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Liam James Payne

Pego Zayn pelo braço, não conseguindo mais ter calma alguma no momento. Se esse garoto pensa que pode levantar a mão para mim, ele está redondamente enganado, ele é meu filho e nunca irei deixar meu filho chegar ao ponto de me bater! Então acho melhor cortar esse mal pela raiz.

Me sento em sua cama e sem dar muitas chances de fuga para o mesmo, o tombo sobre minhas coxas e seguro em suas costas, para impedir que ele saia. Começando a acerta-lo com força na bunda, ele se debate, grita, tenta sair de meu colo e vendo que não iria conseguir se libertar, ele morde minha coxa com força. E com isso o empurro para o chão e o encaro incrédulo.

Esse menino só pode estar ficando doido!

- Tira essa calça agora!- Digo me levantando e tiro meu cinto.- Eu não queria te bater, não queria Zayn! Mas com você parece não ter outro jeito de se resolver as coisas não é mesmo?- Vejo ele se afastar de mim arrastando a bunda pelo chão, ainda sem se levantar.

- Não papai, não bate... Por favor p-papai...- Ele chora alto.- Não bate...- Pede em meio a lágrimas e desespero. E me sinto um monstro por estar lhe fazendo ficar assim.

Vou até onde ele está e o pego pelo braço, obrigando o mesmo a ficar de pé.

- Tire sua calça!- Mando me segurando para não lhe pegar de jeito para bater.

- Não...- Vejo ele abaixar a cabeça.- Papai tira... não dou conta sozinho.- Ele cruza os bracinhos e eu concordo deixando o cinto em cima da cama e me abaixo para tirar suas roupas, tiro Zayn de sua calça e cueca rapidamente, e logo me livro também de sua blusa. Deixando meu bebê peladinho e com as bochechas rosadas.

- Agora deite-se de bruços na cama, você irá receber 5 cintadas, quero que conte cada uma delas em um tom de voz alto e claro. Nada de gritos, nada de choros escandalosos e nada de sair da posição que eu mandei você ficar até que eu ordene o contrário! Saiba que não estou fazendo isso porque gosto de te ver sentir dor, estou fazendo isso para que você aprenda a me obedecer, essa casa tem regras e eu vou me certificar de que você cumpra cada uma delas, com o respeito e a educação que quero que você tenha. Entendido Malik?- Pergunto em um tom de voz extremamente sério e ele concorda com os olhos arregalados e chorosos.- Deite-se na cama.- Ordeno novamente e vejo ele andar em passos lentos até sua cama e se deitar de bruços, com o bumbum vermelhinho em minha direção.- Lembre-se de contar baby.

- Sim p-papai...- Vejo ele começar a chorar forte novamente e suspiro. Pego meu cinto que havia deixado sobre a cama e o dobro ao meio.

Volto a me posicionar atrás de meu menino, sentindo aperto no peito, meus batimentos acelerados e até um pouco de tontura, levanto o cinto no ar e deixo-lhe cair com força sobre as nádegas de meu bebê, vendo o mesmo se contorcer de dor e colocar as mãos sobre o traseiro.

- Z-Zayn...- Tento o repreender, mas o nó que se forma em minha garganta não me deixa.

- P-Para... por favor papai p-para...- Ele olha no fundo de meus olhos, com seu olhar triste e sofrido, talvez o mesmo olhar que ele olhara um dia para seu pai biológico e me sinto pior ao pensar assim.

Mas não posso deixar ele fazer o que quiser... Não posso. Que pai eu seria se deixasse? Um pai bonzinho? Ou um pai que não cumpre seu papel?

Foco meu olhar no ser a minha frente, sentindo o aperto em meu peito se tornar cada vez mais doloroso, e sabendo perfeitamente do que tenho que fazer, endureço meu coração.

- Eu mandei não sair da posição.- Digo conseguindo firmar meu tom de voz.- Volte agora ou terei que aumentar o número de cintadas.

Vejo Zayn me olhar suplicante, e ao perceber que não vou voltar atrás, ele volta a se deitar, tirando suas mãos de seu traseiro no processo.

Levanto novamente o cinto no ar, vendo seu bumbum com uma faixa vermelha da primeira cintada e suspiro. Deixo o cinto cair novamente, vendo Zayn reprimir o grito e se contorcer sobre a cama, e com isso fazer os lençóis se bagunçarem.

- Papai...

- Quieto!- Digo firme, fazendo o mesmo se calar e até mesmo cessar o choro por um instante. Só por um instante, pois o mesmo volta a chorar contra o colchão da cama.

Querendo acabar com o sofrimento de meu garoto de uma vez, desço as últimas três cintadas com força e rapidez. O que faz o mesmo gritar e chorar de dor, mas que acabe logo sua punição.

Vejo Zayn permanecer na mesma posição, chorando alto, mesmo que o castigo tenha acabado. E me aproximo do mesmo, me sento na cama e tento fazê-lo ficar de pé, mas o mesmo afasta seu corpo de mim, se arrastando no colchão.

- Me d-deixa... Deixa s-sozinho.- Pede com os lábios trêmulos enquanto soluça e chora, fazendo seu rosto ficar vermelho, principalmente na região de seus olhos e nariz.

- Zayn...

- P-Por favor...

Seu pedido sai quase como se o mesmo implorasse para ficar sozinho, e assim penso que meu pequeno precisa de um tempo para se acalmar. Então me levanto, não querendo muito deixá-lo ali sozinho, nesse estado, mas se é a vontade dele... Eu não posso fazer nada. Saio dali, deixando meu filho no quarto. Me sentindo péssimo ao fazer isso.

Na minha cabeça eu devia o consolar, mas se ele não quer consolo o que eu posso fazer? Não posso obriga-lo a isso, não posso força-lo a se sentir bem...por mais que eu me sinta na obrigação de cuidar dele, não tem como eu fazer isso se o mesmo não deixar, não tem como eu ajudá-lo se ele não quer ajuda...

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