cena: 7 : Algo
Possível
Impossível
Enquanto ele olhava a chuva torrencial que caiu sobre os vidros da enorme janela a sua sala, sentiu o perfume de Marisa o invadir.
Ela o abraçou e ele virou-se beijando-a profundamente.
_ bom dia... Dormiu bem?
Ele perguntou suave tirando uma mexa do cabelo dela que caiu sobre seus olhos.
_ muito bem...
_ ótimo... Tomamos café e vamos juntos ao set.
Ela o fitou.
_ vamos assumir um romance?
Ele a encarou surpreso.
_ o que estamos vivendo, deveríamos assumir.
Ela o notou aborrecido.
_ disse algo errado?
_ a forma como disse.
_ digo porque somos pessoas públicas.
_ isso afeta você?
_ trabalhando juntos como diretor e protagonista, vai nos afetar, estaremos sobre holofotes.
_ quer manter isso em segredo, entendo.
_ digo também por você.
_ claro.
Sim, ele estava aborrecido.
_ eu não quis parecer rude.
Ela diz tomando-o, enquanto ele tomava um café puro apontando a que ela se sirva do que havia sobre a mesa.
_ você me ouviu?
_ sim. Não se preocupe com isso.
Terminaram o café e partiram para o set de gravações.
Ele parou o carro de repente.
_ estamos a esquina do set.
Disse ele com o olhar perdido
Ela entendeu e iria beijá-lo, porém ele recua.
_ podem nos ver.
Ela ficou em silencio olhando para ele. Ele tinha um comportamento rude diante do que ela havia dito sem intenção de magoa-lo.
_ eu não me importo que nos vejam.
_ conversamos depois das gravações.
Ele estava frio.
Ela desceu do carro enquanto ele a observou virar a esquina a caminho do set e estaciona o carro.
Quando ela chegou todos estavam preparados e estava penélope olhando para ela com cara de poucos amigos.
Ele entrou e não falou com ninguém sentando a cadeira do diretor a espera dos atores de arrumar para as cenas daquele dia.
Penélope iria contracenar com Marisa. Seria uma cena de briga.
Estavam todos já prontos para as gravações.
_ faremos hoje um pequeno ensaio, pois essa cena será gravada em um local específico.
Ele diz enquanto Penélope e Marisa esperava o comando para começar a encenar.
_ luz, câmera, ação!
Ele olhava atento para Marisa.
Ela errou a fala.
_ corta. Esqueceu sua fala?
Marisa o fitou e gesticula que sim.
_ precisa estudar mais suas falas nas cenas.
Ele pegou o script
Em seguida disse a Marisa o que ela diria.
_ ação!
Marisa desta vez acerta a fala enquanto Penélope acerta ela de forma nada técnica no rosto.
Marisa olhou para Miguel que apenas continuou a gravar.
Após as gravações Marisa viu Miguel se retirar caminhando até seu escritório.
Ela esperou praticamente todos saírem enquanto via Penélope olhando-a com desdém.
Penélope caminhou até o escritório de Miguel.
_ posso entrar?
Ela diz entrando.
_ parece que já o fez.
_ está de mal humor.
_ impressão sua.
Ela ouve passos se aproximando da porta e enlaça Miguel pelo pescoço que quase se desequilibrou.
Marisa ao entrar vê aquela mulher agarrada ao pescoço de Miguel que olhava para ela imóvel.
_ eu... Queria conversar com você.
Ela disse olhando profundamente para ele que tirou as mãos de penélope de seu pescoço.
_ pode nos dar licença penélope?
_ claro... Eu iria te convidar para um drink.
_ hoje não, talvez amanhã.
_ certo. Tenha um bom dia.
_ você também.
Aquela vibora saiu com um sorriso largos nos lábios, irritando ainda mais a Marisa.
_ o que aconteceu aqui?
Ele a fitou.
_ nada, como pode ver.
_ nada? Ela estava agarrada no seu pescoço.
_ sim, ela fez isso... Acho que ouviu seus passos se aproximando da porta.
_ e você ouviu?
_ sim, eu ouvi.
_ e porque permitiu que ela fizesse isso?
_ porque não assumimos um relacionamento, talvez?
Ela sorri sem jeito.
_ já entendi tudo.
_ o que exatamente entendeu?
_ que fará joguinhos com essa mulher para me deixar irritada.
_ não fala sério não é? Eu não sou homem de joguinhos, Marisa.
Ela se aproximou dele e o tocou ele a puxou para si beijando-a.
_ está zangado.
_ decepcionado.
_ sobre o que eu disse.
_ exatamente. Não posso negar o que estou sentindo.
_ eu também não.
_ quando estiver pronta, gritamos ao mundo o que sentimos...
_ estou pronta.
_ então faremos amor aqui...
Ela sorri recebendo mais daqueles beijos.
_ precisa parar essa mulher, ela me tira do sério.
_ está com ciúmes minha musa inspiradora?
_ não deveria estar?
_ de forma alguma... Eu quero você.
_ parece que ela não entende que você me quer.
_ sim... Não assumimos...
_ aposto que ela está esperando eu sair para entrar aqui novamente...
_ e o que tem em mente...
_ mostrar para ela que você é meu homem.
Ele deu uma sonora gargalhada.
_ isso me deixa muito... Muito contente.
Eles saíram de mãos dadas deixando todos do set boquiabertos.
Joel lhe sorriu enquanto penélope tinha no rosto a decepção estampada.
_ estão dispensados. Logo teremos as gravações longe do set. Descansem.
Ele diz e se retirou com Marisa.
_ vou avisar a minha empresária que não vou para casa hoje...
_ vai ficar na minha casa e na minha cama entre meus braços...
Ela lhe sorriu enquanto entram ao carro rumo a felicidade.
Estavam felizes, a paixão surgiu entre eles de forma avassaladora.
Haviam chegado e fizeram amor, após estavam sobre a cama abraçados, enquanto ele afagava os cabelos de Marisa.
_ como isso aconteceu...
Ela diz de repente
_ destino...
_ acredita em destino?
_ sim, você não?
_ se pensar que durante parte se sua vida você sentia uma obsessão por mim, não vejo como destino...
Sorriram juntos.
_ você é a mulher de minha vida, Marisa e não tenho dúvidas.
Ela recebeu um beijo de Miguel
_ hoje pela manhã...
Ele a interrompe suave com um sorriso no rosto.
_ me senti como que tivesse que esperar para assumir o que estamos vivendo e deveria ter entendido você.
_ ou... deveria deixar aquela mulherzinha mequetrefe agarrar você e me deixar louca de raiva.
Ele gargalhou.
_ ela acabou nos ajudando de alguma maneira...
_ tem razão...
_ ela pode tentar o quanto quiser... Eu tenho você a melhor de todas, a única A mais linda e minha... Está nos meus braços...
_ aqui quero estar... Nos seus braços.
Um beijo calou ambos que novamente se entregaram a paixão.
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