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Capítulo 17⛩Longsheng⛩

No jantar, o Senhor Qiàng anunciou que faria uma breve viagem com a família até Longsheng, na província de Guilin.

"Se a Senhorita Jéssica quiser nos acompanhar, será um grande prazer."

"Seria maravilhoso, Jéssica! Você vai ter a oportunidade de ver de perto as plantações de arroz em terraços. " Disse Meili.

"É claro que quero acompanhar vocês! Obrigada pelo convite, Senhor Qiàng!"

Para mim, essa viagem será bastante conveniente. Me ajudará a manter-me longe, tanto fisicamente, quanto emocionalmente, de um certo rapaz misterioso, que vem ocupando demais meus pensamentos.

Assim que amanheceu, o Senhor Su levou-nos até o Aeroporto Internacional de Pequim, onde embarcaremos em um voo doméstico. Ficaremos poucos dias, além do final de semana.
O restante da viagem fizemos de carro, pois Longsheng é um vilarejo, onde moram parentes do Senhor Qiàng.

Quando chegamos em uma bela casa rústica, a família nos aguardava na entrada. Não tínham vizinhos, nem cercas. O quintal se estendia pelos campos e montanhas a perder de vista. Animais pastavam soltos e trabalhadores cumpriam suas tarefas, sem se incomodarem com a nossa presença.

O Senhor Qiàng me apresentou para seus parentes com muita consideração:

"Essa é a Senhorita Jéssica Lin, amiga de nossa família, que está passando uma temporada conosco, para estudar. "

Todos acenaram a cabeça.

"Senhorita Jéssica, esses são meu irmão Chong, sua esposa Jia e meu sobrinho Hóng."

Após as apresentações e cumprimentos, a Senhora Jia, nos serviu uma refeição chinesa, típica do campo, a base de legumes e frutas. Tinha arroz, pepino, cebola, trigo, alho, melão e algumas opções de carnes, que preferi não experimentar, principalmente depois do comentário espirituoso do Senhor Chong.

"Fiquem à vontade para se servirem! Aqui, se tem quatro pés e não é mesa, então é comida!

Fomos recebidos com muita alegria. E após a refeição, a cunhada do Senhor Qiàng, nos mostrou o quarto, que Meili e eu dividiríamos. Abri a janela do nosso quarto, e perdi o fôlego com a beleza da paisagem. Nas terras, que circundam a casa, há criações de bois, vacas, galinhas e porcos. Mais ao longe, mas colinas, a vista é deslumbrante.
O Senhor Chong é um homem simples, um camponês. Muito diferente do irmão, que é empresário, bem sucedido e vive rodeado de tecnologia. Mas, apesar das diferenças, dava para perceber, que os irmãos, se dão bem. Visivelmente, a família vivia em harmonia, com exceção de Meili, que carregava o sentimento de rejeição, por parte do pai.

Pela manhã, após o café da manhã, Meili me levou para conhecer os campos. Assim que começamos a caminhar, o primo de Meili, Hong, veio correndo atrás de nós, animado.

"Ei meninas, posso acompanhar vocês, e mostrar as plantações em terraços?"

Meili respondeu rápido demais:

"Não é preciso! Eu conheço bem as plantações e posso mostrar à Jéssica, sozinha!"

A decepção na fisionomia do rapaz, era visível.
Olhei para Meili, com repreensão, e disse:

"Mas é sempre bom ter a companhia de alguém que trabalha nas plantações no dia-a-dia. Você deve ter muitas informações importantes para compartilhar."

Ele sorriu.

"Sim, vou mostrar tudo para vocês!"

Seguimos os três. E enquanto Hong, falava. Passei a observar melhor minha amiga, para tentar descobrir o que acontecia aqui. A animosidade, por parte dela era visível.
Hong é um rapaz muito educado. Apesar de trabalhar no campo agora, ele explicou que acaba de retornar de Shangai, onde fez um curso de especialização, para ajudar o pai a administrar a fazenda.
Após a subida da colina, paramos um pouco, para descansar. Sempre muito atencioso, Hong, fez questão de explicar cada etapa do cultivo de arroz:

"O cultivo de arroz, nas montanhas, começou em função do deslocamento dos habitantes para essa região a cerca de 500 anos."

"Uau! E as cores e desenhos, que se formam, são lindos!"

Comentei, fotografando a visão magnífica, de cada ângulo.

"Sim. Antigamente, diziam que os desenhos sinuosos das plantações, eram conhecidos como a espinhal dorsal do Dragão. "

Esse comentário deu-me um arrepio na nuca, que não entendi o porquê.

Enquanto isso, uma Meili emburrada, propôs:

"Que tal darmos uma parada agora, para tomarmos chá no vilarejo?"

"Boa ideia! Vou buscar o jipe, para levá-las!

Hong, seguiu à frente apressado, enquanto Meili, comentou entediada:

"Perfeito!"

Após chegarmos em uma cantina, no vilarejo, Hong, deu uma desculpa, de que teria que resolver algo, e nos deixou um tempo sozinhas. Acho que percebeu a má vontade da prima com ele. Então, comecei a sondá-la:

"Mei, aconteceu algo? Senti você um pouco desanimada durante nosso passeio..."

Ela ficou um pouco travada. Parecia sem graça. Então, respirou fundo e começou a se explicar:

"Sabe, Jéssica, gosto muito de vir aqui, visitar meus parentes e rever esse lugar lindo, mas me sinto sempre constrangida, com a forma, que meu pai olha, com admiração, e até com um pouco de inveja, da relação de meu tio com Hong. Não tenho nada contra meu primo, mas essa rejeição, que meu pai sente, por ter uma filha, ao invés de um filho, reflete na forma que trato meu primo. Sei que é injusto, mas não consigo controlar."

"Ah, Mei! Mas ele não tem culpa! Coitado!"

"Eu sei, eu sei! Me sinto péssima com isso! Uma mimada e egoísta! Mas foge do meu controle! E além do mais, ele me irrita também! Parece que faz tudo para me provocar! Sempre tão educado, atencioso e perfeitinho.... rs."

Fiquei de boca aberta, ouvindo minha amiga, que eu conhecia a tão pouco tempo, mas parecia conhecer há anos, falar um monte de desculpas para algo que estava tão evidente.

"Meili Yang, você gosta do Hong!"

Mei arregalou os olhos e ficou vermelha.

"Quê? Ficou doida? De onde você tirou isso?"

"Nem você mesma percebeu isso?"

"Não sei! Você me deixou confusa, com essa ideia! Eu sempre me senti irritada com a presença de Hong. E sempre acreditei que era por causa dessa situação com meu pai, mas agora estou em dúvida, porque no fundo, admiro Hong. E gosto dele, afinal, é meu parente, mas sempre me sinto tensa com a presença dele. Isso não é normal."

"Acho, que vale a pena, você refletir sobre isso. E tentar descobrir o que realmente sente. Quanto ao seu pai, é uma questão entre vocês dois, que precisa ser resolvida com conversa. Fale para ele, que você é inteligente e capaz. E pode, muito bem, ajudá-lo nos negócios."

Meili segurou minhas mãos e me agradeceu. Logo depois, Hong entrou no estabelecimento, imediatamente Meili enrubeceu e ficou tensa.

"E então meninas! Acabaram? Já resolvi tudo o que tinha que fazer. Podemos ir?"

"Sim, estamos prontas! Vamos!" Puxei uma Meili completamente muda e saímos.

Nos dias que se seguiram, passeamos por toda a propriedade, ajudamos a cuidar dos animais e observamos todo o processo de cultivo do arroz.
Hong sempre educado e solícito com Meili, mas ela permanecia arredia, apesar de sentir, que a minha presença aproximou um pouco mais os dois.

"Mei, veja!" Levantei um peixe, que consegui pescar no açude, com a ajuda de Hong.

"Que legal Jess! Você leva jeito!" Sorriu sentada em uma pedra.

"A próxima será você, Mei!" Disse Hong, carinhosamente, referindo-se à ela, por seu apelido.

Meili ficou vermelha, como um tomate. Eu ri discretamente. Aqueles dois eram muito cegos, não é possível!

Enquanto tentava, desastrosamente, guardar o peixe no cesto, ele se debatia e escorregava de minhas mãos. Eu ria e me divertia, enquanto Hong tentava me ajudar de alguma forma, a não cair na lama. Escutei Meili gritar:

"Gente, cuidado!" Ela apontou para o chão.

Uma serpente, muito colorida, vinha em nossa direção. Ficamos paralisados. Hong fez sinal para que eu ficasse imóvel e em silêncio. Mesmo que eu quisesse fugir, não poderia, congelei de medo.
A serpente continuou seu percurso em nossa direção. Ela se aproximou mais de mim, começou a subir pelo meu pé. Ainda bem, eu usava jeans e galochas longas.
A serpente continuou subindo, até chegar um pouco acima de meu joelho. Estremeci.
Hong e Meili, observavam tudo estáticos.
O animal, após se enrolar completamente, fez uma leve pressão em minha perna, sem machucar, como um abraço. Logo depois, desceu de minha perna. Foi em direção a Hong, não subiu nele, apenas ergueu a cabeça, mostrou sua língua bifurcada, como se experimentasse o ar, encarou-o, por um tempo, depois partiu e sumiu na mata.

Após uns minutos, nos recuperando do susto, Meili foi a primeira a falar:

"O que foi isso?"

"Você está bem Jéssica? Ela te picou?" Hong perguntou.

"Não, estou bem! Só assustada! Ela apenas apertou um pouco minha perna!"

Hong falou admirado:

"Isso não é normal! Cobras por aqui, são frequentes, mas essa espécie, nunca tinha visto por aqui! Pelo colorido dela, é claro que era venenosa, mas essa abordagem, não é comum das cobras. Primeiro, apenas subir e apertar sua perna, depois ficar me encarando, como se quisesse me ameaçar. Tudo muito estranho."

"Bem, então é melhor não ficarmos aqui esperando que ela volte! Vamos embora logo!" Disse Meili.

"Sim, vamos!" Hong e eu respondemos juntos.

No nosso último dia na fazenda, a Senhora Jia, com ajuda da Senhora Sying, preparou um jantar especial de despedida. A mesa farta tinha bolinhos de arroz, cozidos, pamonhas, etc.
Os funcionários do Senhor Chong, também foram convidados. Decoraram a parte externa da casa, com lanternas e animaram a noite com uma dança.
Em um momento de descontração, Hong chamou Meili para dançar. Prendi minha respiração, torcendo para que Mei não lhe desse um fora. Ela foi tímida, mas aceitou.
Mas tarde, em nosso quarto, Meili, confessou que gostou muito de ter dançado com o primo. E disse que ele prometeu visitá -la, em breve, em Pequim.





Como Hong

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