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Capítulo 23⛩O casamento⛩

Finalmente chegou o dia do casamento da prima de Meili.
Eu estava sentada na cama de Meili, em seu quarto, observando a bagunça, que ela fazia, jogando sua roupas para todos os lados, em busca de algo especial, para usar essa noite.
Ela acabou optando por um longo, verde escuro, cheio de brilho, que descia justo e se abria, na altura do joelho até ao chão. Esse modelo valorizou bastante o biotipo longílíneo de Mei.

"Mas e você Jess?! O que usará?"

"Ah, eu vou usar meu vestido floral mesmo!"

Meili arregalou os olhos, como se eu tivesse dito uma ofensa.

"Você está louca?! De jeito nenhum!"

Então, ela começou a procurar, naquela montanha de roupas, algo para mim.
Falava rápido demais e eu não entendia nada.
Por fim, ela achou o que queria.

"Aqui está!"

Meili colocou em minha frente, o vestido mais delicado e lindo, que já vi. Era lilás, feito de várias camadas de tule, com pequenos apliques de flores e caído no ombro.

"Mei, ele é lindo!" Amei o vestido de primeira.

"E é exclusivo! Ganhei de um estilista, amigo de meu pai, mas nunca usei, porque não gostei da cor."

"Obrigada Mei! Ele é perfeito e você maravilhosa, por me emprestar!"

"Eu sei que sou!" Ela disse sorrindo.

E enquanto arrumava a bagunça, perguntou:

"Mas e o Chen? Você o convidou?"

"Falei com ele. Disse que se quisesse aparecer...
Mas não acredito que vá. Ele não é muito chegado a festas, sabe?"

"Entendo. Tomara que mude de ideia."

"Sim."

Dei um meio sorriso pensativa. Ainda estava intrigada com a reação de minha tia-avó Lien, quando lhe apresentei Chen.
Ela disse muitas coisas, que não entendi. Mas a palavra "maldição", ficou martelando em minha cabeça. Do que será que ela falava? Preciso conversar com ela em outra oportunidade.

Chegamos à festa ao entardecer.
O lugar estava lindo. Era um jardim, com uma parte coberta, onde se realizaria a cerimônia e aos fundos, dava para um bosque. Várias lanternas chinesas, foram espalhadas estrategicamente pelo jardim, para iluminar o ambiente.
Lá dentro, prevaleciam as cores vermelho, dourado e verde.

Quando entramos, fiquei surpresa com a presença de Daiyu e Hu, entre os convidados.

Meili me contou:

"Acho que a família de Daiyu é amiga da família do noivo. Já a família de Hu, geralmente é convidada para vários eventos, pois são uma espécie de descendentes da nobreza. Por isso Hu é tão arrogante."

Logo depois, Hong chegou e tomou toda a atenção de Meili. Observei, que o Senhor Qiàng, já notou que há algo acontecendo entre sua filha e o sobrinho. E fazia muito gosto, levando em conta seu olhar de orgulho e aprovação.
A Senhora Sying também estava radiante, em seu longo rosê e furta-cor.

Me peguei, observando as pessoas daquela família com ternura e gratidão. Em tão pouco tempo, aprendi a amá-los, por todo o cuidado, proteção e amizade dedicados a mim. Uma estrangeira, que mal conheciam, mas acolheram como uma filha.

Antes da cerimônia começar, Daiyu se aproximou e me dirigiu a palavra pela primeira vez:

"Oi Jéssica, tudo bem?"

"Oi Daiyu, tudo bem!" Respondi desconfiada.

"Fiquei sabendo que você perdoou Enlai, pelo escândalo, que ele fez, com você, naquele dia na lanchonete."

Acenei a cabeça positivamente, esperando para ver onde ela queria chegar.

"Você me surpreendeu com sua atitude. Confesso, que a julguei mal. Quando chegou, no Instituto, pensei que fosse mais uma mimada e riquinha, que queria todos aos seus pés. Mas com o tempo, vi que me enganei."

Respondi:

"Você não aprendeu, que não se deve julgar as pessoas, sem antes conhecê-las?"

"É verdade. Mas eu estava dominada pelo ciúme. Sempre tive interesse em Enlai, mas depois do que ele fez com você, o encanto acabou para mim. Nenhuma garota merece ser forçada a nada, por homem algum."

"Verdade. Fico feliz, que tenha enxergado isso!"

A cerimônia começou.

A noiva estava linda! Veio usando um vestido de casamento tradicional. Um qipao. E no meio da cerimônia, trocou de roupa, umas três vezes. Tudo era cheio de simbolismo e tradição, com a participação de toda a família.
Após a parte formal, deu-se continuidade à festa, com muita comida e danças.

Estava conversando com Meili e Hong, quando senti a presença de Chen. Tive certeza, na hora, que ele estava na festa.
Essa ligação estranha, que a gente tinha, fazia com que eu sentisse essas coisas.
Comecei a andar entre as pessoas, procurando. E de repente um caminho se abriu, entre os convidados e eu o avistei.

Nossos olhares, se encontraram simultâneamente. Chen me olhou de cima a baixo com admiração. E eu agradeci a Meili, em silêncio, por ter me emprestado aquele vestido.
Ele também estava lindo, com sua costumeira camisa preta, mas com um blazer e calça social cinza.
Sem dúvida, o homem mais lindo da festa. Percebi pelos olhares femininos dirigidos à ele.

Chen veio ao meu encontro. Parou em minha frente. Sempre muito sério, ficou me encarando. Mas pude perceber, uma veia pulsando, mais acelerada, em seu pescoço.

"Oi." Eu disse.

"Oi." Ele respondeu. E ficamos assim, nos encarando, por um longo tempo.

Chen me estendeu a mão.

"Vamos dançar?"

Eu aceitei, mas um pouco insegura, pois não dancei, acompanhada muitas vezes na vida.
Mas, assim que começamos, percebi que dançar com Chen, era uma experiência única e diferente. Nossos movimentos eram sincronizados, como se tivéssemos ensaiado por horas. E nossos corpos, se encaixavam, como feitos um para o outro.
Tudo ao redor, perdeu a importância. Nem mesmo o olhar, de reprovação, do Senhor Qiàng e a cara de escárnio de Hu, foram suficientes para estragar esse nosso momento mágico.

Após um longo tempo dançando com Chen, paramos para beber algo. Notei que Hu conversava com o Senhor Qiàng, mas estava muito envolvida com a presença de Chen, para me preocupar com Hu, agora.

Chen e eu, fomos sentar em um pagode, montado em uma parte mais reservada do jardim, quando fomos surpreendidos por um Senhor Qiàng irritado. Ele se dirigiu à Chen:

" Que audácia de sua parte, rapaz! Aparecer em uma festa, sem ser convidado!"

Chen respondeu respeitoso, mas com dignidade, sem se intimidar:

"Desculpe Senhor, por aparecer assim, sem sua autorização, mas minha namorada veio, então, me sinto no direito de acompanhá-la."

Senhor Qiàng se dirigiu a mim, com indignação:

"Isso é verdade, Senhorita Jéssica? Está namorando esse marginal?"

O punho de Chen se fechou. Primeiro sinal de irritação. Preciso tirar ele daqui.

"É verdade sim, que estamos juntos, mas Chen não é nenhum marginal! De onde o Senhor tirou isso?"

Chen se levantou.O Senhor Qiàng olhou meio assustado.Mas Chen, pediu licença e saiu pelos fundos do jardim, que dava para o bosque.

Olhei para o Senhor Qiàng recentida.

"Por que o tratou desse jeito? Por que tanto preconceito?"

"Não é preconceito, Senhorita! Seu colega de classe, o Senhor Hu, já me contou tudo que esse indivíduo faz no Instituto. Se mete em confusões, é brigão e tenta agarrar mocinhas indefesas. A Senhorita está muito longe de sua família. E aqui, na China, eu sou responsável por você. Não vou permitir, que esse canalha, se aproveite de você, só porque é estrangeira!"

Fiquei indignada com tudo que ouvi.

"Mas tudo isso é mentira! Hu só contou mentiras para o Senhor! Chen nunca fez nada disso!"

Deixei o Senhor Qiàng, com uma expressão confusa e saí correndo atrás de Chen.

Vi pegadas, indicando que alguém entrou no bosque. Entrei um pouco na mata e comecei a chamar:

"Chen!"

Ouvi um farfalhar nos arbustos. Devia ser ele.

"Chen! É você?!"

Caminhei mais uns minutos e os meus saltos começaram a afundar no solo fofo. Então, retirei as sandálias e segui descalço.Cheguei em uma clareira. Meus pés descalços, pisavam a macia umidade dos musgos, que cobriam o chão, como um tapete.
Senti um calafrio, pois meu vestido era aberto demais, para proteger meu corpo do frio da densa floresta.
Olhei para o alto, não vi o céu, pois as copas das árvores impediam. Senti, novamente, aquela sensação de déjà vu. Lembrei de um sonho, que tive, exatamente assim. E a cena do sonho foi se formando, bem embaixo de meus olhos...
A neblina azulada se espalhou pelo chão. Comecei a me esquivar, mas ela me alcançou. Era morna, como no sonho.
Agora, os sons de alguém, se mexendo, por trás dos arbustos, começou de novo. Perguntei:

"Quem está aí? Chen, é você?"

Era algo ou alguém rápido demais. Se movia com agilidade. Fiquei assustada e tentei fugir, voltando pelo caminho, que tinha vindo, mas estava muito escuro.
Tropecei várias vezes nas raízes pelo caminho. Comecei a me desesperar. Corri e acabei caindo.
Foi aí que a outra parte do meu sonho aconteceu:
Uma luz azul, como dois grandes faróis brilhantes, surgiram, me indicando o caminho de volta...

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