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Da Fama ao Ódio

Um dia depois daquele treinamento intenso com Laire, Balder assumiu a posição de meu professor.

— Então quer dizer que a Havelzinha te treinou bem? – Balder disse lançando um olhar para Laire, que, naquele momento por algum motivo estava vestida com uma armadura feita de couro e malha pra facilitar os movimentos. E ela também estava muito puta por ter que me acompanhar no treinamento de hoje.

— Havelzinha? – eu perguntei.

— É, ué, ela é uma Havel. Na sua terra não existe? Que sorte a tua...

Balder viu minha cara de confusão. Laire não era humana? Ela era tão... Tá certo que seus cabelos curtos e amarelos não eram muito natural pra mim, sua pele era meio morena tipo parda, também. Só que...

— Os Havels são os parentes defeituosos dos elfos, essa é a melhor forma de explicar – Balder disse. Eu olhei pra Laire e ela não tinha nenhum indício de orelhas pontudas, e nenhum indício de estar curtindo aquele papo.

— Você acordou inspirado hoje, não é? – ela resmungou – Anda logo, a fortificação é a tua área então ensina logo pro garoto.

Laire estava de cara fechada, aparentemente tinha compromisso logo após aquilo. Nossa, talvez eu não devesse ficar brincando muito.

— Balder – eu falei enquanto puxava o celular – Quero registrar todos os acontecimentos no meu aparelho mágico, tudo bem?

— Desde que não atrapalhe o processo... – ele ficou meio receoso.

— Não se preocupa, isso não é exatamente uma coisa pra batalhas... – mostro o álbum de fotos do local que eu tirei pra postar no meu Facebook – Olha, ele captura imagens e as eternizam nesta tela de vidro. É muito útil, mas é só isso, então não se preocupa.

— É, ele usou isso em algumas partes do meu treino, também – Laire disse. Era impressionante o quanto eles eram mente aberta para explicações mágicas assim, digo, não se assustaram nem nada parecido, talvez por eles conviverem com acontecimentos mágicos, ou talvez por eu explicar muito bem no linguajar deles...

Comecei a gravar uma live no YouTube. Ontem a noite quando eu contei tudo o que aconteceu entre mim e Laire, Kauã enlouqueceu e disse que precisava ver isso em live, que ia divulgar até pro demônio pra que todo mundo visse que ele tava falando sério quando disse que eu estava em outra dimensão. Eu me senti... Animado, será que eu estava famoso na terra?

Como estavam as coisas por lá? De repente bateu uma saudades... Meus pais não entendiam muito bem o que aconteceu comigo, mas não tinha muito o que entender. A escola... Eu estava ficando estranho, sentindo falta de coisas que eu não ligava ou odiava.

Me perdi nesses pensamentos enquanto gravava a live, quando vi, o número de acessos já passava a casa da centena. As pessoas me chamavam de fake, Ou admiravam meu talento de edição. É, eu não acreditaria se estivesse no lugar deles também.

— Não é tão difícil – Balder falou, se sentando próximo a mim, que estava sentado no chão de madeira – Fortificar é você envolver a sua aura em um objeto, e fazer de um modo que você não precise utilizar um fluxo constante de aura pra manter ela em torno do objeto.

Ele me estendeu uma espada de madeira e pegou uma para si. Concentrou sua aura azul por uns instantes e a guiou pela espada. Depois, apagou sua própria aura e cravou a espada no chão com extrema facilidade. Mesmo longe de seu corpo, a espada brilhava em azul.

— Viu, eu a "fortifiquei" – ele andou envolta da espada, sem tocar nela – É fácil se você se concentrar.

Espiei os comentários da live de novo, mais pessoas me acompanhavam, e agora mais e mais estavam começando a gostar do show. Meu amigo Kauã estava administrando as descrições da Live enquanto eu gravava, se apressou a colocar os links das nossas redes sociais nas descrições. Ele mencionou no chat que um site geek havia se interessado na minha história, como assim?

Eu estava ficando com o coração acelerado. Eram muitas coisas para acompanhar ao mesmo tempo! Resolvi fundir as duas.

— Será que tem como eu Fortificar o meu celular? – perguntei para Balder.

— Celular?

— Ah, é o nome do meu... – apontei pro meu celular.

— Você pode tentar. Se concentra em direcionar sua aura ao celular, depois só se desligue dela e vai ter sua fortificação. 

— Simples... – Laire ressoou.

Fiz como Balder havia me ensinado, sentindo uma leve energia morna percorrer o meu corpo. Aquilo era minha aura, e cada aura diferente me dava sensações diferentes. Guiei ela ao meu celular, sem me ligar muito no que todo mundo estava comentando. Quando senti que o fluxo de aura não precisava mais ser alimentado, eu a soltei. Acabei soltando meu celular sem querer também, peguei ele rapidinho do chão e então vi.

Ele brilhava fraco em branco, mesmo que eu não estivesse usando aura.

— Boa garoto! Você pegou rápido, sabia que ia conseguir – Balder deu um sorriso maroto que só ele fazia e me parabenizou.

— Bem, não achei que ia ser tão fácil... Se é assim, por que você mesma não me ensinou, Laire? – perguntei.

— Yonns não conseguem fortificar – ela respondeu, fria.

— Realmente, por você ser um Yijinn, sua aptidão para fortificar é alta, por isso foi tão fácil – ele explicou – Para nós, quanto mais auras a gente administra, mais é difícil fortificar. Você é diferente, sendo Yijinn, você tem aptidão pra fazer qualquer coisa... Então agora, quero que você treine Fortificar um item de cada aura específica! – ele deu um tapinha no meu ombro.

***

Foi um dia longo, deixei o celular gravando a minha live enquanto fazia vários treinamentos diferentes. Alguns com Laire, que ficou de cara feia o dia inteiro, e outros com Balder, que não pegou tanto no pé dela quanto de costume. Com Laire, eu voei, controlei meus impulsos e aprendi os princípios básicos de deslizar pelo chão. E Balder me ensinou, depois, como controlar a aura para pontos específicos e sem se cansar, mas como eu sou um Yijinn, eu não me cansava usando aura, então essas lições foram fáceis!

Quando deu uma certa hora da tarde, Laire foi embora. Resolver missões em nome da guilda, ela disse. É, ela era a única Yonn da cidade, deveria ter tantos trabalhos para fazer... Tantas aventuras... Nós éramos abençoados. Laire, por ser Yonn; eu, por ser um Yijinn. Mesmo que ela não demonstrasse, eu tinha certeza que ela amava os poderes dela tanto quanto eu!

O dia de treino logo terminou, e enquanto eu caminhava de volta para casa, percebi que havia muita gente assistindo, muita gente mesmo!

Não havia checado os números antes para não atrapalhar o treino, mas, cara, mais de 8 mil! (Trocadilho não intencional).

— As pessoas podem achar que é besteira, que eu tô mentindo – eu peguei o celular com a live ainda ligada enquanto eu andava entre as árvores das cercanias da cidade – Eu entendo elas, de verdade, olhe só.

Eu me aproximei de uma árvore grande, com o tronco numa cor escura que não se vê por aí (pelo menos eu nunca vi, não sou nenhum biólogo, mas...).

— Uma árvore dessas, sólida de verdade e numa cor assustadora – eu filmei a árvore com a câmera frontal, depois, chutei ela com toda a minha força, não regulei muito bem porque eu quase acabei caindo para trás – Então! Oof, sólido mesmo... Mas, pela primeira vez na vida... – filmo a minha mão direita, brilhando em vermelho – ...Eu posso fazer algo a respeito.

Dei um gancho do melhor jeito que pude na árvore, abrindo nela uma pequena cratera e a manchando de vermelho... Espera...

— Puta que pariu! – a dor na minha mão veio lancinante, doía tanto que eu achei que havia quebrado todos os meus dedos – QUE MERDA! Olha eu com certeza! Com certeza! Não estava esperando essa.

Balancei a mão roxa perto da câmera. Os comentários me zoando eram excelentes.

— É... Apenas uma inconveniência – ativei minha aura branca, e imediatamente minha mão parou de doer e voltou ao estado original – Só isso.

Filmei novamente a cratéra do meu soco na árvore, sua potência foi grande, mas eu ainda não sabia regular e evitar danos colaterais. Mas, embora eu não soubesse ainda, observar o estrago que eu fiz era incrível.

Ativei minha aura amarelada e comecei a voar baixo, só pouco acima das árvores, fazendo questão  de mostrar ao público que eu não estava sendo puxado nem me levantando em qualquer outra coisa. Filmei o céu do crepúsculo daquele mundo, e as três luas já se levantando, sinalizando o início da noite.

— Meu nome é Luan, e tudo o que vocês viram hoje é real. Tenho 16 anos e sou Brasileiro. Todas as histórias são reais, todas as nossas fantasias são possíveis. Todas elas estão aqui, neste mundo. Solaria – e do nada, enquanto eu encarava o fim de tarde eterno daquele mundo, eu decidi chamá-lo de Solaria.

Falar aquele nome me deu bastante orgulho naquela hora.

— Antes eu era um estudante normal... Agora – girei no ar – Um ser poderoso nesse mundo fantástico!

E então desliguei a live. Será que haviam gostado do show? Eu não sabia MESMO falar com público, não respondi nenhuma das perguntas que vieram no chat, e vieram muitas, mesmo! E eu também nunca gravei um vídeo, então imagino que tenha ficado brega, mal enquadrado e mais uma porrada de defeitos. Mas eu não ligava mais tanto, pela grande quantidade de pessoas que me acompanharam naquele dia, por obra do Kauã e por causa das fotos que eu já havia postado. Eu estava realmente "famoso", e isso me deixava ainda mais animado!

— Aaaaahh!

Um grito ecoou pela floresta, me fazendo acordar de um transe. Olhei para os lados e não vi nada, decidi desativar a aura amarela na minha cabeça e ativar a branca, numa tentativa de deixar minha visão e audição em perfeito estado. E funcionou!

A algumas centenas de metros de onde eu estava, consegui enxergar uma carruagem sendo cercada por figuras que eu não conseguia determinar a identidade. O grito se tornou um pedido ávido de socorro, por uma garota que estava em pé no topo da carruagem. Voei para lá o mais rápido possível.

— Você não vai se dar bem, é melhor devolver logo – disse uma das figuras que apontava o punho para a garotinha no alto da carruagem.

A garota segurava algum objeto que eu, do alto, não consegui ver.

— É meu! Pertence a minha família e pronto! – ela respondeu.

Tentei me aproximar mais, mas, de repente, um arrepio grande percorreu meu corpo, minha aura amarela falhou e eu perdi a concentração, caindo.

Ativei minha aura branca imediatamente, o que permitiu que eu caísse sem me quebrar inteiro e sofrer uma dor que eu realmente não queria, mas... Quando me dei por mim, eu estava no meio de toda a confusão.

Todos se assustaram com a minha presença. A pequena garota, que estava em cima da carruagem segurando algum objeto circular, e Loki! Que estava de punhos estendidos até aquele momento, ameaçando a garota com sua gangue.

— Você de novo... – ele resmungou.

Ótimo! Quem eu menos queria encontrar!

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