e quando retira lentamente, segura um coração pulsando. Eu esganiço um grito junto com Conor. Como?! Louis tirou o coração dele? Ele matou o Conor? Não é possível.

Sua risada preencheu o ar ao redor e Conor passou as mãos no peito em desespero. O coração sumiu e Conor continua vivo. Suspiro em alivio.

- Merda – Conor finalmente fica pálido e amedrontado.

- Sabe, Conor... – O olho pelo o que espero ser a última vez. – Eu te perdoo e peço perdão, também.

Conor bufa, revirando os olhos. Eu sorrio tristemente. Não posso fazer mais que isso se ele não está querendo.

Louis os leva para a delegacia e eu os acompanho. Espero do lado de fora depois de relatá-los e deixo o resto com Louis. Um longo tempo depois, Louis aparece, mas esconde o rosto. Eu não questiono e ele fala o que aconteceu lá dentro.

Foi fácil ficar atrás do policial que não o via nem escutava, ameaçando Conor a admitir a verdade e nem precisou mandar dizer que os amigos também participaram. Conor mesmo culpou os amigos de cúmplices só para não passar a noite na cela, sozinho, até que ligassem para os pais pagarem a fiança e os buscassem. Amanhã cedo a policia irá contatar a escola e quando analisarem o caso, eles vão ser julgados e punidos devidamente. Expulsão é definitivo e antes de se formarem. Só falta uma semana para receber os resultados e as aulas acabarem.

Caminhamos de volta para casa e não é longe. Eu ainda me sinto mal com tudo que aconteceu porque apesar da justiça ser feita, a sala continua destruída e eu me sinto um pouco vazio.

- Parece que morará comigo por um tempo – sorri calmamente, tentando pensar no lado bom.

Eu tinha acabado de desligar o celular, guardando no bolso. Minha mãe ligou preocupada com minha demora nada usual.

Louis anda mais a frente e para. Paro uns passos atrás olhando o capuz do casaco que cobre sua cabeça. Ele tira uma das mãos do bolso do casaco e leva para cima, abaixando o capuz. Sua cabeça desmaterializa e a neblina da noite fria se mistura com o fenômeno. Eu me surpreendo com a visão, não deixa de ser bizarro. Deve ter sido assim com o Niall, lá na praia. Ri levemente.

- Não se surpreenda quando eu desaparecer.

Ficou tão claro minha surpresa? Mas achei que fez para me assustar, não?

- Louis. – achei estranho que continue sem cabeça. – Naquela hora, você realmente pegou o coração dele?

- Não. Posso fazer ilusões – ele começa a se materializar e eu fico mais calmo.

- Uou, você nunca me disse.

- Esperando o momento certo – se virou.

Ele pisca para mim, mas eu junto as sobrancelhas.

- Por que não se materializa?

Ele está aparecendo, mas tão transparente que eu posso enxergar o resto do caminho atrás dele, a rua que vai para minha casa iluminada pelos postes. Ele me encara por segundos que parecem lentos de mais. Meu coração se aperta.

- Eu estou materializado.

Ah. Mas então... O quê?

Dou um passo para trás e balanço a cabeça. Meu nariz formiga e as lágrimas retornam. Não.

Não, não, não.

Isso também não. Não hoje, não agora. Nunca.

- Eu acho que estou indo embora, Harry. Está na hora de ir.

Ele tenta sorrir para não me assustar, mas eu balanço a cabeça furiosamente não querendo aceitar, ou escutar.

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