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Capítulo 16⛩O tigre⛩

Nesse dia, precisei chegar mais cedo no Instituto, para a aula de Artes. Os corredores estavam vazios, pois nem todos os alunos ainda tinham chegado. Passando pelos corredores, ouvi uma conversa abafada e logo depois, um barulho estrindente de algo sendo lançado nos armários dos alunos. Caminhei devagar pelo corredor vazio de onde vinham os sons. E ainda pude ouvir o fim de uma conversa:

"Eu não te avisei para ser mais cauteloso?"

Me deparei com uma cena muito da estranha. Dois alunos que participam das mesmas aulas que eu, estavam em um pequeno confronto no corredor. Um mais franzino era coagido por outro grandalhão, que o espremia contra o armário, segurando-o pelo colarinho.

Continuei fazendo meu caminho em direção a sala de aula, mas quando passei por eles, fiquei encarando o grandalhão covarde, que me olhou furioso e perguntou:

"Perdeu algo aqui estrangeirinha?"

Fiquei em silêncio. Não poderia fazer muita coisa, mas se ele continuasse machucando o outro, pretendia começar a gritar para o expôr e denunciá-lo à direção. Não podia permitir, que tamanha covardia continuasse.

Ele viu que eu permaneci séria encarando. Soltou o outro e saiu andando. Perguntei ao rapaz assustado, que também parecia ser miscigenado, se estava bem ou se precisava de ajuda com alguma coisa. Ele balançou a cabeça em negativa, se endireitou e entrou na sala de aula.
Queria falar com ele e perguntar porque permitia que o tratassem assim. Mas a professora de Artes já iniciava a aula e o rapaz sentou no fundo da sala, bem distante de mim.

Logo depois, o grandalhão entrou na sala para assistir a aula também. E nossa professora de Artes da China começou a palestrar:

"O assunto que abordaremos hoje será sobre os soldados de terracota. Esse magnífico exército foi encontrado no Mausoléu de Quin Shi e foi uma estratégia do Imperador de driblar a vontade dos deuses e poupar a vida dos soldados. O soldados de terracota são uma grande descoberta arqueológica, não só para o estudo da História, quanto para a Arte, pois as estátuas tinham de 1,78 a 1,97 metros de altura, tinham feições e posições diferenciadas, tornando-as únicas. Pela riqueza de detalhes, calcula-se que começaram a ser produzidas, quando o imperador tinha 13 anos de idade e esse trabalho, se estendeu por 40 anos."

Quando nossa professora me pediu para fazer uma análise da obra eu disse que o que me chamou mais atenção foi a riqueza dos detalhes e a admiração pelos artesãos, que tiveram que trabalhar por muito tempo, para produzir os detalhes das 6 mil peças, entre arqueiros, soldados e cavalos. Uma verdadeira obra de arte.

Após meu comentário, o aluno que batia no outro quando cheguei, interrompeu minha análise e disse com deboche:

"Acho que isso é só uma visão romântica de alguém que não conhece nada da história do nosso povo. Tudo isso foi uma estratégia de guerra e não arte. Mas também como uma estrangeira vai entender isso não é?!" Ele riu sendo acompanhado por Dayiu e Shui.

Nossa professora percebeu que a intenção dele era transformar o assunto em uma discussão, pois esse aluno sempre arranja confusão com os novatos, principalmente, os estrangeiros, então ela encerrou dizendo:

"De fato, no passado os soldados de terracota, foram realmente construídos com o propósito de serem usados para a guerra, mas em tempos modernos, se tornaram importantes peças de pesquisa e estudo, sendo consideradas obras de arte valiosíssimas."

Pela cara dele, não gostou nada de ser contrariado.

Enlai estava sentado ao meu lado enquanto fazíamos uma atividade juntos, aproveitei para perguntar:

"Enlai, qual é o nome daquele cara que entrou por último na sala, sentado entre Daiyu e Shui?"

Enlai olhou para atrás e me falou:

"Aquele é o Hu, por quê?"

"Quando cheguei, ele estava agredindo outro aluno, lá fora."

"Não esquenta. Ele sempre foi assim. É o tipo troglodita e machão. Te aconselho não se meter com ele, porque além de genioso, é também vingativo e detesta estrangeiros."

"Hum, ele não sabe que Xenofobia é crime?"

"Melhor não provocar ele, Jéssica. Todos aqui evitam confusão com Hu. Parece que ele é tipo um descendente da nobreza ou muito rico. Algo assim."

Enlai encerrou a conversa com esse aviso.

Fiquei observando Enlai com pena. Será que ele também já foi vítima de Hu. Todos parecem sentir medo desse sujeito!

Nessa aula, Chen não compareceu, mas na próxima ele estaria. Porque será que eu sentia uma certa ansiedade por isso?

Durante o intervalo, fui caminhar nos jardins para respirar ar puro, esfriar a cabeça e tentar esquecer o clima pesado da aula de Artes.

Entrei por uma pequena trilha que levava até um espaço com banquinho, bem distante do prédio. O lugar ideal para ficar um pouco só e pensar.
Chegando, notei que mais alguém teve a mesma ideia que eu. Estava de costas e concentrado na leitura. Era Chen. A princípio, pensei em retornar pelo caminho e não o incomodar, mas a curiosidade me fez chegar devagar para ver o que ele estava lendo. Quando estava mais próxima ele disse ainda de costas:

"Se pretendia me assustar, fracassou. Te notei desde que entrou na trilha."

Permaneci calada e surpresa. Chen passou as pernas por cima do banco e girou, ficando de frente para mim.

"Como sabia que era eu?"

"Senti. Consigo identificar as pessoas pelos passos e pelo cheiro."

Dei um sorriso incrédulo e sem graça.

"Você então, é muito fácil de identificar..."

"Por que?" Perguntei curiosa.

"É um conjunto de sensações, mas o principal é porque você tem cheiro de rosas."

" E isso é um dom que você tem ou algum treinamento?" Perguntei intrigada.

"Não. É só uma habilidade que desenvolvi com o tempo." Respondeu como se tivesse muito mais a explicar.

"A Arte da Guerra." Apontei para o livro que ele lia.

"Pretende participar de algum combate?"

"Nunca se sabe quando se vai precisar..."

Sempre que eu conversava com Chen, sentia que suas respostas eram evasivas ou de duplo sentido.
Enquanto eu avaliava o que dissera. Ele levantou, caminhou até o jardim, sacou um canivete do bolso e cortou uma rosa vermelha. Se aproximou e prendeu a rosa em meu cabelo.

"Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores. " Ele recitou.

Ele estava bem próximo, mas não me permitir intimidar dessa vez. E respondi:

"Esse provérbio chinês, eu conheço. Mas aquele que você me disse assim que nos conhecemos, não entendi até hoje."

"Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho?" Ele citou em tom de pergunta.

Acenei a cabeça, afirmando.

"As vezes pensamos saber com quem ou o quê estamos lidando, mas acabamos correndo riscos por não saber em que tipo de terreno estamos pisando."

"Isso parece-me mais uma aviso." Comentei sondando-lhe e Chen apenas sorriu.

Mais tarde, na última aula, relatei minha conversa com Chen para Meili.

"Acho que ele quis mesmo te dar um aviso."

"Aviso sobre o quê?"

"Sobre ele mesmo. De que é perigoso. E você deve se afastar."

Isso me deu um frio na espinha, porém quanto mais misterioso ele se revelava, mas interesse em mim despertava.

"E essa rosa? Foi ele que colocou aí?"

Assenti com a cabeça ficando vermelha.

"Nossa, quanta contradição!"

Fiquei pensativa observando Chen do lado da janela em sua posição habitual. Se ele estava me dando um aviso, me esforçaria para obedecer, por mais que ele me intrigasse. Vou me manter distante o quanto puder. Estou muito distante do meu país e da proteção de minha família. Preciso ser prudente e evitar alguém que inspire confusão.

Como Hu

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