cena: 9 : Rivalidade
Amanhecia e Miguel desperta com pouco ânimo aquela manhã.
Ele levanta da cama e caminha até o banho, onde toma uma ducha.
Preparado para um novo dia, Miguel partiu até o set onde os atores deveriam já estar à sua espera para uma gravação distante daquele cenário.
Quando entrou estavam todos a sua espera.
_ bom dia queridissimos.
Ele diz e respondem prontamente, menos Marisa...
_ espero que hoje esteja bem animada, Marisa.
Ela levantou uma das sobrancelhas
_ estou bem disposta. Obrigado por sua preocupação.
Se olhavam e a tensão entre eles era notada por todos e por penélope que os olhava com cara de poucos amigos.
_ um carro aguarda vocês.
Eles caminhavam para saída enquanto ele correu e alcançou Marisa que o fitou preocupada.
_ espera um momento.
_ acho que já esperei momentos demais.
_ do que esta falando?
_ de você o que mais?
_ voce nem me ouve.
_ ouvir o que? Eu vejo tudo.
_ o que vê? Você está fugindo de tudo e sabe muito bem.
_ escute senhor diretor... Não costumo fugir de nada ou de ninguém, eu só não quero me meter em problemas.
_ vamos! Qual problema?
_ não quero conversar e estão nos esperando.
_ não consigo entende-la, Marisa.
Ele a tocou e a sentiu estremecer.
_ o meu toque amedronta você?
_ não é nada disso...
Ele a tomou para si.
Por segundos, minutos ou um tempo indeterminado, ambos ficaram um dentro dos olhos do outro. Até a chegada de penélope
_ vocês poderiam se apressar? Estamos esperando.
Os dois olharam na direção de Penélope e ela a soltou.
Ela o fitou com frustração aparente
Penélope se retira.
_ acho que você deve algo a essa mulher.
_ eu não devo nada a mulher alguma... Você está com ciúmes.
_ o que importa?
Ela o deixou ali e se retirou.
Enquanto se aproxima do carro antes de entrar ela esbarra em penélope
_ você é mesmo uma mulherzinha vulgar.
Penélope diz
Marisa não pode acreditar no que ouviu e voltou até a mulher
_ acontece alguma coisa?
_ sim e você sabe, sempre com seus romances em meio a gravações.
_ pode provar isso minha querida?
_ talvez eu possa.
Miguel viu as duas em um bate boca e apartou.
_ não temos tempo para isso.
_ talvez você tenha tempo de ir a um bar com ela.
Ela diz entre os dentes enquanto entra ao carro.
Penélope deu uma risadinha.
_ pare com isso, penélope.
_ vocês dois não estão em direito de reclamar nada quando parece que a ética não existe entre ambos.
Miguel a fitou e ela tinha razão, então ele se cala.
Enquanto entra ao carro sentando no banco atrás de Marisa, que tinha o semblante cabisbaixo.
Penélope sentou ao lado do motorista
Haviam chegado ao local e começado as gravações.
Houve cenas de fortes emoções e até Miguel ficou deslumbrado com a atuação de Marisa.
Satisfeito ele a elogiou antes da então última cena que seria entre ela e penélope.
_ Você esteve muito bem, Marisa.
Ele diz enquanto descansavam para a última cena.
_ agradeço o elogio.
_ não se preocupe com a penélope.
_ me preocupar? Com que exatamente?
_ sabe do que estou falando.
_ não me importo nada, se isso inclui você e ela.
_ não existe eu e ela.
_ também não me importo.
_ quando isso acabar vou demonstrar a você o que realmente me importa.
Ele se retirou caminhando até o seu lugar.
_ nos seus lugares, penélope e Marisa.
Ambas foram até o local.
_ em cena.
Elas olharam uma para outra como rivais!
_ prontas?
Ambas dizem que sim gesticulando.
_ ação!
_ você pode tentar o quanto quiser, mas ele é meu!
Penélope disse
_ quando ele faz amor com você é em mim que ele pensa.
Miguel olhava deslumbrado aquela cena
_ acha mesmo? Ele me toca com muita sede.
_ usa seu corpo pensando no meu, é a mim que ele quer!
Penélope partiu para cima de Marisa e puxou seus cabelos.
Marisa gemia e a cena parecia real.
_ corta!
Miguel diz após notar que aquilo mais parecia uma guerra entre as duas.
Marisa se retira do local caminhando a esmo.
_ o que deu nela?
Penélope perguntou.
_ o que deu em você?
Miguel diz furioso.
_ se apressem e voltem ao carro.
Ele avisa a todos
_ enquanto a vocês?
_ eu disse para voltar ao carro.
Ele foi atrás de Marisa.
A viu sentada frente a um bosque
Ele se aproxima
_ esta tudo bem?
Ela não diz nada continuava olhando a beleza do lugar.
_ Marisa.
_ o que você quer?
_ você. Mil vezes você.
_ não tem o direito de me deixar confusa.
_ acredite, eu não queria as coisas desse modo.
_ aquela mulher me agrediu de verdade!
_ faça uma queixa
_ está brincando?
_ não! Eu só não entendo porque acredita que me importo com as provocações de penélope!
_ eu me importo!
_ então fará o jogo dela.
_ e você não fará nada?
_ o que quer que eu faça? Que a tire do filme? Vamos? O que a rainha do cinema deseja?
_ rainha do cinema ? Então é isso? Acha que sou uma arrogante mandona?
_ acho que está exagerando. Parece que ela é sua rival, mas isso não necessariamente me inclui.
_ claro que não te inclui! Você está com ela quando telefono a você ela atende seu celular!
Ela iria levantar para retirada mas ele a impede.
_ está louca de ciúmes e isso me agrada... Você me quer, Marisa e muito. Ainda me quer, e isso não vai mudar até você assumir a si mesma o que sente.
_ solte-me.
_ minha vontade é de não te soltar nunca mais.
_ precisamos voltar
_ é precisamos sim, e você precisa crescer.
_ o que?
_ precisa deixar de ser mimada.
_ eu disse para me soltar!
_ quer se acalmar?
_ com você me segurando impossível!
_ porque?
Ele sorri e ela se irrita ainda mais.
Ela o empurra
_ você fica linda nervosa.
_ e você não parece o homem pelo qual me apaixonei.
_ admito que estou um pouco maluco com tudo isso... E com você desse jeito, brigando por mim.
_ está mesmo maluco! Eu não brigaria por você!
_ você fez isso na cena que gravou com Penélope...
_ eu apenas fiz o meu papel e não tem nada a ver com voce
_ está certo... Vou fingir que acredito.
_ ótimo. Finja um pouco mais como fingia quando me tocava.
Em um segundo ele a tonou para si novamente, e a diz.
_ nunca fingi, e quando tocava você tinha tudo que queria ter.
Ele a soltou
_ vamos, nós esperam.
Atordoada, ela o seguiu para voltarem ao set e gravar mais umas cenas.
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