III - Vejam!
Abro os olhos e quero que vejam... No silêncio e na amplitude, eu uno-me com o invisível. Penso neles, em todos os que perdi. Os mortos que carrego comigo. Os que me eram próximos, família, amigos, conhecidos. Aqueles que nem sonharam quem eu pudesse ser – os nossos heróis desaparecidos, os famosos amados.
Vejam pelos meus olhos. O mundo está aqui, todas as solenes maravilhas intactas.
O mar azul, o horizonte infinito, as cores do caleidoscópio da natureza.
Vejam o mundo que eu tenho comigo. Vivam, um pouco mais, nesse vislumbre.
Quero que vejam. Que nunca partam, que sejam eternos.
Vejam!
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