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Capítulo 55🀄Impulsividade🀄

Com a surpresa estampada em meu rosto, encaro aquele que vem me perseguindo há meses, alguém que nunca suspeitei, que pudesse ser. Nem ao menos sei seu nome! Trombei com ele algumas vezes nos corredores do Instituto e ele sempre muito arredio fugia. Agora entendo o porquê!
Em pé e encostado no gradil do Parque, ele me encara assustado. Está com a boca sangrando.

"Fique longe de mim, sua louca! Me deixe em paz! Você quebrou meus dentes!"

Disse ele cuspindo um pouco de sangue.

Encaro o rapaz alto e franzino, que já flagrei várias vezes, sendo coagido e ameaçado por Hu. Agora tudo faz sentido. Hu pode estar escondido, mas usa esse infeliz como capanga e informante dele!
Ainda que forçado, esse rapaz vem fazendo o trabalho sujo de Hu. Ele não tem uma postura de marginal, mas sim de alguém que está sendo manipulado.

"Fique longe de mim você! O que são alguns dentes, comparando com minha vida, que você já colocou várias vezes em risco!"

Dei um passo em sua direção, irritada.

"Afinal, o que você quer?"

Ele cuspiu novamente, rindo de forma ironica e disse:

"Não tenho que lhe dar explicação alguma..."

Dei mais um passo em sua direção, agora com os punhos fechados, ameaçando-o.
Não sei de onde tirei toda essa intrepidez.

"Não se aproxime mais de mim! Chega, por favor!"

Ele disse arfando e levantando as mãos em rendição.

"Estou só cumprindo ordens! Não tenho culpa de nada!"

"Ordens de quem?"

Pergunto sem desviar o olhar para não demostrar insegurança.

"Não estou autorizado para falar..."

Logo se vê que ele é um pau-mandado. Mas isso não o inocenta dos crimes que cometeu.

"Seu chefe é Hu, não é? Eu sei."

Ele abaixa a cabeça para que eu não veja a resposta em seus olhos.

"O que ele quer de mim?"

Ele ri.

"Ele quer várias coisas, mas a principal é um colar que pertenceu à família dele no passado e ele acredita estar com você. "

Parece que o rapaz agora resolveu cooperar. Preciso aproveitar e tirar o maior número de informações possíveis.

"Por que ele acha que esse tal colar está comigo?"

Pergunto disfarçando.

"Você é parente de alguém rival à família dele no passado."

Fiquei calada para não demonstrar que tenho conhecimento do colar.

"Qual o seu nome? Por que trabalha para Hu?"

Ele agora com uma postura de derrota e medo, responde:

"Me chamo Jeremy."

Ele abaixa a cabeça e continua:

"Você não tem noção de quem é Hu! Desde que cheguei aqui na China para morar com parentes e estudar, ele cismou comigo e vive me ameaçando."

Apesar de todo o mal que esse rapaz tem me feito, senti pena dele. Sua vida deve ser horrível. Sendo ameaçado por Hu, que se aproveita da força bruta e de suas habilidades sobrenaturais para manipular alguém fraco e indefeso.

"Você não pode achar que pelo fato de estar sendo ameaçado, justifica-se colocar a vida de outras pessoas em risco."

Ele abaixa a cabeça arrasado.

"Foi você que mexeu na caminhonete para explodir comigo dirigindo em Liqian, não foi?"

Ele afirma com a cabeça.

"Sim. Fui eu também que peguei sua bolsa lá em Shamian e invadi a casa de sua parente. Estava procurando o colar, mas seus gritos e aquela velha louca atirando em mim, me impediram de achar logo esse maldito colar e ficar livre de Hu e de tudo que tenho passado!"

Ele agora me olha vidrado e com raiva. Um sinal de alerta toca em minha cabeça. Dou um passo atrás, sem deixar de o encarar.

"E no Aeroporto, era também você? Porque não vejo sua tatuagem..."

Ele responde confuso.

"Não tenho tatuagem e não estive em Aeroporto algum. Desse crime, pelo menos, sou inocente."

Ele ri debochando de sua própria desgraça.

"Vá embora daqui garota. Fuja para o mais longe que puder. Você não tem noção de quem é Hu e do perigo que corre. A força dele é sobrenatural."

Eu o encaro, escondendo o receio que paira sobre mim.

" Tenho noção sim, Jeremy! Mais do que você imagina."

Ele agora escorrega pelo gradil, voltando a posição inicial, quando o encontrei.

Me aproximei um pouco mais e disse:

"Ouça bem, Jeremy. Diga à seu chefe que é melhor que pare de me perseguir, porque não estou com o que ele procura e não sei onde está. E se continuar mandando seus capachos atrás de mim ou de alguém importante para mim, também tenho meus recursos e não exitarei em usá-los!"

Jeremy agora chorava como criança. Mesmo sentindo pena não fraquejei, pois ele não sentiu pena de mim, quando tentou me machucar.

"Quanto à você, se continuar obedecendo as ordens daquele psicopata e acontecer algo comigo, será o primeiro a ser procurado. Já tem gente de minha confiança avisada!"

Dessa vez, blefei descaradamente, pois até hoje nem sabia o nome dele.

"Por favor, não me denuncie! Eu estava apenas cumprindo ordens!"

Para a minha surpresa, Jeremy levanta cambaleando, o suor escorrendo pela face, com um filete de sangue no canto da boca e sai correndo desesperado pela escuridão da noite...

Pobre infeliz.

Algum tempo depois de meu confronto com Jeremy, já sentada no metrô, voltando para a casa dos Yang, sinto a descarga de adrenalina diminuindo e a consciência da loucura que cometi em enfrentar meu perseguidor.

Nunca fui o tipo de garota impulsiva e cheia de atitude, muito pelo contrário. Acredito que toda essa impulsividade foi motivada pelo estresse acumulado de tantos meses sendo perseguida sem saber a causa.

Assim que entro em meu quarto, solto minha bolsa com a alça arrebentada na cama e sigo para o banheiro. Me livro das roupas sujas e tomo um banho bem quente para relaxar meus músculos doloridos. Por sorte, não sofri nenhum arranhão. Em compensação, Jeremy saiu bem prejudicado.
Dou um sorrisinho orgulhoso. As aulas de Artes-marciais estão funcionando.

Saio do banheiro distraída com os cabelos úmidos e vestida em meu roupão felpudo. Dou um pulo de susto com a visão de Chen no meio de meu quarto com minha bolsa de alça arrebentada na mão. Ele não está com uma expressão muito boa.

"O que aconteceu com sua bolsa?"

Desviei o olhar de seus olhos sagazes e segui para o closet.

"Arrebentou no caminho de volta para casa..."

Chen me embarreira no caminho, segurando meu braço e me encarando.

"Por que não me avisou que ia sair e voltaria tão tarde? E ainda por cima sozinha..."

Vi a preocupação em seus olhos, mas não posso permitir que Chen se acostume com uma atitude controladora, ainda que seja pela minha segurança.

"Solte meu braço, Chen."

Pedi encarando-o séria.

Chen soltou imediatamente, meio sem graça.

"Desculpe, fiquei preocupado..."

Disse deixando os braços caírem. Suspirou tenso, balançando a cabeça.

"Você não faz ideia não é, de como fiquei preocupado? O dia inteiro sem me dar notícias. Liguei várias vezes..."

"Meu celular descarregou..."

" Onde você foi?"

"Fui na casa de Lien. Levei Yan comigo. Perdi a noção do tempo conversando e acabei voltando tarde."

Chen se aproximou novamente. Dessa vez segurando meu braço com mais delicadeza e me encarou aflito.

"Não faça mais isso comigo Jéssica! Principalmente com a ameaça de um psicopata solto por aí, atrás de você! Não é a primeira vez que você some, sem me avisar. Isso me atormenta! Ainda não superei sua partida para a América às pressas, sem avisar."

Levo minha mão ao seu rosto acariciando. Subo até os grossos cabelos negros de Chen e desço até sua nunca, onde massageio e entrelaço meus dois braços e me aconchego em seu corpo. Chen fecha os olhos e relaxa.

"Desculpe...Não tive a intenção de preocupá-lo e nem foi falta de consideração de minha parte. Somente quis tirar um dia para sair à sós com Yan e te dar uma folga de toda essa pressão de ter que cuidar de nossa segurança por 24 horas."

Chen deposita suas mãos em minha cintura apertando-me mais junto ao seu corpo.

"Você não entende, não é? Não me sinto obrigado a nada. Cuido de você, porque é assim que me sinto bem. Saber que está segura me deixa em paz e me faz feliz."

Chen abaixa a cabeça e apoia a testa na minha.

"Sinto muito pela preocupação, Chen..."

Fico na ponta dos pés, ergo meu rosto e deposito um beijo em seus lábios. Chen me segura e aprofunda nosso beijo. Um tempo depois se afasta, de olhos ainda fechados e respiração pesada fala:

"Agora vá se vestir, enquanto dou uma volta, antes que eu cometa alguma imprudência..."

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