Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 6

⚽⚽⚽



O Jogo continua

Ele olhou fixo nos meus olhos e falou:

— Eu, em nenhum momento falei quem estaria aqui. Não menti, somente omiti e você não perguntou.

E era verdade, ele não falou nada, cada um com sua imaginação, concluiu o que queria.

— Ferrou! Elas não vão ficar aqui — comentei. Percebi que ele ficou tenso. Respirei fundo e não disse mais nada.

Ele pegou a minha mão e quis saber:

— E você, vai embora também?

— Claro que não! Eu prometi que vinha assistir o jogo. Então eu vou ficar!

Ele chegou mais perto e me abraçou, cheirou o meu cabelo, respirou fundo e sussurrou.

— Que bom... É disso que eu tinha receio, você não vir e agora, não ficar. Sorriu para mim fazendo meu coração acelerar.

Alguém gritou que o jogo iria começar. Caminhamos para a sala, ele colocou a mão na minha cintura, chegou mais perto e falou baixinho ao meu ouvido:

— Cheirosa...

— É Natural. Nem perfume eu estou usando.

Téo sentou no sofá e eu fiquei em uma cadeira do seu lado. Na sala tinha uma mesa com: vários biscoitos, queijo, amendoim, água gelada, limão cortado, refrigerante e cerveja. Eles faziam de tudo para que ficássemos a vontade, mas a cara de Ana e de Raquel me deixou inquieta. Elas ficaram sentadas do meu lado por um tempo, depois foram para a varanda de novo. Quando as olhei, a Ana fez sinal para que eu fosse até elas. Teodoro ficou me olhando quando levantei, mas não disse nada.

— Você não acha que vamos ficar aqui, Isa? O Téo está babando por você, o outro agarrando a loirinha e aquele ali — olhou para dentro da casa — babando no travesseiro — murmurou Ana.

— O que vocês querem fazer? — perguntei.

— Vamos descer e ir assistir o segundo tempo no bar do Léo, o Cris disse que iria com alguns amigos para lá, pois ia ter telão — respondeu a Raquel. — Agora você fica. Está gostando, não está?

— Pois se não estiver, você vai com a Raquel e eu fico aqui com o Téo para ele apreciar meus lindos olhos — comentou Ana, piscando várias vezes para mim.

Fiz como se fossem colocar meus dois dedos, indicador e o médio, nos olhos dela. Eu sabia que brincava comigo.

— Eu posso ficar no seu lugar também — interferiu Raquel.

— Podem ficar as duas se quiserem, mas terão que disputar uma parte do travesseiro babado.

— Eca — falaram as duas juntas e riram.

Eu já sabia que elas não ficariam depois que conversei com o Teodoro. E quanto elas paquerarem com ele não tinha a menor possibilidade, pois tinham gostos peculiares para as paqueras. A Raquel, Sempre dizia que gostava de homens feios, pois os bonitos davam trabalho demais. Ela preferia deixar que eles se sentissem por estar com ela e não ao contrário. Já a Ana preferia os mais ousados. Acredito que o Téo era muito certinho para seu gosto.

— Tudo bem, eu vou ficar, mas combinamos encontrar depois do jogo. — Pensei um pouco e completei: — não comentem onde estou com ninguém, porque se mamãe ficar sabendo vai querer me matar.

— Fica tranquila, qualquer trabalho do colégio paga isso, correto Raquel.

— Ãh? Veja quem está passando lá na frente, Ana. É a Camila e ela está de mãos dadas... Quem é aquele? Ela não voltou com o Cris? — perguntou Raquel.

Olhamos. Percebemos que era ela mesma. Além de mãos dadas com o cara, eles pararam e se beijaram.

— Eu já cansei de falar com o Cris que ela não é menina para ele, mas ele me escuta? Não! Pelo que estou vendo, ela quer aproveitar mais um pouco dele e filar bóia lá em casa, iguais a vocês duas. — Ana apontou para nós.

— Muito diferente, eu fui convidada, você também não é Raquel? Dia da beleza feito por você, Ana! — fingi magoada.

Ficamos olhando e nem percebemos que o Teodoro se aproximou e olhava na mesma direção. De repente, Ana soltou um grito de susto. Então ele disse:

— Fazendo algo errado, meninas?

Ela pegou no braço dele e mostrou o casal que passava na rua.

— Está vendo aquela zinha de vestido amarelo? Ela namorava meu irmão até pouco tempo. Eles já ficaram várias vezes depois que terminaram, hoje almoçou lá em casa e desceu no carro junto com nós. Agora veja aquilo! Não é meu irmão, te garanto. Entendeu?

— Rapaz, você está nos devendo uma por essa cilada de hoje — Raquel falou bem devagar com jeito de vingativa — Você promete recompensar muito bem ou nós levamos a Isa conosco agora.

Ele olhou para mim e eu dei um meio sorriso para ele e inclinei a cabeça levantando o ombro.

— Está prometido. No dia do primeiro jogo do Brasil contra o EUA, vocês escolhem quem vocês querem convidar. Mas precisamos ver aonde assistir o jogo. Aqui não pode muito barulho. Vizinhos idosos, por isso é complicado.

— Cara! Deve ser por isso que aquele seu amigo tem aquela cara de lesma. Cuidado hein, para não ficar assim também — falou a Ana.

O Téo deu aquela risada gostosa. Nisto escutamos o narrador gritar gol. O barulho foi geral, nos apartamentos dos lados, na rua e rojões. Ana colocou a cabeça para dentro da casa, deu uma olhada e declarou:

— Viu como são animados?

Eles estavam no mesmo lugar. Não fizeram nem um sinal de animação.

A Raquel pulava, puxava Ana num abraço para pular juntas, assobiava, mexia com o povo na rua. Não havia como não rir delas.

Voltamos na sala, Augusto numa maior tranquilidade, comentou:

— Foi gol.

Olhamos uma para cara da outra e demos risada, e o Téo se juntou a nós.

— O que eu falei de tão engraçado? Foi gol mesmo, vejam o replay! —Rimos mais ainda.

Terminou o primeiro tempo e as meninas pegaram as bolsas para ir embora. Despediram de todos, descemos as escadas com elas. Antes de ir Raquel aproximou de nós e olhando direto para o Téo e o ameaçou:

— Veja o que você faz hein, ela é minha amiga e minha irmã, se fizer a coisa errada, arrumou uma inimiga. — Deu uma pausa e concluiu: — eu sou terrível.

— Eu hein! Você deixa de história, sou eu que tomo conta de vocês! — falei as colocando portão afora.

— Poxa, Isa, tirando minha moral? Achei que fui tão convincente.

— Nossa, até eu tinha acreditado. Desmancha prazer! — retrucou Ana com a cara fechada.

Antes de irem elas vieram até nos, deu um beijo e disse que esperávamos nós depois no barzinho.

Eu balancei a cabeça e falei:

— Duas peças raras.

Quando estávamos no segundo lance da escada o Teodoro puxou o cós da minha calça. Parei e virei para ele.

— Eu também fico terrível se alguém tirar o seu sorriso do rosto.

— Hum... O professor de química sempre tira.

— Bom, ele não vale. Pois, tira o seu, o meu, e do resto da turma.

— Se quer saber a verdade, ele anda tirando de um monte de gente até o sono. Vamos voltar ao jogo? Nós podemos depois juntar uma turma para pegar ele na saída, O que acha? perguntei voltando a subir as escadas.

Ele deu risada me seguindo. Eu começava a gostar daquele som de sua risada.

Os jogadores voltaram a campo para o segundo tempo. Sentamos no sofá, ele pegou um pote de pipoca e ficamos somente nós dois comendo. O casal sumiu e o amigo babão estava na cozinha fazendo mais pipoca.

A cada lance do jogo parecia que o Teodoro ia fazer o gol junto, mas nada de sair gol. Era até engraçado assisti-lo, melhor que o jogo. Parecia descontraído, relaxado, melhor que no primeiro tempo, quando parecia tenso com a pressão das meninas.

O Augusto voltou a sentar junto de nós, comia pipoca e tomava cerveja. Uma animação de fazer inveja às lesmas do bosque.

Téo mostrou-me sua mão, quando a toquei percebi que estava gelada e úmida. Ele sorriu e segurou melhor as minhas, perguntei:

— Isso é por causa do jogo?

— Ansiedade.

Seria por causa do jogo ou por mim essa ansiedade? Perguntei-me. Tentei puxar a mão, ele segurou mais e não soltou. Olhei e sorri. Por dentro do peito meu coração saltitava. Ele fazia um carinho com o polegar e eu sentia algo bom. Parecia uma pequena massagem, às vezes apertava um pouco, devido a tensão do jogo. Eu já nem prestava mais atenção naquele instante. Entreguei-me as sensações que vinha do meu estômago.

Neste instante, o time foi todo para área. De repente... Gol.

— Goool!!

Gritamos e levantamos juntos. Abraçamos, pulamos sorrindo um para o outro. E foi nesta emoção do momento que, de surpresa, ele me beijou.

No início afobado e com a respiração ofegante. Passando a calmaria ficando cada vez mais lento e carinhoso. Ele colocou a mão na minha nuca e a outra nas minhas costas fazendo carinho. Quando por fim fui me afastando ele me prendeu num abraço e falou no meu ouvido:

— Foi o melhor gol que já vi na minha vida. — Olhei para ele sorrindo e revelei:

— Também gostei.

E ele voltou a me beijar, beijar... Escutamos alguém falar e sair da sala.

— É melhor eu sair daqui, estou sobrando mais do que esses milhos de pipocas.

Rimos.

Ele voltou a me beijar no rosto, nos olhos, testa e voltava beijar minha boca. Parecia um desesperado não querendo perder mais tempo. Escutei o comentário do narrador que ia sair mais um gol.

— Não vai querer ver?

Ele somente balançou a cabeça negando e com os lábios colados nos meus sorriu e disse:

— Demorou tanto tempo para eu te beijar que tenho até medo de soltar você.

— Até parece! Pelo jeito que fala, pressupõe que foram anos.

— Anos não, mas muitos meses, sim! — Olhando nos meus olhos, completou: — Houve um tempo em que achei impossível isso aqui acontecer.

Fiquei passada com a revelação. Como isso era possível? Desde quando ele me paquerava? Como eu não tinha reparado? Este homem lindo me dizia essas coisas assim. Onde eu estava que não percebi?

Eram perguntas demais que eu queria respostas. E neste instante veio na minha cabeça: Alex.

Agora eu entendia por que nunca deu um clic nosso namoro. O beijo! Era isso! Eu não gostava do beijo dele. Ele parecia que ia me devorar, engolir. Tudo muito intenso. Rígido. Não sei explicar, parecia que tinha muita pressa. Tenso. Definitivamente eu nunca gostei do beijo dele.

— O que tanto pensa? — ele me perguntou.

— Eu quero que me beije de novo. Do mesmo jeito.

— Vamos descobrir qual? — Começou a dar-me vários beijos — Assim? Ou assim? Assim... Hum... Todos os jeitos.

O jogo acabou e ficamos ali abraçados. Fomos para a varanda ver o movimento das pessoas na rua. Ele ficou atrás de mim abraçado, cheirou meu pescoço e disse que eu era muito cheirosa.

— Se tudo isso é natural precisamos começar a colocar seu suor no potinho e registrar a patente.

Sorri e virei para ele.

— Vou contar um segredo. Eu e a Raquel fomos mais cedo para casa da Ana e fizemos um banho de beleza, com direito a banho de banheira com hidromassagem. Depois abusamos dos cremes importados da irmã, que traz do exterior.

— Então Ana tem mais uma irmã, além do Cris?

— Sim, mais dois. O mais velho Artur, ou melhor, Arturo, a Any, ou seja, Antonieta. Eles moram no exterior. E o Cris, Cristóvão, e a belíssima Ana.

— Todos com nomes diferentes, somente a Ana escapou?

— Bem que ela gostaria. Você nem imagina a bronca que tem do nome. Quer vê-la brava é alguém chamá-la pelo nome.

— Qual?

— Ela me mata se eu falar.

⚽⚽⚽⚽⚽

Na adolescência tudo é mais intenso e gostoso.

Vocês concordam?

Comentem e votem.

Estou esperando.

Beijos

Lena Rossi

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro